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História O Ato De Transformar ( WooSan ) - Confuso


Escrita por: supremacy_kingdom

Notas do Autor


「Capa feita por @NH99 através do blog @WonderfulDesigns ✨️

Espero que vocês gostem desse plot. Sou apaixonada por ele e também estou revisando ele completamente.」



➾ 𝐄𝐥𝐚/𝐃𝐞𝐥𝐚 — @supremacy_kingdom 【mais informações sobre mim no meu perfil】

▪︎ Atenção nas 𝐭𝐚𝐠𝐬 - 𝐚𝐯𝐢𝐬𝐨𝐬 - 𝐠ê𝐧𝐞𝐫𝐨𝐬 - 𝐬𝐢𝐧𝐨𝐩𝐬𝐞 da história. Evite ler o que não gosta e não atrapalhe quem gosta de ler.
▪︎ 𝐍𝐞𝐧𝐡𝐮𝐦𝐚 história minha faz apologia, defende ou incentiva algo ediondo! Leia e interprete o enredo direito.
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Capítulo 1 - Confuso


Fanfic / Fanfiction O Ato De Transformar ( WooSan ) - Confuso

C̶a̶p̶ít̶u̶l̶o̶ 1̶

Confuso

 

Não queria parecer estúpido quando agi daquela forma sem pensar. Na verdade, ainda nem sei direito como organizar tudo na minha cabeça. Aconteceu tão de repente. Até dois dias atrás, a convicção total que eu tinha de que era hetero – sabe, cem por cento? – foi por água abaixo. 

San me beijou. Aquele lobo desgraçado, aquele maldito alfa.

─ Filho da puta! – joguei a caneta que estava segurando no chão.

Ainda estava dentro da universidade, mas completamente isolado na parte que pertencia ao clube de natação. Gostava de vir aqui quando não tinha ninguém por perto, mesmo que eu soubesse que não era permitido. Quem liga? 

Suspirando alto, acabei olhando para a água tranquila da piscina um pouco longe de onde eu estava e por um momento pensei na possibilidade de me molhar um pouco. O meu peito ainda ardia e pegava fogo com a sensação do toque do Choi na minha pele voltando, como se eu estivesse dentro do próprio inferno.

─ Não, não e não! – me coloquei de pé e aos poucos, em um ato totalmente desvairado e eufórico, tirei o meu casaco e a camiseta que usava. ─ Eu não sou gay!

Eu poderia tocar um disco repetindo isso várias e várias vezes, mas por que de repente pareceu um absurdo dizer em voz alta?

Já tive duas namoradas, porém, nunca senti vontade de me relacionar com nenhuma de forma mais... íntima. Isso é normal, não é? Ninguém é obrigado a transar porque tem um relacionamento de três anos e uma garota gostosa implorando por sexo. Claro que não!

Confesso que já fiquei um pouco animado quando estava bêbado em uma festa e um dos meus amigos se esfregou em mim enquanto dançávamos. Foi a bebida, tenho certeza disso. Acho que poderia acrescentar o dia em que fiquei um pouco concentrado demais no corpo de um garoto da minha sala no vestiário masculino. Eu só achei que o Mingi era grande demais além da altura. Aquilo nem duro ‘tava e... É um motivo plausível, foi curiosidade e surpresa.

─ Nadar um pouco não faz mal. – desabotoei a calça e a tirei, deixando dobrada junto com as outras peças em cima da bancada. ─ Ninguém vai brigar. É só um mergulho...

A temperatura não estava fria e nem quente, mas diria que agradável para se refrescar.

Olhei para fora, através das janelas imensas que tinham na parte superior, e o tempo estava bem laranja, o que me dizia que faltava um pouco  para escurecer. Normalmente as portas eram trancadas às oito. Deveria ser quase seis e meia... Dava tempo.

No caminho curto até a beirada da piscina enorme, lembrei que ali dentro era onde o alfa ficava na maioria do tempo. San fazia parte do grupo de atletas que nadavam e competiam pela nossa universidade. Aliás, aqui, nem todos são lobos, temos humanos também. Ninguém sabe sobre a nossa existência, a da nossa espécie, porque, infelizmente, o mundo ainda continua sendo preconceituoso, assustador e “fechado ao novo".

Seria feio dizer que, com certeza, a sua parte lupina tirava vantagem em cima dos outros? No time tínhamos também Jongho, o outro alfa, e Yunho, o ômega altão. Tenho certeza que esses dois se pegam, porque o jeito que se olham… O que me faz pensar: será que o sexo entre eles é bom? Choi San era bom também?

─ Aish! – bati com as mãos no meu rosto, que deveria estar vermelho só por ter pensando algo tão... ─ Para de pensar isso.

 °°°

Há dois dias, na aula de Psicologia Social, eu ainda estava terminando de fazer umas anotações que o professor tinha deixado quando o cheiro dele invadiu com todo o meu olfato.

San fazia Direito, seguindo a mesma carreira familiar dos seus pais, o Juiz e a Promotora de justiça. Não o conhecia muito bem, mas Seonghwa era amigo do cara e meu também, e já havia comentado que o que ele queria fazer a família não permitia. Dança. 

Um alfa dançando? Algo que era de certa forma considerado feminino, recessivo, delicado ou apenas uma coisa banal? Nunca! Ainda mais em uma família onde tanto o macho quanto a fêmea são alfas. Sim, isso existe, pouco, mas existe. Não sei como funciona em algumas questões, mas, enfim, não fazia sentido de qualquer forma ele ali na minha sala. O meu corredor e a minha turma ficavam completamente distantes da dele, mais precisamente oito andares e na ponta direita do prédio.

─ O-O que você ‘tá fazendo aqui? – perguntei e me encolhi automaticamente. ─ O Seonghwa-hyung já buscou o Yeosang-hyung e-e-e eles foram embora.

Sim, eu não me sentia seguro com outro alfa por perto e muito menos alguém que vivia de cara fechada por todos os cantos. Era apenas um ato reflexivo, repelitivo. Afinal de contas, não podemos confiar em pessoas que possuem a essência de um animal selvagem dentro de si. Controle é algo essencial e nem todos tem.

─ Eu vi ele e o namorado indo embora... e, de qualquer forma, não foi atrás dele que eu vim.

─ E então? – comecei a recolher todos os meus materiais, jogando de qualquer jeito. A porra do meu corretivo tava todo aberto e sujou minha mochila inteira por dentro.

─ Quero entender uma coisa... – ele agora estava caminhando até mim e a porta fechada atrás de si.

─ Por-Por que fechou a porta? Não chegue perto de mim ou eu vou gritar! – fiquei em pé rápido e tudo foi pro chão, meu material se espalhou. Andei para trás e de repente minhas pernas não me obedeciam mais. ─ Para de fazer isso!

Meu coração começou a bater rápido demais e eu não conseguia respirar direito, estava sufocando. A força que eu fazia para pelo menos permanecer com as pernas que tremiam em pé… Odiava quando esses filhos das mães escrotos usavam da dominância em cima dos ômegas para terem o que queriam. Já estava transpirando e ofegante em menos de um minuto com ele por perto. Era agressivo o jeito que os feromônios de um dominante subjugavam os outros.

─ Para... – pedi e fechei os olhos com força, grunhindo quando ele finalmente parou a um passo de mim. ─ Não... me machuca.

Sua mão grande me tocou no rosto. Estranhamente, o calor que ela me passava me deixou... calmo.

Aos poucos cada coisa ruim que eu estava sentindo foi se dissipando até desaparecer por completo e me confortando. Abri meus olhos para me deparar com os olhos vermelhos cintilantes de Choi San.

Ele não era apenas um alfa... era a porra de um Alfa Lúpus!

Entretanto, seus olhos cor de sangue tinham ternura, um misto de emoções espalhadas e bagunçadas. Com certeza não era algo comum de se ver ao se encarar um alfa, muito menos se ele pertence à essa categoria. Lúpus costumam ser mais fechados e não demonstram emoções com facilidade, apenas pro-

─ Eu nunca te machucaria... – a voz era tão bonita, mesmo que forte. ─ Não poderia. – o vi olhar pros meus lábios. Fiz o mesmo com os dele. ─ Nem quero.

─ Choi... O que-

─ Shhh... – me mandou ficar quieto e eu simplesmente o fiz. ─ Fecha os olhos, Wooyoung...

Eu o encarei, fixei em seus olhos uma última vez e então fechei os meus.

─ Ômega… – falou. — Meu ômega…

Choi San me beijou. Apenas... me beijou. A sua boca fina encostou na minha e um turbilhão de pensamentos, sentimentos, emoções, sensações, tudo tomou de conta do meu corpo. Aquela tal da bolha que algumas pessoas dizem que criamos à nossa volta, ou a sensação de que tudo ao seu redor fica completamente escuro e apenas existe você e a outra pessoa ali. Eu senti isso. Pela primeira vez na minha vida, eu senti.

Não passamos de um encostar profundo, mas foi o suficiente para me deixar com o corpo levemente quente.

Me afastei no exato momento em que ele me abraçou e o meio das suas pernas bateu contra o meio das minhas, e assim eu percebi que ambos estavam entrando em uma onda de feromônios que só poderia terminar em uma coisa.

Abri os olhos e bati com a mão no seu peito, querendo empurrar. Óbvio que San era mais forte do que eu e que o aquilo foi um tanto irrelevante, mas surtiu efeito, porque ele me soltou.

Esfreguei o dorso da mão na minha boca e o olhei completamente confuso, irritado, atordoado.

─ O que... Como você... Não deveria ter me beijado! – gritei e me abaixei para pegar os meus materiais. Meu corpo inteiro tremia e sentia vontade de chorar.

─ Você sentiu também, não sentiu? – me perguntou, mas nem ao menos tentei o responder. ─ Sabe o que significa, não sabe?

─ Cala a boca! – me levantei em um pulo e agarrei a alça da minha mochila fechanda de mal jeito. ─ Eu não sou... Eu não posso... Nós... – não conseguia formular uma merda de frase sequer.

Acho que ele entendeu o que queria dizer e acho que também ficou muito surpreso. Talvez por eu andar com o Seonghwa e viver abraçando meus amigos, ele tenha pensado que eu era o tipo de garoto quieto, mas que saía pegando geral. E quando eu falo geral, é tipo geral mesmo. Só que agora eu nitidamente era o garoto virgem do curso de Psicologia.

Eu fui embora, chorei uma noite inteira, tanto que no outro dia nem tive condições de ir pra universidade com os olhos do jeito que estavam.

No dia após este, fui e fiz de tudo para não o encontrar, mesmo que o hyung tenha comentando que o Choi não tinha aparecido.

 °°°

 

A água estava morna, gostosa e me refrescava. Nadei de costas um pouco até o meio da piscina, admirando o céu. O teto era inteiro de vidro. Era tão bonito.

Fiquei boiando e fechei meus olhos. O som das coisas ficava engraçado e distorcido quando eu me afundava. Ria sozinho, sem motivo algum.

Estava tudo incrivelmente calmo e bem, mesmo que, vez ou outra, minha mente desenhasse as lembranças do beijo, o rosto do alfa ou até mesmo me fizesse ouvir a sua voz. Apesar de ficar debatendo sozinho sobre a minha sexualidade, tentando me entender,  eu estava tendo o meu momento.

Porém, um barulho sutil, mas que foi o suficiente para me despertar, me fez abrir os olhos rapidamente e arrumar meu corpo, ficando na vertical e balançando meus pés e braços para flutuar.

Não vi ninguém. Estava tudo parecendo como antes, até que o barulho da água atrás de mim me fez virar e...

─ Ahhh!

Pensei que iria morrer naquele momento mesmo com o susto que tomei assim que San apareceu.

Não era para eu estar reparando em questoes de beleza, não mesmo, mas era quase impossível com os cabelos molhados e jogados para trás, aquele maldito olhar sério e compenetrado que ele tinha, além daquela pele descoberta do tronco que era mais bronzeada e bonita – eu só podia ver bem uma parte, porque a outra estava debaixo d’água… 

Maldição!

─ Quero conversar com você. – sussurrou me olhando.

 Estamos os dois no meio da piscina, se encarando e a talvez dez centímetros de distância no máximo.


Notas Finais


O que acharam? Espero que tenham gostado.
Woosan supremacy 🛐
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