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História Now • Larry Stylinson• - Vinte


Escrita por: Try_28

Notas do Autor


Demorei mais voltei

Capítulo 20 - Vinte


Fanfic / Fanfiction Now • Larry Stylinson• - Vinte

Eu e a minha boa sorte, e com 'boa' eu quero dizer péssima, eu derrubei um dos potes de creme do Louis que estava em cima da pia do banheiro e aquilo fez um barulho sobrenatural para um simples pote, o que me fez xingar aquela merda mentalmente e me abaixei para pegar no mesmo momento a porta do banheiro se abriu, levantei os olhos vendo uma menina com os cabelos loiros me olhar com as sombrancelhas arqueadas, me levantei rapidamente e minha boca se abriu diversas vezes porém eu não dizia nada até Louis aparecer atrás dela e dizer: "Charlotte, esse é o Harry" - normalmente, o que me fez o encarar com os olhos arregalados - "Lembra que um dia eu pedi sua ajuda pra sair com ele?" - a menina o encarou e depois voltou a me olhar

"Eu sabia que vocês já tinham saído e do que aconteceu antes mas eu não sabia que ele frequentava seu quarto agora" - ela disse tudo rapidamente e eu voltei a olhar para Louis - "Que diabos, pelo menos ele é bonito" - sorri - "Harry eu já sabia de você, fica tranquilo. Eu sou a Charlotte, irmã do Louis"

"O-oi eu sou o Harry" - disse me batendo mentalmente -"Mas você já sabe, é claro" - falei meio atrapalhado o que fez ela sorrir, eu continuei no mesmo lugar com a menina ainda me encarando até Louis entrelaçar nossos dedos e me levar pra fora do banheiro e sua irmã nos seguiu

"Então vocês são meio que namorados?" - ela perguntou e eu olhei para Louis o vendo se sentar na cama e fiz o mesmo, sua irmã ainda me olhava interrogativa e eu não sabia o que responder

"O Louis não sabe se quer ter um relacionamento sério comigo porque..." - tentei achar alguma desculpa e a outra lançou um olhar triste para Louis

"Por causa do que aconteceu com o nosso pai... Eu sei, ele pensa que a culpa foi dele e é por isso que..."

"Charlotte!" - Louis a cortou e eu o olhei assustado por ele ter levantando um pouco a voz - "Ele não quer saber sobre isso agora" - o olhei sem entender e lancei o mesmo olhar para a menina que me olhava com o rosto um pouco corado

"Ele... não te contou não é?" - perguntou

"Ele sabe de partes. Ele não precisa saber do resto"

"Louis me desculpa eu não sabia que você não tinha contado"

"Lou você não me contou o quê?" - perguntei o encarando confuso ele suspirou me encarando

"A gente conversa outro dia tá bom?"

"Por que você acha que eu não preciso saber?" - perguntei bravo comigo mesmo por ser tão idiota

"Porque não Harry. Por favor, a gente conversa outro dia" - com certeza o motivo era 'porque você é um idiota e eu não vou te contar merda nenhuma'. Apenas concordei com a cabeça ficando quieto e vendo Charlotte me olhar com os olhos culpados

Então ela quis dizer que o motivo da depressão do Louis tem alguma coisa a ver com o seu pai, o que seria tão grave ao ponto do Louis tentar se matar por causa disso? Talvez sua mãe tenha se separado do seu pai ou o pai foi embora ou perdeu algum membro por causa de uma brincadeira, eu não sei... Talvez eles não se falem direito como eu e meu pai. Louis apertou meus dedos me fazendo sentir aquele choque que eu sempre sentia ao pegar em sua mão me trazendo de volta à realidade, Charlotte acenava pra mim já perto de sair do quarto e eu fiz o mesmo pra ela, assim que ela saiu o pequeno suspirou se jogando pra trás na cama fazendo com que nossas mãos se soltassem uma da outra. Eu continuei sentado olhando o nada.

Nós estávamos em silêncio já fazia um bom tempo e nesse momento eu estava mexendo em meu celular pedindo ajuda para o Niall que não me respondia de jeito nenhum, então eu vagava as redes sociais curtindo e respondendo pessoas até sentir as mãozinhas do Louis afastar meus braços apenas para se sentar em meu colo

"Você tá bravo né?" - ele perguntou colocando meus cabelos pra trás eu voltei meu olhar para a ponta da cama e não para o seu rosto - "Eu sei que 'tá..."

"Eu não tô Louis. Ta tudo bem" - disse e o outro beijou minha bochecha, sim eu estava bravo mas não era com ele, era comigo por ser idiota e agora quando eu precisava da confiança de uma pessoa ela não tinha por causa das burradas que eu já fiz

"Não mente pra mim..." - ele sussurrou enquanto abraçava meu pescoço - "eu não acho que você não deva saber porque eu não tô preparado pra falar sobre isso em voz alta" - disse, e eu fechei os olhos sabendo que era mentira - "não é como se eu contasse para todos e só pra você eu escondesse tudo bem? Não fica bravo, só... tenha paciência comigo" - disse voltando a me encarar e me mexer em meus cabelos, eu encostei minha cabeça em seu peito o que tampava minha visão de seu rosto

"Eu não tô bravo com você, eu tô bravo comigo mesmo" - disse colocando minhas mãos em suas pernas apenas para o puxar mais pra perto - "Você disse que não era pra mim terminar com a Alice mas eu terminei" - disse ainda afundado em seu peito - "Eu estava cansado"

"Eu sei depois do sexo não vem mais nada"

"Não é bem assim tá bom?!" - Disse voltando a encara-lo olhando em seus olhos tão azuis - "Não é assim..."

"Então como é?" - ele me perguntou e suas bochechas estavam meias vermelhas e eu tinha certeza de que agora era ele quem estava bravo

"Não é como se eu só estivesse com elas por isso" - disse - "As pessoas vem o que acontecem do lado de fora e deduzem o que acontece do lado de dentro. Todas as meninas que eu já namorei só estavam interessadas em ter popularidade na escola e o resto dos meninos babando por elas. Tanto que depois de dois dias elas ja estavam se atracando com outro!" - falei também sentindo raiva por Louis agora me parecer como as outras pessoas que falam de mim como um grande galinha idiota

"E você precisava ter transado com todas elas no final?" - me perguntou ainda com as bochechas vermelhas

"Não Louis. Mas você mesmo sabe e já disse meus amigos de merda me chamariam de broxa..."

"E o que merda isso ia mudar?"

"Eu não sou tão forte quanto você" - disse por fim e ele saiu do meu colo

"Não quero nem pensar em como Alice deve estar agora"

"Ela falou pra eu fingir ser o namorado dela até a festa passar..."

"Não estou falando de festa nenhuma. To falando do que ela deve estar sentindo por dentro" - ele disse colocando a mão no peito e se virou de costas pra mim passando as mãos pelo próprio rosto - "É por isso que eu disse que a gente não podia se falar mais, você vai acabar se 'cansando'" - ele suspirou ainda de costas e meu coração disparou, eu levantei da cama no mesmo momento te abraçando por trás

"Bebe para. Eu nem sei porque a gente entrou nesse assunto, não briga comigo agora" - disse e ele suspirou se virando de frente para mim, peguei uma de suas mãos e coloquei sobre meu peito - "só de a gente começar brigar eu fico desesperado. Só de te ver bravo comigo meu coração dispara, quando eu te vejo, quando você sorri pra mim, e quando eu tenho que sair de perto de você e isso não acontecia, eu acho que eu vou ter um infarte toda vez. Não é como antes. Não é como era com elas. Eu não estou mentindo, você está sentindo, esta vendo que é verdade" - Louis estava com seus olhos voltados para mim seus lábios se precionavam um contra o outro. Tirei sua mão do meu peito e ele foi rápido a entrelaçar o seus nos meus - "parece que eu preciso de você"

"Não faz isso comigo" - ele disse num tom derretido e eu o puxei pra perto de mim o abraçando, ele ficou na ponta dos pés para conseguir colocar sua cabeça na curva do meu pescoço e eu o apertava cada vez mais.

"Lou, vamos pra algum lugar?"

"Ta tarde..." - disse

"E isso é problema?" - riu contra meu pescoço negando

"Só vou por uma roupa de frio" - concordei com a cabeça o soltando devagar, vendo o mesmo sorrir. Eu queria poder sair com Louis de dia e o levar aos restaurantes que eu gosto de ir, descobrir outros que eu gosto de ir apenas com ele, andar de mãos dadas e o deixar na porta de sua casa; sem precisar pular janelas ou sair às três da manhã mas não posso e isso é uma merda -"pra onde vamos as três da manhã?" - perguntou arrumando as barras de seu swetter

"Subir numa colina alta ver as estrelas, pensar nas burradas... Se beijar, conversar sobre o futuro, você escolhe" - riu - "Só não quero ficar aqui, dormir, e perder o pouco tempo do dia que eu fico com você" - contei sorrindo e ele colocou seu dedo no buraco da minha covinha a cutucando

Eu pulei primeiro e vi Louis fazer o mesmo que fez a alguns meses atrás, se sentar e medir a altura que pularia. Era engraçado ver suas perninhas balançar enquanto ele inclinava seu corpo para a frente com medo ele merecia um prêmio de pessoa mais fofa e linda do mundo. -"Pode pular pequeno, eu te seguro"- falei pondo fim ao seu sofrimento e depois de me encarar como quem pedia para que eu realmente fizesse isso ele pulou sorrindo ao final por eu ter mesmo o segurado

"Não sei como você consegue pular nessa facilidade, isso é bem alto" - ri

"Isso é porque você é muito pequeno, aí as coisas parecem bem altas pra você" -ele revirou os olhos e eu entrelaçei nossos dedos - "você é fofo mesmo sem querer ser"

"Eu não sou fofo Harry!" - falou bravinho e eu sorri concordando com a cabeça

"Tem razão você é extremamente fofo" - falei como uma correção começando a andar para fora do seu quintal até meu carro que estava a duas casas de distância da dele, e logo entramos no carro, eu entrelaçei minha mão a dele novamente depois de dar partida no carro

"Eu não quero ser fofo, eu quero ser alguma coisa mais legal pra você" - ele disse e eu sorri o olhando por um tempo antes de voltar a encarar a estrada

"Você não faz nem ideia do quanto de coisas que você é pra mim" - ouvi ele rir e passar a mexer no rádio do carro. Começou uma música do Ed Sheeran, e eu ouvi ele cantar baixinho pelo resto do caminho

Nós subimos mesmo em uma colônia bem alta, e nos deitamos sobre a grama que estava um tanto úmida por conta da neblina Louis respirou fundo e me olhou por alguns segundos

"O que vai fazer depois da escola?" - perguntou

"Minha mãe quer que eu curse advocacia e meu pai também" - falei

"E você quer fazer o que?"

"Medicina" - sorri - "Eu acho legal a ideia de poder salvar vidas isso é maravilhoso. Mas eu quero poder dar algum orgulho pra minha mãe, fazer alguma coisa pra recompensa-la por esses anos todos" - ele assintiu

"Acho que você deveria pensar que talvez fazer o que seus pais querem te traga uma vida que você não quer levar..." - assisti e não posso negar que isso me fez pensar

"E você?"

"Eu quero cuidar e doar dinheiro para lar de crianças carentes e tocar piano " - ele riu - "É estranho e talvez não tenha fundamento nem me dê dinheiro, mas... Isso não importa pra mim, eu só quero fazer algo que me faça sentir bem..." - sorri

"É lindo" - falei sincero selando nossos lábios e passando a língua pelos lábios deles até os entreabrir - "Eu tô muito ferrado..."

"Por quê?"

"Porque eu estou totalmente apaixonado por você"  


Notas Finais


É Isso, e não é o meio.
Por conta do meu atraso eu vou postar dois caps!!! Mas o outro só sai de tarde. okay? Okay.
Desculpem pelos erros ortográficos ou de digitação
Xoxxo


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