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História O amor é fogo que arde sem se ver.- Drarry. - Me de um motivo para ficar.


Escrita por: firefox1

Notas do Autor


Bom dia!
Boa leitura.

Capítulo 20 - Me de um motivo para ficar.


Fanfic / Fanfiction O amor é fogo que arde sem se ver.- Drarry. - Me de um motivo para ficar.

     Malfoy não respondeu. Ficou ali, imóvel, olhando-o, dividido entre a vontade de fugir e a de se atirar nos braços dele, beijando-o com todo ardor.

          — Não tem idéias? Não tem importância. Acabei de ter uma inspiração — os olhos dele desceram até o primeiro botão do pijama de Draco.

     Devagar, Potter desceu a mão pela lateral do corpo de Draco e enfiou um dedo no cós do pijama. Descendo um pouco mais fazendo uma caricia próximo ao pênis de Draco que já começava a fica duro.

           — Que delícia — ele o queimava com os olhos.

     O silêncio era intenso. Tudo o que Draco podia ouvir eram as batidas do próprio coração.

         — Deus do céu — ele falou com voz rouca. Fechou os olhos quando passou de leve o polegar sobre o pau de Draco que já se encontrava expelindo pré-gozo.

          — Potter? — Draco sentia com as mãos espalmadas no peito do outro seu coração batendo, tun... tun...

          — Você não entende? — Harry sussurrou, segurando-o com força. — Draco… — a voz dele era estrangulada, sensual.

     Seus braços o envolveram com força e ele beijou-o na boca, os corpos bem unidos. Malfoy passou os braços ao redor do pescoço dele e retribuiu o beijo com todo o ardor que tinha dentro de si.

    O beijo tornava-se cada vez mais intenso, mais profundo. Estavam sendo consumidos pelo fogo do desejo, totalmente entregues àquele momento inebriante.

      — Você está me deixando louco — Potter falou, erguendo a cabeça. Olhou-o dentro de seus olhos possuído por um desejo irracional.

     As mãos dele tremiam ao tocá-lo. Arrebentou com a frente do pijama fazendo voar vários botões. Beijou-o outra vez, acariciando-lhe o corpo sensualmente. Beijou-lhe o pescoço, mordendo-lhe a pele e deixando vários chupões. Draco suspirava com as caricias recebidas de olhos fechados. Desceu a boca até um dos mamilos, acariciando-o com a língua. Draco gemia de prazer, o coração disparado. Depois os lábios deles se encontraram outra vez num beijo ainda mais alucinante.

          — Ronald o faz se sentir assim? — Potter perguntou com a voz rouca. — Meu irmão? Ele o faz tremer?

       — Não — Draco murmurou, totalmente alucinado. Encostava-se mais nele enquanto sentia aquelas mãos descendo até a sua bunda apertando-a com força sobre o pijama.

         — Meu irmão o faz suspirar toda vez que olha para ele? — Harry continuava beijando-o como um louco. — Você sofre quando ele se afasta de você?

        — Não — Draco gemia, acariciando os cabelos emaranhados dele, sentindo um começo de alarme.

        — Então, por que diabos você vai se casar com ele? — Potter gritou. Depois empurrou-o e abriu a porta com violência.

        — Potter! — gritou Malfoy tentando segui-lo, a boca ainda quente dos beijos dele.

    Mas ele já tinha sumido quando Malfoy chegou ao hall. A porta da frente estava escancarada e Draco saiu correndo por ela. Tinha os olhos arregalados e o rosto branco como giz.

          — Potter! — murmurou, quando viu as luzes traseiras do carro dele se afastando na noite. _Maldito, mil vezes maldito.

    Só depois das cinco da madrugada é que ele conseguiu dormir. Assim que acordou, saiu correndo da cama, apressando-se em vestir algo para poder descer logo, na esperança de ver o idiota que atende pelo nome de Potter.

     Dino estava assobiando quando Malfoy entrou na sala.

         — Bom dia — ele falou com um largo sorriso. Ele arrumava umas flores num vaso. — Você viu Potter? — perguntou, tentando parecer normal.

         — Oh, Harry — Dino o observou por um segundo, depois concentrou-se outra vez no arranjo de flores. — Harry foi para Siracusa.

         — Siracusa? Mas é no outro lado da ilha, não é? — ele arregalou os olhos. — Ele não foi ver aquele homem, foi?

        — Não! — Dino pareceu perplexo por um momento. — Está louco? Harry não teria nada com Riddler, mesmo que lhe pusessem um revólver na cabeça!

    Draco relaxou um pouco e saiu da sala, perdido em seus pensamentos. Ficava contente que Harry não tivesse nada a ver com Riddler. Somente a presença daquele homem já lhe causava calafrios.

    Ele passou aquele dia como qualquer outro. Como o sol da tarde era muito quente, foi para o quarto fazer a siesta. Já estava começando a se acostumar com estas dormidas durante a tarde quando o sol estava mais forte. Só no começo da noite é que saiu de novo.

     O jardim estava tranqüilo, a atmosfera cheia de paz. Draco estava inquieto demais para ficar dentro de casa. Pensava em Potter sem parar, lembrando-se de todas as palavras que ele dissera na noite anterior, todas as expressões que haviam passado pelo rosto dele. Revivia os momentos daquele beijo. Até eu o idiota começou a falar. Bem que dizem que em boca fechada não entra mosca.

          — Importa-se que eu fique junto de você? — a voz de Weasley sacudiu-o dos pensamentos.

    Malfoy se mexeu um pouco, dando lugar para ele sob a árvore. Ronald sentou-se com tranqüilidade a seu lado, esticando as pernas.

           — Estou me sentindo tão preguiçoso — ele murmurou após alguns segundos.

     Eles ficaram em silêncio na noite quente e tranquila, ouvindo os insetos, deixando-se envolver pela atmosfera. Weasley pegou uma folha de grama e ficou mastigando.

           — Tudo que preciso agora é um par de botas e um revólver! — ele brincou, olhando para Daco.

    Malfoy não sorriu. Estava olhando para o céu, perdido em pensamentos.

           — Já contou para ele? — Rony perguntou de repente. — Sobre nós? Que não vamos mais nos casar?

         — Mais ou menos. Disse que não haveria mais festa. Mais do jeito que ele é, talvez não consiga somar dois mais dois — ele olhou para os pássaros voando lá em cima. Tinha um grande pássaro preto que chamou sua atenção. Ele fazia lembrar Potter: predatório, perigoso, apenas esperando uma chance para atacar. — Como um raio, ele cai e…

        — Sim — Ronald murmurou, seguindo o olhar dele. Ele observou o pássaro preto por um momento. — Ele também me lembra Harry — olhou para Draco com um certo tremor.

    Ele suspirou e abaixou os olhos. Ficou brincando com a grama, imaginando quando Potter voltaria. Queria que fosse logo. Olhou para o relógio. Já eram sete e meia.

         — Você está apaixonado mesmo, não está? — Ronald perguntou num tom amigo.

    Malfoy não respondeu. Sim, ele pensou, estou realmente apaixonado. Suspirou, erguendo as sobrancelhas e olhando para a casa. A casa estava lá, imponente, poderosa, impenetrável. Rony levantou-se devagar.

        — Blaise vai me levar até a aldeia — ele disse um pouco hesitante. — Acho que tenho que ir agora. Vamos visitar alguns amigos.

        — É melhor ir andando, então — Draco levantou-se também e sorriu para ele.

        — Bem… — Rony estava sem jeito.

        — Vá logo — Draco falou brincando. — Zabni está esperando por você. Não vai esperar para sempre, você sabe!

        — Não — Rony apertou os olhos e sorriu. — Você tem razão, ele não esperará para sempre.

        — Você anda muito devagar, Rony — pegou a mão dele, olhando-o com carinho. — Mas você chega lá!

        — Você é um bom amigo — num impulso pegou o rosto dele nas mãos e beijou-lhe a boca com delicadeza. — Boa sorte — olhou-o com ternura e afastou-se.

      Draco o observou afastando-se. Por que não me apaixonei por Ronald?, perguntou irritado consigo mesmo. Começou a andar para casa e foi quando avistou Potter. Estava perto do carro e o olhava. Malfoy sentiu o coração bater mais forte e apressou os passos.

          — Olá — sorriu para ele. Não podia deixar que Harry soubesse como ele se sentia. Queria lhe contar que não iria se casar com Weasley.

         — Uma cena tocante — comentou Potter com ironia. — Pobre Malfoy, imagino que não goste que puxem o tapete sob os seus pés.

          — Você não entende — ele o observou.

         — Entendo perfeitamente. Você está sozinho porque Ronald saiu com Zabini. Blaise hoje, você amanhã. Belo acordo. Eu gostaria de um assim para mim.

        — Não há acordo algum — falou com firmeza, controlando-se para não socá-lo. — Rony e eu terminamos tudo. Não vamos nos casar. Está acabado.

     Houve um longo silêncio. Daco podia sentir o calor dos olhos dele sobre ele. Harry estava imóvel.

          — Imagino que vai embora, então.

          — Acho que sim.

    Malfoy rezou para que ele lhe pedisse para ficar. 

          — Não há nada que o prenda aqui, não é mesmo? — Harry evitava os olhos dele.

   Draco ouviu as palavras num estado de desespero. Tinha pensado que ele se interessava ao menos um pouco por ele. Todos os vestígios de esperança desapareceram. Nem sequer poderia dizer a ele como se sentia. Não queria fazer papel de idiota.

          — Não, acho que você tem razão — o coração doeu e ele forçou um sorriso. — Não há nada que me prenda aqui.

    Harry estava imóvel, as feições duras. O silêncio era insuportável. Os insetos dançavam ao redor deles.

          — Que bom que pela primeira vez concordamos  com algo.— Harry falou num tom neutro.

       — Quando posso ir embora? — ele pensou que a voz iria tremer, revelando sua dor, mas continuou firme, embora estivesse doendo por dentro. Uma vez Malfoy, sempre Malfoy,pensa Draco.

          — Não me importa quando você vai embora! Ligue para o aeroporto quando bem entender! Dino o levará.

         — Muito obrigado pela estadia! — ele respondeu, os olhos queimando de ressentimento. Sentia um nó na garganta. — Você está louco para me ver pelas costas, não é?

          — E, quanto antes você partir, melhor.

    Potter olhou para ele por um momento, depois virou-se e andou em direção da casa, deixando-o sozinho. Draco queria gritar, mas em vez disso chutou o chão com força, levantando poeira por todos os lados. Comprimiu os lábios. Harry não ligava a mínima para ele. Nunca tinha ligado.

    Entrou na casa, sentindo os ombros pesados. 

 

 

 



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