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História Now you See Me - Capítulo 62


Escrita por: LadyBucky

Capítulo 64 - Capítulo 62


Fanfic / Fanfiction Now you See Me - Capítulo 62

Por Im Jae Bum

Vendo o estado dos meus colegas eu deixei a sala e fui buscar umas xícaras de café, não levei muito tempo, porque era hora do depoimento de Youngjae e eu queria assistir, tinha medo dele ter uma crise. Depois de encher as canecas eu as coloquei em cima de uma bandeja e levei para sala, Jackson me ajudou a servir, todos estavam se recompondo ninguém disse nada.

Hoseok levou Youngjae até a sala de interrogação e veio se juntar a nós. Eu podia ver que ele estava com medo e talvez um pouco assustado, mas Do Kyung Soo era realmente bom em conduzir pessoas, ele fazia as perguntas de forma a manter a pessoa relaxada, mostrando que tudo estava bem.

Youngjae contou que Seokjin havia ligado para ele dizendo que eu havia sofrido um acidente e por isso ele tinha entrado naquele carro, que nunca imaginou que Kim pudesse fazer coisas como aquela, que ele parecia ser uma boa pessoa e um bom profissional, que cuidava dele com carinho e sempre se falavam por mensagem ou ligação quando Youngjae tinha uma crise ou quando estava precisando de aconselhamento.

Disse que assim que ele entrou em seu carro Seokjin tinha lhe dado uma garrafa de água e que ele tomou e quando acordou estava deitado numa grande cama, num lugar que parecia ser um porão. Ele tinha ficado com muito medo, principalmente quando Seokjin apareceu, ele disse que ele parecia outra pessoa, que sorria como um maníaco e que ficava dizendo que ele era seu Cheonsa, seu anjo.

Youngjae contou que Jin nunca o tocava, mas quando ele tinha uma crise Kim lhe dava remédio e ele ficava fraco, então Seokjin penteava seus cabelos e deitava ao seu lado na cama e contava historias de sua família. Falava muito sobre seu irmão, mas nunca sobre sua morte, falava dele como se ele estivesse vivo, como se eles ainda conversassem.

Disse que uma vez ele havia implorado muito para ir embora, mas Jin negou e ficou com raiva, falou que eles tinham que ficar juntos, foi quando revelou que era Red Rose, mesmo que Youngjae já suspeitasse. Se vendo incapaz de conseguir escapar, tentou se aproximar dele, ganhar sua confiança, tinha medo, muito medo, mas não queria morrer.

Tomou coragem e perguntou sobre as garotas e porque ele fazia o que fazia. Seokjin lhe contou tudo, porque pensava que ele o entenderia, afinal ele era seu anjo enviado, foi quando Youngjae ligou todos os pontos e fez com que sua memória retorna-se.

Lembrou-se da noite em que viu Red Rose. Ele havia saído do restaurante e foi em direção ao museu porque sabia que do outro lado havia um ponto de taxi, não imaginava que ao fazer essa escolha iria ver um homem vestido completamente de preto, usando uma mascara que só deixava apenas seus olhos negros a mostra, enquanto colocava um buquê de rosas sobre uma garota que estava deitada no chão. Sua reação foi gritar e quando fez o homem a olhou de forma primeiramente assustada e depois com reconhecimento. Mas o seu grito chamou a atenção de águem que passava, fazendo com que o homem saísse correndo.

Youngjae terminou seu depoimento e Do Kyung Soo disse que ele poderia ir. Eu pedi para ser o próximo a dar meu testemunho e falei para Jackson que eu mesmo levaria Youngjae para sua casa, logo após terminasse, ele concordou dizendo que o levaria para comer alguma coisa e depois nos encontraríamos em sua sala.

Meu depoimento foi rápido, contei sobre as visitas de Seokjin para cuidar de Youngjae quando ele estava sobre nossa proteção. Sobre minha participação no resgate e sobre nosso relacionamento. Assim que terminou, eu avisei Jin Young que levaria Youngjae para sua casa, ele não disse nada.

Busquei Youngjae na sala da Jackson, eles tinham acabado de voltar do fast food que ficava próximo a Homicídios, Choi tinha até trazido um copo de suco e um sanduiche para mim, o que agradeci, nem sabia que estava com fome. Despedimos-nos do Agente Wang e fomos para o estacionamento, eu queria levar Youngjae para casa, mas antes resolvi passar em um lugar.

Assim que chegamos ao estacionamento, entramos em meu carro, eu pedi para que Youngjae segurasse meu lanche. Ele parecia aparentemente bem, mas eu sabia que não estava. Não era sua expressão, mas o sentimento que emanava dele, eu estava aprendendo a compreender suas emoções.

Eu dirigi até o Parque Central e estacionei meu carro na área do estacionamento do parque, desci do veiculo, dei a volta e abri a porta do carona para Youngjae, ofereci minha mão e ele segurou e saiu.

_Eu pensei que deveríamos dar uma volta antes de te levar para casa. Tudo bem?

_Tudo hyung. Mas por que escolheu me trazer aqui?

_Porque acho que você precisa de um pouco de ar e que apesar de ter pessoas andando pelo parque há essa hora, ainda assim teremos privacidade.

De mãos dadas eu e Youngjae fomos andar pelo parque, aquela era a primeira vez que andávamos daquele jeito, como namorados. Eu queria que estivéssemos num outro momento, sem toda aquela carga emocional nos cercando, mas tudo bem, porque estávamos juntos e é isso que importa.

_Youngjae me perdoe por ter demorado tanto para te encontrar, se não fosse pelo Yugyeom, eu não sei...

_JB-ssi olha para mim, está tudo bem, não foi sua culpa, não foi culpa de ninguém. Seokjin está doente, ninguém pode controlar o que uma pessoa assim é capaz de fazer, então não devemos nos culpar. Eu sei que tenho que encarar muitas coisas, mas eu prometo que vou superar e que seguirem em frente, por isso, quero que faça o mesmo.

_Eu prometo Youngjae-ssi que farei e saiba que estarei ao seu lado sempre, meu amor, você é a pessoa mais importante na minha vida. Eu não tinha ideia do quanto queria alguém para amar até encontrar você sente que todos os dias são abençoados por ter seu amor, você é a lua no meu céu, nunca se esqueça.

_A sua lua? Você é tão bobo, mas eu estou feliz de ser a sua lua, seu namorado, o amor da sua vida. Espero poder escrever um para sempre com você.

Youngjae ficava tão lindo me dizendo palavras melosas, me fazia desejar não estar em publico, então segurei firme em sua mão e a puxei para uma corrida, não tínhamos nem dado uma volta completa no park e eu a levei de volta para o carro.

Youngjae não entendia o que eu estava fazendo, mas assim que entramos no carro eu fechei as portas e a puxei para meu colo, o colocando sentado em cima de mim. Fiquei muito feliz de o meu carro ser um modelo recente que afastava o banco suficiente para não ficarmos espremidos entre ele e o volante.

Pela primeira vez naquela noite vi Youngjae dar um sorriso brilhante e lindo. Aquilo não era algo que nenhum de nós faria, era mais a cara do Mark hyung se pegar com alguém dentro de um carro num estacionamento. Eu era um homem da lei, se fossemos pegos estaríamos os dois bem ferrados, mas eu não me importei, nem ele, já que correspondia muito bem as meus beijos.

Beijei Youngjae de todas as formas, de lento a possessivo de amoroso a completamente selvagem. Ele era meu homem e eu era seu, éramos o novo mundo um do outro e estávamos prestes a explodir como um Big Bang.

Naquele momento desejei que fosse para sempre assim, que estivéssemos sempre desesperados para sentir o outro e que mesmo tendo que nos contralar ainda restasse chama o suficiente para iluminar nosso amor. Que fossemos realmente uma explosão, que contagiássemos tudo com nosso amor incandescente.

Os lábios de Youngjae nos meus, seus braços ao meu redor, suas mãos arranhando minhas costas enquanto as minhas dominavam sua cintura. Nosso próprio êxtase de sensações nos dominando completamente, não havia escapatória dali, porque o ali era o que tinha que ser e não me importava quanto tempo demorasse, nós seriamos um do outro até o fim.

Se me pedisse para definirem nosso amor eu diria que era romântico e cor de rosa, mas essa era uma porcentagem pequena, porque todo o resto é uma mistura de sensualidade, desejo e paixão, combinados com minha personalidade protetora e seu lado doce e meigo, temperados com sonhos para o futuro e milhares de beijos no presente. Aquela era a definição do nosso amor, cálido e aconchegante, selvagem e forte, dominante e possessivo, calmo e gentil, tudo que deveria e o que não deveria ser e, por isso, podíamos dizer que era “perfeito”.



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