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História O acaso - Capítulo 38


Escrita por: ivana1234

Capítulo 38 - Capítulo 38


sentia o calafrios em minha pele, peeta acariciava minhas costas com deleite enquanto nossos corpos ainda unidos, se acalmavam.



não nego, sentia falta desse contato, desse calor que somente o corpo de peeta colado ao meu, propossionava. beijos suaves foram dados em minha nuca e eu me arrepiava ainda mais.

_ assim vai me fazer encolher, meu corpo ainda não parou!

disse sentindo as batidas de meu coração intensificar ainda mais conforme ele me tocava. peeta não mantinha as mãos longe do meu corpo, um vício que ele logo iria se apegar, assim como eu.

_ não quero que pare, continue acordado para mim.



disse ele sorrindo colando o rosto no meu, sorri acariciando o mesmo e olhando no fundo dos olhos azuis e intensos.

_ não quero acordar desse sonho, quero continuar aqui, para sempre.

_ não é um sonho Katniss, não vai acordar, ninguém vai.

sorri diante da confirmação dele, colei nossos lábios novamente e senti toda a emoção, todo o prazer voltar a meu corpo quando começamos a nos mover novamente, a ardência, o calor e o prazer, juntos me fazendo ser uma mulher completa novamente.



..........................................................

senti os raios de sol queimar minhas costas, a cama estava um pouco fria, o lado de peeta. fazia alguns minutos que ele havia se levantado.

me sentei na cama e olhei o relógio do celular que estava na cabeceira da cama. ainda era cedo, cocei os olhos e me espreguicei sentindo os músculos reclamarem de dor pela noite intensa que tivemos.

as marcas de peeta em meu corpo eram evidentes, sorri ao lembrar, o que me fazia ficar um pouco triste por ele não estar na cama.

me levantei e veste o hobby a manhã estava um pouco frio e eu não sabia exatamente aonde estava me roupa íntima depois da noite passada.

sai do quarto e fui até o de Sophie, a pequena ainda dormia o que me fez parar um pouco e observar seu sono tão sereno e calmo, que me fazia pensar várias coisas.



beijei seu rostinho de anjo com carinho e deixei ela dormir mais um pouquinho.

desce para a cozinha me cobrindo com o hobby e tendo que aguentar um pouco de frio que se fazia presente, encontrei a cozinha um silêncio e a mesa posta com tudo de delicioso que peeta podesse fazer.

havia uma cartinha bem fofa na mesinha e estava com o perfume dele, abri a mesma com curiosidade e era um pedido de desculpas.

" desculpas por não ter acordado você da forma que devia ser, mais surgiu um probleminha no restaurante tive que ir rápido, mais prometo recompensa você em breve


beijos peeta"


um sorriso se fez em meus lábios e a fome brotou em meu estômago.




depois de comer tudo de delicioso que ele havia feito e já satisfeita, fui até o escritório que fiz na antiga biblioteca da casa e peguei alguns casos novos para avaliar antes de sair.

lá fora uma pequena chuva se fazia e com isso o frio aumentava. larguei os papéis e voltei para o quarto, ainda tinha alguns minutos antes de acordar Sophie, me olhei no espelho enquanto escolhia o que iria usar hoje.

acariciei meus seios e suspirei, uma sensação pairando sobre meu corpo, olhei a bombinha que estava na caixa em cima do criado mudo, a mesma bombinha que me ajudava a amamentar Sophie, não queria me enganar e tentar algo que não poderia dar certo.

mais o desejo só aumentava dentro de mim. veste meu hobby novamente e fui até o quarto dela, abri a porta e vê uma agitação vindo de dentro do berço.

_ já acordou meu anjinho!

disse entrando de vez no quarto e sentindo o cheirinho de talco de bebê por todo quarto. sorri ao ver ela sentada segurando a grade do berço e com uma carinha feliz.



_ bom dia meu anjinho!

Sophie me olhou e esticou os braços, sorri a pegando no colo sentindo seu doce cheirinho. Sophie se aninhou em meus braços e apertou meu colo querendo algo.

me sentei com ela na poltrona e suas mãoszinhas invadiram minha camisola procurando meu seio. Havia pesquisado algumas coisas sobre como estimular a amamentação e alguns métodos para isso.  Não sabia se daria certo.

Sophie me encarava e brincava com meu mamilo, apertava de leve e sentia calafrios com isso. A abracei e suspirei, sabia que isso era meio maluco, mais iria tentar.

Abaixei a alça de minha camisola e assim que viu meu seio à pequena se animou e abocanhou com força sugando meu peito com fome.

_ aí. .nossa como isso dói.

Amamentar era doloroso demais, Sophie sugava meu seio com determinação e nada saia, suspirei passando a mão em seu rosto. 

_ o que estou fazendo?

Perguntei a mim mesma quando ouvi o choro de agonia da pequena por não conseguir nada de mim. A tirei de meu seio e chorei junto com ela.

_ sinto muito... Annie o que você fez...

Apertei Sophie em meu colo mais uma vez e continuei chorando, estava precisando disso a dias. A pressão era tanta que estava me sufocando. Precisava desse momento, soltar o que estava me matando.

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Como não teria leite no seio, Sophie acabou se contentando com um leite morno na mamadeira, bebendo pouco, mais se alimentando como devia.

Enquanto ela mamava na mamadeira, pesquisei vários sites e achei uma médica que poderia me ajudar no que estava precisando.

Liguei para seu consultório que ficava no centro mesmo e subi com a pequena para nos arrumar.

Estava empolgada, era um grande passo, acho que o mais alto que já dei em minha vida.

Preparei o banho de Sophie enquanto a mesma estava em seu berço balbuciando coisas de bebês.

_ o que você tanto conversa em sapequinha?

A peguei em meu colo e beijei os dois lados de seu rosto fazendo ela rir e puxar meu cabelo ao mesmo tempo.

Tirei sua roupinha e a levei pro banheiro, Sophie assim que viu água já se animou querendo entrar logo na banheira.



Sorri enquanto a banhava, lavei  seu corpinho delicado e frágil. Ela jogou água em mim dando risada e sorri em resposta.

Claro que ao final daquele banho eu sai mais molhada do que sophie. A deitei no trocador e a enxuguei beijando seus pés frios, sophie deu uma gargalhada gostosa ganhando meu coração naquele minuto.

Olhei aqueles olhinhos azuis e aquele sorriso banguela, e pensava se um dia iria conseguir viver sem isso. Senti o cheiro de suas mãoszinhas e fechei os olhos sentindo a tranquilidade invadir meu corpo.

Sorri olhando ela e beijei sua testa contendo as lágrimas que insistiam em ficar em meus olhos.

Arrumei sophie com certa delicadeza que sabia que annie teria tido naquele momento, não era muito boa com isso, mais estava aprendendo. E o que era meio louco, estava gostando também.



Sophie deu risada quando a sentei na poltrona enquanto tirava uma foto para enviar para peeta, ele iria gostar de receber.

" um sorriso da nossa menina, para alegrar o seu dia "

Enviei com várias carinhas soltando beijos. Peguei sophie em seguida e fui até meu quarto. A deixei em cima da cama rodeada pelos travesseiros enquanto me arrumava.

Não iria chamar atenção hoje, escolhe algo confortável para usar. Sophie me olhava e mordia seu mordedor.

_ gosto linda?



Fiquei na frente dela, a mesma riu e sorri aceitando isso como um sim. Peguei minha bolsa e organizei tudo que iria levar, fiz o mesmo com a bolsa de sophie e peguei a mesma saindo de casa.

..........

A consulta estava marcada para as nove, assim que cheguei dei meu nome a recepcionista e ela me mandou entrar, a doutora estava a minha espera.

Entrei em seu consultório e uma mulher de meia idade me recebeu com um sorriso carinhoso.

_ olá senhorita everdeen, pode se sentar.

Disse ela me indicando a cadeira, me sentei com sophie em meu colo, ela olhou curiosa a doutora e sorriu como sempre fazia para as pessoas.

_ que lindinha...então o que a trás aqui?

Pergunto ela, pegando seu bloco de nota e me encarando. Suspirei sem saber como começar. Olhei sophie e falei.

_ quero ajudar para amamentar.

A doutora me olhou e olhou sophie meio sem entender.

_ quantos meses ela tem?

_ cinco..

_ e nunca mamou? Qual seu problema maior durante a amamentação.

Perguntou já anotando no bloco de notas.

_ o leite.

A doutora me olhou confusa.

_ é fraco?

_ não. Não tenho leite...nunca amamentei

_ nem quando ela nasceu, nem tentou?

Ela não estava entendendo e suspirei. Devia ser mais clara para que ela pudesse me ajudar.

_ bom, sophie mamou sim mais não em mim, não sou mãe dela...

_ ela é adotiva...entendo agora...

Suspirei suando nas mãos, sophie apertava e brincava com meus dedos  em quietinha, eu estava tão nervosa que minha vontade de ir embora era gigante.

_ tecnicamente sim, minha melhor amiga faleceu num acidente com o marido e passou a guarda da menina para mim e o padrinho dela. Mais por ainda mamar no seio ela se mostra resistente a mamadeira a recusando, quero amamentar mais não produzo leite. Queria ajuda.

A médica largou a caneta diante da história toda e ainda com os olhos arregalados me olhava com espanto.

_ nossa, que história. ..sinto muito pela sua amiga.  E acho bonito da sua parte o que está tentando fazer.

_ então pode me ajudar?

Perguntei com esperança.

_ sim, passarei um medicamento que uso em mulheres que não produzem leite, e farei uma lista de coisas que você pode comer para aumentar a produção.

Sorri aliviada, sabia que tinha um jeito, beijei a cabecinha de sophie contente. A médica me examinou, meus seios e me fez algumas perguntas a mais, para saber se eu tinha alergia.

Sai do consultório dela contente com a receita do que iria fazer hoje.

Passei na farmácia e comprei o remédio, e logo depois no supermercado para comprar os alimentos que iria precisar consumir durante meu experimento.

Dei uma passada rápida no escritório e vê alguns casos em aberto que iria ver futuramente. Minha secretaria me encarava com sophie ao redor de minha cintura enquanto eu lia os casos.

_ vou precisar ligar pra promotora essa semana, não pego casos assim e também para dizer que vou tirar um tempo para organizar tudo.

_ como assim, temos uma audiência essa semana, a senhora não lembra?

Me lembrava bem, mais uma pessoa em especial vinha em primeiro lugar. Sophie tentava pegar os papéis de minha mão e sorri voltando a olhar para minha secretária.

_ não esquece, estarei lá mais depois vou tirar férias, preciso desse momento.

_ logo agora que começou a ir bem nos negócios.

_ minha vida virou uma confusão total, preciso me reorganizar, espero sair viva disso.

Eu esperava mesmo, era tudo tão novo. Peguei minha bolsa e deixei os papeis na mesa.

_ estarei com o celular se precisar tirar alguma dúvida.

Sai do escritório e olhei tudo antes de fechar a porta atrás de mim. Era um sonho que eu sempre quis realizar, mais a vida estava me testando, iria provar que iria conseguir.

_ vamos pequena, temos trabalho a fazer.

Voltei para casa, uma certa bombinha me esperava assim que eu chegasse.



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