História O amor que salva vidas - Uma B-army

         Eu respirava fundo, nervosa por estar diante dos sete. A ficha finalmente caindo. Eu estava ali com eles e eles estavam esperando que eu falasse, estavam atentos às minhas palavras. Olhei pra cada rosto, guardando no meu peito aquela imagem deles sentados, comendo enquanto me observavam.

— Eu entrei pro fandom há algum tempo, nem sei exatamente quando. Eu estava passando por alguns momentos difíceis em minha vida, problemas em casa, na faculdade, no trabalho, com alguns amigos, etc. — Comecei a explicar. Senti um tremor e vi que na verdade eram minhas mãos em meu colo. Fechei meus olhos por alguns segundos, tentando me livrar do nó na garganta que havia surgido e da avalanche de emoções que me cercavam. — Eu cheguei a fazer acompanhamento psicológico e psiquiátrico, porque estava com depressão e minhas crises de ansiedade haviam piorado. Eu estava procurando uma razão pra continuar, sabe? Um motivo pra acordar todos os dias e continuar querendo vencer o dia, para que viesse o próximo. Lembro-me que me matriculei em uma turma regular de japonês e estava procurando algumas músicas no youtube. Por mais que eu procurasse grupos japoneses, o youtube sempre me mandava pra um grupo coreano em específico. Eu tentei várias vezes, mas sempre acabava caindo nesse mesmo grupo. Então resolvi aceitar que na verdade, eu realmente deveria ouvi-los. E foi abrasador! Os sentimentos que transbordavam em mim toda vez que eu parava pra ouvir não tinham explicação. Acabei desistindo das versões japonesas e me viciando nas coreanas. A verdade é que depois disso, aos poucos, fui parando de tomar meus remédios. Ao final de cada cartela, eu parava de tomar.

Meus olhos se inundaram com as lágrimas que eu estava tentando conter. Meu coração estava acelerado, como se fosse sair pela boca. Fitei-os e percebi que eles haviam parado de comer. Jungkook não esperava por aquilo e me olhava com uma expressão assustada. Hoseok, como eu pude notar, havia começado a ficar emocionado.

— O meu país, infelizmente não é um lugar onde as pessoas abraçam a depressão como uma causa a ser tratada com atenção, com cuidado. As pessoas que nunca passaram por isso, nos julgam como se usássemos a palavra “depressão” como desculpa para não fazer as coisas, para não sair de casa. As pessoas que nunca sofreram de ansiedade e que nem de perto sabem o que é ter uma crise de ansiedade, veem isso como uma desculpa para fazer uma cena na frente dos outros, sem sermos julgados. — Uma lágrima correu por meu rosto e a sequei rapidamente. — Mas desde que conheci vocês, eu decidi que iria lutar contra isso. Eu decidi que iria lutar com todas as minhas forças e que daria o meu máximo para não me entregar à ansiedade e a depressão. Eu tenho uma família que entende isso, que entende a gravidade que é sofrer das duas coisas e que me apoiaram quando precisei de tratamento. Mas infelizmente, existem muitos pais que julgam os filhos e não procuram por ajuda pra eles.

Peguei um copo de água que o garçom havia colocado na mesa e o bebi, parando pra organizar meus pensamentos.

— O que eu quero dizer é que vocês podem até imaginar, mas não conseguem entender a proporção de até aonde as músicas de vocês já chegaram. Não conseguem imaginar quantas pessoas como eu vocês já conseguiram ajudar, mesmo sem saber que essa pessoa existe ou conhecer a história dela. — Olhei para Namjoon e agora eu teria certeza de que não conseguiria me controlar mais. Os garçons que passavam, ficavam parados ao lado da mesa, falando o nome da carne que serviam e como ninguém respondia, eles apenas seguiam para a próxima mesa. — Você, sempre tão atencioso e inteligente, incentivou milhares de brasileiros a aprender inglês. Você nos disse para aprendermos inglês, para que pudéssemos conversar com vocês nos encontros. A verdade é que estamos todos tentando aprender inglês e coreano, porque queremos entender o que vocês falam nos programas e entrevistas, queremos entender o seu discurso depois de ganhar algum prêmio que nós nos esforçamos tanto para que vocês ganhassem.

         E já era. Eu irrompi em um choro que não conseguia controlar. Segurar-me durante todo aquele tempo em que estava com eles, sendo que a minha única vontade era de gritar e chorar de tanta alegria, acarretou em um choro pesado que seria difícil de controlar. Seokjin me entregou alguns guardanapos que ele havia pegado em cima da mesa e eu sequei o meu rosto. Podia ver que eu havia conseguido tocar o coração deles. Hoseok já estava secando suas lágrimas, enquanto Jimin passava a mão nas costas de Taehyung, que olhava pra cima, tentando não chorar.

— Eu gostaria de agradecer a cada um de vocês pelas pessoas maravilhosas que vocês são. Eu sei que na maior parte do tempo a vida de vocês não é fácil. Vocês tem uma vida corrida e cansativa, e muitas vezes sem privacidade. Talvez por isso nós, armys, nos esforçamos tanto nas votações. Viramos a noite votando, subindo tag, dando views nos MV’s de vocês, tudo pra poder retribuir, mesmo que só um pouco, toda a alegria que vocês nos dão. A alegria de ver vocês no palco, sendo chamados para receber algum prêmio não tem explicação. O sorriso de vocês é o que nos motiva a continuar vencendo os problemas da vida todos os dias!

Todos eles haviam começado a chorar. Yoongi havia abaixado à cabeça e colocado o braço em frente ao rosto. Sua camisa branca com listras azuis estava com a manga úmida, por ter secado suas lágrimas nela. Namjoon estendeu a mão por cima da mesa e segurou a minha, provavelmente pra me incentivar a continuar, porque eu havia parado ao vê-los chorando. Ele sorria. Aquele sorriso que derrete a alma e acalma o coração. Olhei pra sua mão segurando a minha e não consegui acreditar. Apertei sua mão pra ter certeza de que aquilo estava realmente acontecendo, pra provar pra mim mesma que Kim Namjoon, a pessoa que eu mais admirava, estava segurando a minha mão. Pra ter certeza de que eu estava tendo a oportunidade de falar a eles tudo o que eu sempre quis dizer, o quanto eu amava cada um deles e que desejava a sua felicidade.

— Eu gostaria que vocês tivessem mais tempo pra passar com os amigos e a família de vocês. Que mesmo com a agenda cheia, vocês pudessem passar um pouco mais de tempo com os seus pais, em casa. — Yoongi começou a chorar igual uma criança. Hoseok o abraçou e os dois começaram a chorar juntos.

A essa altura, Jungkook, vendo os amigos chorando, também chorava muito. Ele era o maknae mais precioso da nação e se preocupava tanto com os meninos!

— A cada dia que passa, vejo o quanto o trabalho de vocês faz bem para as pessoas. Não só a mim, mas pra todo o fandom! Pra nós, vocês são como filhos preciosos que queremos proteger à qualquer custo! São filhos que queremos surpreender com presentes. Quando lançam algum MV, assistimos milhares vezes, só pra que vocês possam olhar a quantidade de visualizações e dizer “Batemos o recorde de visualizações em menos de um dia!”.

Eles secavam as lágrimas e me escutavam atentamente. Taehyung havia desistido de segurar as lágrimas e tremia a boca, enquanto chorava. O rosto de Seokjin estava vermelho.

— Eu sempre irei orar para que vocês voltem pra casa em segurança e que tenham noites tranquilas de sono. — Prometi a eles. Mais uma vez olhei para Namjoon e ele me observava, ainda sorrindo ao ouvir minha promessa simples, mas que deveria fazê-los felizes ao ouvi-la. — Você é o melhor líder que já conheci! Os meninos tem muita sorte em ter você por perto. Espero que cada dia amanheça mais lindo aos seus olhos e mais confortável ao seu coração! — Voltei a olhar para todos eles, enquanto continuava a falar. — Não importa o que eu diga, nunca vou conseguir descrever o quanto eu amo cada um de vocês, então a minha esperança é que minhas palavras cheguem em seus corações e que os aqueça com todo o amor e carinho que estou tentando transmitir a vocês!

         Eles, um por um, começavam a parar de chorar e o choro era substituído por um sorriso de gratidão.

— Nunca se esqueçam de que além do mundo todo os amar, existe aqui no Brasil, na capital do país, uma army que os ama muito e que tem um carinho enorme por esses corações gigantes de vocês! — Eu sorria ao ver que minhas palavras haviam chegado até eles e que eu provavelmente havia representado muitas pessoas ao dizer isso. — Vocês são e sempre serão como filhos preciosos que queremos cuidar.

Um longo silêncio pairava pela mesa quando terminei de falar. Eles entreolhavam-se, como se esperassem que alguém falasse alguma coisa. Para minha surpresa, Yoongi foi o primeiro a falar.

— Eu sou muito grato a todo o amor que vocês nos dão. São pessoas como você que nos dão forças pra continuar, mesmo em dias difíceis. Nós na verdade estamos nos preparando pra um comeback e escolhemos o Brasil justamente por ser um país de pessoas tão calorosas, mas que sofrem tanto... — Disse Yoongi. Ele parou, balançou a cabeça como se concordasse com alguma coisa que ele havia pensado. — Todas as vezes que viemos ao Brasil, ficamos surpresos com o quanto vocês são esforçados. Da última vez que viemos, ficamos impressionados com a energia de vocês durante os dois shows que fizemos. Espero poder retribuir todo o amor de vocês, mesmo estando tão longe.

Ele sorriu, seu olhar dizia que ele estava sendo sincero.

— Da última vez que viemos ao Brasil, houve um momento em que chorei de tristeza. — Todos fitaram Hoseok quando ele começou a falar. — Quando desembarcamos, nos disseram que tinha cerca de oito mil pessoas nos esperando no portão onde iríamos desembarcar. Isso nunca havia acontecido antes e por mais que tivéssemos um pouco de medo de que alguma coisa desse errado, estávamos empolgados em saber que haviam tantas pessoas nos esperando, há horas, do lado de fora.

Todos abaixaram a cabeça, como se aquelas palavras os trouxessem memórias realmente tristes. Lembrei-me daquele dia, um dia que pra mim foi triste e ao mesmo tempo feliz.

— Havíamos nos preparado pra desembarcar por aquele portão, mas a polícia veio e disse que iríamos ser levados a outro portão, pois haviam muitas pessoas empolgadas do lado de fora e que eles não conseguiriam controlar a multidão. — De repente, Hoseok voltou a chorar. Namjoon observava-o com atenção. — Estávamos realmente animados em ver as armys, então quando aquele policial nos disse que não tínhamos permissão de passar por ali, nós ficamos realmente tristes. Eu nunca tive a oportunidade de pedir perdão às pessoas que estavam lá, esperando para nos ver. Eu realmente gostaria de poder pedir perdão a todos.

— Nós vimos os vídeos e as fotos que o nosso fotógrafo fez enquanto as pessoas estavam lá esperando e um vídeo em particular chamou a nossa atenção. — Disse Jimin. — Algumas pessoas começaram a cantar 2!3! quando viram parte da nossa equipe desembarcando. Elas provavelmente pensavam que nós desembarcaríamos logo em seguida quando começaram a cantar. Vimos várias pessoas chorando ao abraçar umas as outras, quando souberam que não estávamos mais ali. Aquilo realmente me entristeceu. Depois disso, todas as vezes que cantamos 2!3!, lembramos das armys brasileiras que não tivemos a oportunidade de ver aquele dia. Nós realmente sentimos muito por não termos passado por ali.

Vi os outros concordarem com a cabeça com o que eles haviam dito. Aqueles meninos eram realmente preciosos e se preocupavam conosco. Ter essa certeza ao vê-los falar aquecia o meu coração.

— Eu na verdade fiquei muito preocupado durante os shows. Talvez algumas pessoas tenham notado que eu não estava brincando muito durante os shows. — Disse Taehyung. Ele me olhou. — Você foi em algum desses 2 shows?

— Eu fui ao segundo dia. — Respondi, sorrindo ao lembrar.

— Então, eu olhava para as pessoas lá embaixo e via que algumas passavam mal e eram entregues por cima da grade aos seguranças, a maioria delas desmaiadas. Aquilo realmente me deixou preocupado. Fiquei me perguntando se elas não haviam se alimentado direito por estarem na fila, esperando pra entrar. — Explicou Taehyung. — Eu realmente espero que no nosso próximo show aqui no Brasil, nós tenhamos a oportunidade de cantar em um lugar maior, onde todos possam ir e que as pessoas não passem mal por estar cheio e quente.

A verdade é que uma amiga minha havia ficado um pouco triste, pois Taehyung era utt dela e ela notou que ele não estava brincando muito durante o show. Ouvir aquelas palavras fez-me lembrar de todas as pessoas que passaram mal durante aquele show. Eles devem ter ficado realmente preocupados.

— A energia que vocês nos passaram durante o show me motivava a querer dançar mais, a me esforçar mais. — Disse Jungkook. Todos se assustaram quando ele falou, pois ele havia ficado calado até aquele momento. — Quando cantei Begin, todos cantaram a música inteira junto comigo e aquilo era surpreendente. Uma música que significa tanto pra mim, sendo cantada por tantas pessoas ao mesmo tempo me emocionou bastante. Sou muito grato ao Brasil por todas as experiências que tive aqui, com meus amigos.

Sorri ao lembrar. Nós realmente nos esforçamos em cantar todas as músicas, principalmente os solos deles.

— Talvez as músicas em que mais ficamos surpresos foi Reflection e Awake. — Disse Seokjin. Todos concordaram com ele. — Eu nunca vi tantas pessoas cantando Awake junto comigo. Minha vontade era de descer daquela plataforma e pegar na mão de cada um de vocês. A minha vontade era de dizer o quanto eu era grato a todo o amor que vocês estavam me dando ao cantar a minha música. Sempre lembrarei com carinho do país que recebeu o meu solo de braços abertos.

— Vocês cantavam todas as letras! Em Awake cantavam até as notas mais altas que o Jin canta. — Disse Namjoon. Ele era o líder mais orgulhoso. — Em Reflection, eu realmente não esperava que vocês cantassem “We Love you!” e quando as ouvi cantando, meu coração pulou de alegria! Saber, em palavras, que eu era amado quase me fez parar de cantar naquele momento, de tão emocionado e agradecido que fiquei. — Os meninos o observavam, sorrindo ao lembrar. — Quando voltamos para o hotel, essa frase não saía da minha cabeça e eu fiquei pensando que precisava mostrar a vocês o quanto estava grato por aquilo. Então decidi que se no segundo dia as pessoas também cantassem “We Love you!”, eu iria alterar a letra da música. Então vocês também cantaram no segundo dia! Eu estava tão feliz em ouvi-los! Troquei a letra de “I wish I could love myself” pra “Yes I do love myself”. Fazer isso foi a única forma de agradecer a cada um que havia ido em nossos shows. Eu sou realmente grato por aqueles dois dias.

Eu sorri. Lembro-me de gritar “We Love you” com todas as minhas forças e de ficar sem reação quando percebi que ele havia alterado a letra. Quando ouvi, cheguei a perguntar para uma pessoa que estava ao meu lado o que ele havia cantado, porque não conseguia acreditar no que estava ouvindo.

— E em Cypher 4... UOU! — Exclamou Hoseok. Taehyung endireitou-se na cadeira, empolgado ao lembrar. — Vocês cantavam tão alto, que nós perdemos o som dos retornos que havia no palco. — Ele sorria com a lembrança e eu também comecei a sorrir. Cypher 4 é uma das minhas músicas preferidas e eu realmente gritava cada frase daquela música. — Vocês cantaram até a parte do Yoongi. Ninguém consegue cantar a parte do Yoongi. — Os meninos riram ao ouvir isso. Yoongi era o rapper que cantava mais rápido do grupo e é realmente de difícil de acompanhar as suas linhas. — Houve um momento no refrão em que fiquei tão empolgado, que joguei a água da garrafa que estava em minha mão. Voou água pra todos os lados.

— Eu sei, eu fui uma das pessoas que foi molhada. — Confessei, sorrindo.

Eles me olharam e Seokjin apontou pra Hoseok, rindo. Aquela risada era contagiante!

— Desculpa. — Disse Hoseok, envergonhado. Ele encolheu os ombros, sorrindo.

— Não precisa se preocupar, sério. Meu sonho é ser molhada daquele jeito todos os dias. — Disse. Opa. Falei demais!

Eles começaram a rir. De repente um garçom apareceu, parecia que ele estava tentando nos servir carne pela milésima vez e pensou que não iríamos ver novamente.

— Eu vou querer um pedaço, por favor. — Pedi a ele. Enquanto ele cortava, voltei a olhar para os meninos. — Desculpa. Eu me empolguei e acabei falando o que não deveria.

Eles riam, enquanto pegavam a carne que o garçom havia colocado nos pratos que estavam no centro da mesa.

Depois disso, conversamos sobre os mais diversos assuntos. Sobre a vida na Coreia, a vida no Brasil, as diferenças entre os dois países e a dificuldade de se estar em um país em que você não fala a língua.

— Vocês já tem onde ficar? — Perguntei. Estava curiosa sobre isso desde que eles estavam na academia. — Onde dormir, digo.

Eles se entreolharam. Talvez se perguntando se poderiam contar ou não.

— Nós estamos em um hotel, na verdade. — Respondeu Namjoon. — Mas as diárias de lá são muito caras, então talvez tenhamos que trocar de hotel.

— Eu tenho uma casa bastante espaçosa. Se vocês se interessarem, posso levar vocês lá para conhecerem a casa e se for do agrado de vocês, vocês podem ficar lá pelo tempo que for necessário. — Ofereci sem pensar. Parte de mim torcia para que eles aceitassem, mas a outra parte sabia que não havia chances deles aceitarem.

— É sério? Você nos receberia em sua casa? Nós somos muitos. — Disse Taehyung, surpreso.

— Eu tenho uma família muito grande, então comprei uma casa com quatro quartos, para o caso de ter que receber visitas. — Expliquei.

Podia ver que eles estavam realmente considerando a hipótese de morar em minha casa por um tempo.

— Pode nos levar até a sua casa? Acho que iremos aceitar o convite. — Disse Namjoon.

Eu estava levando o garfo com um pedaço de queijo até a boca e parei-o no meio do caminho. Levei um minuto para processar aquela informação. Se eu saísse correndo enquanto gritava pela churrascaria, eles iriam desistir de ir até a minha casa? Preferi não arriscar, só pra garantir. Iria fazer isso mais tarde, quando estivesse sozinha.

— Vou levar vocês lá assim que terminarem de comer. — Garanti. Três garçons chegaram com opões diferentes de carne. — Nós iremos querer todas, podem encher os pratos.

Mesmo que eles desistissem de ficar em minha casa, eu iria pelo menos garantir de que todos eles saíssem daqui de barriga cheia.

Nós comemos tanto, que provavelmente demos prejuízo à churrascaria naquele dia. Eles pareciam felizes, enquanto comiam e conversavam. Quando tive certeza de que eles não conseguiriam mais comer nem uma folha de alface, pedi que dois carros viessem nos buscar.

Eu estava prestes a levar BTS a minha casa.