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História O amor obscuro - Cap. 10


Escrita por: DanGomez

Notas do Autor


Oi gente! Hoje estou a todo vapor.
Eu já disse que amo escrever essa história? Talvez não, mas eu amo, amo muito, e ler o que vocês acham dela me deixa muito contente.

Boa leitura!

Capítulo 10 - Cap. 10


Fanfic / Fanfiction O amor obscuro - Cap. 10

Cristiano Ronaldo:

Ponho a última mala no porta-malas do carro de Georgina, ela está indo, enquanto tenho a sensação de que posso estar cometendo um erro.

Assim que ela parte, Junior me abraça, ele estava começando a criar laços com a modelo.

Mais uma mãe que se vai. Penso, vendo-a partir. Mas me reprimo de qualquer sentimentalismo, a escolha foi minha e não vou voltar a atrás.

— Eu vou ter de morar com a vovó? — Ele pergunta.

— Sim, você vai filho.

Penso no que me disse James a três dias atrás. Estou enganando ao meu próprio filho, assim como enganei a Georgina e a todo o resto. Sempre recusei-me a enchergar quem sou de verdade, porque minha ambição de ter a tudo o que eu desejar me impede de querer ver, e, agora a verdade está sendo esfregada na minha cara.

— Venha Junior! — Entramos em casa. — Essa será a sua babá hoje. — Digo, lhe apresentando a mulher de uniforme na sala de estar.

— Como ela se chama? — Ele pergunta.

— Patrícia, muito prazer! — Diz ela por sí própria.

— Patrícia, voltarei às 11h, tome muito cuidado com ele e qualquer coisa, me liga.

— Sim senhor — ela diz.

Saio de casa e entro no carro, James saiu ontem do hospital e quero lhe fazer uma visita. Não estarmos ficando não significa que não podemos ser bons amigos.

***

Assim que chego, toco a campainha. A porta logo é  aberta e uma senhora um pouco de idade atende a porta.

— O James está? — Pergunto.

— Sim, entre, eu vou comunicar a sua chegada.

Acomodo-me num sofá na sala de estar e percorro meu olhar pela sala, não é a primeira vez que estou aqui, mas sempre é intrigante o fato de que o ambiente não tem nada do que caracterize sua personalidade. James realmente é uma incógnita.

— Você?! — Diz ele em voz alta assim que me vê.

Como sempre, James nunca sabe disfarçar suas expressões.

— Eu vim ver como você está.

Ele se atira no sofá.

— Como você está vendo, estou em perfeito estado, apenas sinto algumas dores de cabeça, mas o doutor disse que não sofri nenhuma lesão.

— Isso é ótimo. — Digo, com um riso à mostra.

Contudo, James ficou com alguns pequenos ferimentos, mas ainda assim está bonito. E nem sei porque estou pensando essas coisas afinal, ele é só mais uma transa, certo? Eu não deveria estar pensando tanto nele. Mas ficar olhando pra ele me faz lembrar dos nossos momentos.

James é tão quente, bonito, cheio de vida...

— Aceita um suco ou uma água? — Ele pergunta.

Ah, esqueci de contar que ele também é bastante educado.

— Aceito a água. — Digo, ele sorri e sai rumo a cozinha.

Eu devo ir junto?

Caminho em passos silenciosos atrás dele e quando chego na cozinha, o encontro de costas observando alguma coisa.

Sei que não devia, mas meu instinto falou mais alto, ver James de camiseta e short, despertou meu animal interior. Aproximo-me dele e o abraço por trás, levando meus lábios até o seu pescoço. Minha aproximação lhe causou arrepios.

— O que pensa que está fazendo? — Ele pergunta passivamente ao meu aperto.

— O que você está fazendo comigo? — Pergunto, dando ênfase à frase inteira.

— Eu? Nada do que você não goste que eu faça. — Fala ele um pouco arrastado, da forma que me faz ficar louco.

— O que você quer fazer em mim agora? — Pergunto.

— Nada além de conversar. — Ele diz, forçando os meus braços a lhe soltarem e eu o faço. — Agora por favor, volte para a sala. Eu farei um suco para nós.

James Rodríguez:

Assim que ele volta para a sala, pego meu iPhone e vou até os meus contatos, parando em Álvaro Morata.

“Você quer ver a verdade? Então vem aqui.”

Envio, e sei que logo ele virá.

Se ele pensa que pode me destruir, melhor está preparado.

***

Demoro tempo o suficiente para que ele esteja chegando e finalmente vou para a sala. Quando chego, encontro Cristiano brincando com os meus troféus e medalhas na minha estante.

— Quem diria eu ver você fazendo isso?! — Falo, pondo a bandeja com os sucos e biscoito ma mesinha de centro.

— Eu não posso? — Ele retruca.

— Claro que pode, só é meio estranho te ver fazendo isso.

— James, eu sou um homem como qualquer outro, não um monstro.

— Você não prova isso fazendo sexo. — Mordo o lábio inferior.

— Você está me provocando. — Afirma ele, aproximando-se de mim.

— Não estou não.

— Está sim. Eu sei que você quer e eu também quero, é algo que não podemos lutar contra.

— Pensei que não poderíamos mais ficar juntos — ironizo, na intenção de provocá-lo, algo que a propósito está dando super certo, e, vejo isso pela sua expressão facial.

— O que quer que eu diga? Que simplesmente não consigo resistir a você? — Fala ele em um tom meio desesperado.

Isso é bom, devo mantê-lo assim até que Morata chegue.

Sorrio escandalosamente, e se eu o conheço bem, sei que ele está ficando furioso.

Apanho um copo com suco e levo até a sua boca, ele por sua vez começou a sorrir, algo que não estendi, mas se ele está gostando significa que estou fazendo corretamente.

Entrego o copo em suas mãos e me atiro no sofá sem nenhuma preocupação com os meus ferimentos.

Permanecemos em silêncio por uns bons minutos enquanto me sinto agoniado pela demora de Morata.

— Você é complicado. — Comento sem olhar em seus olhos.

— Eu sei que sou.

— Eu nunca sei quando devo te levar a sério, você é tão bom e ao mesmo tempo tão sujo. Você mente pra mim e ainda assim não consigo deixar de gostar de você.

— Não, eu não minto.

— Sim, você mente.

Ele leva o copo de volta à bandeja e senta ao meu lado no sofá.

— Por que você é tão diferente? Por que você não pode ser só uma diversão? Por que você me faz perder a cabeça dessa forma? — Ele põe a mão em meu queixo.

— Você já ouviu falar na palavra "amor"? — Faço aspas com os dedos.

Cristiano me olha diferentemente, com um olhar indecifrável, o que será que ele está pensando?

No momento exato a campainha toca, Cida, minha empregada sempre prestativa vai atender e quando ouço a voz de Álvaro ecoar sei que é o grande momento.

— Dane-se o amor! — Aproveito o momento de distração de Cris e o beijo intensamente. Um beijo quente e selvagem, capaz de fazê-lo ir a loucura.

Como é bom sentir essa sensação novamente, mesmo que por armação.

Ouço palmas e quando encerro o beijo e viro-me para vê-lo, perco o sentido. Estão Álvaro e Georgina nos encarando estagnados.

O que ela está fazendo aqui?


Notas Finais


Isso é tudo pessoal!

Até o próximo capítulo e mil beijos! 💋


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