POV Shivani
Entrei na sala de Física e sentei ao lado do Bay. Coloquei os meus materiais em cima da mesa e guardei o restante na mochila. Odeio Física. Consigo entender a matéria, mas a acho insuportável.
Bailey: Vamos para o parque hoje? – pergunta assim que a professora se vira para escrever algo no quadro.
: Passa lá em casa as 17:oo hs, ok?! – ele assente e voltamos o nosso foco para a aula.
Terminei a minha aula e guardei tudo no meu armário, fui pra casa junto com a Yoon e dormi a tarde toda.
Quando acordei já eram quatro da tarde, comi uma maça e fui tomar o meu banho. Vesti uma blusa do Capitão America, macacão e uma sapatilha preta.
Bay: Você tá linda. – diz assim que eu entro no seu carro.
: E você tá maravilhoso. – olhei novamente para o seu look, uma bermuda preta e uma camisa azul e branca.
Bay: Tudo por você, bebê. – revirei os olhos e balancei a cabeça. Durante todo o percurso, fomos cantarolando algumas musicas que tocavam no radio.
O parque não estava muito cheio, o Bailey comprou os ingressos, e assim que entramos, fomos direto para a montanha-russa.
Bailey: Você grita demais, Shiv. – diz rindo assim que saímos da volta traumática na montanha russa.
: A culpa não é minha se eu não gosto de adrenalina. – digo e ele me abraça de lado.
Bailey: Então, podemos ir na Casa Monstro?
: Não mesmo. – ele segura os meus braços e me puxa para a fila da assombração. Aquele menino quer me matar do coração.
Bay: Qual é, Shiv? Nem dá medo. – ele me abraça por trás para que eu não saísse da fila.
: Dá sim. – choramingo.
Bay: Eu vou estar ao seu lado o tempo todo, ok? Se sentir medo é só agarrar o meu braço. – assinto e mostro a minha pulseira para o monitor. Fecho os meus olhos e deixo o meu namorado me guiar para dentro da casa.
Os 8 minutos mais terríveis da minha vida pareceram 1 hora. A cada lugar novo que entrava tomava alguns tipo de susto. Passei praticamente o percurso todo agarrada ao braço do Bailey que só dava risada.
: Você ainda me paga! – ele vai pegar o algodão doce na mão do vendedor e me entrega.
Bay: Eu tenho uma maneira muito interessante para que você me perdoe. – ele dá um sorriso malicioso e eu bato de leve em seus braços.
: Você não era assim antes. – digo e ele ri.
Bay: É que antes eu não fazia ideia de como era desfrutar desse corpinho lindo.
: Você é um idiota. Só pensa em sexo.
Bay: Shiv, todo cara pensa em sexo. Pensa toda hora tendo uma namorada ou não.
: Por que vocês são assim? – digo e pego mais um pedaço do meu algodão doce.
Bay: Eu não sei, acho que é algo biológico. Agora mesmo eu estou morrendo de vontade de te beijar só pra provar o gosto doce que o algodão doce deixou na sua boca. – sorrio envergonhada e coloco uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
: Pode me beijar, eu deixo. – falo baixinho, não faço a mínima ideia de como ele ouviu. Audição Supersônica? Talvez...
Ele coloca uma mão no meu rosto e acaricia a minha bochecha com o polegar. Fecho os olhos e sorrio com aquele gesto. Ainda com os olhos fechados sinto a sua boca encostar na minha, acariciando os meus lábios antes de pedir passagem com a língua.
Brinquei com os seus cabelos enquanto ele acariciava a minha bochecha e a minha cintura.
Xxx: Olha Ju, eles então se beijando. – ouço a voz de uma garotinha e paro o beijo.
Yyy: Eca! Eu nunca vou fazer isso. – outra garota diz. Escondo o meu rosto no ombro do Bay e ele dá risada.
Xxx: Você é muito bonito, moço. – a garota de trancinha diz.
Bailey: Obrigado, princesa. Você também é muito bonita, assim como a sua amiga. – Aquelas meninas deveriam ter 8 anos, como alguém deixa duas menininhas de 8 anos sozinhas em um parque?
Yyy: Ela é a sua namorada? – diz a garotinha ruiva. O Bailey me olha e acaricia os meus cabelos.
Bay: É sim, ela é linda né?
Xxx: É sim, parece a Jasmine.
Yyy: É mesmo, Emy. Você é linda, moça. Quando vocês se casarem terão filhos lindos.
: Obrigada, linda. – elas se despedem deixando o Bailey com um sorriso bobo no rosto.
Bay: Ouviu elas, né? Quando a gente se casar os nossos filmes serão lindos.
: Vamos aproveitar o parque antes que feche. – digo rindo e o puxo para a fila de algum brinquedo.
Depois de irmos para mais alguns brinquedos, uns muito assustadores, outros nem tanto.
Quando o cheguei em casa já eram nove da noite. A minha mãe deveriam estar plantada na sala me esperando.
: Boa noite, meu amor. Adorei passar esse tempo com você. – lhe dou o ultimo beijo da noite e tiro o meu cinto de segurança.
Bay: Eu também, pequena. – ele me dá um beijo na bochecha e eu saio do carro. Entro em casa, e por incrível que pareça, ela já estava dormindo. Apenas subi para o meu quarto, tomei um banho e dormi na minha cama maravilhosamente macia.
POV Any
Havia acabado de chegar da escola. A Belinha chegaria em alguns minutos, já que ela estava indo e vindo de transporte, e eu ainda precisava fazer alguma coisa para a gente comer.
Joguei a minha mochila em algum canto da sala e tomei um banho rápido. Prendi o meu cabelo em um coque para começar a minha aventura na cozinha em fazer uma lasanha.
Quando a Belinha chegou a lasanha já estava no forno, ela subiu para tomar um banho e eu fiquei jogada no sofá com o meu celular nas mãos. Até que a campainha tocou e eu tive que abrir.
Josh: Oi, meu amor. – ele me dá um selinho e percebi que ele carregava duas mochilas. – Eu consegui convencer a minha mãe a me deixar passar uns dias com você, porem, uma pessoa também quis vim e eu fui obrigado a trazer.
Jordan: OI ANY! – ele vem correndo até mim e pula em meu colo. O abraço apertado e ele sobe as escadas, provavelmente procurando a minha irmã.
: Não tem problema, vou adorar passar uns dias com os irmãos Beauchamp’s. – ele entra e coloca as mochilas em um canto. Sua boca toca a minha em um ato calmo, porem desesperado.
Josh: Eu ainda não me esqueci do que você falou no meu carro. – rio com a minha boca ainda colada na dele. – Any, tem alguma coisa no forno?
MERDA, A LASANHA.
Corri até a cozinha e desliguei o maldito forno, retirei a lasanha com a ajuda de alguns panos de prato e a coloquei em cima do balcão.
Belinha: Que cheiro é esse? – diz descendo as escadas acompanhada pelo Jordan.
Josh: Sua irmã, como a péssima cozinheira que é, esqueceu a lasanha no forno. – mando o dedo do meio para ele e o obrigo a me ajudar a colocar a mesa.
: Não tá tão ruim assim, só queimou um pouco. – digo após a minha primeira garfada.
Belinha: Ta comestível. – dei um chute de leve nela por baixo da mesa e ela riu. – Da próxima vez, a gente pede pizza.
Josh: Nada disso, mocinha. Pizza todo dia faz mal. – a Belinha mostra a língua para o Josh e ele retribui. Otimo, temos 3 crianças nessa casa.
Jordan: Vai ser legal passar esses dias com vocês. É como se vocês dois fossem os nossos pais. – bebo um gole da minha Pepsi e olho para o Josh que estava sorrindo. – Aí quando a Any tiver um bebe, vocês já saberão cuidar.
Belinha: Josh, posso te pedir um favor? – ele assente. – Deixa a minha irmã gravida?!
: ISABELLI. – repreendo-a. Olhei para o Josh que tava completamente sem reação, o Jordan só fazia comer a lasanha enquanto olhava para a gente como se nada tivesse acontecido.
Belinha: O que foi? Ia ser legal ter um bebê de verdade para brincar...
Josh: Não é tão simples assim, linda...
Belinha: Claro que é. É só vocês acasalarem e pronto. – não ri, Any, não ri.
: Aonde você aprendeu essa palavra? – ela dá de ombros.
Belinha: A professora tava explicando hoje que os bichos acasalam para poder procriar.
Jordan: Verdade, ela disse isso mesmo.
Josh: Vamos voltar a comer? – todos concordam e terminamos o nosso almoço em paz. A Belinha e o Jordan tiraram a mesa enquanto eu e o Josh lavávamos e enxugávamos os pratos.
Josh: Sabe, Sugar. – paro de lavar os pratos e o encaro. – Gostaria muito de acasalar com você, se por acaso você quiser... – jogo espuma nele e ele rir.
: Você tá com muito fogo esses dias...
Josh: To esperando, animadamente, para que você venha apagar. – não digo nada e termino de lavar os pratos.
A tarde foi resumida em: Atividades escolares, jogar uno, assistir um filme e durante a noite, jogar jogo da Vida.
: Tá na hora de vocês dois irem dormir. – digo quando olho para o relógio e vejo que ele marca dez da noite.
Jordan: Ah não, Any. Só mais um jogo, por favor.
: Não, baby. Amanha tem aula e vocês precisam acordar cedo. – os dois bufaram. Olhei para o Josh e ele já estava guardando o jogo na caixa.
Josh: Vocês ouviram ela. Subam, escovem os dentes e cama. – os dois sobem relutantemente. Ajudei o meu namorado a arrumar a sala, que estava um pouco bagunçada, e subi para ver se estava tudo em ordem.
O Jordan dormiria na cama que ficava escondida em baixo da cama da Belinha. Deu pra entender, né?!
Ajudei a minha irmã a se cobrir e em seguida beijei a testa dos dois.
: Boa noite, anjos. – apaguei a luz e liguei uma pequena luminária para não deixar o quarto totalmente escuro. Entrei no meu quarto e me deparei com o Josh deitado na minha cama enquanto mexia no celular, assim que me viu ele bloqueou a tela e colocou o celular na cômoda.
Josh: Você parecia mesmo a mãe deles. – diz e se senta.
: Eu gosto de crianças. – digo me aproximando. – To adorando fingir que sou a mãe deles.
Josh: Agora que os bebês foram dormir, tá na hora da mamãe brincar com o papai. O que você acha? – ele pega a minha mão e a beija dando um sorriso cafajeste logo depois.
: Acho uma boa ideia. – dei um selinho rápido nele e me agachei.
Josh: Wow, tão rápido assim? – diz abaixando a sua calça moletom.
: Não, bobinho. Só me abaixei para pegar uma coisa, fecha os olhos. – ele faz o que eu mando e eu retiro o saco com as coisas que a minha mãe não pode ver.
@@@@@@
Procurei a peça que eu havia comprado há uns dias atrás: Um top preto de renda uma calcinha mais larga que também era de renda. Guardei a sacola novamente e fui para o banheiro, como já tinha tomado banho, apenas passei uma camada de hidratante na minha pele e vesti o conjunto.
Beauchamp, você tá fudido.
POV Josh.
Já havia tomado banho então apenas tirei a minha calça e fiquei aguardando, animadamente, para a minha namorada aparecer.
Coloquei alguns travesseiros nas minhas costas e fiquei olhando fixamente para a porta do banheiro, esperando ela se abrir.
: Caralho, Any. – digo assim que ela sai do banheiro e para na minha frente. – Você tá de parabéns, Sugar. – ela passa a língua nos lábios e sorri.
Eu to fudido.
Any: Quem bom, Josh. Comprei pensando em você, só para você. – Aquela mulher me deixa louco em todos os sentidos possíveis. Sentei na borda da cama e a puxei para o meu colo, ela riu com o meu desespero e desviou o rosto quando tentei beijar a sua boca. – Você tá muito apressadinho, Beauchamp!
: A culpa não é minha se tudo que eu quero agora é me perder nesse corpinho. – deslizo minhas mãos pelo seu corpo e a sinto estremecer. Afastei o cabelo que estava em seu ombro e distribui beijos e mordidas pelo local. – Hoje você é toda minha, Gabrielly.
Any: Hoje eu sou toda sua, Joshua. – A Any joga a cabeça para o lado de forma que eu tivesse um maior contato com o seu pescoço. Subi a minha boca até a sua orelha e chupei o lóbulo.
: Eu quero passar a minha língua por todo o seu corpo, Sugar. Você quer também? – ela solta um pequeno gemido perto do meu ouvido. Meu pau tava doendo de tão excitado que estava. – Posso te fazer um pedido? – ela assente e olha nos meus olhos. –Me deixa mandar em você.
A Any me olha meio confusa e passa as unhas na minha nuca.
Any: Não curto sadomasoquismo. – rio e observo a sua expressão mais confusa ainda.
: Não to falando disso, também não curto essas coisas. É só uma fantasia que eu sempre quis realizar com você.
Any: Ta bom. – enfio as minhas mãos em seus cabelos e a puxo para um beijo. Nossas línguas se mexiam em um ritmo totalmente excitante. A Any começou a mover o quadril contra o meu membro e eu pude sentir a umidade da sua calcinha, mesmo com a cueca.
: Tira a calcinha. – a Any não me obedece e começa a raspar os dentes pelo meu pescoço até chegar ao meu ouvido.
Any: Pensei que você iria tira-la. – gemi com a sua voz rouca sussurrando em meu ouvido e a deixei em pé entre as minhas pernas. Passei a língua por sua intimidade ainda por cima da calcinha e a desci lentamente, sem cortar o nosso contato visual.
Peguei aquele pedaço de renda preta e joguei em algum lugar do quarto. Trouxe a Any ainda mais pra perto de mim e beijei o seu clitóris, ela arfou.
: Senta na cama e abre as pernas. Você não pode se tocar. – ela faz o que eu mando e apoia as suas mãos nos seus joelhos. Fui para o outro lado da cama de uma forma que ficasse de frente para ela. – Quero que você me veja bater uma para essa delicia que você tem entre as pernas.
A vejo engolir em seco e coloco a minha mão em meu membro. Comecei a me masturbar olhando para a Any, ela estava completamente molhada e mexia o seu quadril para tentar se satisfazer.
Any: Josh, por favor... – ela morde o lábio e eu movimento a minha mão mais rápido.
: O que você quer, Sugar? – digo chegando mais perto.
Any: Quero você. - me aproximo mais dela e retiro os fios de cabelo que estavam no seu rosto. Ela se aproveitou da situação e deu um beijinho na minha glande. Coloquei o seu cabelo para trás e fechei os olhos quando senti a sua boca chupar as minhas bolas.
Com uma das mão ela me masturbava enquanto me chupava, olhei para onde estava a sua mão esquerda e a encontrei brincando com o seu clitóris.
: Querida, não se toque. – digo tirando a sua mão de lá.
Any: Eu preciso. – choraminga.
Ela retira o meu membro da boca para que pudesse retirar o sutiã. Ela se deitou novamente e eu continuei sentado ao seu lado enquanto ela me chupava.
Apertei um dos seus seios nus e desci as minhas mãos por sua barriga até encontrar o seu clitóris. Ela estava completamente molhada, e sentir a sua umidade em meus dedos junto com aqueles lábios deliciosos ao redor do meu pau tavam me deixando com uma vontade enorme de gozar.
Comecei a mexer os meus dedos mais rápido na sua intimidade e a vi revirar os olhos. Não aguentei e acabei gozando na sua boca, ela engoliu e eu a beijei agradecendo a todos os santos e deuses por ter colocado uma mulher tão maravilhosa na minha vida.
Chupei os seus seios, aqueles seios maravilhosos que me davam agua na boca, e a ouvir gemer. Desci ainda mais os meus lábios e mordi fraco o seu ponto de prazer.
Ainda estava me recuperando do meu orgasmo, mas meu membro já estava duro e pulsante novamente. A chupei como se a minha vida dependesse daquilo. Penetrei a minha língua na sua entrada e ouvi os seus gemidos mais altos ainda, coloquei a minha mão na sua boca, afinal de contas as crianças estavam no quarto ao lado e a porta estava destrancada.
Saber que a Belinha ou o Jordan poderiam aparecer a qualquer momento deixava tudo mais excitante. Os olhos da minha namorada exalavam luxuria e desejo, suas pernas tremeram um um rugido saiu da sua boca. Chupei todo o seu gozo e a beijei para que ela sentisse o seu próprio gosto.
Passei a cabeça do meu membro pela sua entrada, apenas para tortura-la. Enrolei uma de suas pernas na minha cintura e a penetrei sem aviso. Ela fechou os olhos com o tanto de prazer e eu apertei uma das minhas frases favoritas do seu corpo, sua bunda.
: Olha pra mim, Any. Quero que você fique me olhando enquanto te dou prazer. – estoquei mais fundo nela e encontrei o ponto em que a fazia gritar e se contorcer. Ela tapou a sua boca com um travesseiro e senti o meu segundo orgasmo se formar. Comecei a estimular o seu clitóris, não queria gozar antes dela, ela sempre era a minha prioridade.
Quando senti, novamente, as suas pernas tremerem e a sua intimidade me comprimir com força, me deixei liberar dentro dela.
: Isso foi incrível. – digo ainda dentro dela.
Any: Sempre é incrível. – sorrio e a beijo. Saí de dentro dela e deitei ao seu lado. – Vamos tomar um banho? Tamos suados e cheirando a sexo.
: Estou preparado para uma segunda rodada. – ela se levanta da cama e prende o cabelo. Passei os meus olhos por todo o seu corpo, aquele corpinho lindo que eu desfrutei momentos atrás me deixou duro de novo.
Any: Nem pense. Amanhã a gente tem aula, esqueceu?
: Mataria todas as aulas do ano só para ficar dentro de você. – ela me mostra a língua e entra no banheiro. Tomamos um banho rápido e vesti a minha calça moletom, a Any vestiu uma blusa minha e dormimos abraçados.
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POV Any
Como não dormir bem depois de fazer sexo com o amor da sua vida? Pois é, infelizmente eu acordei com a Belinha abrindo as cortinas para que acordássemos.
Belinha: Bom dia! – ela se joga entre mim e o Josh, o meu namorado resmunga alguma coisa e abraça a Belinha achando que era eu.
: Cade o Jordan? – pergunto.
Belinha: Ta tomando banho. – diz se soltando do Josh. – Me solta, Josh. Sua namorada é a Any e não eu.
Josh: Por que vocês acordaram cedo? – diz olhando o relógio.
Belinha: Cedo nada, vocês que dormiram demais. Agora levantem que eu to com fome.
Joalin: Eu também to. – diz pulando a janela. – E aí priminho, a noite foi boa né?!
Belinha: Do que você tá falando, Jo? – a Joalin percebe que a minha irmã estava no quarto e fica meio desconcertada.
Responda a garota, Joalin.
Joalin: N-não é nada, meu amor. É só que nós tivemos bons sonhos. – a Belinha cruza os braços e bota um sorrisinho no rosto.
Belinha: Any, por que você tem uma calcinha transparente? – ela pega a calcinha que eu tava usando ontem. Merda, merda, merda.
A Joalin começou a ter uma crise de risos e o Josh ficou parado, provavelmente lembrando da noite anterior.
: Você é muito xereta. – digo tomando a calcinha da sua mão.
Belinha: Você não respondeu a minha pergunta. – diz convencida.
: E nem vou, você não é a minha mãe. – ela me manda a língua e eu retribuo.
Joalin: Se deu bem em priminho. – diz assim que a Belinha sai do quarto.
Josh: E como. – ele pisca para mim e eu reviro os olhos, vou até o banheiro e tomo um banho rápido.
: Ué, cadê a Joalin?
Josh: Foi embora, disse que precisava terminar de se arrumar. – dou um selinho nele e ele entra no banheiro.
Visto uma calça rasgada, um tênis e uma blusa da Marvel. Quando saí do quarto o Josh já estava se trocando, então apenas fui para cozinha preparar algo para comer.
Jordan: Bom dia, Any. – diz descendo as escadas com o cabelo perfeitamente penteado.
: Bom dia, meu anjo. – dou um beijinho em sua testa. – dormiu bem?
Jordan: Dormi. Cadê o Josh?
: Está se arrumando. – ele senta na mesa e me ajuda a colocar a s panquecas no prato. Quando o Josh desce, beija a bochecha dos meninos e em seguida me dá um selinho.
Josh: Dormiu bem? – pergunta com um sorriso sacana no rosto. Idiota.
: Dormi, e você? – ele responde um ´tambem` e pisca para mim.
Começamos a comer em silencio, as vezes o Jordan e a Belinha paravam par falar sobre algum filme ou algo do tipo.
Belinha: Any, a sua cama tá quebrada?
: Não, por que?
Jordan: Porque ontem a noite tava um barulho estranho no seu quarto. Parecia que era a cama. – Engoli em seco e bebi um grande gole de suco. Olhei para o Joshua em um pedido de socorro e ele respira fundo antes de sorrir.
Josh: A gente tava brincando. – lança um olhar malicioso para mim me fazendo revirar os olhos.
Belinha: Brincando de que? Eu também queria brincar com vocês....
Jordan: Aposto que era guerra de travesseiros. – diz balançando a cabeça e eu coro.
Josh: Que menino esperto, igual ao irmão. – diz bagunçando o cabelo do Jordan com um sorriso. Revirei os meus olhos e ajudei a Belinha a tirar as coisas da mesa.
****
Estavamos no intervalo, fui até a cantina e peguei um sanduiche natural e um copo de suco.
Sabi: BOM DIA, MEUS AMORES!!! – ela dá um beijo na bochecha de cada um e senta ao lado do Krys.
Krys: Que bom humor é esse? – pergunta e a Sabi não responde, apenas ri.
: Transou a noite toda, né safada? – ela morde os lábios.
Sina: Que coisa feia, Sabina. Tome juízo.
Noah: Você não pode falar nada, querida... – a Sina dá um tapa no braço dele e os meninos começam a tirar sarro.
Josh: Por isso que o Urrea dormiu a aula toda... Vocês dois são uns ninfomaníacos.
Joalin: Você não pode falar nada, Joshua. Do meu quarto dava para ouvir, tadinho da Belinha e do Jordan... – fuzilo a Joalin com o olhar e o Josh apenas bebe o meu suco, como se ela não tivesse falado nada demais.
Bailey: Meus amigos são uns tarados.
Shiv: O sujo falando do mal lavado. – diz com cara de deboche.
Bailey: O que você disse? – coloca a mão no peito.
Shiv: Isso mesmo que você ouviu. Você fala dos seus amigos, mas você é igualzinho.
Bai: Só com você, meu amor. – ele beija o pescoço da Shiv e todos da mesa fazem um som de nojo.
Diarra: Bom, até a próxima. – saímos do refeitório e fomos cada um para a sua aula.
Minha ultima aula era de Filosofia, vesti um moletom e coloquei o meu fone de uma forma que o moletom cobrisse o fio. Coloquei uma playlist brasileira e fiquei desenhando e escrevendo frases aleatórias no meu caderno.
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