História O Apocalipse - A Fúria de Bucky

O clima estava estranho, tudo estava, eu olhava ali, meu grupo, e o amigo de Léo, todos estavam cabisbaixos, era quase 6 horas da tarde, e tínhamos dois feridos, Scott estava desmaiado, todos sem rumo, então foi quando eu me enchi de raiva, ódio, rancor, tudo o que fizemos, todas as pessoas que matamos, para acabar aqui, eu não aguento mais isso, por tudo que lutamos, tudo que perdemos, todos que conhecemos estão começando a morrer, a se machucar, e tudo isso por... Nada? Não vou deixar assim, não vamos morrer aqui.

Pensou Bucky, então, todos no portão do aeroporto, Kami cuidava de Sagara enquanto Léo supervisionava tudo, ajudando-a, mas Scott também estava ferido, não muito, Sagara estava mais, não podiam ficar ali, Bucky então olhou ao redor, naquela rua acaba, tinha uma caminhonete preta, até que grande, então Bucky se afastou do grupo por um momento, a caminhonete parecia intacta, então Bucky passou por debaixo dela e desativou os alarmes a partir de um ligamento da bateria que passava por debaixo do carro, Bucky então quebrou o vidro, chamando atenção de Luiz, que segurando Scott disse:
- O que está fazendo?
- Vou arrumar um lugar para os feridos ficarem, por enquanto. - Disse Bucky abrindo as portas e a parte enorme de trás da caminhonete, então Bucky disse:
- Luiz, ponha o Scott na traseira do carro, enquanto isso, Luana, você vem comigo, Léo, eu vou te ajudar a por o Sagara no banco da frente, Kami cuidará dele lá, e você vigia e ajuda ela se puder, vamos, não podemos ficar aqui sem rumo. - Disse Bucky enquanto ajudava, todos concordaram, e fizeram tudo, então Luana disse após tudo isso:
- Para onde vamos ?
- Eu e você, vamos tomar o pátio, e trancar as portas do aeroporto, se incomoda de me acompanhar ? - Disse Bucky.
- Claro que não. - Disse Luana recarregando a Sniper semi-automática, então Léo disse:
- Vocês não vão conseguir sozinhos. - Então Bucky o olhou e disse:
- Eu tenho um plano, não vai chamar atenção. - Disse Bucky, Léo o encarou curioso, então Bucky continuou:
- Eu vou fazer um supressor a base de pano, fita adesiva, cano ou escapamento para a Sniper dela, o tiro, não fará tanto barulho, então não atrairá zumbis, enquanto ela me cobre daqui, eu entro lá, e vou eliminando alguns, mas para isso, vou afiar minha machete, e irei usar algumas facas de arremesso, é claro, tenho uma granada caso algo de merda, ou seja, não vou usar a granada, confie em mim, é melhor o pátio do que essa caminhonete pequena. - Disse Bucky enquanto afiava a machete, então Léo disse:
- Não estou de acordo, mas estarei aqui se precisar. - Disse Léo voltando a ajudar Kami.
Então Bucky disse olhando para Luana:
- Vamos lá.
Bucky pegou o escapamento e enrolou com panos, depois passou fita adesiva em tudo, assim cobrindo o pano por completo, então colocou na ponta da Sniper, e logo após passou mais fita abafando totalmente o som que sai da boca da arma, pegou sua machete, e prendeu em seu cinto as facas, Luiz o ajudou a escalar a cerca do portão, Luana ficou do lado de fora, e Bucky foi na direção de um dos primeiros zumbis, e pelas costas cravou a machete abrindo o crânio dos zumbis em dois, então escutou passos mórbidos atrás de si, e em um meio giro, fez um corte no crânio podre do zumbi, dividindo o cérebro do rosto, então ele olhou e haviam mais ou menos 10 zumbis em um pátio cheio de carros, Bucky correu e deu um pulo, no ar ele armou um golpe e cravou a machete em mais um, se lembrando do garoto, e sentindo raiva de si mesmo por ter causado tudo isso ao grupo, ele passou descontroladamente matando os zumbis, sem dar chances para Luana disparar sequer um tiro, Bucky continuou, corria pelo pátio desmanchando os podres zumbis com a machete, ele matava em uma brutalidade tamanha, que o sangue podre e as vezes pele de zumbi espirravam em sua cara, mas ele nem ligava, continuava pensando em outras coisas, e matava, matava, foi quando ele atingiu um último zumbi, já próximo da porta do aeroporto, e viu, mais ou menos 50 zumbis, que avançaram sobre ele, derrubando-o, Luana começou a disparar, funcionava o silenciador improvisado, mas aqueles tiros não davam conta de 50 zumbis sobre Bucky, ela não via sequer um dedo dele, foi quando ela disse enquanto atirava:
- Léo!!! - Então ele rapidamente se virou, viu o que acontecia, então ele em poucos passos escalou a cerca que era maior que ele  quase 50 cm, mas ele passou com facilidade, e correndo pelos corpos e pátio ele chegou atirando facas, mas quando atingiu dois zumbis, surgiu Bucky que estava todo ensanguentado e lutando esfaqueando sem parar tudo que via pela frente, ele batia cada vez mais, mesmo em corpos mortos, Léo ia ajudar, mas deu um passo para trás imediatamente, quando viu em seus olhos uma raiva, então ele batia cada vez mais enquanto balbuciava algumas palavras de ódio e cada vez mais brutal e violento, Léo chegou a escutar um:
- Eu tive que me alimentar de uma pessoa. - Em um tom de raiva e frustração, Léo estava parado, pois quase não acreditava, então depois de Bucky eliminar quase 50 zumbis, ele disse:
- É, parece que limpamos o pátio interno também, o plano era só o externo, mas foi eficiente. - Disse Bucky aparentemente normal, então ele todo sujo de sangue arrancou a machete do crânio de um zumbi e passando por Léo falou:
- Vamos, temos que trazer as coisas aqui para dentro. - Disse como se nada tivesse acontecido, então Léo sem dizer muita coisa, e um pouco confuso apenas ignorou, mas ele sentia que iria pensar nisso depois, pois nao entendeu o que estava acontecendo com Bucky, então Bucky tirou a camisa branca, que agora era um vermelho escuro com cinza, então já sem camisa, Bucky pegou uns panos e limpou o rosto, todos estranharam o que tinha acontecido ali, porém, haviam conseguido, pelo menos uma parte, depois de levarem o carro lá para dentro, Sagara ainda estava desmaiado e um pouco ferido, já que seus recursos de medicina eram precários, Bucky olhou Luiz e disse:
- Vamos comigo pegar alguns medicamentos, isso é um aeroporto, eles tem de tudo aqui, devem ter algumas lanchonetes também, podíamos pegar algumas coisas do pátio interno, o problema são as escadas rolantes, de lá podem vir zumbis, o que acha ? - Luiz o olhou e respondeu:
- Você está certo, totalmente, acho que precisamos ter mais cautela, como ele vai indo Kami ?
- Até que bem, respiração fraca mas, ele vai sobreviver, só precisa de repouso, o que ia realmente ajudar era um remédio coagulante. - Disse ela para Bucky, então Bucky sem entender quase nada disse:
- Então tá, anota o nome do remédio, eu vou pegar. - Então Léo foi até ele é o parou, então disse:
- Vamos esperar, ainda temos um certo tempo. - Bucky concordou, já eram 8 horas da noite, então o grupo foi se arrumar para dormir, ele conseguiram com alguns trapos e retalhos, fazer algumas cabanas, e conseguiram dormir lá, Bucky dormiu na traseira da caminhonete, na verdade ele não dormiu, ele ficou como sempre acordado, Scott e Luiz estavam na mesma barraca, Luiz estava meio que vigiando para ver se Scott melhorava, enquanto isso, Sagara, Kami e Léo, estavam em uma cabana maior, Kami ja dormia, Léo estava deitado apenas, Sagara, ainda fraco, e já dormia, Scott dormia, Luiz estava lendo, um pequeno livro de bolso que ele tinha, Luke estava em pé, ao lado da caminhonete onde estava Bucky, os dois olhavam a lua, foi quando Luana apareceu, os três ficaram ali, parados observando tudo, foi quando Luiz apareceu e disse :
- Gente, o Scott está acordando, acho que ele melhorou, só falta costurar o corte eu acho, ele parou de sangrar, então rapidamente acordaram Kami, que estava costurando a ferida de Scott, o mesmo, estava acordado, e mordia um pano de tanta dor, após costura-lo, mais ou menos meia-noite, Luke foi dormir, Luana e Bucky ficaram olhando as estrelas e a lua, o grupo ia completar seu primeiro dia sem comer, mas, com toda aquela carnificina, poucos estavam com vontade de comer algo, mas estavam realmente com fome.
Assim, foram todos dormir, inclusive Scott, que estava fraco, mas havia melhorado.

            ..... No Dia Seguinte.....

Bucky já estava acordado, não havia nem dormido, e para sua surpresa, Scott foi o primeiro a levantar, mancando e fraco, mas levantou, então assim que levantou e passou por Bucky disse :
- Vai dormir coruja.
- Depois de você parar de se machucar talvez.
- Ah, não vale, você apelou.

Os dois riram, Scott com dificuldade, pois quando ele ria, fazia alguns gestos de dor, então Scott parou e sentou ao seu lado, os dois ficaram no cargueiro da caminhonete preta, então o outro a acordar foi Léo, que assim que acordou juntou-se a eles, estavam os três sentados na parte de trás da caminhonete, então Bucky disse:

- Prometo, que nunca mais iremos passar por isso, nunca mais.