POV Any
: Pegou o passaporte? – pergunto para o Josh que estava ajeitando a mochila dele.
Josh: Peguei tudo, meu amor! – ele me dá um selinho e se deita ao meu lado. – Estou mais que pronto para conhecer o Brasil! – sorri e me aconcheguei no seu peito. Amanhã seria o nosso voo para o Brasil e eu não poderia estar mais animada.
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Acabamos de chegar ao aeroporto e a primeira coisa que fomos fazer foi o check-in. Pedi um café expresso no Starbucks junto com um pedaço de torta de morango, estava morta de fome e a única coisa que eu havia comido em casa era uma maça.
Josh: Me dá um pedaço?! – ele pegou o garfo da minha mão e comeu um pedaço enorme. – Que trem bom! Tu comprou aonde?
: Naquela confeitaria ali. – apontei para a loja. Ele me deu um beijinho na bochecha antes de ir comprar o seu lanche.
Fiquei encarando a pista de voos. Estava com tanto tedio que eu já estava contando quantos aviões haviam decolado ou pousado.
Josh: Tá fazendo o que?
: Nada. Tô morrendo de sono. – o Josh sentou ao meu lado e eu aproveitei para deitar a cabeça no seu ombro.
30 minutos depois, o nosso voo foi anunciado. Pela primeira vez na vida eu viajaria na primeira classe e não na classe econômica.
Coloquei a minha mochila em baixo da poltrona e me relaxei. Liguei a TV e coloquei em um desenho qualquer. O Josh colocou uma almofada no pescoço e ligou os seus fones de ouvido.
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: O que você tá fazendo? – pergunto para o Josh que estava beijando o meu pescoço. A aeromoça já havia entregado os jantares, o avião estava em completo silencio porque todos estavam dormindo.
Josh: Eu to com tesão. Não era para eu ter assistido aquele filme. – diz baixinho no meu ouvido e aperta a minha cintura. – Eu não quero ficar duro, Any.
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: E o que você quer que eu faça? Eu não to afim de transar no banheiro. – pergunto embaixo da coberta. O Josh se enfiou em baixo da coberta comigo e puxou a minha mão fazendo com que ela tocasse no seu membro.
Josh: Tá todo mundo dormindo. Tá tudo escuro e ainda estamos de baixo da coberta, ninguém vai ver. – ele abriu o zíper da calça e colocou a minha mão dentro da sua cueca.
: Caralho, que filme tu assistiu para tá duro desse jeito? – perguntei agarrando o seu pau.
Josh: Sem perguntas, Gabrielly. – ele fechou os olhos e jogou a cabeça pra trás. Cheguei mais perto dele para que os movimentos ficassem melhores. – Posso colocar a mão na sua calcinha? – sussurra.
: Pode. – digo e sinto os seus dedos gelados levantarem a barra do meu vestido até a cintura.
Josh: Tira a calcinha e deixa as pernas meio abertas. – fiz o que ele pediu e guardei a minha calcinha no bolso da minha mochila.
: Se o meu braço doer e você não tiver gozado, problema seu. – digo aumentando o ritmo dos movimentos.
Josh: Se eu não go-gozo, você tam-tambem não go-goza. Porra, Sugar, continua assim... – mordi o meu lábio para conter um gemido e aumentei o ritmo da minha mão.
Os dedos do Beauchamp fazia movimentos em meu clitóris. O fato de estarmos no meio de umas 50 pessoas, deixava tudo ainda mais excitante.
O Josh me penetrou dois dedos e eu imediatamente coloquei uma das minhas mãos na boca para abafar um gemido.
Josh: Foda-se, eu tenho que te foder aqui mesmo. – ele diz entredentes e tira os seus dedos de mim. Uma de suas mãos levantou a minha perna e me penetrou sem dó. – Porra, Sugar!
: Mais forte! – sussurro.
Josh: É assim que você gosta? – sussurra em meu ouvido e aumenta as suas estocadas. O Josh estava com o peito colado nas minhas costas, para muitas pessoas, nós só estávamos dormindo de conchinha.
Algo bem cute.
: S-sim. – levei uma das minhas mãos ao meu clitóris e brinquei com ele para que o meu orgasmo viesse mais rápido. Eu sentia a minha umidade descer pelo interior das minhas coxas.
Eu tava um pouco incomodada com isso, mas foda-se.
Josh: Eu vou... Ahh. – ele gemeu baixinho no meu ouvido e aquilo foi o gatilho para que eu me liberasse de vez. – Você aguenta levantar? – nego. – Vou ao banheiro pegar um papel pra te limpar. – ele me deu um beijo e saiu lentamente de mim. Alguns segundos depois, o Josh voltou com alguns lenços umedecidos e começou a me limpar.
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: Nós somos loucos. – ele riu baixo e jogou os lenços no saquinho de lixo que estava ao lado da poltrona.
Josh: Somos mesmo. – ele deitou ao meu lado e me puxou para os seus braços. – Boa noite, Sugar. Obrigado por ter aceitado essa loucura.
: Boa noite, Joshua! Foi um prazer entrar nessa loucura com você. – ele cheirou o meu pescoço e beijou a minha cabeça.
POV Joalin
Final de ano chegando e eu precisava comprar uma roupa para a virada. Chamei as crianças para irem comigo ao shopping enquanto a Taylor estava no studio ensaiando as coreografias de final de ano e terminando algumas matriculas.
A Daisy faz jazz e ballet na Hatalo’s Dance Company, enquanto o Thomas joga futebol na escola, e as vezes, joga vôlei na praia com os meninos do condomínio.
Daisy: Mamãe, a gente pode ir ao parquinho? – pergunta tomando uma casquinha de chocolate que já estava toda derretida.
: Depois, meu anjo. Antes ir embora a gente vai, ok? – ela assentiu e segurou a minha mão.
Se eu levaria eles para o parque? Claro que não. O meu dinheiro hoje está direcionado para compra de roupas.
Thomas: O que a gente veio fazer aqui, mamãe?
: Nós viemos comprar algumas roupas. – segurei na mão dos dois e entrei em uma loja de departamento. Eu tenho uma mania meio doida de comprar roupas iguais para os gêmeos, eu sei que é meio brega, mas fica tão bonitinho!
Fiquei olhando algumas blusinhas na sessão infantil. O Thomas tava se escondendo entre as roupas enquanto a Daisy só ficava revirando os olhos para o que o irmão fazia.
Encontrei um lindo macacão branco e uma bermuda branca. Procurei algumas blusas e acabei pegando duas amarelas iguais.
Daisy: Por que eu e o Thomas sempre vestimos roupas iguais?
: Porque vocês ficam uma fofura. – digo e o Thomas vem correndo na minha direção. Ele cochicha alguma coisa no ouvido da irmã e me olha.
Daisy: Mamãe, a senhora pode comprar uma blusa da Poly pra mim? – estranhei. A Daisy não gosta da Poly, prefere mil vezes a Barbie.
: Posso. Escolhe uma. – ela falou alguma coisa para o Thomas e os dois saíram de mãos dadas. Alguns minutos depois, o Thomas apareceu com uma blusa rosa com um desenho enorme da Poly.
: Não sabia que você gostava desse desenho, filha. – ela deu de ombros e me seguiu até a fila.
Thomas: Mãe, depois daqui a gente pode ver os dinossauros?
: Que dinossauros? – pergunto entrando na fila do caixa.
Thomas: Tá tendo uma exposição de dinossauros. Eu quero muito ver, mãe. Por favorzinho! – ele juntou as mãos como se estivessem rezando e me olhou com uma carinha de cachorro sem dono.
: Tá bom. – agachei para que ele desse um beijinho na minha bochecha e o abracei com forço. – Gostoso de mamãe.
Thomas: Mãe! As pessoas estão olhando. – uma senhora que tava atrás dá gente deu um risinho.
: To nem aí! Vai lá brincar com a sua irmã. – ele fez o que eu falei e começou a brincar com a Daisy nos espelhos de uma parede.
Xxx: São seus filhos? – a senhora que tava atrás de mim pergunta.
: São.
Xxx: São lindos. Eles parecem muito com você! – sorri.
: Eles são os amores da minha vida!
Xxx: Você e o seu marido são muito sortudos. – diz olhando para a aliança em meu dedo. Já estava acostumada com o fato das pessoas olharem para a minha mão esquerda e constatarem que eu tenho um marido.
: Eu não sou casada com um homem, senhora. – digo simpática e ela ficou em silencio por um tempo.
Xxx: Parabens! – olhei para ela sem entender. – Você está casada com uma mulher, mal posso imaginar a quantidade de julgamentos e criticas que vocês receberam por todo esse tempo.
: Foram muitas!
Xxx: Eu vejo em você algo que eu queria ter sido. Quando eu tinha a mais ou menos a sua idade, me apaixonei pela irmã do meu marido. Eu não podia fazer nada, em 1960 era quase um crime você se envolver com alguém do mesmo sexo. – ela sorriu de lado.
: E o que aconteceu? – pergunto curiosa.
Xxx: Eu deixei esse amor de lado e segui a minha vida. Eu sabia que esse sentimento era reciproco, mas fomos covardes de mais. Só percebi que eu não podia fazer mais nada, quando eu tava no enterro dela.
: Sinto muito!
Xxx: Tudo bem! Um dia a gente aprende a superar. – ela olhou nos meus olhos e segurou as minhas mãos. – O arrependimento de não ter feito algo é bem maior do que o arrependimento de ter feito. Viva o máximo, menina. Ame a sua esposa e os seus filhos todos os dias! – dei um abraço nela e enxuguei uma lagrima que caiu sem querer.
Daisy: Por que a senhora tá chorando, mamãe? – pergunta abraçando a minha perna.
: Nada não, meu amor. Vamos pagar essas roupas? – ela assente. – Vai chamar o Thomas.
Thomas: Embala essa blusa para presente, por favor moça! – pediu baixo, mas mesmo assim eu ouvi.
: Por que você quer embalar a blusa pra presente? – ele não respondeu, então eu olhei para a Daisy.
Daisy: Essa blusa não é pra mim, é pra Aria. – Aria? Quem é Aria?
Thomas: Cala a boca, Daisy. – diz entredentes.
Daisy: O Thomas é apaixonado pela Aria, mãe. – saímos da loja e sentamos em um banquinho. O Thomas tava com o rosto vermelho. – Sabia que ele até deu o lanche dele para ela?
Thomas: É mentira, mãe! – diz com vergonha.
Daisy: Não é nada. Foi por causa disso que na quinta ele chegou em casa morto de fome e com o pote do bolo vazio. – diz convencida.
: Isso é verdade? – ele assente e eu sorrio.
Thomas: A mãe da Aria trabalha em um mercado, ela não consegue pagar a escola por isso que a Aria tem bolsa. Só que não é todo dia que ela leva lanche e eu não queria que ela ficasse com fome, então eu dividi o meu lanche com ela. – Izi malia modeuso. Eu quero guardar o meu filho dentro de um potinho.
: Como ela é? – pergunto.
Daisy: Lembra daquela menina negra com o cabelo cacheado que tava no nosso aniversario? – assenti. – É ela.
: Ela é linda. – digo lembrando da menina.
Daisy: E o Thomas gosta dela, só que ele não quer contar isso pra ela, então quem vai contar sou eu!
Thomas: Não vai contar nada! Se você fizer isso, eu conto para o Derek que você gosta dele. – agora foi a Daisy que ficou vermelha.
Meu Deus, os meus filhos estão crescendo rápido demais.
Daisy: Vamos ver os dinossauros? – ela se levanta e puxa a minha mão. A Daisy tem essa mania de quando fica nervosa para responder uma pergunta, muda totalmente o foco de assunto.
Fomos ver os dinossauros e logo depois fomos embora. Ainda bem que eles não lembraram do bendito parque.
POV Noah
: Amor da minha vida! – chamo a Sina que tava sentada no balcão da cozinha apenas de pijama.
Sina: O que desejas? – diz e dar outra colherada no pote de sorvete.
: Eu tenho um presente para você. – a Sina ergue as sobrancelhas limpando a boca com a palma da mão.
Sina: O que é?
: Está lá fora. – ela saiu correndo até o quintal.
Sina: UM CACHORRINHO! Ai que fofinho. – ela abraça o cachorro, o pegando no coço. – Oi, baby. Qual é o seu nome?
: Urso. – digo sorrindo.
Sina: Urso? – diz com a testa franzida.
: Sim, só falta a Marsha. Quer subir para fazer ela? – pergunto malicioso e ela apenas ri.
Sina: Oi, urso! Onde você tava?
: Eu encontrei ele na rua, estava perto de umas caixas de papelão. Levei ele no veterinário para que tomasse todas as vacinas e decidi adota-lo. – ela caminhou até mim, ainda com o Urso nos braços, e me deu um selinho.
Sina: Obrigada, obrigada, obrigada! Eu sempre quis ter um cachorro, mas a minha mãe é alérgica então nunca deu certo.
: Você pode me agradecer de outra forma. – ela coloca o Urso dentro da sua casinha e me puxa para dentro de casa.
Sina: Otima ideia. Vou fazer uma lasanha, vai querer?
: Não é esse tipo de agradecimento que eu estou falando, baby! – a abraço pela cintura e beijo o seu pescoço. – A gente bem que podia tentar ter um filho, né?! – digo com o rosto ainda enterrado no seu pescoço.
Sina: A gente acabou de se casar, Urrea. Uma coisa de cada vez. – bufei e ela me puxou para que a seguisse até as escadas. – Vem logo antes que eu desista.
E lá se foi mais uma noite que eu fiquei sem dormir por conta do belo corpo da minha esposa.
POV Maya
Call on
: Sou eu. Você conseguiu?
David: Consegui.
: Tomou cuidado para que não ficasse nenhum rastro? O meu pai vai perceber esse desvio, o Josh também.
David: Fiz tudo exatamente do jeito que você me pediu. 3 milhões de dólares desviados da empresa Purple’s para uma conta anônima na Suiça.
: Perfeito!
David: Se isso der merda, Maya...
: Não vai dar merda. Confie em mim.
David: Eu confio até demais... Por que você me pediu para fazer esse desvio? Por conta daquele Josh?
: Talvez...
David: Maya... Desencana, vai! Você vai colocar aquele idiota como o culpado por isso?
: O que? Claro que não! Eu nunca faria algo que pudesse colocar ele na cadeia.
David: Então, pra que tudo isso?
: Sem perguntas, David. Como você quer receber o pagamento?
David: Metade em dinheiro, e a outra parte... Você sabe...
: Passa aqui mais tarde.
David: Juízo, ruivinha!
Call off
´´Eu nunca joguei um jogo para perder, e se eu ainda não ganhei, pode ter certeza... O jogo ainda não acabou``
LEIAM AS NOTAS FINAIS****
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