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História O acaso - Chapter 18


Escrita por: ivana1234

Capítulo 18 - Chapter 18


Fanfic / Fanfiction O acaso - Chapter 18

Estava terminando de arrumar minha bolsa, minha mãe estava a me perguntar detalhes de como me demiti, ela gostava de tudo bem detalhado ate nisso eu era igual a ela.

Enquanto dobrava minhas roupas falava com ela ao telefone, enquanto a mesma reclamava com meu pai sobre meu ex chefe.

_ eu sabia desde o começo que lá não era o seu lugar filha, fez bem...



Revirei os olhos e coloquei minhas roupas na bolsa, acho eu que estava levando roupas demais para poucos dias de estadia, mais eu conhecia minha mãe, ela ia me convencer a ir a algum lugar com ela.

Era isso que acontecia sempre quando eu ia vê-los, então era melhor estar bem preparada.

_ você vai ficar um bom tempo conosco não é querida?

_ alguns dias mãe, tenho meu projeto para fazer e o casamento da Annie para ir, ou a senhora quer perder sua filha, porque se eu não for ela vai me matar!

Minha mãe riu do outro lado da linha, estava com saudades dos meus pais, ficar tempo longe deles causava uma dor em meu peito, já fui tão apegada, hoje em dia era somente a vontade de estar em casa mesmo.

_ Annie já vai se casar, daqui uns anos sera você, seria tão lindo um casamento duplo. Prim me contou que você estava gostando de um rapaz porque não o trás com você.

Pelo visto primrose deu com a lingua nos dentes, minha mãe ao menos não sabia das atuais novidades. Menos mal, não queria ouvir mais sermões na minha cabeça.

_ não estou mais saindo com ele mãe, é complicado...não quero ninguém para me dar dor de cabeça.

_ não fale assim filha, é tão bom ter alguém para dividir tudo, os momentos bons e os momentos ruins...

Suspirei, era disso que não gostava, quando se tratava de relacionamentos minha mãe achava que tudo era um mar de rosas. Não era porque o casamento dela era assim, que todos deviam seguir o exemplo.

Eu mesma, não acreditava nisso.

_ não vem com essa de novo mãe, quero passar um tempo sem pensar em relacionamentos, eles ate agora só me deram dor de cabeça.

_ esta bem filha, vem logo estamos morrendo de saudades...

_ eu também mãe... Amo vocês.

_ também amamos você filha... Fica bem!

Desliguei em seguida e suspirei olhando minha mala, estava sozinha num sábado a noite arrumando a mala, Annie estava com finnick me convidou para ver um filme com eles, mais não queria ser vela.

Isso que dava ter somente uma amiga e ela ainda esta noiva e você solteira, sempre seria vela. Então era melhor ficar sozinha.



Olhei a cidade o quanto estava iluminada, tanta coisa, baladas , festas e pessoas novas. Talvez fosse disso que eu estava precisando. Resolve sair para tomar uns drinks e ver o que a noite me reservava.

Tomei um banho bem relaxante e escolhida uma roupa para causar essa noite. Só saia com Annie, estava na hora de procurar minha independência, conhecer coisas novas e com minhas próprias pernas.



Fui me vestir para me aventurar pela noite. Escolhe algo bem básico para não chamar muita atenção, coloquei somente o necessário na bolsa e tranquei meu apartamento.

Resolve pegar um taxi, para não ter que perder tempo estacionando. Chamei o táxi assim que desce para a rua. Entrei no taxi e pedi para que ele me levasse para qualquer lugar com bastante movimento.

Ele me levou para um evento colorido.

Paguei a corrida e a entrada do evento das cores, era bem conhecido mundialmente, não sabia que aqui eles também estavam aderindo a essas coisas.

Me enturmei entrando mais no meio das pessoas, ainda não haviam começado a se sujarem de tinta, a banda tocava alto, peguei um copo de cerveja bem gelada no bar e dancei no meu canto.

Um homem não tirava os olhos de mim, sorri bebendo minha cerveja torcendo para que ele ficasse no canto dele, não viesse ate mim, que era suas intenções.

Mais que besteira essa minha, vim para me distrair e justamente conhecer pessoas novas, não fugir delas. Sorri para ele e continuei dançando, ele veio ate mim e num ritmo dançante falou.

_ esta sozinha?

Perguntou ele se chegando mais, odiava essas cantadas mais fazer o que né.

_ não estou mais...

Responde bebendo minha bebida, ele sorriu e colocou as mãos em minha cintura, não senti atração nenhuma, nem mesmo sobe efeito do álcool.

Não era ele que meu corpo queria, nem colaboraria .

_ espera preciso ir no banheiro...

Menti me saindo dele, ele deu de ombros e foi pegar mais bebidas, aproveitei e fui para o outro lado da festa. A banda deu um sinal e começam a tocar algo mais romântico, flores voam pelo céu o vento gélido da noite as levava para longe.

Ainda distraída, olhando as pessoas os movimentos, vê um casal nada incomum, conhecia bem aquela cabeleira loira. Minhas mãos conheciam bem a maciez dos cabelos de peeta, meu coração se partiu novamente.

Peeta estava ali, e com sua atual namorada, glimmer se esfregava nele sem pudor algum, como se ele fosse dela, meus olhos se encheram de lagrimas com velhas lembranças. Raiva foi o segundo sentimento que cresceu dentro de mim.

Fui atingida por uma lufada de cores de tinta, não me mexe, apenas deixei a tinta azul me sujar, o som invadir meus tímpanos, e peeta beijar descaradamente aquela nojenta.



Tratei de sair dali o mais rápido que pude, mais uma chuva de tinta foi jogada, as pessoas dançando se divertindo naquele meio, e eu querendo fugir dali.

Caminhei para a saída chorando toda suja, peeta estava com ela, eles estavam mais juntos do que eu e essa tinta em meu corpo.

Pra quem não fazia o tipo dele, peeta aderiu ao inverso.

Nenhum taxi parou para mim, minha solução foi caminhar e pegar o metro, escorei minha cabeça no vidro da janela de vidro, e chorei contida.

Cheguei em meu apartamento e fui direto pro banho, fiquei chorando em baixo do chuveiro a água me banhando, e junto com ela minhas lágrimas.

~~~~~~~/////~~~~~~~

Mandei uma mensagem digitada para Annie, sabia que se dissesse a ela que não iria poder comparecer ao casamento ela iria me bater, iria se chatear e pior, iria fazer drama para me fazer ficar.



Passei a noite em claro, com os pensamentos a mil, apenas constatei o óbvio. Peeta me fazia mal, fazia mal ao meu emocional, minha paixão por ele estava me destruindo por dentro. Certo, fui a culpada por não ter dado certo, mais ele me humilhou, se vingou da pior forma que podia.

Traição, era algo que eu não suportava, não havia perdão. Por mais que tivesse explicação, nos dois erramos, mais o melhor era me afastar. Olhei as nuvens abaixo de mim, sai de Seattle era madruga ainda, pedi um vôo cedo para Kentucky, queria estar no meu lar, para poder me curar disso o quanto antes.

Voltar as minhas raízes parecia uma boa ideia, pelo menos, por alguns meses ate essa dor em meu peito se curar de uma vez, peeta havia seguido adiante com glimmer eu tinha mais que fazer o mesmo.

Queria voltar a ser a antiga katniss, aquela que não ligava para romances, nem para corações partidos, mais ela estava cada dia mais distante. Só conseguiria trazer ela de volta estando longe do causador disso tudo.

O avião aterrizou as onze da manhã, minha barriga já estava roncando, amendoins não me fartava nem um pouco.

Começaram a descer e acompanhei os outros passageiros e fui pra fila do desembarque pegar minha mala. Não trouxe muito, em minha casa tinha roupas minhas, e claro que minha mãe me faria comprar mais.

Assim que sai no portão ela estava me esperando com uma plaquinha, como se eu não fosse reconher minha própria mãe.

_ mãe não precisava disso!

Exclamei rindo vendo a empolgação da mesma, ela largou a plaquinha e me agarrou com força, seus braços me apertando protetora mente.



_ sempre quis fazer isso...minha menina, como você esta diferente vejo que se tornar independente te deixou mais jovem filha...

Suspirei. Minha mãe sempre com suas gracinhas.

_ mais continua ranzinza...

_ a senhora também continua engraçada mãe... Podemos ir estou faminta...comida de avião não me alimenta nem um pouco.

Minha mãe riu, de certa forma era bom ouvi-la. A alguns anos demorei pra perceber, mais familia significativa alguma coisa sim, no meu caso, neste momento, era meu refúgio.

_ continua gulosa não é mesmo filha!

_ isso não muda mãe, só modifica...

Demos uma risada leve, e ela me levou para o carro. Me informou que papai estava no escritório, típico dele. Algumas coisas nunca mudam.

Esta em casa novamente ne trouxe uma nostalgia do passado, meu antigo quarto ainda tinha marcas do meu passado. Fotos e lembranças das quais eu não queria lembrar agora, que deviam ficar lá no fundo da gaveta, para sempre.

Minha mãe me chamou da porta, de tão perdida em pensamentos que estava não ouvi ela me chamar.

_ venha comer filha, você tem que descansar da viagem.

_ já vou mãe... Estava só aqui lembrando de quando morava aqui. A senhora não mexeu em nada nesse quarto, porque?

Ela sorriu e entrou de braços cruzados, algo ela tinha na manga.

_ não queria mexer nas suas coisas filha, sei como você é.

_ o que estava pensando quando deixou todas essas fotos, e esses presentes que gale me deu, mãe o que estava pensando?

A surpreende e ela suspirou me encarando, sabia que meus pais não tinha aceitado bem minha separação com gale, pois ele era uma inspiração para eles.

Chegaram logo no começo, colocar a culpa em mim, que eu dei motivos para a separação, coisas absurdas. O que me magoou na época, mais que agora, só achava mais absurdo ainda.

_ nada filha, só não quis mexer nas suas coisas..tem nada demais nisso.

_ a senhora não me engana, sei que tem algo ai.

_ não tem nada, vem logo comer.

Suspirei e dei o braço a torcer parando de perguntar, sabia bem que se tivesse mesmo algo como eu suspeitava, ela não iria me dizer.

_ venha logo comer, para poder descansar.

_ já estou indo.

Ela assentiu e saiu do meu quarto me deixando com meus demônios. Olhei para um porta retrato com uma foto minha com gale, me lembrava bem daquele dia, meu peito se encheu de uma saudade vazia.

_ somente ilusão.

Disse a mim mesma, estava exausta disso viver essa ilusão, vim pra cá para esquecer um amor que estava nascendo em mim, não para sofrer pelos dois.

Taquei a foto contra o criado mudo e deixei lá, os cacos junto com a foto, respirei fundo e sai do quarto. Isso era só o começo. 



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