Jake: Então a gente já vai, até mais!
Finn: Se cuidem! Ah, eles já foram... Como o tempo passa rápido, não acha? – Fechou a porta perguntando a garota
Fionna: [...]
Finn: Ei, eu te fiz uma pergunta!
Fionna: Finn, me responda. Você queria ter se apaixonado por mim?
Finn: Hã!? Do que você tá fala-
Fionna: Eu nunca queria. – Com um olhar penetrante interrompeu o garoto
Finn: Ah, que saco! – Se dirigiu até o sofá onde se jogou e deitou
Fionna: Agora quem da as cartas sou eu! Me responda, você queria? – Seguiu ele insistindo em sua pergunta
Finn: Quem começou a perguntar foi eu, então deixe eu te interrogar primeiro. Por que pensa dessa maneira?
Fionna: Eu... Sei que pode ser estranho eu falando assim, mas eu comecei a pensar nas pessoas que se apaixonaram e não foram correspondidas. Estar apaixonado significa colocar o seu mundo em volta daquela pessoa, então se ela não conseguir te dar uma resposta conveniente isso não seria doloroso? E é por esse motivo que eu nunca queria ter me apaixonado por você.
Finn: [...]
Fionna: Me responda alguma coisa!
Finn: Tem certeza que quer ouvir minha resposta? – Olhou diretamente para a garota com uma expressão séria porém continuou deitado
Fionna: Sim... Eu acho.
Finn: Pra mim isso são desculpas de fracotes.
Fionna: Que rude! Você não pensa nas pess-
Finn: Ei, você já viu seus pais morrerem diante de seus próprios olhos?
Fionna: Não, mas isso não signi-
Finn: Esse foi só um exemplo. Pense comigo, ficar com medo de se apaixonar ou tentar ser frio pra manter esse tipo de emoção longe de ti é burrice. “Colocar meu mundo em volta de uma pessoa” não brinque comigo, você estar apaixonado não é a pior coisa dessa vida. E se continuar seguindo essa analogia você ira perceber que ela é ridícula apenas por depositar “seu mundo” em torno de uma só pessoa, e se não ocorrer como o planejado? Sua vida acaba?
Fionna: Isso é...
Finn: Entende agora? Não faz sentido. Fionna, a graça de viver é ser livre, quando você diz que nunca queria ter se apaixonado mostra que você só está tentando se esconder das “porradas” que você vai levar, e isso te faz demonstrar fragilidade. Eu não quero que tente fazer como a maioria das pessoas e tentar “varrer tudo pra debaixo do tapete”, quero que você encare esse sentimento de cabeça erguida; sei que você é capaz pois foi por esse tipo de pessoa que você é que eu me apaixonei! – Concluiu suas palavras com um grande sorriso
Fionna: [...] – Não conseguiu encarar o garoto ficando corada
Finn: Bom, se entendeu agora você consegue rir do quão patética foi essa teoria.
Fionna: Não foi patética! Você só abriu meus olhos.
Finn: Tá bom, Fionna. Agora vai tomar banho que eu sou o próximo.
Fionna: Grosso! Mas eu te amo! – Completou dando um beijo na bochecha dele
Finn: Só vai logo! – Ficou envergonhado pelo movimento imprevisto da jovem
Fionna: Tá, mas não esqueça disso! – Piscou pro garoto
Finn: Merda... Paguei de marrento e corei com um beijo na bochecha... Porra!!!
[...] - Depois de Finn e Fionna tomarem banho
Finn: Me sinto renovado, como se minhas forças tivessem voltado. Só que tem um problema... Por que ela tá com uma garrafa na mão?
Fionna: O que é isso, Finn?
Finn: O que parece pra você?
Fionna: Parece aquelas bebidas que as pessoas tomam pra ficar doidonas.
Finn: Acertou, agora passa isso pra cá que eu vou guardar pra você.
Fionna: Não!
Finn: Quê?
Fionna: Vou tomar um pouquinho, não deve ser tão forte assim.
Alguns minutos se passam após a garota decidir tomar o liquido que a garrafa tinha. E mais uma vez tudo sobrou para o jovem herói cuidar de tudo.
Finn: Ela disse que só ia tomar um pouco, mas ela já tá muito chapada!
Fionna: Finn... Vamos beber um pouco!
Finn: Nem fodendo!
Fionna: Como você é frio! Vamos, é só um pouquinho! – Começou a abraçar o garoto
Finn: Desgruda! Você tá com um bafo fudido!
Fionna: Deixa eu ficar grudadinha em você! Eu sou sua namorada, sabia?
Finn: Isso não importa! Desgruda!
Fionna: Então você não liga se sou sua namorada ou não!? – Fez uma cara triste e desanimada
Finn: Eu não disse isso.
Fionna: Então por que disse essas coisas terríveis!?
Finn: [...]
Fionna: Por que desviou o olhar!?
Finn: Cala a boca eu só tô pedin-
[...]
Finn: Por que me beijou!?
Fionna: Você ficou vermelho, que fofo!
Finn: Que merda! Ela me beijou com esse gosto de cachaça na boca! Que caralho! – Ficou indignado em seu pensamento
Fionna: Agora entendi o porquê de estar tão bravo! Você só tá com vergonha!
Finn: Fica quieta!
Fionna: Então fala que me ama.
Finn: Pra quê!?
Fionna: Se fizer isso eu te deixo em paz.
Finn: Tá legal. Lá vai, e-eu te amo!
Fionna: Eu também te amo, Finn! – Abraçou forte o garoto
Finn: Ei, me solta! Não acredito... Ela dormiu!!!
Fionna: Finn, me promete uma coisa. Você sempre ira ficar ao meu lado?
Finn: Não sou um cara de fazer promessas, foi mal, não vou lhe prometer nada. Não sei o que me aguarda no futuro, então vou aproveitar o presente e pensar no futuro mais tarde.
Fionna: Acho que eu me deixei levar, eu também só quero aproveitar o presente, o futuro vem depois.
...NA MANHÃ SEGUINTE...
Fionna: Ai! Minha cabeça dói... O que aconteceu ontem a noite? Não consigo me lembrar.
Finn: Bom dia, Senhorita Fionna!
Fionna: Como assim? Do que você tá falando?
Finn: Não consegue se lembrar, não é? Mas essa dor de cabeça responde suas duvidas. Você bebeu até desmaiar, Fionna! E por incrível que pareça quem mais sofreu foi eu... Foi uma merda!
Fionna: Não consigo lembrar, o que aconteceu?
Finn: Não vou te lembrar, mas te digo que eu dormi com você nesse sofá.
Fionna: O-O QUÊ!!! Ai minha cabeça!!!
Finn: Relaxa, não aconteceu nada disso que você tá pensando, sua loira pervertida. Apenas dormimos no mesmo sofá.
Fionna: Eu não sou pervertida!
Finn: Vai ser um saco ficar com você o dia inteiro, essa ressaca pode transmitir de tão brava. Mas de qualquer tente beber bastante café ou algo que tire a ressaca, eu tenho que ir ao reino doce. Quando estiver melhor vá até lá, Senhora Cachaça!
Fionna: Vai logo e some daqui! Além de estar mal vou ter que ficar com esse cara... Quanto azar!
Finn: Azar ou sorte? Acho que seria sorte ter um bonitão ao seu lado o dia inteiro.
Fionna: Convencido!
Finn: Bom, já vou, até daqui a pouco. – Abriu a porta e se despediu
Fionna: Idiota!
Finn: Finalmente cheguei, agora é só subir até onde eles estão.
Gumball: Você finalmente chegou! E cadê a Fionna?
Finn: Parece até uma reunião, fazia tempo que não via todos reunidos. A coelhinha tá cansada e decidiu vir depois. Caramba, vocês parecem tão sérios... Algo de bom aconteceu?
[...] – Todos ficaram calados
Jujuba: Finn, tem algo muito estranho acontecendo, acho que já te explicaram que alguns acontecimentos estranhos que andam acontecendo, certo?
Finn: Correto.
Jujuba: Então, precisamos da sua ajuda pra descobrir o que está acontecendo no reino e ao redor dele.
Finn: Tem algo pra mim começar a investigar?
Marshall: Eu tenho.
Finn: E o que é?
Marshall: Algumas pegadas de um pé gigante que encontrei em um beco.
Finn: Aqui no reino doce.
Marshall: Exatamente, como sabe?
Finn: Foi só intuição. Mais alguma coisa?
[...] – Silêncio vindo de todos
Finn: Então pode me mostrar essas pegadas?
[...] – Indo até o lugar
Marshall: Era aqui. Nesse beco sem saída.
Finn: Esse tipo de pegada... É magia negra.
Marceline: Como assim? Magia negra? Mas não senti nenhuma presença maligna, e tenho certeza que você também não!
Finn: Porém é fato que isso é magia negra.
Cake: Espera um segundo, como alguém que domina a magia conseguiu entrar no reino?
Gumball: Talvez ele não conseguiu. Ele adquiriu esse poder enquanto estava dentro do reino.
Jake: Mas assim não teríamos descoberto por conta dos sensores?
Jujuba: É, eu também acho que está pensando alto de mais, Gumball.
Marshall: Talvez seja alto de mais ou...
Finn e Marshall: Estamos pensamos muito pouco! – Olharam um para o outro com um olhar sério
Fionna: Uau! Pela primeira vez vejo Finn e Marshall concordarem em alguma coisa.
Cake: Fionna! Você chegou! – Correu para abraçar a jovem
Fionna: Olá, Cake! Há quanto tempo, parece que não nos vemos a anos! Nem parece que você foi me visitar ontem! – Sorriu
Cake: O que aconteceu com você!? Como chegou tão rápido!?
Fionna: Não sei, de repente todo meu cansaço foi embora! Ou devo dizer, ressaca? – Pensou em dizer a verdade sobre a ressaca
Marceline: Ei! Não é hora de ter uma conversa tão casual! Estamos em um caso sério!
Cake: Não seja tão chata! O que tem demais em uma conversa?
Finn: Também acho que não tem nada demais, Marce. – Colocou a mão nos ombros da vampira
Fionna e Marshall : Marce!?
Finn: O que foi? O que tem demais abreviar o nome dela?
Marshall: Merda... Nem eu chamei ela assim! – Refletiu um pouco envergonhado
Fionna: O problema é que você tem uma na-
Finn: Cala a boca! Quer que todos saibam!? – Colocou a mão na boca da garota interrompendo sua fala
Jujuba: Eles são tão íntimos, não acha?
Gumball: Não esperava menos, afinal eles moram sob o mesmo teto.
Finn: Bom, de qualquer forma vamos esquecer um pouco isso. Que tal a gente fazer uma festa hoje a noite?
Gumball: Que raro você sugerir isso, Finn. Por qual motivo fez essa proposta?
Finn: Não tem um motivo tão forte assim. Apenas deu vontade de passar um tempo junto com meus parceiros.
Gumball: Tem algum problema, Jujuba?
Marceline: Jujuba!? Merda por que estou com ciúmes!? – Ficou um pouco vermelha e quase interceptou o príncipe
Jujuba: Nenhum problema. – Olhou com um sorriso malicioso para Marceline que ficou mais corada ainda
Finn: Então está decidido! Hoje as 20:00 no castelo! Tenho que confirmar algo. – Concluiu sua frase com um pensamento
As preparações foram feitas e logo a noite caiu. No horário marcado, eram 20:00, Finn já estava pronto enquanto Fionna fazia mistério. Após ela aparecer sob os olhos do garoto ele ficou de boca aberta e pensou: “Mano... Eu tenho muita sorte em namorar uma mina tão gata”. Fionna estava sem capuz e com um vestido totalmente vermelho, sua franja cobria seu olho direito e ela pisava e falava com delicadeza deixando o loiro sem saber o que dizer.
Finn: V-V-Vamos logo! – Sua única palavra foi essa, estava muito envergonhado pra dizer qualquer coisa
Fionna: Não tem nada a dizer pra mim!? Nossa como você é mal!
[...] – Chegando na festa
Finn: Eles realmente capricharam nessas decorações, e o mais importante... Por que tá todo mundo olhando pra você!
Fionna: [...] – A garota apenas inclinou a cabeça para o lado pois estava em duvida, e isso foi o suficiente pro garoto desviar o olhar de tanta vergonha
Finn: Droga!!! O foda é que ela é linda!!!
Fionna: Como eu pensei, eu realmente fico estranha nesse vestido. – Fez uma expressão desanimada
Finn: I-Isso não é verdade, você tá realmente linda! Merda... falei sem pensar!
Fionna: Sério!? Isso me deixa mais tranquila! – Sorriu, e mais uma vez o garoto ficou corado.
Finn: De qualquer forma, vamos encontrar logo eles! – Pegou o braço da garota e á arrastou por ai
Fionna: Ei, espere!
Eles procuraram seus amigos porém não acharam ninguém. O que deixava Finn mais intrigado com toda aquele situação.
Fionna: Finn... Você não quer dar um tempo? – Ofegante e cansada
Finn: Verdade, ela veio atrás de todos comigo e eu nem me importei com ela... Eu sou péssimo. – Se julgou em seus pensamentos. Você tem razão, me desculpe arrasta-la por ai desse jeito! – Sorriu
Fionna: Não, relaxe eu só estou um pouco cansada, se quiser pode continuar! – Sorriu para o garoto
Finn: Eu realmente sou péssimo. – Se julgou novamente em seus pensamentos. Me desculpe, Fionna. – O jovem se aproximou da garota e com suas mão fez o corpo da garota grudar no seu e a beijou-a, fazendo uma surpresa que deixara a cabeça da jovem um tanto quanto confusa
[...] – Alguns segundos depois
Fionna: Você é realmente incrível, agora você sabe.
Finn: Sim, agora posso ter certeza que isso é um sonho, porque aqui não existe calor corporal. Então por que você fingiu estar cansada e ofegante?
Fionna: Não posso mudar tudo, porque isso é apenas um sonho.
Finn: Desculpa, mas agora tenho que voltar.
Fionna: Certo. Até mais, meu amado.
Em um instante tudo que cercava Finn desapareceu. Tudo que estava a acontecer havia sumido, e o que restava sob a visão do garoto era a total escuridão e uma voz estranha direcionada a ele.
Desconhecido: Não esperava menos de um demônio de classe alta. Nos vemos no reino doce ou o nosso novo reino, o reino do desespero!
Finn: Quem é você!? Sem resposta, então essa e uma mensagem “gravada” no meu sub consciente.
Desconhecido: Adeus, meu jovem.
[...]
Finn: Pessoal, estou indo! – Desferiu aquelas palavras após acordar daquele sonho tão real.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.