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História O Amante do Tritão (AMOSTRA) - Capítulo 19


Escrita por: rbmutty

Notas do Autor


Capítulo novo <3 espero que gostem.
Aos leitores que pediram maratona, peço que leiam as notas finais.

Capítulo 19 - Capítulo 19


Fanfic / Fanfiction O Amante do Tritão (AMOSTRA) - Capítulo 19

Quando o sol alto já iluminava o interior da caverna, Dylan desabou no sofá, declarando exaustão completa.

“Já?” Provoquei, aninhando-me ao seu lado. Cada músculo do meu corpo queimava pelo esforço excessivo, mas meus hormônios enfim começavam a relaxar.

“Misericórdia.” Ele arfou, respirando pesado. Seu peito sexy e acelerado brilhava de suor, e pelas camadas de fluido branco que liberei muitas, muitas vezes.

A cena era tão erótica que logo fiquei pronto para mais. Mas Dylan parecia mesmo incapaz de se mover.

Me apiedando do meu querido tritão, apenas deitei em seu braço e o admirei da mesma forma que ele também me olhava, nossos olhares se cruzando a centímetros de distância.

“Sabia que me encontraria aqui?” Perguntei.

“Meu chamado me alertou, e então retornei. Não imaginava encontrar meu predestinado literalmente na minha casa. Como chegou na ilha?”

Eu abri a boca para responder, e achei melhor ficar quieto. A cada pergunta que eu fazia, pareciam brotar dez novas dúvidas.

Antes que eu perguntasse mais, Dylan desceu as mãos pelo meu corpo cansado e minha pele logo aflorou cheia de luxúria, mas as mãos do Dylan pararam na minha barriga, assim como a direção do seu olhar.

Em silêncio, assisti Dylan acariciar o relevo onde crescia seu filho. Nosso filho.

Eu coloquei minha mão sobre a dele, e entrelacei nossos dedos.

“Como pretende chamá-lo?” Perguntei.

“Eu não sei.” Ele abriu um sorriso doce e amável. “Comprei alguns livros com nomes de bebê, nós podemos...”

“Não, nem pensar.” Eu ri, erguendo seu rosto e lhe dando um beijinho. “Quero que seja um nome especial.”

Dylan deu uma risadinha e me abraçou apertado. Então ele bocejou.

“Ainda bem. Nadei durante toda a noite e já são onze da manhã, preciso dormir um pouquinho.”

Eu já concordava com a cabeça, quando tive um estalo.

“Onze da manhã??” Perguntei, saltando da cama e procurando minhas roupas. “Ai, meu Deus, o senhor Jones vai me matar.”

“Como assim?” Dylan levantou-se, a contragosto. “Gabe, você ainda trabalha naquele lugar? Mas a sua gestação...”

“A gente conversa sobre isso depois.” Falei, lutando pra vestir as roupas molhadas. “Meu expediente começou há horas e eu ainda preciso chamar a guarda costeira, e os caras vão me xingar até meus ouvidos... que cara é essa?”

Eu franzi a testa para o sorrisinho besta no canto do lábio do Dylan enquanto ele se aproximava de mim.

Meu queixo caiu.

“Não... Dylan, você não pode estar pensando em...”

Claro que aquele louco estava pensando justamente naquilo. Assim que terminei de me vestir Dylan me puxou pela mão, em direção ao mar lá fora.

“Vai ser divertido. Você só precisa segurar nos meus ombros.” Falou ele.

“Não, não, não, não....” Era só o que eu conseguia repetir, mas assim que chegamos na água a curiosidade me derrotou, eu passei a gritar não um pouquinho menos.

A verdade é que, de todas as bizarrices envolvendo o Dylan, sua verdadeira forma era a parte mais difícil de digerir. Eu me forcei a aceitar a gravidez, já que o bebê me acompanhava a cada passo. Mas aquela cauda verde meu cérebro escolheu registrar como uma alucinação ruim.

Sem que eu tivesse tempo de me preparar psicologicamente, Dylan saltou na água com a graciosidade de um nadador profissional, esticando as mãos para a frente num mergulho tão limpo que mal ondulou a água. Ele mergulhou profundamente e logo retornou, jogando o cabelo molhado para trás.

“Vem.” Ele me estendeu a mão.

Eu olhei para baixo e estremeci. Sob a água azulada e translúcida eu podia ver a cauda perfeitamente, remando sob o corpo do Dylan.

Eu engasguei nas minhas próprias palavras.

“Eu... eu quero tocar.”

Dylan pareceu surpreso com o pedido, e até meio envergonhado. Ele boiou de barriga para cima, expondo toda a extensão de seu rabo de peixe.

Engolindo seco, eu desci das pedras e entrei no mar ao seu lado. Parte de mim queria sair correndo, e a outra parte queria mesmo brincar com aquelas escamas verdes, que cintilavam como milhares de cristais.

Um tritão. Dylan era um tritão de verdade. Eu ergui a mão lentamente e toquei onde ficavam seus joelhos, o que vez Dylan contrair-se todo. Com o susto eu recolhi a mão.

“Faz cócegas.” Falou Dylan, com o rosto corado.

Por algum motivo, a reação dele me fez rir. Eu toquei a cauda de novo e dessa vez afaguei de cima a baixo, me fascinando com a textura das escamas, que me permitiam afagar da cintura à ponta, mas não no sentido contrário. A temperatura quente e o formato da nadadeira lembravam um golfinho ou baleia, apesar das escamas escorregadias que somente um peixe teria. A parte frontal era mais clara e macia que o dorso, e a barbatana da ponta era especialmente cintilante, forrada de escamas minúsculas.

Durante a carícia, uma das escamas se soltou e eu a ergui para o sol, contemplando o quanto era linda.

“Por isso você está sempre vestido daquele jeito? Sua sunga desapareceu quando você se transformou.”

“É de um material especial, roupas humanas arrebentariam durante a transformação.”

Eu dei risada do quão vermelho Dylan ainda estava, e voltei a acariciá-lo na altura da virilha, que tornou-se um tapete de escamas totalmente liso. Acabei pensando na pergunta mais óbvia, mas não queria envergonhá-lo ainda mais.

“No que a sua transformação te impede de usar uma camisa?” Escolhi uma pergunta mais inocente.

“Ah, em nada.” Dylan sorriu com safadeza. “Só gosto de como olha para o meu peito.”

Eu ri, e joguei água na cara daquele idiota. Como era bobo.

Dylan riu, mas logo seu sorriso se desmanchou. Ele olhou para a minha mão, enquanto eu o acariciava. Seu olhar vívido se escureceu numa súbita tristeza.

“O que foi?” Perguntei.

“Você ainda me acha uma aberração?”

Meu peito se esmagou, e eu quase chorei pela culpa. Eu abracei a cintura do Dylan, beijei-lhe a barriga, e fui descendo os beijos onde as escamas começavam e ao longo da cauda.

“Você é lindo e perfeito.” Falei, beijando-o até chegar na larga barbatana de trás. “Eu não quis dizer nada do que eu disse.”

Dylan sorriu, e agitou a cauda num gesto estabanado, que espirrou água por tudo e me fez gritar. Ele me abraçou forte, aninhando o rosto no meu pescoço.

“Eu também errei.” Disse ele. “Eu te amo, Gabe.”

Eu devolvi o abraço, atento àquela cauda que oscilava sob nós, tão bonita e...convidativa.

“Tá certo, vou permitir que me carregue só dessa vez.” Falei, circulando-o e abraçando seus ombros por trás. “Mas não mergulhe, não faça acrobacias, e nade bem devagAAAAH!”

Dylan disparou pelo oceano, tão rápido que quase despenquei de suas costas.

O mar cortou-se diante das mãos do Dylan, em dois jatos de espuma similares aos de um jet-ski. A ilha afastava-se tão rápido quanto o continente se aproximava, e o tempo todo eu me agarrava em seus ombros tão firme quanto conseguia, contendo-me para não gritar ou beberia litros de água.

Entre as minhas pernas, a cauda agitava com rigor e velocidade, muito mais poderosa do que eu previa. Nem o iate do Michel acelerava tanto.

“Tranca a respiração.” Gritou Dylan.

“Quê?”

“Vai ser divertido.”

Eu inflei os pulmões às pressas, não porque eu achasse aquela insanidade divertida, mas apenas porque eu não queria morrer.

Assim que tranquei o ar nós mergulhamos.

Eu definitivamente, definitivamente mataria o Dylan assim que pisasse no chão.

Pensei que a ideia idiota dele fosse me mostrar o fundo do mar, algo que não aconteceria pelo óbvio motivo que, bem, eu teria que ser retardado para abrir os olhos sob a água salgada, e veria apenas borrões mesmo assim. Mas eu menosprezei a demência do Dylan. Assim que chegamos ao fundo ele segurou meus pulsos em torno do seu pescoço, e disparou para cima à toda velocidade.

E então nós voamos.

Nós literalmente voamos para fora da água, pelo que pareceram metros de altura. Eu gritei como uma criança apavorada, e ainda mais alto quando o mar voltou a crescer sob nós, e então chocamos violentamente contra a água rolando desastradamente em direção ao fundo.

Por algum milagre, em algum momento senti a areia sob meus pés. Eu desci das costas do Dylan cambaleando e tropeçando enquanto ele ria de se matar. A loja do senhor Jones aparecia logo adiante, além da areia branca.

“Minha primeira Dança das Águas com meu predestinado. Eu mal posso esperar por mais.” Disse ele, nadando ao lado das minhas pernas.

Eu apontei o dedo pra ele, e não consegui encontrar um palavrão forte o bastante.

Após mais alguns metros em direção à praia, que felizmente estava deserta, Dylan tornou-se mais alto que eu. Na verdade a água tornou-se tão rasa que ele enfim voltou a ter pernas, e sua eterna sunguinha azul.

“Foi... a última vez...” Arfei, enfim conseguindo usar as cordas vocais.

Dylan bateu a mão nas minhas costas. “Você sabe que não foi.”

 

****

 

Não sei como o senhor Jones não me matou. Quando cheguei haviam uns quinze clientes, e fila se formando na porta. Mesmo um cara tranquilo como o senhor Jones tinha os seus limites, e vê-lo todo suado e correndo pela loja me deixou aflito.

Ainda assim, com a minha ajuda, logo a situação ficou sob controle. Vendi diversas pranchas e equipamentos, que àquela altura eu já sabia recomendar com facilidade, considerando o tipo físico de cada cliente.

Assim que fechamos a loja tentei pedir mil desculpas ao senhor Jones. Mas assim que abri a boca, ele fez um gesto com a mão e começou a rir.

“Não começa, Gabe. Tô sabendo qual vai ser tua onda.”

“Mas senhor Jones, eu...”

“Faz umas horinhas a mais ao longo da semana, se te tira as neuras.” senhor Jones abriu o frigobar e pegou uma espiga na manteiga. Ele sorriu travessamente pra mim entre duas mordidas. “Tô feliz que tenha se entendido com o Dylan.”

Eu avermelhei. Dylan voltou para dormir assim que alcançamos a areia seca.

“Como você sabe?”

“Gabe, rapaz, o tio não é lerdo não. Tu chega faltando quatro horas pro fim do serviço, e passa essas quatro horas feliz que nem pinto no lixo. Tuas bochechas não dão câibra, não?”

Eu fervi de vergonha, e percebi que meu rosto paralisou num sorriso enorme, que até doeu ao desmanchar. Ai, meu Deus, eu precisava aprender a ser mais discreto.

“Prometo compensar esse atraso.” Falei, endireitando os ombros e tentando parecer um cara normal, ao invés de um cara que fez horas de sexo louco com um homem lindo e igualmente louco.

“Relaxa, rapaz. Tô indo pra casa, então fecha a loja aí. Se teu macho aparecer só cuida, hein. Tem coisa que na loja fica chato, mas tem umas redes lá atrás que...”

“Não vai ser um problema, senhor Jones.” Falei, tão vermelho que eu me sentia febril.

“Tô brincando, Gabe, meu rapaz.” Senhor Jones riu, e cutucou minha barriga com o sabugo do millho “Vê se o Dylan te resolve isso aqui. Tá faltando uns exercícios nessa pança.”

Senhor Jones deu risada do espanto no meu rosto. Certamente pensava ter me constrangido, como de costume, mas na verdade eu me aterrorizei. Aquela era minha maior camiseta. Ele podia ver a saliência mesmo assim?

Ainda bem que o senhor Jones logo foi embora, pois senti a pressão baixar. Eu corri para sentar-me nas poltronas ao fundo da loja e segurei minha barriga, estremecendo.

Droga, se com quatro meses de gestação as pessoas já reparavam, como seria dali em diante?

Quando eu já considerava entrar em pânico, o sino-de-vento tocou na entrada. Dylan apareceu casualmente, como costumava fazer meses antes. Incluindo a parte de molhar a loja toda.

“Como foi o trabalho, meu predestinado?”

Com os olhos úmidos, eu corri para ele e o abracei, escondendo o rosto em seu peito.

Dylan afagou meu cabelo, e eu desabei numa crise de choro. Enfim entendia a surpresa do Dylan, quando eu disse que continuava trabalhando.

“Não posso mais trabalhar aqui.” Falei, entre soluços sentidos.

Dylan me abraçou forte e me deixou chorar. Pela sua calma, ele já percebeu há tempos o que eu só compreendia naquele momento: pela segurança do Mini-Dylan, em algum momento, eu precisaria me esconder.

“São apenas alguns meses, meu predestinado.” Sua voz era tão macia e doce, que me perguntei o que seria daquele instante, sem o Dylan ao meu lado.

Nunca fiquei tão feliz em tê-lo comigo.

“Vou sentir falta daqui. E dos luaus. E como vou explicar o bebê? Não posso voltar meses depois e dizer que o encontrei na rua, o que o Alisson pensaria?”

Dylan calou minha boca com um beijo rápido.

“Uma coisa de cada vez. Não preocupe, farei de tudo para que tenha todo o conforto necessário.”

Eu sorri, sentindo-me um pouco mais calmo. Em nosso abraço meu ventre pressionava contra os gominhos do Dylan, nos lembrando que qualquer decisão dali para a frente envolveriam três pessoas.

Pensando nisso, eu me lembrei da pintura, e um novo arrepio percorreu minha espinha. Eu ergui o rosto para a praia de sereias logo acima do balcão, e para o pequeno Dylan que brincava com seus pais, talvez em seu último dia de tranquilidade, antes de decretar ódio à raça humana.

Enervado como eu estava, não seria bom adicionar mais drama àquele momento. Ainda assim, já que estávamos ali, eu precisava matar pelo menos aquela dúvida.

“Dylan... você tem mesmo dezoito anos?” Perguntei.

“De onte veio essa pergunta?” Ele riu, dessa vez me abraçando pelas costas.

Meus olhos subiram para a data da pintura, quarenta anos atrás. “Apenas me responda.”

Dylan suspirou. “...sou mais velho, isso é um problema?”

Meu coração pesou, e eu senti a choradeira voltando.

“...tenho dezenove.” ele complementou. “Fiz aniversário, enquanto estávamos separados.”

Eu arregalei meus olhos, virando-me para ele. “Dezenove? Mas... mas a pintura... e o massacre que você presenciou?”

Dylan arqueou uma sobrancelha. “Massacre?”

“Aquele cenário, você não reconhece aquele lugar?”

Dylan enfim prestou atenção no maldito quadro, observando os diversos tritões e sereias se divertindo nas pedras negras da parte afastada da praia. Seu rosto de manteve calmo, até que o canto do lábio curvou-se de um jeito safado.

“Ah, são as pedras onde eu te comi um monte de vezes. Eu realmente massacrei sua bunda? Pensei ter sido gentil.”

Que ousado! Eu estapeei o braço do Dylan e me afastei dele, queimando de vergonha enquanto ele segurava o riso.

Não fazia sentido. Pensei ter compreendido o passado do Dylan, mas, como sempre, cada resposta gerava infinitas novas perguntas.

Ergui o rosto para aquele tritãozinho inocente, de cauda verde esmeralda e um olhar que parecia conectar-se à minha própria alma. Seria o massacre realmente uma simples lenda? Dylan não teria por que mentir, e sua personalidade não combinava com alguém que testemunhou os próprios pais sendo devorados.

“Se aquele garotinho não é você, então quem...”

“É possível que seja o meu papai alfa. Dizem que sou quase uma cópia dele, mas ele é tão peludo. Tá vendo algum pêlo em mim?” Falou Dylan, rindo descontraído.

Eu começava a me cansar da casualidade do Dylan em me revelar detalhes importantes. Ele precisava mesmo me fazer sentir como um idiota?

“Mas seus pais morreram, não morreram? Assim como todas as sereias.”

Dilan soltou a risada que segurava.

“Isso é impossível. Com quem acha que eu estava morando, até agora?” Percebendo o quanto eu estava completamente perdido, Dylan corou levemente e continuou. “Meus pais me mimaram como um príncipe a vida toda. Só me puxaram as orelhas quando retornei em desgraça, por ter sido rejeitado pelo meu ômega. Para os tritões, essa é uma humilhação máxima. Mas nosso vínculo se reafirmou, relativamente imaculado, então agora tá tudo bem!”

Eu continuei olhando pra ele, tentando processar metade daquelas palavras. Ou Dylan não explicava nada, ou explicava tanto que a minha cabeça poderia explodir.

Mesmo atordoado, uma coisa era certa: Dylan não sofreu nenhum trauma violento de infância, e isso me deixava extremamente feliz. Não só por ele, mas porque essa gravidez deixava de ser um ato de vingança. Eu já deveria ter percebido isso na caverna. Enquanto eu me lamuriava pelo meu destino, o Dylan buscou aprender tudo sobre bebês.

Clareadas as minhas dúvidas, eu sorri para Dylan, enfim vendo-o pelo que realmente era: um pai de primeira viagem tão inexperiente e assustado quanto eu.

Eu gemi macio quando Dylan passou a massagear meus ombros, observando a pintura com ele.

“Esse seu pai se chama Alfa?” Perguntei.

“Não. Pai alfa é o que planta a semente. Eu sou o seu alfa, e você é o meu ômega, entendeu?”

“Eu... acho que preferia não ter entendido.”

“Não é complicado.” Dylan afagou meus cabelos castanhos. “O nome desse meu pai é Hian. Hian Makaira. Eu te levaria para visitar, mas meus pais detestam humanos.”

Eu fitei novamente o olhar do tritãozinho, e acariciei o relevo na minha barriga.

“Hian...”

Observei a pintura por não sei quanto tempo, até um bocejo do Dylan me trazer de volta à realidade.

“E então... sobre essas pedras negras...” Eu avermelhei.

“Não precisa dizer mais nada.” Dylan tomou minha mão e fomos para fora. “Estou sem meu arpão, mas devo conseguir pescar um peixe-de-superfície. Vou preparar um jantarzinho bem gostoso.”

Eu lambi meus lábios e acompanhei Dylan até as pedras da pintura, que para nós possuía uma história muito, muito diferente.

Como eu esperava, nosso jantarzinho à beira-mar foi apenas o segundo evento mais delicioso daquela noite. Dylan e eu nem chegamos a dormir. Quando percebi já era nascer do sol, e o pobre Dylan nem conseguia respirar, exaurido em sua tentativa de satisfazer meu corpinho grávido.

Eu pude apenas rir, e esperar que meus hormônios se normalizassem logo.


Notas Finais


Obrigada por acompanharem e pelos comentários maravilhosos <3 fico muito muito feliz com todo o carinho que tenho recebido! E ainda mais feliz por estarem gostando da minha história e dos meus personagens.

Vários de vocês pediram por maratona, e eu adoraria mas não tenho como fazer isso sem perder o ritmo da história, então proponho o seguinte: Se a fic chegar em 4 mil votos (no wattpad) eu publico um capítulo especial :) Os capítulos normais continuarão sendo postados todas as quartas e sábados.
Link do Amante do Tritão no wattpad: http://my.w.tt/UiNb/ucDfa8YMlB

No próximo capítulo: Ao completar cinco meses, Gabe encara o momento mais difícil de sua gravidez. É hora de deixar tudo para trás.


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