Liliane de Bocaiúva Monteiro.
- Certo de quê? - questiono.
Auto-avaliando sua postura congelada e distante, atraí sua atenção, fazendo que seu coração disparado como louco.
- Eu.. - levando seu olhar, ás lágrimas nos olhos nublam seus olhos verdes temerosos. - Eu não contei toda à verdade.
- Que verdade ? - segurando firmemente à cadeira, permitia que afundar as unhas no estofado. - O que houve?
Germano parece impaciente por sua falta de coerência, caminha como um leão preste a atacar com passos firmes. Parando na frente do casal, ele cruza os braços e questiona com o olhar frio.
- Digam. - Germano quase grita, sem menor paciência. - Falem de uma vez.
Sofia de Bocaiúva Monteiro, perde-se em uma tristeza ou medo por temer à ira do homem que lhe pôs no mundo. Ou simplesmente, temerosa que seria atingida por minha indiferença ao olhar no fundo dos olhos da mãe.
- EU TENHO UMA FILHA. - sua voz é tão rouca que chega, à ser uma sussurro em meio à ventania.
- EU NÃO SOU O PAI. - Jacaré levanta à mão rendido ao dar passos para lado.
- A SOFIA ESCONDEU - a indignação de seu avô, é como ser julgado em uma corte. - UM BEBÊ.
- PUTA MERDA.
Num piscar de olhos, ela assiste em câmera lenta, que seu marido cai em um baque ao chão. Suas forças eram dizimadas, não poderia mover um músculo sequer.
- Chamem um médico.
O caos reinou no Hospital com Germano, dando entrada como paciente que acabava de ter um desmaiou.
25 dias.
Passando-se uma semana, estavamos novamente em nosso Lar. A casa estava do jeitinho de como a deixamos, entretanto, reinando do caos do seu doce aconchego com habitantes barulhentos e gritaria constante.
Com amanhecer do sol invadindo as janelas, nadar ponta a ponta da piscina, sentar-se no gramado do jardim, sentir o doce aroma do café, reuniões de família ao Café, e etc...
- Um passarinho verde, me contou - estala os dedos, diante dos seus olhos. - Que teve uma visita à sua Terapeuta.
- Bom dia, pra você também. - bebericando seu suco de Laranja. - Fui visitar à Doutora. - dou um pedaço do meu croissant à esfomeada.
- O que ela disse ? - passando uma generosa camada de requeijão.
- Não me deu realmente resposta. - revela ao admirar o balançar d'água. - Ela somente me disse que devo estar em choque, provavelmente tenha sido muitas informações para ser digerida para que possa manifestar minha opinião.
- Se você não surtou no dia, duvido que surto agora. - olhando de forma engraçada ao levantar as sobrancelhas. - Quer me matar ?
- Não, idiota. - revirando os olhos ao rir, ela tinha o dom de ser debochada até que me faça rir. - Posso querer te matar de vez em quando, mas nunca faria isso.
- Por isso que te amo, minha gravidinha - sorrindo, ela come um cacho de uvas verdes. - Como anda à gravidinha mirim?
- Está bem. - sorrindo ao admirar suas janelas fechadas. - Deve estar dormindo.
A recuperação lenta e constante de Malu, claro que, havia dias alegres e outros temerosos aos seus dias de fisioterapia, exames e esforços que exigiam todo seu foco e força de vontade.
"Sua atual frustração, era à falta de concentração para elaborar seus desenhos." - buscava dar-lhe forças, reforçando que iria recuperar-se por completo. - "Seu cansaço iria passar, seria fortalecida à cada dia."
- Precisamos de um dia no SPA. - idealiza mais para si mesma. - Banhos de lama, unhas, cabelos e massagens esquisitas.
- Eu vou dar um mergulho. - retirando sua saída de praia. - Aproveite à comida, morta de fome.
- Como você é má. - ironiza ao fingir puxar à toalha para si. - Sua Bruxa.
- Sua Peste.
- Nossa Lili. - admirando seu corpo, seus olhos parecem em choque. - Meu Anjo, sua barriga parece ter expandido.
Realmente, vem reparando que seu ventre havia esticado nos últimos dias (quem dirá suas costas) causando surpresa, por ver que teria o barrigão invejável. Em outras gestações dos filhos, nunca formou "aquela barriga", sempre só aparecia o monte redondinho e fim.
- Parece que engoli uma melancia. - afundando-se na parte rasa.
- Seu Cachorrinho pulguento.
Contrariado logo cedo, seu filho batalha em um cabo de guerra com o filhote ao andar pelo jardim. Poderia ver um tecido esticado, em uma luta travada por ganharia a preciosidade.
Permitindo se refrescar ao nadar borboleta, revitalizando seu corpo e dando à calmaria em sua mente. Sua mente trabalhava incansavelmente, recordando e melhorando cada dia.
Seu lar estava com uma atmosfera calma e relaxante, poderia sentir que cada um lugar ganhava uma nova história, trazia lembranças boas e prosperava com o futuro.
"O passado e às mentiras, ficaram para trás. Estávamos olhando para nosso futuro, fechando aquela porta."
Hoje poderia olhar com outros olhos, todos á sua volta, ás máscaras não lhe serviam e tendo à constatação que possuía anjos em sua vida.
Lembranças ON
Reunidos no quarto de Maria Luíza, aguardávamos por todos os esclarecimentos que, a partir deste momento, seria necessário para nosso convívio.
"Não haverá mais mentira ou segredo."
Seu olhar vagava lentamente por cada membro no quarto, sentia-se machucada por tantas palavras ocultas. Todavia a curiosidade pela verdade, martelando dentro de sua cabeça que não dava-lhe descanso.
Passará por um inferno sem fim, durante 04 anos que transformaram-se em um purgatório, comparado ao que vivenciou nos últimos meses. Não poderia imaginar que todos estes acontecimentos teve um fim.
Passava horas e horas, admirando suas filhas, agradecendo ao céus que teve sua segunda chance.
Germano permanecia com seus braços acolhedores, num abraço acolhedor, seu coração era uma batida constante que chegava a acalmar seu sofrido coração.
- Esse silêncio é enlouquecer. - jogando seu celular no colo do seu namorado. - Todo mundo tem culpa no cartório, ou seja, todo mundo aqui tem uma versão.
- Maria Luíza está certa. - suspirando pesadamente, ela levanta-se ao mirar seu olhar. - Sinto muito Lili. - limpando suas mãos nas laterais da roupa. - Não sou uma amiga perfeita, logo disso, eu literalmente meto os pés pelas mãos. - suspirando como se buscasse coragem - Quando Sofia foi morar comigo, ela me disse que não poderia arriscar à vida de ninguém. - censurando à jovem com o olhar. - O bebê foi um baque para todos.
- Você sabia da gravidez? - olhando para à filha.
- Sim. - confirma ao enxugar as lágrimas. - No Ano Novo, este seria meu presente. - tomando fôlego. - Quando está louca começou, fiquei com medo de revelar sobre o bebê antes do tempo. - seu olhar ganha uma tristeza. - Estava de dez semanas, sentia-me culpada e queria contar. Planejei contar naquela noite, pedi para Malu esconder o presente.
- Está no mesmo lugar. - responde ao abaixar a cabeça. - Eu não me senti no direito de abri-lo.
- Você não tem culpa. - esclarece, ao voltar para os pais. - Quando sofri aquele acidente, tudo que pude pensar, era no bebê. - fungando, ao entrelaçar às mãos ao namorado. - Lara solicitou a passagem e me botou na casa da Teresa. Ela me disse que o bebê seria importante, que deveria pensar em protegê-lo. - recordando com tristeza. - Passei boa parte, pensando que isso seria o certo. - respirando fundo. - Sou uma covarde por deixá-los sozinhos.
- Se for isso. - olhando para à irmã. - Eu também fui uma covarde, simplesmente, larguei tudo e fui atrás de você.
- Você não é covarde. - assegura. Ela caminha até sua cama, moldando seu delicado rosto. - Você é à menina mais corajosa que conheço, não teve medo de arriscar um fio de cabelo por tantos anos. - beijando uma bochecha. - Eu temi por quase perder meu bebê, quase matando você e o seu. - fechando os olhos ao encostar sua testa. - Eu nunca vou me perdoar.
- Não tênia razões. - responde, abraçando sua irmã. - Eu fiz minha escolha, sempre fui esperta ao escolher minhas batalhas. - empurrando sua irmã, ela olha ao redor. - Acho que devemos dar um breve resumo de cada um. - olhando para seu lado.
- Onde está o bebê? - mordendo sua bochecha internamente. Pode sentir à postura do marido congelar.
- Ela mora com à mãe do Jacaré. - sorri sem emoção - Não me achei no direito de colocá-la no meio de tudo isso.
- Qual é seu nome ? - questiono ao imaginar seu rosto.
- Aurora. - seu olhar se perde, em recordações com a filha. - Ela é como o raiar do dia, sempre me deu forças para lutar.
- Quantos anos tem ? - Virgílio sorri.
- Fará 04 anos em Junho. - vasculhando em sei celular. - Ela lembra muito a Maria Luíza pequena.
Pode ver o rostinho pela primeira vez, de sua neta primogênita com um sorriso fofo com sua franjinha e seus olhos tão claro, quanto de um oceano.
- Ela é linda. - embargada pela emoção, permite-se chorar de alegria.
- Sim. - a voz aguda de Germano, é à certeza que esteja lutando com suas emoções. - Linda.
- Acho que devemos iniciar, então.
- Eu vou primeiro. - prontifica ao sorrir. - Amiga, mesma merda de sempre. - arrancando risadas. - Teresa, sou sua amiga de verdade. - dando joinha com os polegares. - Trabalho na verdade com Arquitetura e Decoração, construiu prédios e edifícios pelo mundo.
- Ok. - sorrindo.
- Alaor, sou Juiz no Tribunal de Justiça. - olhando meio envergonhado. - Irei disputar o cargo para Presidente. Contudo estou no mesmo barco que a Teresa, somos amigos e nada mudou.
- Maya, filha dos seus amigos. - dando aos ombros. - Somente sabia da verdade, ás vezes, dava cobertura em qualquer situação.
- Obrigada. - seguindo para lado.
- Jacaré, não calma. - tomando fôlego. - Sou Jorge da Silva. Formado em Gastronomia, trabalho num restaurante como subchefe no centro. Mas quero ter meu bistro na Vila de Fátima ou redondezas. - sorrindo amorosamente para sua prometida. - Conheci sua filha à cerca de 03 anos, quando estava estagiando em Nova York. - beijando a palma de sua mão. - Amo sua filha, principalmente, sua neta e quero passar o resto da minha vida com elas.
- Já se foi o tempo, meu filho. - o olhar de Virgílio é reprovador. - Não gosto dessas coisas de viverem em pecado. - olhando para o casal mais jovem. - Não pensem que estão ilesos.
- Ela que não aceito. - prontifica a falar, ao escutar á neta bufar para o avô.
- Ele quer casar, sem ao menos, me dar á satisfação de como será minha vida ao seu lado. - justifica. - Eu tinha meus segredos, mas ele também.
- Sofia?
- Sofia, filha de vocês e neta do Senhor. Tenho uma filha, tenho um namorido e quase morri, quando tentei ser investidora - sorrindo, ela olha em volta. - Continuou amando trabalhar no laboratório. - olhando para o pai. - Gostaria de lhe apresentar, algumas das minhas criações.
- Espero que aprove. - se intromete Teresa. - Ela quase explodia o apartamento.
- Só foi uma vez. - revirando os olhos. - Dramática.
- Ram Ram. - indicando outra neta. - Seguindo, por favor.
- Maria Luíza, filha caçula ué. - sorrindo. - Trabalho como estagiária para a Teresa com ilustrações. - ela faz um barulho com as unhas ao passar uma dentro da outra. - Trabalho na Bastille como modelo, danço e agora, tenho um bebê a caminho.
- Você trabalha para Teresa? - olhando para a amiga em questão. - Você sabia dos desenhos, por causa disso.
- Sim. - confirma ao olhar orgulhosa. - Ela tem um talento nato.
- Ela vivia brigando comigo. - olha para a mãe. - Ela pedia para que mostra-se meu portfólio para a Senhora.
- Eu teria amado. - lágrimas caem sem controle.
- Matteo. - olhando para o namorado. - Fala logo, antes que eu me desate a chorar por culpa dos hormônios.
- AH, Pronto! - olhando para os sogros. - Sou Matteo, tenho na verdade um site que faço Designer Gráficos independentes para empresas. - suspirando ao olhar para chão. - Sou filho de uma Investigadora do FBI, ás vezes, o trabalho respinga na família. - unindo suas mãos ao de sua amada. - Nunca irei permitir que te machuquem.
- Eu sei. - ela sorri, inclinando a cabeça para lado ao franzir a testa. - Quantos anos tem ?
- ÉH! - Germano, estala os dedos ao fechar as mãos. - Então, Matteo?
- Eu tenho 20 anos. - restringindo sua visão, ao colocar mais afastado do olhar assassino do sogro. - Foi por isso que no começo, neguei em me envolver.
- Agora, você terá um bebê com ela. - rangendo os dentes. - Não é possível.
- Sofia te escondeu uma neta. - tentando limpar a barra do namorado.
- Isso é sacanagem.
Uma discussão se alastra por todo ambiente, todos criticando posturas que deveriam ter tomado ou atitudes ocultas.
Lembranças OFF
Seu coração se permite bater suavemente, dando-lhe à certeza que tudo estava em seu devido lugar.
- Você deu tantas voltas. - recolhida em uma espreguiçadeira, comendo uma maça.
- Perdi a noção do tempo. - assustada ao contatar. - Tenho uma reunião. - vestindo sua saída. - Onde está Teresa ?
- Na cozinha. - ela grita.
Andando o mais rápido possível, sua barriga imensa lhe causava dores que até demissão dúvida. Encostando á porta, solta o laço do seu biquíni, entretanto, os passos atrás de si lhe dão à certeza que o sangue que corre em suas veias como louco l.
Olhando para seu marido, seus olhares se encontram ao virar-se encostando na porta para termos uma conversa silenciosa. Que somente seus corações poderiam entender, era como sentir-se uma jovem cheia de sonhos e vida.
- Eu te amo. - suspira ao descansar seu rosto em vossos ombros largos.
- Eu também te amo. - salpica beijos por seu rosto. - Te amo demais.
Sua língua exige passagem por seus lábios, permitindo que seu beijo casto trocado, tornava-se um turbilhão de sensações desenfreada.
- Vamos praticar coisas obscenas. - sua voz causa arrepios por rodo seu corpo.
- Sim. - seu coração torna-se um louco.
"Nada como a casa da gente, ou melhor, nada melhor com nosso quarto."
Fechando o trinco da porta, ao mesmo tempo, com violência arrancarn os botões , fazendo que voam por todos os lados. Minha fome sexual por Germano, era com lava em erupção.
- Cuidado com o bebê. - adverte, ao cambelar para a cama.
- Tudo bem. - assegurando. - Iremos ficar bem.
Nossas bocas tem fome, nosso corpo incendeia e nossas almas clamam por união.
- Germano. - gemendo ao sentir seu lábios quentes, trilhando por toda a extensão do pescoço. - Amor.
- Shiuuu. - mordiscando a curva do pescoço, podendo sentir os raspar dos seus dentes por sua pele. - Vou cuidar bem de você.
- AHHH!
Sentindo seu corpo colado ao meu, poderia sentir a protuberância do seu membro duro como uma rocha, fazendo que à própria, alague sua calcinha de desejo.
Seu corpo queria ser virado do avesso, fazendo amor como dois adolescentes.
- Você é uma obra divina. - o tecido desliza por seu corpo, sua boca me veste de beijos quentes ao acertar, em lugares sensíveis que ele conhecia. - Fruto do nosso amor. - repousando às mãos por toda a extensão. Vejo de joelhos, distribuindo beijos por seus seios e quadril - Você é a joia mais preciosa. - deslizando sua calcinha de forma lenta, deixando consciente que era uma tortura ao seu prazer. - Tão suave.
Suas mãos calejadas, viajando por etapas de volta para cima, especialmente ao seu núcleo que clama por atenção.
- Tire a roupa. - imploro ao ver-lhe com suas calças. - Ti...
- Está encharcada, querida. - seus dedos brincando com seu clitóris.
- Tire a roupa. - gemendo ao sentir seus dois dedos, invadir seu núcleo que se contrai.
- Tão apertada que chega, posso sentir às vibrações ao contrair. - Quase me fazendo gozar.
- Quero você dentro de mim. - buscando apoio ao afundar suas unhas em seus ombros largos.
- Que se foda. - levanta-se rápido, ele foma sua boca em um beijo sofrido. Sem perder tempo, suas mãos trêmulas trabalham. - AÍH!.
Seu membro pulsa em contato com sua mão, poderia entregar-se as qualquer exigência, prevendo a doce tortura que seria ao se entregar.
- vem. - tombando na cama, ele segura sua cintura. - Monte e faça-me ver estrelas.
- Não sei...
- Meu amor, você sabe. - afundando-se em seu colo, podendo sentir cada polegada invadir seu interior. Gemendo em uivos roucos, seu corpo ganha vida. - Faça-me ver o céu.
"CÉU? NÃO, NAQUELE DIA. ELES IRIAM VER O UNIVERSO EM POUCAS HORAS."
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