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História Nu ABO {Monsta X} - A Decisão de Wonho


Escrita por: Monbebeboy

Notas do Autor


Oii <3
Tudo bem com vocês? ^^

Sobre o capítulo, as cenas que se passam no castelo são da noite anterior às cenas do Wonho. Demorei pra postar porque não tava ficando do jeito que eu queria, mas o bloqueio não tava me deixando escrever algo melhor :/ Enfim, espero que gostem, apesar de que não acontece quase nada aqui, mas aguardem que o romance logo vai começar * - *

Capítulo 5 - A Decisão de Wonho


Fanfic / Fanfiction Nu ABO {Monsta X} - A Decisão de Wonho

Não havia clareado o dia quando Wonho acordou. Rolou na cama, estava em seu quarto e nem sabia como havia chegado lá, pois a última coisa de que se lembrava era de ver Hoseok, seu amigo, dando uns pegas em um alfa bonitinho lá no bar. Forçou a memória e se lembrou de ver Shownu, o estranho, ir embora do estabelecimento quando…

Tapou o rosto com as mãos, pois havia corado.

...o alfa de brinco começou a lhe distribuir chupões pelo pescoço no meio de todo mundo. Lembrou que estava cantando sua música predileta no palco improvisado quando de repente já estava encoxando alguém, uma loucura! Ainda mais porque as roupas estavam pouco a pouco escorregando de seus corpos suados.

Enfim, quanto mais Wonho tentava se lembrar da noite passada, mais sua cabeça latejava. Passou a mão pelos cabelos e rolou mais uma vez, decidindo, por fim, se levantar. Caminhou lentamente e meio curvado até o quarto do sobrinho e bateu na porta.

— Kyunzinho!

Como não houve resposta, bateu de novo. Nada. Deixou, então, que o menino continuasse dormindo, visto que ainda era de madrugada, ou assim parecia. Voltou pra cama e pegou no sono.

Não saberia dizer quanto tempo dormiu, mas ao acordar o dia permanecia escuro. Estranhou. Foi até o quarto de Changkyun, bateu na porta e não obteve resposta.

— Vou na padaria! — avisou.

Voltou ao próprio quarto, deu uma penteada rápida no cabelo, vestiu um moletom cinza, porque estava frio, e partiu.

A rua estava deserta e o vento gélido tornava sua caminhada um tanto melancólica. Algo dentro de si gritava que aquilo não era normal, ainda mais que continuava escuro quando o sol já deveria ter nascido, mas ele tentou não dar ouvidos. Havia lamparinas acesas em todo canto e estas piscavam de forma um tanto estranha. Sentiu um frio na barriga ao ver sua sombra projetada no chão, continuou andando até chegar em seu destino e ver que a padaria estava fechada.

— Uma pena… — choramingou, pois amava as rosquinhas tradicionais cuja receita passou de geração em geração e era a especialidade da casa.

Resolveu voltar pra casa por um caminho diferente. E ia desejar não tê-lo feito.

O trajeto que escolhera passava pela praça da igreja e, ao passar por ela, Wonho sentiu seu corpo estremecer e sua boca se abrir. Havia tanto sangue ali que o chão estava praticamente todo vermelho. Reparou que o famoso crucifixo no topo da igreja estava no chão e embaixo dele havia sangue. Nenhum corpo, porém, se encontrava naquela praça.

Ao recuperar os movimentos que por um momento havia perdido, correu para casa e praticamente arrombou a porta do quarto do sobrinho, só para constatar que ele não estava lá, o que no fundo seu coração já sabia.

— Changkyun! Changkyun! — saiu chamando por ele, e nada.

Correu para a casa de Hoseok, pois sabia que o amigo tinha um sobrinho mais ou menos da idade de Changkyun que talvez soubesse onde ele poderia estar. Bateu na porta desesperadamente e foi recebido por um choroso Jin.

— O que você quer? — o elegante ômega lhe perguntou.

Wonho se ateve ao ver seu amigo sentado no sofá com um lencinho nas mãos.

— E-eu, é… — havia perdido as palavras, mas logo se concentrou. — Meu sobrinho não está em casa, talvez seu filho saiba onde ele pode estar.

— Entre. — disse Jin, sem encará-lo, abrindo espaço para o amigo indesejado do cunhado entrar.

Hoseok logo veio lhe abraçar, aos prantos.

— O que aconteceu?! — Wonho quis saber, pois absolutamente tudo estava estranho.

Sentaram-se e Jin começou a lhe contar sobre o massacre da noite passada.

***

Na noite passada...

— Pare! — Kihyun ordenou a seu servo, que parou no mesmo momento e saiu da posição de combate, ainda que sua expressão denunciasse estar realmente com vontade de matar. — Não temos mais o que fazer aqui por hoje. — o vampiro apreciou mais um pouco de cima da igreja a imagem sangrenta abaixo de si.

Os ômegas neste momento já estavam atirados sob seus alfas. Um rosto diferente, então, surgiu na multidão de lamuriantes. Era Shownu, que cruzou olhares com o servo de Kihyun, fazendo os olhos de ambos faíscarem. Tiveram, por um segundo, uma conversa apenas com o olhar até Kihyun chamar por seu servo e ele, de bom grado, virar as costas. Ambos foram embora sem olhar pra trás e por onde Kihyun passava, deixava um rastro de frio e escuridão.

Changkyun permanecia encolhido perto da janela do castelo, de onde vinha um vento gelado, enquanto Minhyuk e Taehyung brincavam de cavaleiros usando espadas de brinquedo feitas de madeira. Jimin estava interpretando um príncipe que se rebelara contra o rei seu pai e se bandeara para o lado do inimigo, interpretado pelo ômega. Não que ele quisesse, mas não haviam lhe dado escolha e, além do mais, tudo que tinha que fazer era ficar onde estava, pois seu “personagem” havia sido preso nas masmorras.

— Aposto que você não esperava por isso! — disse Minhyuk, revelando suas presas vampirescas para Taehyung.

— Não pense que você é o único! — Taehyung fez a mesma coisa e os dois pularam um em cima do outro, brigando de mentirinha.

Changkyun revirou os olhos. Logo, porém, ouviu uma voz irritada vindo de longe.

— …pela floresta! …estariam mortos! ...eu não cuidei de vocês durante mil anos pra morrerem por descuido seu! ...

A voz, porém, parecia estar falando sozinha, uma vez que ninguém lhe respondia. Foi ficando, então, cada vez mais perto.

— Você tem que cumprir com suas responsabilidades Hyungwon!

Kihyun abriu a porta no chute e se deparou com Minhyuk e Taehyung rolando no chão e Jimin sentado perto de um garoto desconhecido e amedrontado. Hyungwon estava atrás de si com um semblante de tédio e seu servo estava do lado observando o aposento com aqueles olhos de risquinhos e uma expressão indecifrável.

— Ah… — Kihyun deu um sorriso diabólico ao olhar para Changkyun, que tremeu ao ver que o sorriso era para si. — Esse é o híbrido que você falou? — se virou para Hyungwon, que assentiu.

O vampiro caminhou mantendo o sorriso do mal, mas seus irmãos estavam rolando pelo caminho.

— Parem com isso! Vocês já são adultos! — ralhou com eles, que se levantaram com cara feia. — E saiam daqui!

Os dois saíram resmungando e revirando os olhos:

Pirim cum issi, vicis ja sim adiltis…

Kihyun olhou para Jimin, sentado ao lado do híbrido com os olhos arregalados.

— Você também.

O garoto saiu rapidamente.

Changkyun olhava para Kihyun e sentia medo, queria que um buraco se abrisse e o tragasse, não sabia o que fazer para salvar a própria pele.

— Ele é o quê? — Kihyun perguntou para seu servo, que deu uma olhada rápida no garoto.

— Ômega. — ele respondeu e sorriu exibindo as covinhas, as quais Changkyun olhou de relance, fazendo parte de si agradecer que ao menos um rosto ali em vez de assustador fosse fofo, mas a outra parte o xingava por ele nem ao menos tentar salvá-lo. Não que ele devesse, em todo caso, afinal era um vampiro.

— Hm… — Kihyun fechou os olhos e saboreou a notícia. — Me deixem a sós com ele.

O servo assentiu e se retirou.

— Isso vale pra você também Hyungwon. — Kihyun disse-lhe como quem diz algo óbvio.

O vampiro deu de ombros e saiu.

Kihyun então se voltou para o garoto híbrido, que tentava segurar as lágrimas, e lhe sorriu de modo maldoso novamente.

— Vamos brincar? — sua voz lembrava a de um psicopata prestes a cometer um homicídio.

Changkyun engoliu em seco ao encarar a expressão do vampiro.

***

Wonho não conteve as lágrimas ao saber do que acontecera na festa do Orgulho Lupino. Sentiu remorso por estar vadiando enquanto bravos alfas perdiam suas vidas. Por outro lado pensou que foi justamente seu mau comportamento que lhe salvara a pele.

— O Chanyeol… — ele choramingou. — Não acredito que ele morreu… — fungou. — Ia casar esses dias…

— Nem quero pensar em como o Baekhyun deve estar... — choramingou Hoseok.

Em nenhum momento a palavra “vampiro” havia sido mencionada, dizê-la neste momento era como praguejar e chamar uma maldição. Os híbridos, todos, ainda tentavam organizar os pensamentos e entender o que de fato de passara na última noite.

— Mas então, — Jin enxugou os olhos e se levantou do sofá, — você disse que não sabe onde seu sobrinho está, o meu Jungkook está no quarto dele. — fez sinal para que Wonho o seguisse, e ainda deu uma alfinetada querendo dizer que o alfa era um tio irresponsável.

Ao entrarem no quarto do garoto, viram-no deitado na cama como um enfermo e seu pai, Namjoon, e seu noivo, Yugyeom, sentados a seu lado.

— O que ele tem? — quis saber Wonho.

Namjoon ia responder quando a voz do garoto se fez ouvir:

— Eu estava no castelo ontem quando eles voltaram.

Wonho não entendeu.

— Eles quem?

Houve uma pausa até que Jungkook respondeu:

— Os vampiros.

O alfa sentiu como se seu coração tivesse sido atravessado pela lâmina de uma grande espada, colocando automaticamente a mão nessa região.

— O Changkyun também estava lá… — o garoto prosseguiu, fazendo Wonho ter um mini surto.

***

Kihyun revelou suas presas e sentia prazer ao ver o medo que causava no jovem ômega, que havia fechado fortemente os olhos e se entregado, pelo que parecia, ao seu cruel destino. Flashes da noite em que seu pai fora destronado lhe passavam pela mente no momento em que pegou Changkyun pelo cabelo e o deitou no chão, ficando por cima do híbrido e posicionando os caninos em seu pescoço de porcelana.

Em sua mente se viu mil anos atrás, pegando um Minor bonito qualquer pelos cabelos negros e colocando o pozinho branco em sua boca.

Olhou para os lábios do híbrido naquele momento, que estavam um tanto entreabertos em um grito silencioso, e o achou bastante atraente naquela posição submissa, com os olhos fechados de medo. Voltou-se novamente para o pescoço do garoto e ia começar a perfurá-lo com os dentes, quando sentiu que este agarrou sua veste na parte do abdômen com força e começou a se debater.

— Socorro! Socorro! — o garoto gritou, se debatendo cada vez mais forte embaixo do vampiro, que usava sua força para contê-lo.

Kihyun ia continuar o processo da mordida, mas novamente as lembranças daquela noite lhe invadiram a mente, sobretudo a de seu pai o impedindo de morder aquele Minor, e ele decidiu fazer algo melhor.

Levantou-se e, enquanto isso, Changkyun correu para o cantinho e se encolheu, passando a mão nas fendas que acreditava ter no pescoço e, ao olhar, constatando que não havia sangue porque o local estava só levemente arranhado.

O vampiro procurou algo nos bolsos suas vestes e, ao encontrar, caminhou até o híbrido, passando a mão em seus cabelos.

— Não pense que vou te machucar… — disse com uma voz calma.

O garoto não se conteve e deixou as lágrimas descerem.

— Sim, você vai. — sussurrou, pois sua voz estava falhando.

Kihyun negou com a cabeça e o puxou pelo cabelo até o centro do aposento, fazendo-o se ajoelhar.

— Agora seja um bom menino e abra bem a boca. — disse docemente.

Changkyun fechou os olhos e abriu a boca, pois sabia que se não fizesse isso a coisa ia ficar feia. O vampiro passou a mão nos cabelos sedosos do garoto e chegou seu ventre tão perto a ponto de sentir a respiração dele para, em seguida, puxar com força os fios macios, fazendo-o olhar para cima. Seus olhos se encontraram e novamente Kihyun, ao olhá-lo de cima, se viu dominando um lobo, antes Minor, agora ômega. Passou a mão pelos olhos do ajoelhado e os fechou lentamente. Saboreou a visão que estava tendo e sentiu uma pulsação em seu ventre ao ver aqueles lábios abertos. Mordeu os próprios lábios e jogou o pozinho branco na boca do garoto. Este engasgou e tossiu, rapidamente sentiu o mundo girar e seu corpo ficar pesado e não conseguiu se equilibrar, caindo em cima de Kihyun, exatamente com a boca em um local bastante íntimo dele, que arfou de leve.

***

— Não acredito que o Changkyun está sozinho em um castelo cheio de vampiros assassinos! — Wonho esbravejou.

— A gente esqueceu que ele é ômega, ele sempre age como alfa e… — Jungkook sentia remorso por tê-lo largado lá, pois o garoto, por ser ômega, não se transforma em lobo, então jamais poderia ter pulado daquela janela.

Wonho não queria nem saber.

— Eu vou lá buscar o meu sobrinho! — exclamou com muita firmeza, indo em direção à porta.

Jin tentou impedi-lo, mas sem sucesso. Hoseok então pediu para que ele esperasse.

— Eu vou com você. — disse. — Vou só pegar minhas coisas.

Nesse meio tempo tanto Jin quanto Namjoon tentaram fazê-los mudar de ideia, mas Wonho estava irredutível. Ninguém duvidava que ele fosse um alfa bastante forte, porém entrar no castelo, com aquele lutador misterioso lá dentro, nada mais era que suicídio. Nem mesmo esse argumento, entretanto, surtiu algum efeito, pelo contrário, aliás, pois fez foi Wonho querer com ainda mais urgência ir salvar o sobrinho.

— Eu também vou. — Jungkook apareceu na sala, ainda com dores no corpo pelo pulo da noite anterior, que o fizera ficar de repouso.

A atenção se voltou para ele e a expressão de seus pais entregava um sonoro “não”. Com muito custo, então, o jovem alfa voltou para a cama e em seguida Wonho partiu para sua casa, passando por aquelas ruas frias e escuras feito noite mesmo sendo três horas da tarde, com Hoseok atrás meio amedrontado, pois iria pegar suas coisas para adentrar a floresta rumo ao castelo daqueles f#@$.


Notas Finais


Peço que perdoem eventuais erros.

Beijokas <3


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