1. Spirit Fanfics >
  2. Nunca desista de Nós >
  3. Capítulo 08

História Nunca desista de Nós - Capítulo 08


Escrita por: Delongar-se

Notas do Autor


Prepara que tem um capítulo novinho pra vocês.

Capítulo 8 - Capítulo 08


Fanfic / Fanfiction Nunca desista de Nós - Capítulo 08

Liliane de Bocaiúva Monteiro 

Acrecitar que as coisas seriam fáceis para mim, seria uma doce ilusão ao meu ser. Desde dá noite que tive aquela discussão com Malu, venho sendo presenteada com sua total indiferença. 

Posso ver refletido em seu ser, toda à mágoa que esteja sentindo, seus hábitos mudaram drasticamente em meio ao nosso convívio.

Encontra-se reclusa em seu quarto ou solicita à Silas que lhe leve para passeios na cidade, principalmente na casa de sua irmã Eliza. Nossas refeições são feitas de forma silenciosa para meu desespero, Fabinho tinha tentando algumas vezes sustentar diálogos mas foi com meras palavras curtas. 

Malu não me dirigirá à palavra por longos três dias, sua falta de carisma vêem me dando angústia. Nunca poderia imaginar que seu comportamento pode-se afetar drasticamente meus dias, quando Malu resolveu fazer seu intercâmbio pareceu-me uma idéia de menina com seus caprichos em meio à estes anos vivia sem estar com sua presença mas diferente de antes este convívio sem vida mexia comigo, era como viver sem ela ao mesmo tempo em estar com ela. 

Germano por sua vez, se nega em ajudar-me em relação à está distância que se vêem crescendo. 

Germano está ao lado de sua filha sem sombra de dúvida, até seu comportamento perante a mim havia mudado. Não tínhamos qualquer diálogo prolongado e seus beijos já foram negados, à cada noite posso sentir o calor se seu corpo mas não os sinto em minha volta e sua indiferença me ferem mas do que antes.

As batidas suaves de uma melodia me trazem ao presente, suspiro preguiçosamente ao me espreguiçar na cama. Levantar-me era uma luta para meu corpo relaxado, preparo-me com calma por mera obrigação.

Por fim, estou à mesa para o desjejum matinal com minha família. Ouço vozes vindo de longe, por meros segundos de paz são substituídos por risos e conversas.

- Bom dia, Mãe - Sofia me saúda com um beijo no rosto - Dormiu bem ?

- Bom dia, Mãe- abraça-me Fabinho.

- Sim - sorriu - E você, minha querida ?

- Bem - sorri alegremente.

Nós servimos por café e seus deliciosos pães e bolos, creio que Dona Euzébia tenha tido grande trabalho está manhã.

- Mãe, à gente poderia marcar um almoço - sugere Sofia.

- Claro - sorriu.

Prestigiar uma manhã com meus filhos era uma dádiva à ser dada todas as manhãs, ouvir suas histórias.

Procuro pela presença de Malu na sala, logo estaria atrasada para o Colégio se não vinhesse para mesa.

- À Malu ? - questiono.

Sofia e Fabinho se entreolham de forma questionável, acreditando que tenha feito uma pergunta hedionda.

- Mãe - Sofia segura minha mão esquerda - À Malu não está presente - tristeza nubla seus olhos - Hoje é seu aniversário, por este motivo sugeri nosso almoço.

- Como não está presente - exclama em choque.

- O acidente, Mãe - sorri tristonho Fabinho - À dois anos.

- Não....não- incrédula, me levanto - Não foi à Malu.

- Mãe - Sofia tenta acalmar-me.

- Onde está sua irmã ? - questiono.

- Mãe - ela tenta me abraçar.

- Me diga - lhe seguro pelos braços.

- Ela morreu - engole em seco - Naquele acidente de carro.

- Não - não creio em suas palavras - A Malu está viva.

- Não está não, Mãe - Fabinho decreta - Ela está morta.

Caminho à passos lentamente para trás, não posso acreditar em vossas palavras.

Olho em volta pela casa, não à vestígios de Malu com suas roupas pelo sofá, sem suas fotos na estante e suas manias de encontrar algo de seus pertences.

Caminho escada à cima em sua procura, ao entre abrir sua porto tenho o choque de estar vazio de sua decoração de branco e um vermelho vibrante em uma de suas paredes com sua mobília escura.

Encontra-se um escritório feminino com item de Sofia, nada irá parecido com sua irmã caçula.

Corro escadas à baixo indo de encontro à piscina ao descer mais um lance de escada para ver seu estúdio de dança. Malu havia sido presenteada por Germano em seus 7 anos para que possa dançar livremente sem vergonha de ser vista por conta de sua timidez.

Abro sua porta para ter o choque de encontrá-lo substituído por nossa antiga varanda de inverno, grandes sofás com mantas e diversas pinturas.

- O quê - me falta o ar.

Nada disso poderia ser real, onde estava às coisas da minha filha.

Ao me virar em direção à saída em uma das paredes havia um quadro de Malu pequena, seu sorriso espontâneo em meio à chuva.

O destino não estava escrito desta forma, somente ter sido uma idéia louca de minha mente me pregando peças.

Me coração está apertado, minhas emoções estão perdidas em incoerência deste acontecimento louco.

Ao subir um lance de escada, sento-me em uma das espreguiçadeiras procurando apoio em algo meramente real.

- Não pode ser - sussurro- Isto deve ser um sonho.

Sinto meu corpo arrepiar-se por completo, aquelas vibrações que doer-lhe o corpo com coração acelerado.

- Meu Amor - uma voz de longe, me trás ao presente - Tudo bem ?

- O quê- confusa.

- Ei - se aproxima.

Levanto-me lentamente para constatar mas fatos loucos.

- Rubens- em choque.

- Liliane - ele sorri desavergonhado.

- O quê está fazendo aqui? - em choque.

Onde estava Germano, procuro por todos os lados em desespero.

- Eu moro aqui, querida - ele ri abertamente.

- Não - me nego - Não...

- Pai - correr Sofia para seus braços.

- Olá - lhe abraça calorosamente.

- Lili - ele está próximo.

- Cadê o Germano - minha espinha gela.

- Quem é Germano? - questiona.

- É... - sinto o ar me faltar.

- Vem cá - me trás de encontro ao seu corpo.

- Não- lhe empurro.

Meu corpo desequilibra por completo, indo de encontro à piscina.

- Lili, acorda - voze de longe - Ei.

Entreabro os olhos piscando, estou em minha cama novamente e Germano está ao meu lado preocupado.

- Não- grito desesperada.

- Ei - sinto braços me envolver.

Abro meus olhos para dar-me conta de estar suspensa no ar por Germano, se não estivesse aqui teria ido de encontro ao chão em vez de estar repousando na cama.

Germano me traz de volta à cama repousando-me em nosso edredom macio.

- Você está bem - questiona preocupado.

- Acho que sim - confusa.

- Ei - ele me abraça - Deve ter sido um sonho ruim.

Lágrimas caem livremente, seguro-me em seus braços em busca de consolo por viver aquele pesadelo, parecia tão real que tremo inteiramente.

- Malu- desespero me toma.

- E....e...ei - me segura.

- Me solta - desvencilhar.

- Lili - tento me soltar - É de madrugada, ela está dormindo.

- Eu preciso ver - suplico.

- Mas....-inicia.

- Germano - sussuro.

Não faço idéia do que havia lhe convencido mas ele me auxiliá até o quarto.

- Silêncio- pede.

- Sim - asseguro.

Ao abrir à porta calmamente, somente à escuridão e silêncio naquele ambiente e de encontro à cama, vejo os cabelos cor de mel de Malu repousado em vossos travesseiros e seus lençóis bagunçados me dão à certeza que ela encontra-se ali.

Sorriu suavemente por meu peito se aquecer pela certeza que nada de mal chegou próximo à si, nunca poderia imaginar algo lhe acontecimento de mal. Ela poderia ser uma menina travessa mas que era capaz de trazer vida à qualquer ambiente.

"Não posso perde-la jamais, nunca irei permitir que saia da minha vida desta forma infantil que venho à tratando".

- Vamos- sussura.

- Sim - concordo.

Malu vira-se na cama de forma brusca, se mexendo por instinto perante nossa presença. Ela sente-se deixando que sua coberta repouse em seu colo enquanto seus cabelos rebeldes tomam seu rosto de forma desgranhada. 

- Pai ? - roucamente - Já está na hora ?

- Volte à dormir - pede - Ainda é cedo.

- Ok - simplesmente se joga de encontro ao travesseiro.

Caminho lentamente até seu lado, trago suas cobertas até seus braços onde ela se aconchega em meio ao seu sono.

Caminho tranqüilamente até meu quarto com à certeza que minha vida está fluindo corretamente. Mesmo com os erros e perdas destes últimos anos, asseguro-me que minha vida não teria sentido sem sua presença.

- Volte à dormir, Lili - Germano se cobre.

- Sim - deito-me.

Germano está deitado de lado de costas para mim, entretanto sinto seu calor através dos lençóis.

Meu corpo ainda está afundado nos últimos acontecimentos, sinto falta de seus braços fortes em minha volta.

O dia amanhece em calmaria, ouço passos no corredor de forma suave, os lençóis frios ao meu lado me dão à certeza que Germano se foi à muito tempo de nossa cama. 

Arrumo-me calmamente mas sinto meus batimentos acelerar à cada passo ao descer as escadas.

- Tenham um bom dia- retirasse Germano.

Sigo ao estúdio após atravessar nossa piscina, Malu está ao som profundo de sua dança constato que ela encontra-se concentrada em um passo de Ballet, ela vai de um plié profundo em uma série de relevés en pointe ou demi-pointe não sei defini-lo corretamente, enquanto balançando a perna de trás para a frente. Os braços passam da primeira para a quinta posição. Em uma meia volta , o corpo se afasta da perna levantada e termina em arabesco. 

- Mas que droga - senta-se no chão.

Seu corpo transpira de suor com cabelos grudados na nuca, sua respiração acelerada me dá uma preve idéia que esteja dançando à algumas horas, sua forma de descarregar era através da dança.

- Você foi ótima - incentivo.

Malu vira-se brutalmente ao ouvir minha voz sua forma relexada torna-se rígida.

- Eu sinto muito- declaro arrependida- Não deveria ter dito aquelas palavras.

Malu suspira pesadamente por meio de minha declaração, ainda à muito arrependimento.

- Não quero e não vou te perdoar - decreta.

Malu sai do estúdio com lágrimas no olhos e minha visão nubla perante as minhas.

"MEU DEUS, estou perdendo-a".


Notas Finais


Sinta-se à vontade para deixar nos comentários críticas ou recadinhos lerei todos.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...