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História Número 11 - Segunda Temporada - Se eu soubesse...


Escrita por: Luck_33

Notas do Autor


Hallaw!
Bom gente, como diz o titulo, isso é uma segunda temporada, embora não ha necessidade de ter lido a primeira, eu recomendo, pq os personagens são os mesmos, tirando a Renata (lulz)
E se vcs n lerem, tbm n vão entender o começo do primeiro cap, mas como eu disse antes,
Não é necessario
<3
Se vcs gostarem dessa, pode ler a primeira temporada depois de ler essa, a ordem n importa :v

Até as notas finais~

Capítulo 1 - Se eu soubesse...


Fanfic / Fanfiction Número 11 - Segunda Temporada - Se eu soubesse...

Antony POV ON

-----isso esta acontecendo no dia que a Mia, o Luka e o Antony foram para a pizzaria, quando o Antony se separa do grupo-----

-Mia, da próxima vez vamos comer paella! -eu disse- Já provou? É tipo uma frigideira gigante que você bota vários frutos do mar dentro e legumes e ai...

-Eu sei o que é paella. -disse Mia, rindo- Mas eu nunca comi, sou alérgica a frutos do mar.

-Que bosta. -eu fiz biquinho.

-Nossa obrigada pela sinceridade. -Mia cutucou a blusa de Luka- O que é aquilo?

Ela disse apontando para uma rua que estava com uma enorme aglomeração de pessoas, formando um circulo ao redor de alguma coisa invisível.

-Deve ser uma briga. -respondeu Luka- Se eu conheço bem o Antony...

-Eu vou lá ver o que é. -eu disse me virando- Podem ir na frente!

Eles riram e eu corri em direção a multidão. Eu tenho essa curiosidade enorme que me faz avançar em direção a qualquer briga ou tumulto público. Não me julguem.

Eu fiquei atrás de umas cinco garotas cochichando, e esperava ver dois brutamontes se socando ou alguma coisa do tipo, mas em vez disso, não havia nada. Ninguém. Primeiro em fiquei confuso, e depois eu prestei atenção nas garotas cochichando na minha frente.

-Qual o problema dela? -disse uma garota aproximadamente da minha idade, de uniforme escolar (que azar, eu já estou de férias).

-Eu não sei, ela é estranha, vamos embora. -as duas garotas conversando se retiraram e sobraram apenas três delas na minha frente. Porém agora eu podia ver a causa do tumulto.

Uma garota de cabelos longos loiros estava encolhida no chão. Ela não estava deitada, e seus olhos -a única coisa visível em seu rosto- estavam arregalados e lágrimas rolavam em suas bochechas. As mãos dela tapavam seus ouvidos e ela tremia. 

Porque ninguém não fazia nada para ajuda-la? Porque as pessoas estão só olhando?

Renata POV ON

Eles te julgam.
Todos eles são iguais, 
Todos eles se acham especiais,
Todos eles fazem tudo pela aceitação,
Porque eu não consigo, e fico aqui parada, no chão?

Porque eu espero ajuda
De seres tão egoístas?

Eu não quero nada deles.
Eu tenho medo deles.
Eu não quero ficar com eles.
Me deixa em paz!
Me deixa...
Em paz...

-Ta tudo bem? 

Não, eu não estou nada bem. 

-Vem, vamos embora daqui...

? Ele ta me carregando... Pra onde estamos indo? Tem um garoto me carregando. Ele me pegou no colo, e ele esta andando.

-Deve ter um lugar com mais paz por aqui... 

Paz?

Eu posso ouvir o coração dele batendo e esse barulho constante abafa o sussurro de todos ao meu redor.
Esse barulho constante é estranhamente acolhedor.

...

O garoto continuou andando sem falar nada, e eu não sabia para onde ele me levava. Eu não via nada, eu não queria ver nada. 

Meus olhos estão fechados, ou minha cabeça esta enterrada em seu peito de modo que eu não possa ver nada?

Provavelmente os dois. 

De repente, o garoto parou de andar e se sentou. Onde nós estamos? 

-Pode olhar agora. -ele disse, seu tom de voz parecia animado.

Porque ele esta feliz?

Eu mexi a cabeça, ou pelo menos acho que mexi, meus sentidos estão confusos, mas eu não vi nada. Nada além de escuridão.

-Ei, pode abrir os olhos. -disse o garoto, despreocupadamente.

Hein? Meus olhos estavam fechados? ...

Eu lentamente abri os olhos e minha visão foi surpresa pela quantidade de luz.

Eu não via ninguém por perto. O lugar era uma parque para crianças, cheio de árvores e pássaros. Por alguma razão ninguém estava ali, mas eu não queria pensar nisso.

O vento tirou o cabelo da minha cara e eu fiquei maravilhada pela beleza das árvores e flores. Os pássaros voavam livremente, e as folhas das árvores se sacudiam com a brisa. 

Se eu soubesse como...

Eu sorriria.

-Melhor? -pela primeira vez eu ouvi a voz do garoto que me "salvou". 

Eu não respondi, e só encarei seu sorriso. Que felicidade mais simples e inocente.

Ele me sentou no banco e se levantou.

-Meu nome é Antony. -ele disse, esticando a mão direita- E o seu?

Eu não respondi e não peguei a mão dele, e ele lentamente a abaixou.

-Você é muda? -ele perguntou.

Eu olhei para ele, e por dentro eu estava levemente chocada, mas minha face provavelmente não expressava isso.

-Eu sei falar um pouco da língua de sinais! -ele começou a fazer movimentos e símbolos com as mãos, mas eu não entendi.

Eu olhei novamente para o chão.  Porque ele esta tentando tanto?

-Não..? -ele suspirou, procurando alguma coisa.

Era agora. Agora que ele falava uma desculpa e ia embora, como todos os outros.

Todos são iguais. Todos eles... 

-Bom, você não é cega porque seus olhos são azuis. -eu olhei para ele confusa- Quer dizer, eu acho, eu não entendo muito dessas coisas.

O que? Ele acabou de dizer que meus olhos são azuis? 

-Você ta com sede? Eu posso ir comprar água. -ele se sentou novamente ao meu lado.

Onde estão as perguntas? Ele é humano, não é? Porque ele não esta fazendo todas as perguntas que todos fazem? Porque ele não esta me julgando? 

Porque ele é tão diferente?

Ele pegou meu rosto com uma de suas mãos e com a outra tirou um lenço de seu bolso.

-Porque você esta assustada? -ele passou o lenço gentilmente no meu rosto e limpou as lágrimas de meus olhos.

Eu pareço assustada? 

Eu estou assustada. Ele é assustador!

-V-você é... -eu gaguejei- Assustador..

Ele me olhou chocado. Eu sou tão burra. Se não foi antes, é agora que ele vai embora.

Ele riu.

Porque ele esta rindo?

Porque a risada dele parece tão inocente e calorosa?

Porque ele parece tão normal, e ao mesmo tempo, tão diferente?

-Eu sou assustador? -ele parou de rir, mas continuou sorrindo- Porque?

Eu não sabia responder essa pergunta.

-Você é diferente.. -foi tudo que saiu da minha boca.

Ele me olhou com uma expressão curiosa. Ele não sorria, mas não parecia bravo, nem triste, nem sério, estava apenas chocado ou confuso.

-Então eu também deveria ficar com medo de você se eu te dissesse que eu acho que você é diferentemente bonita? -ele sorriu.

?

Bonita?

Eu?

Eu não sou...

-Eu não sou... -eu abaixei a cabeça e encarei a calçada- Bonita.

-Que? Claro que é. -ele disse, calmamente- E provavelmente fica ainda mais bonita sorrindo.

Sorrir...?

Eu gostaria de sorrir.

-Se eu soubesse como... Eu sorriria.

O silêncio entre nós ficou permanente durante longos 5 segundos. Eu não sabia dizer se ele ainda sorria, eu não sabia dizer se ele ainda estava ali. 

-Então... -eu ouvi a voz dele, confirmando sua presença- Eu te ensino!

Eu olhei para ele de olhos arregalados.

Me... Ensinar?


Notas Finais


Ebaaaahhhhhh
Yay gente que coisa linda aposto q vcs ja shippam infinitamente :vvv
Comentem plez q motiva muito! <3

Cami ^^


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