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História Now United - E se fosse verdade? EM REVISÃO! - Trues


Escrita por: heybaby3007 e Bitavieira

Notas do Autor


Boa leitura e perdoem os erros!!!!!1

Capítulo 86 - Trues


POV Josh

Acabei de acordar e demoro um tempo para perceber que eu não estou no meu quarto.

Depois do dia que eu e a Any voltamos, nós passamos todas as noite juntos, já tenho até uma escova de dente no banheiro dela.

Quem ta curiosa para saber quem é a mulher que roubou o meu coração é a minha mãe. A dona Ursula disse que faria uma macarronada ao molho branco para que eu apresentasse ´a pessoa que eu encontro todas as noites`.

Olhei para o meu lado e vi a Any dormindo com uma camisa minha. Dei um beijo de leve na sua testa e fui até o banheiro fazer as minhas higienes.

Depois de tomar um banho rápido e de escovar os dentes, fui até a cozinha na intenção de fazer um café da manhã para a minha namorada.

Peguei umas frutas na geladeira, mas desisti da ideia quando vi uma caixa de mistura pra panquecas.

Vou me aventurar nessa cozinha.

Virei a caixa e li os ingredientes junto com o modo de preparo.

Vai dar certo.

Peguei os ovos, o leite e a manteiga e coloquei tudo em cima do balcão. Achei uma tigela no escorredor de pratos e comecei a fazer as coisas que a receita mandava.

: Como é que tira a gema de um ovo?

Belinha: Você é muito lerdo, Josh. Deixa que eu faço isso! – deixei que ela fizesse as panquecas e fui cortar algumas frutas.

: Meu irmão me disse que não para de pensar em você. – mentira, ele não fala merda nenhuma pra mim, mas ela não precisa saber disso...

Belinha: Eu também to sentindo a falta dele. – diz sorrindo enquanto terminava de fazer as panquecas. – Pronto, agora só falta jogar o mel. – agradeci a ela e coloquei tudo em uma bandeja. Quando cheguei no quarto, encontrei a Any do mesmo jeito: Jogada na cama.

Coloquei a bandeja na bancada, desliguei o ar condicionado e abri as cortinas para que a luz natural entrasse.

: Bom dia, meu amor! – digo tirando o edredom dela. – Fiz um café da manhã pra você. – a Any murmurou algo incompreensível ainda com os olhos fechados.

Quando vi que tava perdendo a guerra, decidi jogar sujo.

: Esses morangos estão uma delicia, pena que são os últimos.

Any: Se você comer todos os meus morangos, eu te mato. – Ganhei a guerra, baby.

: Eu fiz um café da manhã pra você, com direito a panquecas. – ela finalmente sentou na cama e coçou os olhos.

Any: Você que fez as panquecas? – diz mordendo um morango.

: Claro que sim! Eu sou um ótimo cozinheiro, querida. – ela ri e se aproxima mais de mim para me dar selinhos de bom dia.

Any: Obrigada por esse café da manhã maravilhoso. – sorri e a beijei novamente. – Eu vou tomar um banho, e volto para terminar de comer. – A Any se virou e saiu andando até o banheiro. Como eu não sou besta e nem nada, fiquei olhando para a bunda dela.

A Any fica linda com as minhas blusas, principalmente quando não está usando nada por baixo.

: Any, a gente vai almoçar na casa dos meus pais. – grito na porta do banheiro.

Any: Ta bom! – voltei para o quarto e, como eu não tinha nada para fazer, arrumei a cama.

Minutos depois, a Any saiu do banheiro enrolada na toalha e com os cabelos molhados.

Any: Que roupa eu visto?- Pergunta mexendo no armário.

: Para o que eu quero fazer com você, não precisaremos de roupas. – ela jogou a toalha que cobria o seu corpo em mim. – Gostosa! – digo e dou um tapa na bunda dela.

Any: Se você não para de graça agora, eu não vou mais pra almoço nenhum. – assenti e me deitei novamente na cama.

A Any vestiu um vestido branco com uma rasteirinha dourada, aproveitei para me arrumar e depois fomos tomar o nosso café da manha, que era quase um almoço já que acordamos 10:00hs.

****

: Mãe, cheguei. – deixo a minha chave na mesinha do lado da porta e entro de mãos dadas com a Any. Desde que ela foi pro Reino Unido, ela e a minha mãe nunca mais se viram.

Mãe: Oi, meu fi... ANY! – as duas se abraçaram e a minha mãe começou a chorar do nada. – Como você cresceu! Tá tão linda!

Any: A senhora está maravilhosamente linda.

Mãe: Graças a uns produtinhos que o Josh trouxe pra mim da Purple’s. – ela passa a mão pelo rosto e pelos cabelos da Any. – É você que roubou o coração do meu menino? – a Any assente e a minha mãe a abraça. – Obrigada, Deus, por ter ouvido todas as minhas orações.

: Eu também estou aqui mãe! – digo e a dona Ursula me abraça.

Mãe: Eu falei que você acabaria se apaixonando novamente por ela, mas você é um cabeça dura igual ao seu pai...

Pai: O que é que você ta falando de mim? Oi Any! – os dois se abraçaram e começou tuuuudo de novo.

Parecia que eu nem tava naquela sala.

Depois da minha mãe fazer a maior entrevista com a Any perguntando como foi a vida dela durante o tempo que ela passou no Reino Unido, finalmente fomos almoçar.

Eu comi muito no café da manhã, mas isso não me impediu de repetir o prato umas duas vezes.

Mãe: Eu gosto tanto de você, Any. De todas as namoradas que o Josh teve você é a minha preferida! – o sorriso da Any aumenta ainda mais após o elogio.

: A Any também é a minha favorita, porque ela é a única que eu me apaixonei de verdade. – ela sorri envergonhada e eu seguro a sua mão por baixo da mesa. A minha mãe parecia ter recebido um premio de um bilhão de dólares já que chorava por tudo.

O meu pai? Bom, o meu pai só me olhava de um jeito tipo ´´finalmente você tomou juízo e fez uma escolha certa``.

Any: Cadê o Jordan?

Pai: Foi almoçar com a Belinha. Os meus filhos estão apaixonados, e o mais engraçado ainda é que as namoradas deles são irmãs!

Mãe: Any, o Josh só fez crescer, mas de resto ele continua o mesmo menino que não sabe fritar um ovo.

: Eu sei fritar ovo sim! Mas a culpa não é minha se eu sempre esqueço de colocar manteiga.

Any: Você é péssimo na cozinha, querido. – a minha mãe deu risada.

Até parece que eu sou tão ruim assim na cozinha.

 

POV Shivani

Eu estou muito feliz. Nem sei quantas vezes eu chorei hoje por conta da minha felicidade.

Eu fiz um teste de gravidez.

E deu positivo.

Eu chorei, chorei muito. Depois que eu consegui me recuperar do choro, fui ao shopping e comprei um body de bebê que tá escrito ´´Instruções para o Papai``.

Coloquei o body dentro de uma caixa de presente junto com o teste e fiquei sentada na sala só esperando por ele.

Bailey: Boa noite, vida!. – ele me dá um selinho. – Vou tomar um banho e depois a gente pode pedir uma pizza ou algo do tipo. – assenti e o segui até o quarto.

Depois de quase meia hora no banho, o Bay finalmente saí com um samba canção rosa e uma blusa branca.

: Eu tenho uma surpresa pra você. – digo pegando a caixa.

Bailey: O que é?

: Abre! – entrego a caixa para ele e começo a ficar nervosa.

Bailey: Amor, por que você tá me dando um body de bebe? Você nem tá gravi... CARALHO, EU VOU SER PAI? – assenti. – PUTA QUE PARIU, EU NÃO SEI SEGURAR UMA CRIANÇA, COMO EU VOU SER PAI? – começo a rir com o seu desespero. – Eu vou ser pai!

: Você vai ser o melhor pai do mundo! – ele olhou para mim com os olhos marejados. Não aguentei e comecei a chorar também.

Bailey: Eu preciso comprar um manual. Eu não sei colocar uma fralda! – ele enxugou as minhas lágrimas e em seguida colocou as mão na minha barriga. – Oi, meu anjo. Eu prometo que vou tentar ser o melhor papai para você! E também prometo que daqui a alguns anos, eu vou te dar um irmãozinho para você brincar.

E foi aí que eu chorei. Ver o Bailey conversando com o nosso filho foi a cena mais linda que eu já vi.

: Eu te amo, Bailey. – ele dá um beijinho na minha barriga antes de me encarar. – Esse bebê é o fruto do nosso amor!

Bailey: Eu to realizando um dos meus maiores sonhos: ter um filho com a mulher da minha vida! Eu te amo, Shiv. – minhas lágrimas já estavam rolando novamente, mas mesmo assim o puxei para um beijo. – Será que a gente pode...

: Pode, não vai machucar o bebê.

Bailey: Que bom, não sei se aguentaria ficar 9 meses sem te tocar desse jeito. – dei uma leve risada e o beijei novamente.

 Eu vou ter um filho!

 

POV Maya

David: Ela tem 26 anos. É brasileira, mas veio morar em LA quando era pequena e tem mais isso tudo aqui de informação. – ele me entrega uma pasta com vários papeis. – Você não vai matar ela não, né?

: Claro que não! Eu quase fui presa por causa do assassinato da Beth, não quero os federais na minha cola de novo. Eu só quero descobrir um pouco mais sobre ela.

David: O que você quer fazer?

: Eu não vou fazer nada. Eu não sou mais a mesma Maya de antes, a Maya que matou a sangue frio uma jovem.

David: Hoje faz 10 anos da morte dela.

: Eu sei, eu fui ao cemitério e deixei algumas flores para ela. – Ok, eu vou contar um pouco mais sobre mim para vocês.

Meu nome é Maya Cooper, tenho 24 anos e nasci na Filadélfia.  Os meus pais se divorciaram quando eu era muito nova, e quando eu tinha 5 anos, a minha mãe casou novamente e teve a minha irmã, Emily Morgan.

Eu e a Emily crescemos juntas e somos muito amigas até hoje. Os meus pais continuaram com a amizade depois da separação, o que facilitou bastante o nosso contato.

Aos 10 anos fui diagnosticada com um Transtorno de Oposição Desafiadora, um transtorno caracterizado por comportamento desafiador e vingativo a uma figura de autoridade. Mas os meus pais não ligaram para essa doença, e foi aí que tudo na minha vida começou a dar errado.

Quando eu tinha 12 anos, as minhas crises de raiva pioraram. Comecei a chantagear os meus pais a fazerem coisas quase que impossíveis e maltratava as pessoas por puro prazer. Posso contar o numero de escolas que eu fui expulsa por desrespeito aos professores ou por eu ter agredido alguem.

Tudo aconteceu quando eu tinha 15 anos, quando eu tive o meu primeiro namorado, o August. A questão era: Tinha uma garota na minha sala que era apaixonada pelo August, a Beth.

Ninguem sabia sobre a minha doença, apenas os meus pais e eles não faziam nada para me ajudar.

Teve um dia que eu tava tendo uma das minhas piores crises e a Beth veio me perturbar dizendo que o August tava me traindo com ela.

E foi aí que os piores anos da minha vida começaram.

O que eu lembro daquela noite do dia 15 de novembro? Eu lembro do sangue dela nas minhas mãos. Lembro do seu olhar fixo no meu rosto enquanto eu tirava a sua vida aos poucos com o meu estilete.

Eu nunca havia chegado a esse ponto. O máximo que aconteceu foi eu ter quebrado o nariz de uma menina que me chamou de maluca na escola.

Depois que eu percebi o que tinha feito, eu corri. Corri o mais rápido possível e liguei para o David pedindo ajuda.

Eu me escondi na casa dele por uma semana. A policia estava atrás de mim porque eu deixei o meu estilete na cena do crime junto com as minhas digitais.

Eu fui presa e levado a julgamento. O meu advogado provou que eu tinha um Transtorno psiquiátrico e que os meus pais nunca se importaram com isso, foi comprovado tambem que eu perco a noção do que eu estou fazendo quando estou em uma das minhas crises de raiva.

A juíza me deu 5 anos em uma instituição psiquiátrica, onde eu seria vigiada 24 horas por vários enfermeiros e médicos sem direito a nenhuma visita.

O David foi preso por esconder uma fugitiva e ficou na cadeia por três anos, onde ele aprendeu a invadir os sistemas federais com o líder de uma gangue.

Os 5 anos que eu passei naquela instituição foram horríveis. Eles me lembravam todos os dias de que eu tirei a vida de uma inocente, mas isso não era culpa minha.

Eu não estava consciente, não sabia o que estavam fazendo.

Os meus pais tiveram que pagar uma multa enorme por não terem me colocado em um tratamento e também gastaram rios de dinheiro para esconder isso da imprensa, além de terem pago uma indenização milionária para que a família da Beth não falasse nada.

O processo ocorreu em segredo de justiça, a nota oficial da policia disse que não conseguiram encontrar o assassino. O restante da minha família, assim como as outras pessoas, acreditam que eu passei 5 anos fazendo um mochilão na Europa, quando na verdade eu estava presa em uma clinica psiquiátrica em Toronto.

Um ano depois que eu saí da clinica, conheci o Josh em uma festa da Universidade. Eu também fazia administração, mas eu tava no primeiro semestre e ele no terceiro.

O que era pra ser apenas sexo casual virou um namoro de 5 anos.

Os melhores 5 anos da minha vida.

Eu nunca contei para ele sobre o meu Transtorno por puro medo dele me abandonar ou algo do tipo. As únicas pessoas que sabem sobre isso atualmente são os meus pais, a minha irmã e o David, que é o meu primo.

Eu traí o Josh com o David e eu me sinto mal por isso, mas ele também me traiu com a Any.

Hoje em dia em vou ao meu psiquiátrica 2 vezes por semana, tomo todos os meus remédios para que essas crises não voltem a acontecer e, como uma forma de transformar a minha raiva em energia, faço aulas de box 3 vezes por semana.

Eu nunca mais tive uma crise de raiva, e eu estou muito feliz por isso.

Ahh, o que eu falei no capitulo anterior, foi só para assustar vocês mesmo. Eu não vou fazer mal a Any ou ao Josh, não sou nenhum monstro.

Mas eu ainda quero o Josh para mim, e eu não vou desistir tão fácil assim.


Notas Finais


Tô preparando uma surpresa para vcs para quando batermos 1000 fav ( eu acho que a gente bate essa semana). Então, compartilhem a fic!
OBS: A Maya nn vai fazer mal pra ninguem, pq se nao ficaria chato e meio clichê.
Beijos de luz!!

Amo vcs;)


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