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História O Anjo de Severo Snape - Sopa - O Início do segundo ano


Escrita por: bellinha18

Notas do Autor


Desculpem pela demora.

E aos meus queridos e muito amados leitores eu desejo um FELIZ NATAL 🎄☃

Capítulo 13 - Sopa - O Início do segundo ano


Fanfic / Fanfiction O Anjo de Severo Snape - Sopa - O Início do segundo ano

Estava bastante quieta e solitária em seu quarto, treinando seus bordados, e então, um Severo Snape adentrou o quarto sem cerimônia ou permissão.

-Bom dia, raio de sol.

-Bom dia, Tio Severo.-o meio sorriso que ele trazia consigo vacilou por um instante pelo tom monótono da garotinha que outrora era sempre alegre.

Os meses se passaram e Anastasia ainda parecia abatida pela notícia que receberá, mas felizmente ela estava melhor do que antes.

-Ei... Como você está?-ele perguntou e sentou-se no chão em frente à ela

-Bem. Acho que hoje acordei mais disposta, consegui dormir bem.-ela sorriu minimamente

-Eu... Tenho uma proposta para melhorar à sua boa disposição.-ele a encarou sugestivamente a fazendo cemi-cerrar os olhos desconfiada.

-E o que seria?

-Que tal irmos passear no Beco Diagonal?-Anastasia largou seus borbados e o coração de Severo aqueceu quando depois de tanto tempo escutou a doce risada de Anastasia

-Beco Diagonal? Deus, eu não vou lá desde 1913. Ainda me lembro da primeira e última vez como se fosse ontem. Sim, eu quero muito ir. Espere que eu vou me arrumar.-e ela saiu correndo. A cobra deslizou para o lado dele e mesmo que ele não fosse entender ela sibilou.

-É Snape você mandou bem.

-A vovó sabe disso, não sabe?-Anastasia perguntou enquanto ela e Severo dirigiam-se até a sala de Dumbledore onde poderiam utilizar a rede de flu.

-É claro que sabe. Não é como se eu quisesse aguentar a fúria de Mcgonagall no caso de eu sequestrar a sua neta.-os dois riram

-Olá, Tio Alvo.-Anastasia saudou alegremente quando adentrou o escritório do diretor. Minerva que também estava presente sorriu emocionada para Dumbledore ao escutar o tom alegre da neta.-Bom dia, vovó.

-Não sabe como fico feliz em te ver sorrindo.

-Então a senhora ficara muito feliz daqui em diante por que eu já não pretendo mais ficar triste.-disse decidida

-A ideia de um passeio no Beco Diagonal parece alegra-la muito.-disse o direitor

-Muito, eu ainda consigo me lembrar da primeira vez que estive lá.-Severo interrompeu o alegre momento com um pigarreio

-Vamos? Eu prefiro não ver a melosa cena de vocês três se afogando na nostalgia.-disse quase como sarcástico

-Anastasia cuide-se, e fique pelo menos vinte metros da Travessa do Tranco.-Minerva disse cautelosamente

-Sim, vovó.

-Severo...

-Sim, sim, pode deixar eu vou me cuidar.-disse revirando os olhos, esboçando um sorriso de canto sarcástico e enterrando às mãos nos bolsos

-Não. Se algo acontecer a Anastasia, eu vou te transformar em sopa.

Fez-se um minuto de silêncio após Minerva tê-lo ameaçando direta e descaradamente sem nenhum pudor. Mesmo que não admitisse, ele estremeceu ao tom tão suave que ela usou, mas então o clima tenso foi quebrado quando Anastasia perguntou...

-De tomate ou de ervilha?-seus olhos brilhavam inocentemente ofuscando o brilho travesso

-Algo bastante ruim com certeza.

-Hã... Vamos logo, Anastasia.-Severo disse aproximando-se da lareira e estendendo o pote de pó de flú para ela

-Diga em alto e bom som para não parar em um lugar errado.-Minerva lembrou

-Beco Diagonal.-ela disse e jogou o punhado de pó, logo sendo engolida pelas chamas.

A loirinha bufou frustada quando ela saiu deslizando no chão. Levantou-se batendo a poeira de suas roupas. Olhou em volta e não sabia onde estava. Só sabia dizer que estava de pé numa lareira de pedra, em um lugar que parecia ser uma loja grande e mal iluminada. Para piorar ainda mais, a rua estreita e escura que se via pela vitrine empoeirada da loja decididamente não era a do Beco Diagonal.

-Eu tenho uma leve impressão que nesse momento alguém está virando sopa.-a cobra disse

Um ruido de madeira se afundando encheu o vazio da loja. Um homem surgiu atrás do balcão, mal-encarado e soltando grunhidos.

-Quem está aí?-Anastasia pediu silenciosamente para que ela passasse despercebida mas foi em vão.-Ei, essa loja não é para garotinhas.-disse grosso saindo de trás do balcão.-Oh, deixe-me ver, uma sangue-puro?-ele então perguntou de uma maneira mais suave espondo um sorriso torto e medonho.

-Não.

-Oh, que bonito colar você tem. Creio que muito caro.-ele se aproximou e ela recuou.-Olhe só, ouro, esmeraldas e rubis... Oh, você também tem pérolas. Deixe me ver... AI!-o homem gritou de dor quando ela desferiu um forte tapa em sua mão quando ele tentou tocar o colar.

-Você é bem bruta.

-Você ainda não viu nada.-ela rebateu

-Eu realmente gostei muito do colar, muito mesmo. Vejamos, posso te dar cinco galeões por ele. Deixe-me ver de perto...-antes que o homem curvado pudesse se aproximar dela um Severo Snape agarrou o homem pela gola e apontou sua varinha para o pescoço e o empurrou o pressando contra o balcão.

-Longe dela.

-Ora, ora, Snape, quanto tempo. Desde o Lord das Trevas, estou certo? Resolveu voltar aos antigos hábitos?

-Não ligue para ele Tio Severo.-Anastasia disse puxando o homem pelas vestes.-É bobo e solitário. Por isso gosta de fazer mal aos outros.

-Sim, você tem razão, vamos embora.

Já fora da loja.

-Eu te procurei desesperado.

-Estava com medo de virar sopa?-riu e ele fez uma careta

-Com medo que algo te acontecesse. Ele te fez alguma coisa?

-Quis comprar meu colar por cinco galeões.

-Você deve ter ficado possessa.-disse rindo

-Dei um tapa na mão dele.-disse orgulhosa

-Acho melhor isso não chegar aos ouvidos da sua avó por que se não ela vai ser presa em Azkaban por transformar em sopa um professor e um logista da Travessa do Tranco.

-Vovó apenas querendo me proteger. Sou a única família dela de sangue, é muito triste saber que você tem uma família tão grande que você nem sabe a quantidade e em apenas um instante todos se vão de uma maneira tão trágica.

-Ela é admirável.

-Meu Deus. O Gringotes!-Anastasia exclamou com seus olhos brilhando em alegria quando na metade do Beco Diagonal eles se depararam com o grande edifício de mármore branco.-Foi o primeiro lugar que o Tio Alvo me levou quando eu cheguei aqui. Ele não mudou nada, espero que eles tenham permanecidos com os duendes.

-Duendes, criaturas horríveis.

-Ah, à primeira vista sim mas depois que você os conhece eles até que são legais. Aonde vamos primeiro?

-Estava pensando na Floreio e Borrões e depois tomar sorvete.

-Sorvete? Parece ótimo! Uma disputa para ver quem come mais rápido?

-Desafio aceito.

Com o Beco tão cheio era de uma certa maneira difícil de andar, principalmente quando se era tão pequena quanto Anastasia. Severo então colocou à garota em suas costas dando à ela uma visão privilegiada do Beco.

Quando chegaram a livraria deram de cara com os Malfoy e Weasleys na entrada. Pelo pouco que escutou para Anastasia foi fácil deduzir que Malfoy pai estava sendo esnobe como sempre.

Lúcio foi interrompido de seu tom frio e superior quando sentiu algo como um beliscão nas costas. Ele se virou desacreditado para dar de cara com um par de olhos azuis inocentes e brilhantes.

-Ah, desculpa! Eu pensei que fosse uma espiga de milho gigante.

Os Weasleys riram abertamente da comparação.

-Você sempre muito agradável.-Malfoy disse sem emoção

-Você também é desagradável.-Anastasia passou por ele. Ela abriu um grande sorriso e fez um abraço coletivo entre ela, Harry, Ron, Hermione e Draco.

-Hogwarts parece muito vazia sem vocês.

-Mais segura também eu acredito.-Draco disse lançando um olhar frio ao trio

-Ora, o que seria à vida sem uma pitada de emoção? Eu tenho que ir, antes que o Tio Severo fique ainda mais ranzinza. Espero vocês em Hogwarts e por favor.-disse encarando o Trio.-Não façam nenhuma besteira.

...

Dias depois

-Eu pedi sem nenhuma besteira!-Anastasia exclamou ao lado de Severo para o ruivo e o moreno à sua frente.

-Em nossa defesa... Foi inevitável.-Harry defendeu

-Vocês foram vistos por sete trouxas, sem contar que quase destruíram o Salgueiro lutador.-a voz de Severo saiu cortante e fria.-Se fossem de Sonserina e se a decisão coubesse a mim, vocês dois estariam indo para casa... Agora! Mas como...

-Eles não são?

-Ah, Tio Alvo, que bom que chegou! Seja a voz da razão e salve o Harry e o Ron antes que o Tio Severo os transforme em sopa.

-Acho que seria muito mais eficaz se eu os fizesse limpar o corujar até o fim do sétimo ano.

-Oh, não. Isso seria muito cruel. Deixe a vovó decidir.-disse puxando Severo pela mão.-Apenas não expulsem eles.

Severo soltou um grande suspiro enquanto caminhava pelos corredores.

-Esse vai ser um longo ano, ainda pior do que o outro, eu posso sentir isso.

-Ora, Tio Severo! Não seja pessimista. Além do mais, o que de pior pode acontecer?

Continua...



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