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História O amor com(cs)erta tudo - ...não fazem um, certo na bacia.


Escrita por: Dyryet

Notas do Autor


(Ok. Agora sim acabou. Bjs e muito obrigada a todos. S2 Se quiser o linc da outra fick coligada a essa esta no final. Obrigada por tudo!)

Capítulo 3 - ...não fazem um, certo na bacia.


Mas Louis não estava nem um pouco feliz com a resposta que recebeu de Joe, bolando uma forma de conseguir intervir.
 

― Pai, mãe vocês têm que me ajudar! Sabem como a Megg é quando se trata de garotos. Ela fica completamente fora de si com qualquer tipo de atenção. E agora ela fugiu de casa e está morando com um marginal! ― Ela gritava enraivecida e muito preocupada andando de um lado a outro do enorme salão da mansão de seu pai.

Mas ele observava a tudo em completo silencio.

Era muito fácil para ele simplesmente ligar para um de seus advogados e alegar que a moça era insana e irracional em suas ações, baseando-se em seus grande histórico de condutas. E assim a trazer de volta a força.
Mas para que?

Por que ele iria se envolver nisso?

Realmente parecia uma coisa muito chata. Uma grande dor de cabeça a troco de nada.

Mas ela era sua neta e essa era sua filha implorando por ajuda; entretanto por outro lado ela não estava pedindo, estava gritando e exigindo, e ele nunca ligou muito para a unigênita da família. Na verdade parecia que essa garota era o símbolo de todas as escolhas erradas que a filha fez. Uma prova inegável de sua insolência e desobediência, e ele não iria querer premiar todos esses erros, “obedecendo” e seguindo seus chiliques.

Massageou suas têmporas pensando no que dizer para se livrar daquilo.

― Louis... Isso tudo é culpa sua e das suas escolhas. Foi você quem quis se casar com aquele traste, e foi incapaz de criar seus próprios filhos e mesmo assim continuo fazendo mais filhos. A primeira você já sabe e o segundo é um boçal. E nem vou comentar do terceiro.

― Mas pai...

― Agora eu sou seu pai. Este é o problema. Eu só sou seu pai quando você precisa de mim ou do meu dinheiro. Mas não me ouve para nada. ― Diz ao se levantar de sua cadeira ficando a caminhar de um lado a outro do salão enquanto sua esposa apenas observava a tudo em completo silencio, como se fosse parte do cenário. ― Bem.. eu me lembro muito bem quando disse que era dona da sua vida e daria conta da sua família. ― Pontua firme ao tirar o cachimbo do bolso e o por entre os lábios o acendendo. ― Então me prove isso ao invés de vir ate mim. Ou assume de uma vez que eu estava certo, e você fez todas as escolhas erradas que uma pessoa pode fazer na vida.

Ao ouvir isso não tinha como ela ficar mais ofendida.
 

E quando deu por si já estava dentro do seu carro a milhão em alguma direção alheatória, mas que a fizesse ficar o mais distante possível de seu pai.

Como ele podia ser assim?

Como podia a tratar como um lixo?

Foi por isso que ela deixou aquela casa e quis...
― Ai deus...

Brecou o carro quase causando um acidente maior do que com sua correria.

― Eu... A Megg quer se livrar de nós, igual eu queria me livrar dos meus pais? ― Verbalizou seus pensamentos em voz alta voltando a dirigir e tirando o carro do meio da rua, indo ate sua própria casa e ficando parada ainda no volante a refletir.

Olhou para a esquerda onde costumava ser a casa de seu vizinho Joe por tantos anos, e se lembrou do que o oficial disse durante a ligação. “― Foi muito fácil encontrá-la. Na verdade eu só liguei para ela e marcamos de nos ver.”

Louis se sentia envergonhada.

Ela não tinha o número da própria filha, e nem a aceito em nenhuma das redes sociais.
 

Entrou em sua conta e logo viu o pedido insistente ali em cima piscando; sentindo aquela repulsa e raiva que a fazia recusar todos estes pedidos.

Suspirou e tentou compreender seus sentimentos.

Será que amava sua filha?

Por que sentia isso sobre ela? E então por que a queria de volta em sua casa?

E com isso fez o que nunca imaginou fazer, aceitou o convite e ainda ficou a olhar as coisas que a filha postava e a conhecer melhor. Um nó de ânsia se formou em sua garganta e não conseguia compreender o por que sentia isso, lutou contra isso e continuou; se impressionando com o que encontrou.

Fotos.

Fotos da filha sorrindo junto deste rapaz.

Fotos dos seus livros favoritos junto de seus poemas e todos os comentários e curtidas; claro que tinha sim muitos comentários ásperos, mas ela se divertiu lendo as respostas atravessadas do garoto, e teve orgulho com as da filha.

Ela era uma pessoa diferente dela.

E talvez fosse isso que a tirava do serio. Ou talvez fosse as coisas que tivesse em comum e não queria assumir; e ver isso nela a trazia tamanho incomodo.

Bem... seja qual for o motivo, não queria mais ser assim. Não queria ser como seu pai era com ela. Exigir que voltasse apenas para continuar a tratando como um lixo e esfregar seus erros em sua cara.
 

E com isso se sentiu ainda mais envergonhada.

Ligou o carro novamente e foi ate a delegacia onde teria de pedir o número da própria filha.

A vergonha era algo que a dominava, sentia que cada fibra de seu ser gritava para dar meia volta e parar com essas atitudes tão vexaminosas que só a fazia sentir uma pessoa menor.

― Joe... Você tem o numero da Megg? ― Foi um dos momentos mais constrangedores que teve.

E ela tinha uma grande coleção destes momentos, graças a seu marido que parecia ter o prazer de a tirar do sério. E agora... se dava conta que todo seu pânico era de ver sua filha trilhar o mesmo caminho. Amava seu marido, mas não tinha como dizer que todos os momentos bons compensavam os ruins.

Sentou no carro, pegou seu celular e então ficou a debater com sua nova melhor amiga Marjorine Simpson, uma dona de casa como ela que parecia estar em um situação parecida, com um marido igualmente difícil de se lidar. E assim ficou ate conseguir pensar direito em como se sentia em relação a tudo e no que fazer a seguir.

Ambas não eram de ter amigas, eram pessoas sozinhas e gostavam de conversar nestes momentos de crise como se uma fosse a melhor terapeuta para a outra.

E quando a bateria finalmente acabou foi que decidiu usar o telefone empoeirado de casa que mal era utilizado já que todos ali não saiam dos seus celulares, para telefonar para a filha. Olhou o numero no aparelho que deixou na tomada e fez a ligação tão difícil.

Ela não sabia se esperava que a menina a ignorasse ou desligasse a chamara.

Mas ela atendeu.

{―Alo? ― O tom em completa duvida expressava bem o que a garota pensou ao reconhecer o numero de sua casa ligando em seu aparelho.}

― Ola Megg. Eu... Unf! Eu queria poder conversar com você.

{― Tudo bem... Quer marcar algum lugar ou podemos nos resolver por telefone? ― A pergunta fez Louis se irritar, não queria ter de decidir isso, queria que ela resolvesse esses detalhes. Afinal ela já tinha tomado a iniciativa em tentar resolver.}

Mas antes que essa pudesse esboçar qualquer reação Jimbo tira o celular das mãos de Megg e fala em seu lugar.

― Amanha as 14 na praça de alimentação em frente ao krusty burger! ― Impõe aos berros logo desligando o aparelho e desta fora impondo que não teria negociação.

Megg fica o olhando surpresa e agradecida por ele agir com tamanha defesa em relação a ela.
 

Mas por outro lado Louis fica furiosa.

Como assim esse mérdinha tinha imposto isso? E ainda não atendia mais as ligações!

Bufou enraivecida realmente se negando a aceitar tais condições. Não iria ir. Eles quem a ligassem de volta agora, pedissem pelo seu perdão e aceitassem suas condições.

Mas isso não aconteceu.

No dia seguinte o casal foi comer na lanchonete e quando ela não apareceu apenas deram de ombros e foram passear ali vendo as roupas da moda e optando por comprar online em sites mais em conta que uma loja fixa. Coisa que ela aprendeu com sua ídolo.

Aproveitaram então o resto do dia para buscar os cursos que gostariam de fazer, e Megg ainda o encorajou a pedir um estágio nas oficinas locais; logo comemorando quando uma delas aceita o valentão.

No fim das contas tiveram um ótimo dia e foi Louis quem ficou no vácuo.

Tentou esperar por algumas semanas, mas tudo o que conseguiu foi perceber o quanto a filha estava feliz sem ela olhando as atualizações nas redes sociais da garota.
 

― Ei. Por que não chama toda sua família pra um jantar aqui em casa? Vou chamar os caras e se der merda jogamos eles na rua a pontapés? ― Jimbo comenta ao trazer as compras para dentro. Já que estagiando na oficina podia fazer umas comprar com os carros dos clientes, com a desculpa de testar para ver se tudo estava ok.

― Isso vai dar encrenca. ― Diz por saber que o namorado amava uma encrenca. Vendo o sorriso em seus lábios e a alegria plena em seu olhar.

E com isso acaba sendo convencida.

Afinal adoraria ver a família ser humilhada da mesma forma que ela sempre foi.

Ligou para seu pai, sabendo que o homem acima do peso e com as capacidades celebrais bem a baixo da media jamais recusaria uma boca livre assim como seu irmão; e quando esse mandava sua mãe sempre acatava mesmo que a contra gosto.

E então o dia foi marcado.
 

Louis já sai de casa armada e preparada, enquanto que os anfitriões faziam o mesmo recolhendo reforços caso fosse necessário.

Louis se arruma na medida perfeita, nem muito e nem pouco de mais, enquanto Megg luta contra o espelho.

Nada a fazia se sentir bem, pois sabia que sua família iria reclamar e zombar de qualquer coisa que ela coloca-se.

Foi então que resolveram inverter. Jimbo a ajudaria a se arrumar e ela o ajudaria.

Escolheu para ele uma bela calça preta, e uma jaqueta de fivelas que esse só usava em ocasiões especiais, ou seja quando tinha de parecer maior e mais intimidador para uma outra gangue. Era um traje que esbanjava testosterona e violência, exatamente o que precisavam para que seu pai pensasse duas vezes antes de aprontar algo violento.

Amarrou seus longos cabelos em um belo em um simples penteado, puxando as laterais para prende-las juntas atrás da cabeça com um amarril e dessa forma deixando o restante do cabelo solto, apenas evitando que seus cabelos caíssem para frente com tanta facilidade.

Já ele por sua vez ousou muito mais nas vestes dela.

Escolheu uma meia arrastão de quadrados regulares para exaltar suas coxas grosas, uma bota vinho de cano médio e salto quadrado combinando com a fivela do cinto e a jaqueta de courino. Uma blusa preta bem decotada para das foco a seu busto avantajado e uma grosa gargantilha para disfarçar o pescoço gordinho. E por fim um chorts jeans curtíssimo de cintura alta que desenhava muito bem seu corpo e ainda a acinturava.

― Ei... oque você acha de deixarmos esse jantar idiota pra lá e... ― Diz de forma bem maliciosa ao a ver terminar a maquiagem, já que essa tinha a mania de não se sentar e ficar com o quadril elevado enquanto se apoiava na estante em frente ao espelho, querendo ficar bem próxima ao espelho já que não enxergava sem seus óculos.

― Engraçadinho. ― Ela brinca zombeira, demonstrando também estar tentada a desmarcar tudo e “aproveitar a noite” olhando como ele estava vestido.
 

[Tock tock]

Uma batida forte a porta quebra o momento, e ela respira fundo enquanto ele se vira e desce para abrir a porta.

La fora a família já vinha conversando desde casa. Cris reclamava que não queria estar ali, mentindo sobre ter coisas a fazer, pois qualquer coisa lhe era mais interessante que esse evento; e Peter concordava plenamente a não ser pelo fato da boca livre,se lembrando como sua filha cozinhava muito melhor que sua esposa e ficando a exaltando isso a viajem inteira.

― Não reclame Louis. Você sabe muito bem que ela é uma dona de casa mil vezes melhor do que você. ― Diz ao sair do carro e apenas vê a esposa furiosa com o comentário adentrar o terreno da residência que agora tinha um quintal arrumado e florido, batendo a porta com certo tom de fúria.

Mas não demora e o jovem abre a porta.

Jimbo era demasiadamente alto e perto deles aparentava ser mais velho do que realmente era. Fazendo com que Petter tivesse uma de suas costumeiras crises; achando que o outro poderia estar se achando mais homem que ele por conta da estatura e começa a encarar o garoto e agir como um completo babaca.

― Funnmm então é você. Me diz esta se achando é? Com esse tamanho todo. Acha que é melhor do que eu?

― Petter. ― Louis logo o pontua, mas esse ignora ficando a gesticular para o rapaz que apenas revira os olhos e os guia ate a sala de jantar, e Louis por sua vez fica a analisar cada misero detalhe da casa.

Pode assim perceber que a casa toda foi recém pintada, e que o gramado lá fora também era novo em folha assim como os vasos de flores artificiais pela casa. Haviam livros na estante e alguns enfeites que ela mesma não conseguia ter pois seu marido era o primeiro a destruir. Porem não viu fotos.

E quando Megg chegou os olhares de todos não podiam ser mais expressivos. O queixo foi ao chão, pois ela estava realmente linda. Sim não havia ficado magra e esbelta como sua mãe, ainda estava acima do peso mas estava com um corpo incrivelmente bonito.

Eles não tinham o que dizer, pois estavam prontos para zombar e não elogiar. E por conta disso ficaram calados.

― Esta muito bonita. ― Menos Steeuy. Este sempre fazia exatamente o que queria.

― Ele tem razão. Perdeu peso. Wau esta radiante. ― Logo Brian se vê obrigado a dizer algo, e ela apenas sorri de lado não estando nada confortável com toda a situação ali.

― Na verdade não. Só não estou mais sobre estresse. ― Diz com um tom meio áspero indo em direção a mesa que estava coberta com uma toalha de plástico com o intuito de manter tudo quente. ― Só vou pegar a salada. Por favor fiquem à-vontade. ― Diz ao sair e Brian não evita se perder no rebolado que aquelas ancas tinham. Tomando o maior tapa bem no meio da nuca de Jimbo que não gosta nada do olhar do cão branco.

― Cain!

― Ei não bate no meu cachorro!

― Esse seu mutante tava tarando a sua filha.

― Ele já tara a esposa. ― Stewi diz, mas todos ignoram menos Jimbo que estranha uma criança tão pequena ter uma voz tão grossa e imponente. ― Olha que interessante. Você é um dos que pode me ouvir. Tudo bem vamos ter uma longa conversa depois, tudo bem pra você? ― O pequeno se empolga animado, mas o maior não sabe como reagir indo se sentar longe da pequena criança.
 

A mesa de fato era farta.

Tinha frango assado, peixe frito, e carne cozida. Tudo muito cheiroso. Um arroz branco ou macarrão alho e olho para quem prefere; e logo ela volta com uma linda salada colorida e uma de maionese com batata palha.

Era uma mesa tão linda que Petter ate lacrimeja ao se servir, e o cheiro era tão bom que Brian quase levita como um desenho animado.

Megg sorri ao ver o desgosto da mãe com os olhares de todos tão felizes em se servir e os sons de degustação tão saudosos.

Nunca conseguiu entender como Megg conseguia arrumar a casa toda, se arrumar e ainda ter tempo de fazer um jantar como esse. Não podia acreditar que ela era uma dona de casa melhor que ela. Ate por que sabia pelas redes sociais que a filha trabalhava fora meio período.

A menina gerava tempo?
 

Comeu a contra gosto.

Não podia negar que a garota sabia cozinhar muito melhor que ela. Afinal Megg vivia a olhar muitas receitas online e testar junto de Jimbo como diversão, escolhendo as melhores para esse dia; enquanto que Louis teve de aprender tudo sozinha e com livros de culinária de bancas de jornal.

E quando a comida acabou e veio a sobremesa Louis teve de seguir a filha ate a cozinha quando essa foi levar os pratos e trazer os novos, para assim tentarem conversar um pouco asós com ela; já que os amigos do garoto chegaram durante o jantar e ali ficaram a conversar na mesa. Jimbo por sua vez apenas se encostou do lado de fora da porta da cozinha e ficou de ouvidos abertos mexendo em seu celular e vendo as noticias do famoso herói local Mysteriun.

― Megg... ― Balbuciou meio sem tom, sem saber exatamente o que dizer ou como. E essa por sua vez a olhou pro sobre os ombros já que estava a lavar a louça do almoço.

Um silencio constrangedor tomou conta da cena.

― Megg eu vim aqui pronta para fazer uma coisa. ― Diz ao se encostar na mesa da cozinha e perceber que esta era bem mais velha que a sua, mas tinha sido reformada recentemente. Ou seja tudo na casa tinha sido feito depois que ela veio morar ali, o que faz as fotos de antes e depois que Jimbo postou acertarem sua alma com força. ― Vim lhe pedir desculpas por tudo. ― Mas essas palavras mesmo que ditas com certo receio e repulsa fazem Megg se virar e olhar para a mãe com tanta velocidade que deixa um prato cair ao chão e se espatifar. ― Megg eu fui uma mãe terrível. Eu fiz com você exatamente o que o meu pai fez comigo, ou ate pior. E olha pra você agora! Se tornou uma mulher incrível e independente; e isso me mata por dentro por que estou morrendo de ódio. ― Suspira revoltada. ― Eu sinto muito Megg. Eu não sei por que, mas te vejo como uma rival. Alguém que joga na minha cara coisas que faz melhor que eu e ainda faz muito mais coisas. ― Diz ao se afastas e se encostar na parede. ― Acho que você... por ser a mais velha foi o xodó de seu pai ate ficar tão mimada que ninguém aturava e nem ele mais. Mas pra mim você era a maior prova de todos os erros da minha vida. E depois que cresceu... se tornou alguém melhor que eu.

Mas Megg não sabia como reagir a esse monologo da mãe.

― O-obrigada. ― Estava em choque. Jamais imaginou que a mãe fosse assumir estar errada assim, ou poder ouvir seus motivos.

― Megg! ...eu fico feliz e frustrada por tudo que você conquistou. E queria conseguir dizer que estou orgulhosa. Mas não estou. Estou com inveja e com raiva! ― Completa vendo que a garota ainda estava parada a sua frente completamente atônita.
 

― Já é um bom começo dona. ― Jimbo interrompe sabendo que Megg estava incapaz de responder qualquer coisa naquele momento. ― Acho que seguir vidas separadas e se ver “deves em nunca” é a melhor coisa. ― Completa ao adentrar a cozinha pegando uma pá e vassoura que ficavam pendurados na parede próximo a porta da área de serviços; recolhendo os cacos do prato do chão.

Mas isso só deixa Louis ainda mais desgostosa.

Nunca que seu marido iria limpar algo em casa, muito menos algo que ela sujou já que nem as porcarias dele ele fazia arrumava, na verdade ele só atrapalhava mais. E com isso sentiu uma extrema inveja da filha que parecia conseguir tudo melhor do que ela e ainda jogar na sua cara; e dessa forma saiu da cozinha e da casa deixando o casal confuso a olhando partir.

― Melhor dar um tempo para ela. ― Ele diz ao se aproximar de Megg que ainda parecia perplexa com tudo o que ouviu de sua própria mãe; a abraçando daquela forma confortável que ela amava, indo a roubar um beijo.
 

― Ei! Se peguem depois. Onde esta a sobremesa? Estou esperando a um tempão! ― Mas logo esse momento é cortado por Petter que sem noção alguma invade a cozinha ofendido e revoltado por ter de esperar pelo que quer.

― Vou levar pai. ― Murmura cabisbaixa ao sair do abraço do namorado e pegar um pudim na geladeira e o bolo de sorvete que avia feito no freezer.

Jimbo então pega o bolo de sua mão e deixa sobre a mesa.

― Pronto. Ta ai gordão. Se empanturra caralho. ― Dizendo isso ele volta para a cozinha afim de continuar o papo com Megg, a pegando pela cintura depois que essa deixa o pudim na mesa. ― Que família foda em.. cassete. ― Murmura e ela apenas sorri.

― Sabe... Eu... Acho que toda garota sonha em ser resgatada pelo príncipe encantado. Mas... você é o cavaleiro negro. ― Sorri alegremente finalmente tendo a idéia perfeita para seu conto.

Um romance entre os “vilões”.

Uma bruxa isolada do mundo e um cavaleiro negro.

Mostrar que essa bruxa era maltratada por pensar diferente das demais mulheres e ter habilidades wiccas e que o cavaleiro negro não teve outra escolha de vida.

Olhou em seus olhos e ficou a idealizar mil coisas para seu conto; mas se deu conta de que a principal coisa que precisava por em sua obra era sobre o apoio que um dava ao outro como amigos. Que não precisava se tratar de um romance como ela sempre tentou fazer.

― Você continua com essas besteiras não? ― Resmunga ao por a mão sobre sua cabeça onde já não usava mais o costumeiro gorro cor de rosa. ― Não notou quem foi você quem me resgatou? ― Bufa ao fazer careta e ela ri.

Seria uma obra perfeita, onde a bruxinha quem resgata o cavaleiro. Mas ainda faltava muitas coisas para completar sua idéia; quem sabe por superações de outras garotas como ela?

Mas de todo fato era um ótimo começo.
 

Nós não éramos perfeitos.

E na verdade nada na vida era. Nunca seria como em minhas fanfics ou nos contos de fada.

Mas eu faria o meu melhor com o que tinha.

Os autos e baixos faziam parte da vida.

Gostava de imaginar que minha vida não seria mesmo um romance e sim um drama.

Mas como uma boa protagonista iria lidar com tudo e superar todos esses desafios.

 


Notas Finais


(Minha casa é perfeita se eu comparar a historias que já vi por ai. Eu fico indignada com mães que tratam a própria filha como uma inimiga dentro do próprio lar. Mas isso acontece mais do que eu imaginei. Então essa obra vai de homenagem a todas as garotas que aturam e sobrevivem a esses abusos de quem deveria nos guiar e nos proteger. Ah quem convive com uma mãe que não é mãe. É uma rival, uma inimiga. Parabéns pela forca de vocês. Eu não sei como vocês conseguem. Ah! Pra quem quer ler a minha de South parck com Simpsons que estou editando aq esta o link mas pfv só salva e não lê ainda pq vou editar ela toda ainda e modificar muita coisa pq ela ficou em hiatos muito tempo e planejo remodelar estes caps. Ok. Bjs e espero ter agradado. ^_^---- >>>https://www.spiritfanfiction.com/historia/tudo-esta-errado-4698454)


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