História O Amor é uma armadilha. - Verão, ah o verão.

Olhando para o céu as vezes fico imaginando como seria o mundo sem mim...então começo a chorar só de imaginar que ninguém sentiria minha falta, mas então a Lua sempre me dá uma bela bronca...sim...a Lua, aquela que está lá no céu e ilumina de noite, eu sei...é estranho alguém falar com a Lua, não, eu não sou louca...Bem, talvez um pouquinho, mas isso não vem ao caso agora...o caso agora é...o que eu vou fazer da minha vida?

Narradora Pov's On

Sentada No telhado de uma Luxuosa mansão se encontrava uma Jovem, alheia a tudo que ocorresse ao seu redor, fixava seu olhar no majestoso astro que insistia em iluminar de forma tão suave quanto uma luz de fundo, seus cabelos longos agitavam-se ao vento de um modo calmo e bem baixo ela recitava com uma suave voz.

- A Lua Teme por minha segurança, abraça-me com suas brisas e acompanha-me com as cintilantes estrelas, conta-me seus doces segredos, canta suaves canções tendo como instrumento suas belíssimas flores, o delicado aroma do orvalho encarrega-se de me transportar para o mundo ao qual almejo que algum dia seja Real_ suas palavras eram dispersadas pela suave brisa de verão, porém, não chegavam aos ouvidos de ninguém, o vento silenciosamente guardava seus segredos.

- falando com a lua de novo?_ a Jovem suspira ao ouvir tal voz.

- algum problema com isto?_ o jovem se alarmou e frenéticamente agitou as mãos no ar  de forma negativa_ ótima escolha...ficar calado em um momento como esse é a melhor  opção.

- eu sei disso_ soltou um longo suspiro e a olhou novamente_ Kagome, está mais do que na hora de você crescer.

- Sonhar não é algo infantil_ O jovem limitou-se a sorrir irônicamente.

- você tem 16 anos e acha que fala com a lua_ Disse ele apontando para o alto, mais especificamente para a lua_ nesses momentos sou mais adulto que você e eu tenho só 10 anos.

Isso pareceu irritar profundamente a Jovem, Kagome Limitou-se apenas a estapear a mão do garoto o fazendo encolhe-la junto ao peito.

- nunca mais fale assim_ Disse ela olhando-o nos olhos_ não tenho culpa se você decidiu parar de sonhar.

- m-mas_ o garoto engole seco.

- Souta, ta na hora de você ir pra cama_ kagome sorri de lado_ seja um bom menino.

- e é nessas horas que você é muito chata_ resmungou o garoto entrando pela janela do quarto da jovem_ eu te odeio Kagome.

- Também te amo Souta_ Riu baixo, ninguém o mandou provoca-la, não sabia lhe dar muito bem com críticas.

Olhando uma Ultima vez para sua tão amada Lua, sorri e entra em seu quarto já se deitando e adormecendo, o amanhã estava chegando...e seria um longo dia.

--*--

- mas por quê tem de ser aquela escola?_ sempre se perguntava o por quê de não poder agir como quer.

- por quê temos uma reputação, não podemos simplesmente jogar tudo pelos ares e ingressarmos em qualquer colégio_ sua voz saia suave e fria.

- não me venha com essa sesshoumaru_ ralhou o Mais novo_ eu não estou nem ai para essa maldita reputação.

- se você não se preocupa com o seu futuro eu me preocupo com o meu_ sua voz continuava fria e suave, não alterara o tom sequer por um minuto_ não sou tolo como você Inuyasha, faça como desejar, isso...se o senhor nosso pai permitir.

- eu não preciso da permissão dele, faço o que quero, quando quero e como quero_ Disse Inuyasha, apontando para si com o polegar.

- está a vontade para tentar_ Sesshoumaru limita-se a cruzar os braços.

- eu não quero esquentar a cabeça com isso, ainda estamos nas férias de verão_ não deixava de ser verdade, porém, o mais velho não reconhecia a frase "férias de verão", para ele o famoso "tempo é dinheiro"  dominava acima de tudo.

- faça como quiser, já irei preparar minha matrícula, nos vemos lá na frente bastardo, treine bem com a vassoura, será seu instrumento no futuro_ Inuyasha Resmunga algo indecifrável e cerra os punhos, sesshoumaru limita-se a virar-se de costas e ir para o seu quarto.

--*--

minesota; 07/12

Segunda-feira  06:30 A.M

- mãe, iremos mesmo passar o natal com o vovô em Tokyo?_ o Jovem parecia bastante animado.

- não só o natal como também as férias de verão e..._ a pausa inesperada causou ansiedade no pequeno garoto_ vamos morar lá.

Tal afirmação fez com que a jovem cuspisse o suco que tomava e dirigisse um olhar incrédulo para a a senhora que arrumava com cuidado a última mala.

- o-o q-quê?_ não conseguiu evitar gaguejar.

Continua...