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História Nunca é tarde demais.- Drarry - O reencontro entre mãe e filho.


Escrita por: firefox1

Capítulo 20 - O reencontro entre mãe e filho.


Fanfic / Fanfiction Nunca é tarde demais.- Drarry - O reencontro entre mãe e filho.

      Draco conseguiu passagens na primeira classe para Roma, chegando às sete horas daquela noite.

     — Eu telefonei para Scorpius e disse-lhe que estarei lá esta noite — comentou ele com Harry enquanto voavam sobre a França mais tarde naquele dia.

      — Você não resistiu no final e contou-lhe que a mãe está indo?

     — Não, eu não quero estragar a surpresa. Mas Scorpius ficará radiante. Eles são como duas crianças, juntos. Meu único medo é que Scorp está crescendo tão rápido que logo vai descobrir que a mãe é um pouco infantil para ele. Mas meu filho é tão doce e amável que imagino que esconderá isso.

     — Astória é uma mulher de sorte — disse Harry.  — Conte-me uma coisa. Scorp alguma vez o culpou pelo desaparecimento da mãe?

     Draco o olhou.

     — Você quer dizer do modo que Lilían o culpa?

      Ele assentiu.

       — Não. Mas porque Astória nunca desapareceu. Eles estão em contato o tempo todo, ao telefone ou pelo computador.

       Harry suspirou.

      — Sim, isso é bom.

       — Você tem tido notícias de Ginevra? — perguntou Draco.

    — Acredito que ela está em Paris agora, com seu gigolô. Mandou alguns cartões-postais para Lilían, falando sobre a época maravilhosa que estava passando.

    Draco apertou-lhe a mão em cumplicidade, e ele apertou-o de volta. Mas ele sabia que não era a hora certa para recuperarem o momento perdido da última noite,especialmente com Astória sentada na poltrona da frente.

     Em Roma, eles passaram pelas formalidades de entrada em um país. Quando deixaram a alfândega, Draco, que saiu primeiro, viu Albus e Scorp. Fez sinais frenéticos para que o garoto olhasse atrás dele, então deu um passo ao lado, dando-lhe uma boa visão de Astória. No próximo momento, a criança gritou e a mulher berrou mais ainda.

       — Mamãe!

       — Scorp!

     Então estavam um nos braços do outro, abraçando-se com força, girando e girando, enquanto pessoas passavam e paravam para sorrir do momento de pura felicidade. Rindo com prazer, Draco virou-se para ver Harry, também os observando, e o olhar no rosto dele despedaçou-lhe o coração. Não havia criança ali para recebê-lo.

      — Lilían está na cama — explicou Albus rapidamente. — Ela não dormiu bem ontem à noite, então Mafalda achou melhor... Bem, você sabe.

       — É claro — concordou Harry numa voz melancólica. — Tenho certeza que Mafalda sabe o que faz.

      Espremer todos dentro do carro não estava muito fácil.

      — Eu não sabia que haveria uma terceira pessoa — disse Albus.

      — Não importa — respondeu Harry.  — Vocês vão em frente, que eu pego um táxi.

       — Eu vou com você — disse Draco rapidamente.

       — Não, vá com seu filho.

      — Você está brincando? Ele está com a mãe, e não precisa de mim no momento.

      Mas Scorpius o chamou:— Venha, Pai. Venha comigo e mamãe.

   — Vá — murmurou Harry calmamente e saiu andando sem esperar resposta.

      Scorp aproximou-se e pegou-o pela mão, puxando-o em direção ao carro.

       — Vai ser ótimo, pai. Todos nós juntos.

       — É claro que vai, querido — replicou ele alegremente, não querendo estragar o momento feliz do filho.

      Mas por dentro, seu coração doía por Harry, retornando para casa sozinho porque não havia ninguém lá que o queria

       No palácio, Draco foi cumprimentado pela governanta com a notícia de que seu novo quarto estava pronto.

       — Meu novo quarto? — perguntou ele, franzindo o cenho.

       — Sua Excelência telefonou-me com as instruções de que a sra. Malfoy deveria ficar no quarto Júlio César, e você se mudar para a suíte no próximo corredor.

     — Pensei que seria bom para ela ficar ao lado de Scorp. —disse ele quando Draco foi procurá-lo. — Eu tinha certeza que você sentiria a mesma coisa, uma vez que está ansioso para que eles aproveitem a companhia um do outro. Não acho que você terá nenhuma reclamação sobre sua nova acomodação.

    Era certamente magnífica, e parecia não poder haver nada mais genial do que a preocupação de Harry com o novo hóspede, embora ele suspeitasse que Harry tinha algum propósito oculto.

      Astória, ao vê-lo, assobiou com a visão do quarto e imediatamente apontou a suspeita de Draco.

      — Ele cuidou para colocá-lo bem longe de mim, não foi isso?

       — Bobagem. Harry estava pensando em você.

       — Claro, e fico feliz por estar ao lado de Scorpius. Mas por que ele o transferiu para um quarto tão longe?

       — Astória, eu preciso me organizar.Falo com você mais tarde.

       — Certo, faça isso.

     Ela deu uma risada e saiu para procurar Scorp, deixando Draco sozinho em sua suíte. Quase imediatamente ele foi absorvido pelo trabalho. Sua equipe apareceu, ansiosa para informá-lo do andamento do trabalho, e, por quatro dias, Draco mal saiu do local da escavação. Sentia-se como se estivesse flutuando num mar de incertezas.

     Tinha compartilhado com Harry um momento de incrível doçura, estragado pela chegada fora de hora de Astória. Agora, desejava conseguir uma maneira de ter de novo um momento íntimo com Harry, talvez até mais íntimo do que o que haviam vivido.

    Todavia, de alguma maneira, a oportunidade nunca aparecia. A presença de Astória na casa era uma inibição, e Harry parecia contente em deixar as coisas daquele jeito, não procurando chances de ficar a sós com ele.

    Às vezes, Draco até se perguntava se tinha imaginado tudo. Mas então, de vez em quando, olhava para cima e pegava uma expressão descuidada nos olhos dele, e concluía que não tinha imaginado nada. O que percebera naquela noite ainda estava lá, mas Harry tentava negar. Ele parecia ter se afastado, não apenas dele, mas de todo mundo. Não tentava mais se aproximar de Lilían, como se finalmente tivesse aceitado a rejeição e não se sentisse disposto a arriscar o desprezo.

     Para piorar ainda mais as coisas, Lilían teve um entendimento instantâneo com Astória. Ela e Scorp rapidamente a admitiram como um terceiro membro de sua sociedade de mútua adoração e a menina não poderia ter ficado mais feliz em ajudar Scorp a mostrar o local para a mãe.

      Astória até mesmo sabia o italiano básico para se vira sem a ajuda do filho. Embora fosse academicamente inútil, possuía um bom ouvido, e podia conversar quase qualquer coisa, misturando os idiomas e inventando palavras quando não sabia, o que causava acessos de riso nas crianças.  Às vezes, os três iam ao local de escavação.  



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