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História O Acaso - Capítulo 17


Escrita por: Kataryn

Notas do Autor


Alooo!

Aproveitem esse cap, porque a partir do próximo, vai começar o drama

Espero que gostem, um beijo!

Negrito marca os pensamentos das personagens.

*** marca uma mudança de cenário/foco

Nas notas finais, tem imagens com as roupas que descrevi, para quem quiser visualizar melhor.

Também tem algumas músicas que me inspiraram.

Capítulo 17 - Capítulo 17


Fanfic / Fanfiction O Acaso - Capítulo 17

A Haruno descia as escadas do auditório, procurando entregar a sua prova de avaliação a um dos professores responsáveis. Estava cada vez mais próxima do fim da licenciatura, mas nem esse pensamento conseguia alegrar o semblante da grávida. Ainda se sentia culpada pelo sucedido na semana anterior. Estava ciente que tivera tido uma conexão com o possível pai da criança que carregava no ventre, contudo não podia continuar presa à imagem dele.

Não era justo para ninguém.

Ele não passava de uma memória turva, nunca seria mais que isso.

Naruto era real e ela estava se apaixonando cada vez mais.

Saiu do auditório e começou caminhando até ao campus da universidade. A sua dose diária de aulas tivera terminado e Sakura apenas queria chegar a casa, comer gelado e ver qualquer comédia romântica que estivesse no catálogo da Netflix. Quando sentiu o calçado branco pisar a grama do exterior, esticou os braços e inspirou fundo, permitindo que a sua mente se desconectasse de todos os problemas.

Até a buzina estridente do carro lhe assustar.

Involuntariamente, um sorriso leve se formou nos lábios carnudos da rosada. Girou os calcanhares e caminhou até ao vidro do condutor, onde o loiro se encontrava. – Você vai me deixar mal-acostumada, sabe? – Aproximou o seu rosto ao do namorado, depositando um beijo suave. – O que faz aqui?

O Uzumaki ergueu os óculos escuros, revelando as orbes azuis que a Haruno adorava. – Vim convidar a minha namorada para lanchar. Isto se ela não tiver nenhum plano melhor.

A jovem revirou os olhos. – Acho que tenho algum tempo para você. – Depositou outro beijo rápido no rosto moreno e contornou o carro. Assim que fechou a porta, Naruto pisou o acelerador, iniciando a partida.

Sem retirar o foco da via, quebrou o silêncio. – Como correu o seu exame?

 Ele se lembrou.

Não podia ficar surpresa com a atitude do Uzumaki. Não estava acostumada. Sasuke nunca se lembrava de eventos importantes, perdia mais tempo discutindo sobre a verdadeira utilidade da universidade para além de extorquir dinheiro a todos os alunos. Mas Naruto, apesar da correria que vivia no seu quotidiano, memorizava todos os detalhes da vida dela.

Suspirou, contente. – Bem. Obrigada por perguntar. – O médico sorriu enquanto as mãos robustas giravam o volante, alterando a direção do veículo.

Após alguns minutos conduzindo, o homem cessou o movimento, estacionando em frente a uma pastelaria que a rosada já tivera ouvido falar. Assim que o namorado desligou o motor, envolveu uma mão entre os fios loiros e puxou o rosto masculino contra o seu, o beijando, intensamente. As línguas de ambos se roçavam, de uma forma indecente, mas prazerosa, enquanto a mão do Uzumaki apertava a coxa da jovem.

- É melhor parar, Sakura. – Suspirou, mas a grávida não cessava as suas provocações. Continuou depositando beijos cálidos na área descoberta do pescoço masculino. Massajava o peitoral definido sobre o tecido branco da camiseta e, a cada gemido suave que o homem produzia, sorria. No segundo seguinte, todo o seu corpo foi empurrado e o Uzumaki se retirou do veículo, deixando a porta aberta.

Soltou uma gargalhada alta ao encarar a cena. – Pensei que aguentava mais.

O médico retirou o casaco castanho e ajeitou as jeans pretas, se certificando que não existia nenhuma evidência do que tivera acabado de acontecer. – Vamos entrar, está na hora. – Apesar da firmeza das palavras, Sakura conseguia detetar o nervosismo do namorado, o que apenas tornava todo aquele momento ainda mais hilariante. Quando colocou a mão na porta, sentiu o celular vibrar. Retirou o aparelho e revirou os olhos ao ler o nome no ecrã cintilante. Não queria atender a chamada, mas parte de si não queria continuar se escondendo do moreno, especialmente após a ameaça referente à custódia do bebé. – Tudo bem? – A voz de Naruto quebrou o seu transe.

- É o Sasuke. – Suspirou. – Me dê um segundo. – Deslizou o dedo sobre a tela e levou o celular ao ouvido. – O que é que você quer?

- Estou no seu apartamento, quero falar com você. – A rosada revirou os olhos e respirou fundo, tentando se manter calma.

- Não estou em casa.

- Vou te buscar. Me diga onde está.

- Você não vai ter comigo, nem que caia um meteoro! – Elevou o tom da voz. – Se quer algo, pode dizer agora.

- Quando é a próxima consulta do meu filho? – Escutar o antigo namorado a falar sobre o filho lhe irritava mais do que devia, porque estava ciente que ele estava tentando usar a criança para se reaproximar da Haruno.

- Se está tão interessado, ligue para a clínica.

- Eles não me dizem. Aparentemente, você apresentou indícios de abuso pela minha parte. – Sentiu um arrepio ao imaginar a raiva que adornaria o rosto do Uchiha.

- Sim, falei sobre você e seus ciúmes, ou está se esquecendo que ameaçou o meu antigo médico várias vezes?

- Sakura…

A rosada interrompeu o homem. – Sakura, nada! A culpa disso é toda sua e agradecia que não me voltasse a contactar até essa criança nascer.

- Você não pode me impedir de ver o meu filho!

- E vai fazer o que? Dormir todos os dias na porta da minha casa? – Silêncio. – Não brinque comigo, Sasuke. E para além disso, você não tem direitos sobre uma criança que eu é que estou carregando. Continue sonhando, porque você não vai se aproximar de mim ou do meu filho, a não ser em tribunal.

- Quer mesmo chegar aí? Tudo era fácil se você voltasse para mim.

- Já vivi esse inferno por muito tempo. Nos vemos quando a primeira audiência ocorrer. Adeus Sasuke. – Desligou o celular, deixando o homem enfurecido no outro lado da linha.

Apesar do momento tenso que a Haruno tivera acabado de viver, o loiro não conseguia esconder o sorriso dos lábios. Se antes, ficava completamente estupefacto com a coragem que a jovem mostrava, agora estava ainda mais encantado pelo instinto maternal que tinha demonstrado. Era um homem de sorte por ter uma mulher como ela a seu lado. Entrelaçou uma das mãos com a da parceira e beijou a extensão de pele alva, procurando transmitir o orgulho que sentia.

A jovem forçou um sorriso e suspirou, deixando o rosto cair sobre o ombro do namorado.

- Você vai ser uma mãe incrível. – O homem murmurou contra os fios rosados.

- Acha? – Encarou as orbes azuis.

O loiro sorriu e aproximou os rostos de ambos. – Não tenho nenhuma dúvida. – Depositou um beijo cálido sobre os lábios carnudos. – Mas para você ser uma mãe ainda melhor, tem de alimentar esse bebé. Vamos. – O médico quebrou o contacto entre ambos e se retirou do veículo, seguido pela rosada.

Caminharam até a pastelaria, onde o mesmo abriu a porta, desimpedindo a passagem para a parceira. Se aproximaram do balcão, abraçados, enquanto ponderavam o seu pedido. Toda a irritação que Sasuke tinha provocado em Sakura se evaporava com cada segundo que o loiro permanecia na sua vida. Com uma mão livre, acariciou o rosto moreno, inspirando o aroma cítrico que lhe embriagava.

Estava feliz.

Estava segura.

E saber que o seu bebé iria ser amado por aquele homem apenas fazia com que o seu coração transbordasse de alegria e tranquilidade.

Após uma hora, apesar de toda a multidão que se encontrava nas pastelaria, Sakura e Naruto continuavam totalmente submersos no próprio oceano deles. Conversavam, soltavam risadas e, discretamente, trocavam carícias suaves.

O casal estava tão perdido na companhia do parceiro que não se aperceberam que, no outro canto do café, Suigetsu lhes observava, desconfiado com toda a cumplicidade que existia entre os dois e fazendo uma nota mental para informar Sasuke sobre o loiro misterioso.

***

O clima que reinava no apartamento da rosada estava esquentando a cada minuto. Sobre o sofá escuro, o loiro e a Haruno trocavam beijos intensos enquanto as mãos trilhavam o corpo do parceiro, ligeiramente atrapalhadas com o desejo que crescia entre ambos e a necessidade de sentir o calor do outro.

Sakura gemeu alto ao sentir os lábios de Naruto, devorando cada centímetro de pele que se encontrava exposta. Involuntariamente, rebolou sobre o colo do namorado, roçando contra o volume que crescia entre as pernas do médico. Repetiu o movimento novamente, procurando lhe provocar ainda mais.

Consumido pelo momento, o homem tateou o busto feminino, envolvendo um dos seios na sua mão, nunca cessando os beijos no pescoço delicado. Queria recuperar o controle, mas era demasiado complicado, especialmente escutando os gemidos da Haruno, que ficavam cada vez mais constantes com o seu toque.

Com firmeza, puxou o tecido do top preto, revelando o peito feminino. Agradeceu mentalmente por Sakura não trajar nenhuma peça de lingerie superior. Com uma mão apoiando as costas da namorada, abocanhou o busto descoberto, usando a sua língua para brincar com a área rosada.

- Você está jogando sujo. – A Haruno murmurou, tentando controlar os seus gemidos. Não teve sucesso. O calor no seu ventre aumentava cada vez mais, sentia que estava ardendo.

- Você também me provocou essa tarde.

- Dois sabem jogar esse jogo. – Encostou as testas de ambos, deixando que as suas mãos adentrassem a camiseta branca do namorado. A cada mordida do homem, arranhava as suas costas com força e rebolava sobre o sexo do mesmo, lhe obrigando a gemer suavemente.

Mantendo o seio feminino entre os lábios, o médico agarrou as nádegas da rosada, movimentando o corpo delicado contra o volume das suas jeans. Era impossível manter tanto controlo quando a namorada lhe provocava de uma forma tão indecente e quando ele estava completamente rendido ao poder do toque dela.

Antes que cometesse uma loucura, soltou o seio avermelhado e pousou o rosto sobre o coração da jovem, que batia rapidamente. – É melhor ficar por aqui. – Suspirou. O prazer que Sakura estava a sentir transformou-se em culpa. Queria continuar, queria que tudo acontece naturalmente, como naquele momento. Apesar do homem não se expressar, ela conseguia entender que Naruto tinha receio de avançar após a última vez que tinham estado juntos, no consultório dele. – Vamos ter tempo para tudo isso.

Ajeitou a sua roupa e depositou um beijo no rosto do namorado, como uma forma de agradecimento por todo o cuidado que ele tinha. – Onde é que você esteve a minha vida toda? – Murmurou contra o lábios quentes, se perdendo o azul oceânico do Uzumaki. O loiro sorriu, beijando a namorada, carinhosamente.

No segundo seguinte, vários estrondos fortes ecoaram pelas paredes do apartamento. O casal se sobressaltou, surpreso com o barulho. Desconfiada, Sakura colocou o dedo indicador sobre a boca de Naruto, pedindo, silenciosamente, que permanecesse em silêncio. Caminhou até a porta e a respiração travou quando encarou a figura robusta de Sasuke.

- Vai para o meu quarto! – Sussurrou. – Vai! É o Sasuke!

O médico se ergueu do sofá e aproximou-se da rosada. – Não abra. Ele vai se embora.

- Ele não vai sair daqui enquanto eu não abrir. – O homem tentou refutar, mas a grávida lhe interrompeu. – Vai! – Esbravejou. Apesar de contrariado, o loiro se retirou, desaparecendo no corredor.

Sakura respirou fundo e colocou a mão sobre a maçaneta, girando de uma só vez. – O que é que você faz aqui, Sasuke? – Questionou, cansada da insistência do ex-namorado.

O moreno coçou o rosto, visivelmente confuso. – V-você… você… não… – O cheiro a álcool que emanava do hálito do Uchiha estava revirando o estomago da Haruno. Torceu o nariz, enjoada. – É o meu… é o filho! – Berrou, tropeçando nos próprios pés.

- Vai embora, antes que chame a polícia. – A jovem era firme. Não ia admitir que o moreno lhe faltasse ao respeito daquela forma. Se queria conversar, não seria com ele completamente embriagado.

Consumido por uma onda de adrenalina, o moreno se aproximou da grávida e agarrou o rosto da mesma. – Você tem outro! Não sou nenhum corno, Sakura!

Irritada, empurrou o homem, que caiu no chão. – Sai daqui agora! Ou eu vou gritar e a polícia é que vai conversar com você, nesse estado!

A universitária agarrou o braço do Uchiha, lhe obrigando a se erguer mais depressa, e, num movimento, impulsionou o corpo pesado para fora do apartamento, fechando a porta com toda a força. De seguida, levou a mão ao rosto, que ainda ardia devido ao excesso de força aplicado por Sasuke.

Naruto veio correndo do quarto, preocupado com a namorada, que permanecia encostada à porta, visivelmente assustada com tudo o que tivera acabado de acontecer. – Sakura! Aquele animal te tocou? – A Haruno não respondeu, o médico apenas precisava de analisar os vermelhões na sua pele para concluir algo. Furioso, socou a parede, soltando um grunhido carregado de raiva. – Eu acabo com ele. – Rosnou, descontrolado.

- N-não… eu só quero estar em paz, Naruto. – Murmurou enquanto as orbes verdes marejavam. – Por favor.

Revoltado, o médico inspirou fundo, tentando se acalmar.

A Haruno não conseguia lidar com uma explosão de emoções naquele momento, precisava do conforto que apenas Naruto lhe conseguia transmitir, mesmo quando tudo parecia que se iria desmoronar a qualquer momento.

Envolveu a namorada nos braços, deixando que a sua respiração embalasse o corpo tenso da futura mamãe.


Notas Finais


Narusaku esquetando no sofa e o sasuke estragando tudo

Um beijo!

Musicas:
The Weeknd - Call Out My Name
Summer Walker & Drake - Girls Need Love
Ariana Grande - imagine

Sakura: https://i.pinimg.com/564x/41/6f/75/416f756b5f690004e8dcb4d240db6e56.jpg
Naruto: https://i.pinimg.com/564x/0d/0f/b5/0d0fb50be3e52e8ecce4550915c52eda.jpg

Criticas sao aceites de bom agrado.


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