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História Nove Meses - Oitavo mês


Escrita por: SBFernanda

Notas do Autor


Oi, gente!

Estamos no penúltimo capítulo desse shorfic! Em breve nosso Bolt estará chegando!
Quero aproveitar pra agradecer por todo o carinho e por estarem acompanhando (os comentários acumularam, por isso estou respondendo aos poucos, mas logo fica em dia)!

Espero que gostem do capítulo!

Capítulo 8 - Oitavo mês


Fanfic / Fanfiction Nove Meses - Oitavo mês

Oitavo Mês

No oitavo mês, ela começou a andar... engraçado

 

Se o sétimo mês tinha sido marcado pela ansiedade, no oitavo tudo aquilo duplicara. Hinata passava muitos minutos sentada, olhando para a barriga que tinha crescido ainda mais, alisando-a e falando baixo com o seu bebê, que mesmo agitado, sempre ficava quieto nesses momentos.

Um dia, quando Naruto chegou em casa e a viu sentada no sofá daquela forma, sorriu, encantado. Hinata estranhou que ele chegou e nada disse, mas assim que ergueu o olhar, encontrando o dele, percebeu o motivo. Cada pequena parte daquela emoção estava expressa no rosto de Naruto, especialmente em seus olhos. Sem dizer nada, ele caminhou até ela, ajoelhou-se e beijou a grande e linda barriga. Só então ergueu os olhos e sussurrou:

― Eu te amo!

 

E mesmo Hinata se sentindo muito mais pesada do que antes, ela não deixava de fazer as coisas que gostava. Um dia, Shino foi visitá-la e a encontrou cuidando do jardim. Ele disse que ela não deveria estar fazendo aquilo, que não era necessário, afinal, dava para ver que mesmo sentando-se em um banco para conseguir fazer a atividade, a barriga já dificultava um pouco tudo aquilo.

― Shino-kun, eu estou bem, apenas preciso de um pouco mais de espaço. Não estou doente, lembra? ― ela disse com doçura ao amigo que era sempre muito preocupado.

― Posso lhe ajudar então? Assim termina mais rápido.

― Isso me distrai de minha ansiedade ― explicou, dando um sorriso sem graça. ― Mas adoraria fazer isso com você. Depois, posso preparar algo para bebermos.

― Como consegue manter seu jardim bonito mesmo no inverno?

― Essas plantas são mais resistentes, por isso as deixei plantadas aqui. As mais frágeis estão em vasos, dentro de casa. Mas quando tem uma nevasca, nem elas conseguem resistir...

Shino confirmou e, como sempre, eles trabalham em sincronia e em silêncio. O silêncio ao lado do ninja nunca era constrangedor e ele sempre foi um bom amigo. Hinata era grata por isso.

Assim que terminaram, ele a ajudou a se levantar do banquinho, e ambos caminharam para dentro da casa, onde Hinata preparou chocolates quentes. Mal se sentaram na cadeira, Naruto entrou, retirando o cachecol vermelho que usava e caminhando até os dois.

― Shino! Que alegria, como vai?

― Muito bem, obrigado. E você?

― Bem, bem. Tem mais disso aí? ― perguntou à Hinata, indicando a caneca.

― Tem um pouco ainda, mas posso fazer mais.

― Fiquei aí, eu pego. ­­― Com naturalidade, Naruto lhe deu um beijo no topo da cabeça, pegou o chocolate quente e se sentou junto aos amigos. ― Está um frio incomum para essa época do ano. Costuma já estar melhor...

O papo continuou um pouco mais, e nos dias seguintes, cada amigo do casal aparecia para uma visita à Hinata, inclusive as grávidas, Temari e Ino, que, cada um com sua personalidade, conversavam com a Uzumaki sobre esse momento.

 

Sabendo que a chegada do filho não tardaria a acontecer, Naruto pediu para Kakashi lhe dar algum tempo, para ficar com Hinata e não perder esse acontecimento tão importante. Ele queria acompanhar todos os movimentos desse pequeno, começando por seu nascimento. Não perderia aquilo por nada!

O Hokage concordou, mas com a condição de que Naruto fizesse uma última missão importante antes desse tempo. Como ainda havia um mês para a chegada, Hinata tranquilizou o marido, dizendo que tudo estaria em ordem até ele chegar. Mas, como da última vez, Naruto pediu a Konohamaru que ficasse de olho na esposa, apenas para o caso dela precisar, afinal, Hinata começava a andar... engraçado.

Com o comentário do Uzumaki para o Sarutobi, foi impossível para o mais novo não notar o andar diferente de Hinata quando a viu na rua. Ele estava indo para a casa dos Uzumakis, conferir se a mulher precisava de alguma ajuda, já que estava com uma barriga enorme, e a encontrou na rua, caminhando. Ou seria tombando para os lados?

Assim que viu Hinata, Konohamaru parou e ficou olhando para o modo como ela andava. Permanecia magra, é claro, Hinata não engordara naquela gravidez, mas sua barriga estava bem grande, a ponto de ter que ficar com as pernas um pouco abertas e seu corpo dar uma tombada para os lados quando ela andava. Nada que uma pessoa distraída percebesse, mas como Konohamaru estava prestando bastante atenção, se tornara óbvio que o bebê estava bem maior do que imaginara.

— O que foi, Konohamaru-kun? — Hinata perguntou quando se aproximou dele o suficiente para se fazer ser ouvida.

— Que? Nada! Eu estava indo lhe visitar e... Caramba, você está com uma barriga enorme! — Ele não tinha conseguido se conter, os olhos estavam presos na barriga de Hinata.

— Sim, ele vai ser um meninão — comentou ela com carinho, acariciando a barriga.

— Meninão? Você já sabe? Não contou ao Naruto?

— Não! — Hinata se apressou em explicar: — Não fizemos nenhum teste e queremos saber só quando nascer, mas... eu sinto — admitiu, sem graça. Nada dava essa certeza a ela, mas algo em seu interior lhe dizia que carregava um menino. Seu menino.

— Ah! — Konohamaru não tinha colocado muita fé nisso de “sentir”, mas não iria contradizer Hinata. Ela sempre o tratava com muito carinho e era impossível contradizê-la. — Estou livre agora, será que posso te acompanhar?

— Naruto pediu para me vigiar de novo?

— Bem, não vigiar. Ele disse para ficar às suas ordens caso precisasse... por conta da sua barriga... — Novamente o Sarutobi olhou para a barriga de Hinata, mostrando em seus olhos que estava espantado em como crescera. — E mesmo que ele não tivesse pedido, depois de lhe ver, ia ficar às suas ordens.

— Você é um ótimo garoto, Konohamaru — ela disse com carinho, abrindo um sorriso para ele.

Sabia que Naruto o via como um irmão mais novo, assim sendo, ele era como o seu cunhado. A cada dia, tinha mais certeza que Konohamaru via seu marido da mesma forma.

— Então, vamos comigo fazer algumas compras? Uma super missão pra você — ela brincou. Ele, prontamente, confirmou e começou a caminhar ao seu lado. — Você será um ótimo tio para esse bebê, sabia?

— Ti-Tio? — gaguejou, surpreso.

— Claro! Você é da família, Konohamaru. Por isso, que tal jantar comigo e com Hanabi esta noite? Os tios do bebê me fazendo companhia hoje?

— E-eu... — novamente ele gaguejou, mas respirou fundo, segurando a emoção de ouvir aquelas palavras. Como Hinata bem observara, Konohamaru era um menino carente de atenção e afeto, como seu marido tinha sido, mas no que dependesse dela, ele seria muito querido em sua casa, por sua família. — Seria uma hora.

Eles caminharam um pouco mais, até finalmente Konohamaru soltar:

— Acho melhor sempre que sair, eu estar com você, Hinata, você realmente está andando engraçado.

Ela riu, pois sabia que aquilo tinha vindo de Naruto. Ele quem falara aquilo da primeira vez, ele quem influenciava, ainda, aquele jovem ao seu lado. Só podia crer que seu filho seria como o pai também e, no fundo, não se incomodava nenhum pouco.



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