Estou pronto, pronto para ir embora, mas meu coração insiste que não posso fazer isso por mim mesmo. Ele não entende que você não está mais incluído nisso que chamamos de vida?
Quando o inverno chegou ao fim junto àquela ligação, eu soube que já estava na hora de seguir em frente, desta vez, sozinho.
Está sendo mais difícil do que eu pensava perambular entre prédios pretos e pétalas amarelas sem você, mas acho que posso me acostumar com este desejo (in)saciável de tê-lo ao meu lado novamente.
Não se preocupe, serei capaz de firmar meus pés no chão e partir em busca de um novo amanhã, por mais que eu insista em reviver o passado a cada novo raio de sol que acaba por invadir a escuridão de minhas constantes madrugadas em claro.
Todas aquelas palavras rodopiam ao meu redor, mantendo meus olhos abertos em meio aos incontáveis “eu te amo” que já ouvi de seu timbre.
Você disse que serei meu presente contínuo, mas acabou se tornando meu pretérito perfeito.
Você disse que seria meu sangue branco, mas, no final das contas, o vermelho em minhas veias não pôde ser mudado, assim como o fim que nos aguardava.
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