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História O Abismo Por Trás De Um Herói - O Reino Do Desespero


Escrita por: MadXXScientistXX

Capítulo 26 - O Reino Do Desespero


Fanfic / Fanfiction O Abismo Por Trás De Um Herói - O Reino Do Desespero

Jake: Então a gente já vai, até mais!

Finn: Se cuidem! Ah, eles já foram... Como o tempo passa rápido, não acha? – Fechou a porta perguntando a garota

Fionna: [...]

Finn: Ei, eu te fiz uma pergunta!

Fionna: Finn, me responda. Você queria ter se apaixonado por mim?

Finn: Hã!? Do que você tá fala-

Fionna: Eu nunca queria. – Com um olhar penetrante interrompeu o garoto

Finn: Ah, que saco! – Se dirigiu até o sofá onde se jogou e deitou

Fionna: Agora quem da as cartas sou eu! Me responda, você queria? – Seguiu ele insistindo em sua pergunta

Finn: Quem começou a perguntar foi eu, então deixe eu te interrogar primeiro. Por que pensa dessa maneira?

Fionna: Eu... Sei que pode ser estranho eu falando assim, mas eu comecei a pensar nas pessoas que se apaixonaram e não foram correspondidas. Estar apaixonado significa colocar o seu mundo em volta daquela pessoa, então se ela não conseguir te dar uma resposta conveniente isso não seria doloroso? E é por esse motivo que eu nunca queria ter me apaixonado por você.

Finn: [...]

Fionna: Me responda alguma coisa!

Finn: Tem certeza que quer ouvir minha resposta? – Olhou diretamente para a garota com uma expressão séria porém continuou deitado

Fionna: Sim... Eu acho.

Finn: Pra mim isso são desculpas de fracotes.

Fionna: Que rude! Você não pensa nas pess-

Finn: Ei, você já viu seus pais morrerem diante de seus próprios olhos?

Fionna: Não, mas isso não signi-

Finn: Esse foi só um exemplo. Pense comigo, ficar com medo de se apaixonar ou tentar ser frio pra manter esse tipo de emoção longe de ti é burrice. “Colocar meu mundo em volta de uma pessoa” não brinque comigo, você estar apaixonado não é a pior coisa dessa vida. E se continuar seguindo essa analogia você ira perceber que ela é ridícula apenas por depositar “seu mundo” em torno de uma só pessoa, e se não ocorrer como o planejado? Sua vida acaba?

Fionna: Isso é...

Finn: Entende agora? Não faz sentido. Fionna, a graça de viver é ser livre, quando você diz que nunca queria ter se apaixonado mostra que você só está tentando se esconder das “porradas” que você vai levar, e isso te faz demonstrar fragilidade. Eu não quero que tente fazer como a maioria das pessoas e tentar “varrer tudo pra debaixo do tapete”, quero que você encare esse sentimento de cabeça erguida; sei que você é capaz pois foi por esse tipo de pessoa que você é que eu me apaixonei! – Concluiu suas palavras com um grande sorriso

Fionna: [...] – Não conseguiu encarar o garoto ficando corada

Finn: Bom, se entendeu agora você consegue rir do quão patética foi essa teoria.

Fionna: Não foi patética! Você só abriu meus olhos.

Finn: Tá bom, Fionna. Agora vai tomar banho que eu sou o próximo.

Fionna: Grosso! Mas eu te amo! – Completou dando um beijo na bochecha dele

Finn: Só vai logo! – Ficou envergonhado pelo movimento imprevisto da jovem

Fionna: Tá, mas não esqueça disso! – Piscou pro garoto

Finn: Merda... Paguei de marrento e corei com um beijo na bochecha... Porra!!!

[...] - Depois de Finn e Fionna tomarem banho

Finn: Me sinto renovado, como se minhas forças tivessem voltado. Só que tem um problema... Por que ela tá com uma garrafa na mão?

Fionna: O que é isso, Finn?

Finn: O que parece pra você?

Fionna: Parece aquelas bebidas que as pessoas tomam pra ficar doidonas.

Finn: Acertou, agora passa isso pra cá que eu vou guardar pra você.

Fionna: Não!

Finn: Quê?

Fionna: Vou tomar um pouquinho, não deve ser tão forte assim.

Alguns minutos se passam após a garota decidir tomar o liquido que a garrafa tinha. E mais uma vez tudo sobrou para o jovem herói cuidar de tudo.

Finn: Ela disse que só ia tomar um pouco, mas ela já tá muito chapada!

Fionna: Finn... Vamos beber um pouco!

Finn: Nem fodendo!

Fionna: Como você é frio! Vamos, é só um pouquinho! – Começou a abraçar o garoto

Finn: Desgruda! Você tá com um bafo fudido!

Fionna: Deixa eu ficar grudadinha em você! Eu sou sua namorada, sabia?

Finn: Isso não importa! Desgruda!

Fionna: Então você não liga se sou sua namorada ou não!? – Fez uma cara triste e desanimada

Finn: Eu não disse isso.

Fionna: Então por que disse essas coisas terríveis!?

Finn: [...]

Fionna: Por que desviou o olhar!?

Finn: Cala a boca eu só tô pedin-

[...]

Finn: Por que me beijou!?

Fionna: Você ficou vermelho, que fofo!

Finn: Que merda! Ela me beijou com esse gosto de cachaça na boca! Que caralho! – Ficou indignado em seu pensamento

Fionna: Agora entendi o porquê de estar tão bravo! Você só tá com vergonha!

Finn: Fica quieta!

Fionna: Então fala que me ama.

Finn: Pra quê!?

Fionna: Se fizer isso eu te deixo em paz.

Finn: Tá legal. Lá vai, e-eu te amo!

Fionna: Eu também te amo, Finn! – Abraçou forte o garoto

Finn: Ei, me solta! Não acredito... Ela dormiu!!!

Fionna: Finn, me promete uma coisa. Você sempre ira ficar ao meu lado?

Finn: Não sou um cara de fazer promessas, foi mal, não vou lhe prometer nada. Não sei o que me aguarda no futuro, então vou aproveitar o presente e pensar no futuro mais tarde.

Fionna: Acho que eu me deixei levar, eu também só quero aproveitar o presente, o futuro vem depois.

...NA MANHÃ SEGUINTE...

Fionna: Ai! Minha cabeça dói... O que aconteceu ontem a noite? Não consigo me lembrar.

Finn: Bom dia, Senhorita Fionna!

Fionna: Como assim? Do que você tá falando?

Finn: Não consegue se lembrar, não é? Mas essa dor de cabeça responde suas duvidas. Você bebeu até desmaiar, Fionna! E por incrível que pareça quem mais sofreu foi eu... Foi uma merda!

Fionna: Não consigo lembrar, o que aconteceu?

Finn: Não vou te lembrar, mas te digo que eu dormi com você nesse sofá.

Fionna: O-O QUÊ!!! Ai minha cabeça!!!

Finn: Relaxa, não aconteceu nada disso que você tá pensando, sua loira pervertida. Apenas dormimos no mesmo sofá.

Fionna: Eu não sou pervertida!

Finn: Vai ser um saco ficar com você o dia inteiro, essa ressaca pode transmitir de tão brava. Mas de qualquer tente beber bastante café ou algo que tire a ressaca, eu tenho que ir ao reino doce. Quando estiver melhor vá até lá, Senhora Cachaça!

Fionna: Vai logo e some daqui! Além de estar mal vou ter que ficar com esse cara... Quanto azar!

Finn: Azar ou sorte? Acho que seria sorte ter um bonitão ao seu lado o dia inteiro.

Fionna: Convencido!

Finn: Bom, já vou, até daqui a pouco. – Abriu a porta e se despediu

   Fionna: Idiota!

   Finn: Finalmente cheguei, agora é só subir até onde eles estão.

Gumball: Você finalmente chegou! E cadê a Fionna?

Finn: Parece até uma reunião, fazia tempo que não via todos reunidos. A coelhinha tá cansada e decidiu vir depois. Caramba, vocês parecem tão sérios... Algo de bom aconteceu?

[...] – Todos ficaram calados

Jujuba: Finn, tem algo muito estranho acontecendo, acho que já te explicaram que alguns acontecimentos estranhos que andam acontecendo, certo?

Finn: Correto.

Jujuba: Então, precisamos da sua ajuda pra descobrir o que está acontecendo no reino e ao redor dele.

Finn: Tem algo pra mim começar a investigar?

Marshall: Eu tenho.

Finn: E o que é?

Marshall: Algumas pegadas de um pé gigante que encontrei em um beco.

Finn: Aqui no reino doce.

Marshall: Exatamente, como sabe?

Finn: Foi só intuição. Mais alguma coisa?

[...] – Silêncio vindo de todos

Finn: Então pode me mostrar essas pegadas?

[...] – Indo até o lugar

Marshall: Era aqui. Nesse beco sem saída.

Finn: Esse tipo de pegada... É magia negra.

Marceline: Como assim? Magia negra? Mas não senti nenhuma presença maligna, e tenho certeza que você também não!

Finn: Porém é fato que isso é magia negra.

Cake: Espera um segundo, como alguém que domina a magia conseguiu entrar no reino?

Gumball: Talvez ele não conseguiu. Ele adquiriu esse poder enquanto estava dentro do reino.

Jake: Mas assim não teríamos descoberto por conta dos sensores?

Jujuba: É, eu também acho que está pensando alto de mais, Gumball.

Marshall: Talvez seja alto de mais ou...

Finn e Marshall: Estamos pensamos muito pouco! – Olharam um para o outro com um olhar sério

Fionna: Uau! Pela primeira vez vejo Finn e Marshall concordarem em alguma coisa.

Cake: Fionna! Você chegou! – Correu para abraçar a jovem

Fionna: Olá, Cake! Há quanto tempo, parece que não nos vemos a anos! Nem parece que você foi me visitar ontem! – Sorriu

Cake: O que aconteceu com você!? Como chegou tão rápido!?

Fionna: Não sei, de repente todo meu cansaço foi embora! Ou devo dizer, ressaca? – Pensou em dizer a verdade sobre a ressaca

Marceline: Ei! Não é hora de ter uma conversa tão casual! Estamos em um caso sério!

Cake: Não seja tão chata! O que tem demais em uma conversa?

Finn: Também acho que não tem nada demais, Marce. – Colocou a mão nos ombros da vampira

Fionna e Marshall : Marce!?

Finn: O que foi? O que tem demais abreviar o nome dela?

Marshall: Merda... Nem eu chamei ela assim! – Refletiu um pouco envergonhado

Fionna: O problema é que você tem uma na-

Finn: Cala a boca! Quer que todos saibam!? – Colocou a mão na boca da garota interrompendo sua fala

Jujuba: Eles são tão íntimos, não acha?

Gumball: Não esperava menos, afinal eles moram sob o mesmo teto.

Finn: Bom, de qualquer forma vamos esquecer um pouco isso. Que tal a gente fazer uma festa hoje a noite?

Gumball: Que raro você sugerir isso, Finn. Por qual motivo fez essa proposta?

Finn: Não tem um motivo tão forte assim. Apenas deu vontade de passar um tempo junto com meus parceiros.

Gumball: Tem algum problema, Jujuba?

Marceline: Jujuba!? Merda por que estou com ciúmes!? – Ficou um pouco vermelha e quase interceptou o príncipe

Jujuba: Nenhum problema. – Olhou com um sorriso malicioso para Marceline que ficou mais corada ainda

Finn: Então está decidido! Hoje as 20:00 no castelo! Tenho que confirmar algo. – Concluiu sua frase com um pensamento

As preparações foram feitas e logo a noite caiu. No horário marcado, eram 20:00, Finn já estava pronto enquanto Fionna fazia mistério. Após ela aparecer sob os olhos do garoto ele ficou de boca aberta e pensou: “Mano... Eu tenho muita sorte em namorar uma mina tão gata”. Fionna estava sem capuz e com um vestido totalmente vermelho, sua franja cobria seu olho direito e ela pisava e falava com delicadeza deixando o loiro sem saber o que dizer.

Finn: V-V-Vamos logo! – Sua única palavra foi essa, estava muito envergonhado pra dizer qualquer coisa

Fionna: Não tem nada a dizer pra mim!? Nossa como você é mal!

[...] – Chegando na festa

Finn: Eles realmente capricharam nessas decorações, e o mais importante... Por que tá todo mundo olhando pra você!

Fionna: [...] – A garota apenas inclinou a cabeça para o lado pois estava em duvida, e isso foi o suficiente pro garoto desviar o olhar de tanta vergonha

Finn: Droga!!! O foda é que ela é linda!!!

Fionna: Como eu pensei, eu realmente fico estranha nesse vestido. – Fez uma expressão desanimada

Finn: I-Isso não é verdade, você tá realmente linda! Merda... falei sem pensar!

Fionna: Sério!? Isso me deixa mais tranquila! – Sorriu, e mais uma vez o garoto ficou corado.

Finn: De qualquer forma, vamos encontrar logo eles! – Pegou o braço da garota e á arrastou por ai

Fionna: Ei, espere!

Eles procuraram seus amigos porém não acharam ninguém. O que deixava Finn mais intrigado com toda aquele situação.

Fionna: Finn... Você não quer dar um tempo? – Ofegante e cansada

Finn: Verdade, ela veio atrás de todos comigo e eu nem me importei com ela... Eu sou péssimo. – Se julgou em seus pensamentos. Você tem razão, me desculpe arrasta-la por ai desse jeito! – Sorriu

Fionna: Não, relaxe eu só estou um pouco cansada, se quiser pode continuar! – Sorriu para o garoto

Finn: Eu realmente sou péssimo. – Se julgou novamente em seus pensamentos. Me desculpe, Fionna. – O jovem se aproximou da garota e com suas mão fez o corpo da garota grudar no seu e a beijou-a, fazendo uma surpresa que deixara a cabeça da jovem um tanto quanto confusa

[...] – Alguns segundos depois

Fionna: Você é realmente incrível, agora você sabe.

Finn: Sim, agora posso ter certeza que isso é um sonho, porque aqui não existe calor corporal. Então por que você fingiu estar cansada e ofegante?

Fionna: Não posso mudar tudo, porque isso é apenas um sonho.

Finn: Desculpa, mas agora tenho que voltar.

Fionna: Certo. Até mais, meu amado.

Em um instante tudo que cercava Finn desapareceu. Tudo que estava a acontecer havia sumido, e o que restava sob a visão do garoto era a total escuridão e uma voz estranha direcionada a ele.

Desconhecido: Não esperava menos de um demônio de classe alta. Nos vemos no reino doce ou o nosso novo reino, o reino do desespero!

Finn: Quem é você!? Sem resposta, então essa e uma mensagem “gravada” no meu sub consciente.

Desconhecido: Adeus, meu jovem.

[...]

Finn: Pessoal, estou indo! – Desferiu aquelas palavras após acordar daquele sonho tão real. 



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