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História Nunca é o fim - Do KyungSoo EXO - Sinceridade


Escrita por: _lyssaa

Notas do Autor


Boa leitura 💚🌼

Capítulo 7 - Sinceridade


Fanfic / Fanfiction Nunca é o fim - Do KyungSoo EXO - Sinceridade

D.O se afasta abrindo um lindo sorriso para mim, faço o mesmo meio envergonhada ainda. 


- Acho que nem em pensamento eu imaginaria um beijo tão perfeito assim. - ele diz com o olhar sobre mim. 


- Isso ainda é novidade para mim D.O, eu meio que não sei como reagir ou como agir. 


A roda gigante logo para e então descemos, andamos de mãos dadas até a praia, já está de noite e as luzes da cidade refletem sobre a imensidão do mar. D.O se senta na areia e faz sinal com as mãos para que eu possa sentar ao seu lado. 


- O que acha de sairmos de novo S/N ?


- Onde você quer ir ?. - lhe respondo admirando o mar agitado 


- Você escolhe, eu te trouxe aqui hoje então você escolhe o próximo lugar. 


- Tudo bem, espero não te decepcionar.. 


- Você nunca iria me decepcionar S/N. - D.O se aproxima me dando um selinho demorado. 


Quando ele cita a palavra decepcionar logo vem em minha mente a questão de eu ainda não ter contado para ele sobre minha doença, eu estou em um momento tão incrível com ele agora, e seu eu contar e estragar tudo ? Mas também e se eu não contar e estragar tudo do mesmo jeito, de qualquer forma eu tenho que contar. 


- D.O eu preciso te contar uma coisa..- meio sem jeito eu inicio o assunto nada agradável para um primeiro encontro.


- Pode falar. - ele diz colocando um fio de cabelo meu para trás 


- É que .. bom eu, na verdade é que .. foi meu primeiro beijo. - merda, porque isso é tão difícil de ser dito. 


- E foi bom ?. - D.O fica tímido 


- Sem sombra de dúvidas foi.. olha é melhor eu ir para casa, já está ficando tarde. - digo já levantando do lugar e tirando a areia do meu vestido. 


- Ok, ta tudo bem ?. Meio sem entender o motivo de eu querer ir embora D.O também se levanta. 


- Sim está, eu só preciso ir mesmo. 


Caminhamos abraçados até o carro, apesar de continuar o mesmo, é notável que D.O percebeu minha mudança de humor porém preferiu não me pressionar ou ficar perguntando se está tudo bem. 

O caminho para casa foi tranquilo, diferente da ida nós conversamos bastante dessa vez.


- Está entregue. - diz ele parando o carro em frente a minha casa. 


- Obrigada por tudo, eu amei passar esse tempo com você. - sorrio enquanto pego a rosa que ele me deu e meu ursinho.


- S/N, espero que se sinta confortável comigo, inclusive para conversar sobre qualquer coisa, eu gosto muito de você e estou disposto a me abrir e fazer com que você saiba como me sinto. Espero que faça o mesmo por mim, não quero alguém pela metade. 


- Não vou ser alguém pela metade, eu confio em você. - seguro em sua mão e ele me da um beijo na testa, saio do carro e vou em direção a porta de casa. 


Ao entrar em casa pego o bilhete que escrevi para minha mãe e jogo fora, acho que não estou pronta para dar detalhes a ela sobre minha vida amorosa ainda. Às palavras ditas por D.O esmagaram meu interior, não posso mais enrolar para contar sobre mim. 



                                  No dia seguinte. 



É a primeira vez em anos que eu acordo tão bem e feliz, a noite passada foi a melhor que eu já vivi em toda minha existência. Acho que estou começando a gostar mais do Texas.

Me levanto e a primeira coisa que faço é tomar um bom banho, após isso eu tomo meus remédios e meu café da manhã. Antes de dormir estive pensando no que o D.O me disse, devido a isto resolvi ir no mercadinho onde ele trabalha e contar para ele sobre minha condição. Por dentro estou morrendo de ansiedade por não saber qual será sua reação, mas não posso esconder isso dele para sempre. 


- Bom dia mãe, como foi o trabalho ontem ?. - pela primeira vez em dias eu consigo ter um tempo com minha mãe 


- Cansativo filha, foi um entra e sai de pacientes na emergência ontem, mas e você e seu tratamento ? está com alguma reação adversa dos medicamentos novos ?. 


- Eu estou bem mãe, inclusive estou indo no mercado, quer alguma coisa ?. - pergunto a ela já abrindo a porta 


- Acho que não, e seu amigo Chanyeol ?


- Ai mãe, tchau. - bato a porta e saio em direção ao mercado.  



Confesso que estou mais nervosa que o comum, espero que ele entenda e não fique decepcionado por eu não ter contado antes sobre estar doente. Chego no mercado e avisto Sehun limpando a frente. 


- Oi Sehun. - digo enquanto entro 


- Eae, cuidado para não sujar onde eu já limpei. 


Alguém diz para esse menino o quanto ele é chato com basicamente tudo, porque tem hora que eu acho que ele não percebe viu. 


- Olha só quem resolveu aparecer, veio me ver é. - Chanyeol puxa minha cintura por trás me deixando envergonhada. 


- Meu Deus para com isso, oi pra você também. 


- Precisa de ajuda, fiquei sabendo que alguém chegou tarde. - diz ele ironizando


- Só vim comprar açúcar, com licença Chanyeol. - reviro os olhos e vou em direção ao corredor onde aparenta estar o açúcar, onde será que o D.O se meteu. 


- Bora sair S/N, chamei os guris também, nós vamos jogar boliche amanhã. 


- Vou pensar, mas obrigada pelo convite Chanyeol. 


- Só pra constar, o açúcar que você tanto procura ta lá na parte de trás do mercado descarregando mercadoria. - ele pisca para mim e sai de perto. 


Vou em direção a parte de trás do mercado, tem apenas uma porta ali então abro e entro. É um galpão pequeno mas cheio de prateleiras com mercadorias, não demora muito para eu avistar o D.O, ele é tão lindo trabalhando, seus braços fortes aguentam um peso e tanto. 


- Oi, desculpa vir sem avisar. - falo ao me aproximar 


- Oi S/N, ta tudo bem ?. - ele enxuga o suor que escorre em seu rosto com a mão 


- Eu precisava conversar com você, se não tiver muito ocupado. - como se não fosse óbvio né s/n meu deus que burrice. 


- Eu só vou pegar uma água, senta aqui enquanto isso. 


Não demora muito para ele voltar com duas garrafas de água na mão, essa camiseta marcando seus braços fortes faz algo a mais se acender em mim.


- O que queria me dizer ?. - D.O diz logo após selar nossos lábios e se sentar do meu lado. 


- É, olha me desculpa por não ter te contado antes, eu fiquei esperando o momento certo e ele nunca chegava, acho melhor te contar antes que as coisas entre nós fiquem mais sérias, não que eu esteja esperando por isso, eu estou doente e minha doença não tem cura a menos que eu receba um transplante e mesmo assim não é certeza de melhora, tive medo de contar ontem e você começar a me evitar ou sei lá, desculpa.. - falo mais rápido que o normal 


- Calma S/N respira. - D.O sorri e se aproxima mais de mim segurando minha mão. - Olha o seu amigo Chanyeol já me disse, não fica brava com ele por isso, não foi agora que ele me falou, foi bem antes de nós nos conhecermos. Ele falou que encontrou uma amiga de infância que tinha a mesma doença que eu tive ou algo assim, fiquei curioso em saber quem era, e por coincidência a gente acabou se esbarrando aqui, eu não sabia que era você mas como vivia grudada no Chanyeol eu meio que liguei os fatos, eu não queria te pressionar para me contar, mas quis deixar bem claro que você podia confiar em mim. 


- Eu nem sei o que dizer. - olho para ele com os olhos cheios de lágrimas, D.O sorri e me abraça ainda mais forte. 


- Que tal dizer onde vai ser nosso próximo encontro ? 


Ele sabe mesmo como deixar uma situação difícil muito mais fácil, nem nas minhas imaginações mais desejáveis eu poderia imaginar estar vivendo algo surreal ao lado de um homem assim. Relações amorosas sempre me suou como algo complicado de se viver ou como algo tão perfeito a ponto de ser inalcançável, talvez até seja dessa forma, ou talvez D.O entrou em minha vida para provar o contrário. 


-  Para essa falação toda aqui prevejo que já tenha terminado seu serviço D.O. - Sehun fica parado na nossa frente com os braços cruzados. 


- Sim, eu já acabei. 


- Ótimo, assim já pode fazer as outras coisas que o pai deixou pra você, anda logo que não temos o dia todo, S/N se puder se retirar eu agradeceria, ninguém aqui tem tempo para ficar de papo furado. 


Me levanto e saio do local, aceno para D.O de longe e ele sorri de volta. Porquê esse Sehun tem que ser tão nervoso. 

Ao sair do mercado me deparo com Chanyeol novamente, ele provavelmente foi fazer alguma entrega. 


- Eu já vou indo, o Sehun é um estresse que só, te vejo amanhã no boliche. 


- Ele é assim mesmo, eae como foi com o D.O ?. - Chanyeol pergunta olhando para baixo. 


- Foi melhor do que eu imaginei que seria, eu não sabia que ele já passou por isso também, a doença sabe, bom deixa pra lá te vejo amanhã. - me despeço dele e vou para casa. 








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