História O balão e o cacto. 2a Temporada. - Não sei como agir

( Valentina ).

Valentina: - O que ta acontecendo aqui? Digo, abrindo a porta da sala de Luan, e vendo que Guilherme e Evelin estão alterados.

Evelin: - Ele acabou de me demitir, val. Fala pra ele que ele não pode fazer isso, fala! Disse, visivelmente nervosa.

- Olha, eu não posso fazer nada, Evelin. Não sou mais do staf da Mosele. Explico.

Evelin: - O quê? Voce não vai fazer nada pra me ajudar? Pergunta, e olho para Guilherme.

- Nós estamos demitindo ela porque não temos mais a Lorena aqui. A demanda diminuiu, e precisamos cortar gastos. Me da uma explicação mesmo sem que eu peça.

Em outros tempos, eu iria xingar, contestar, brigar.

Mais o Guilherme tem razão. Lorena não está mais aqui, e enquanto eu não eu chegar na parte de estágio no curso de moda, não posso atuar na agência.

Valentina: - Eu sinto muito, não posso intervir. Dessa vez, olho para Evelin.

Evelin: - Mais eu tenho que sustentar meus pais, vocês não podem me mandar embora. Praticamente, implora.

Guilherme: - Podemos te recomendar para outra agências, a Karina vai fazer a carta, e eu e Luan assinamos. Olha para a namorada, que concorda.

- Eu não preciso da esmola de vocês! Pode enfiar no rabo! Evelin diz, e sai batendo a porta.

Vou atrás dela e digo: - Espera, Eve. Vamos conversar.

Evelin: - Pra quê? Voce não é mais minha amiga, desde que começou com essa de nova valentina, que mudou comigo.

Valentina: - Mais eu...

Ela me interrompe e diz: - Mais nada, valentina! Eu não quero mais nada contigo! Se vira pra sair.

- Ah, fala pro o idiota do su irmão, que ele e aquela familia ridícula dele, vai me pagar, e caro! Acaba de falar, e sai, me deixando pra trás.

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( Lorena ).

Semanas depois:

Já fazem uns dias desde que aquilo tudo aconteceu.

Luan tem vindo ver a clara, sempre depois do trabalho, mais não tenho ficado com ele.

É, pois é. Eu tenho evitado encontra-lo para não ter que falar sobre o porque estamos separados.

Eu sei que uma hora dessas, não vou conseguir fugir, e vou ter que enfrentar isso tudo.

Hoje é um domingo, e porque mamãe chegou ontem, tia liz resolveu fazer um almoço com churrasco, porque, segundo ela, é um fato histórico a irmã estar no Brasil.

- Como voce está linda, minha gorduxinha! Seu pai vai babar em voce hoje. Digo, acabando de arrumar minha filha.

- Tem certeza que ele só vai babar nela? Acho que não, bibelô. Dráusio diz, entrando no quarto.

Lorena: - Ai, Drau. Ce me assustou. Digo, colocando a mão no peito.

- UE, porque? Voce pensou que fosse aquele monumento de homem do Luan, né? Ri.

Lorena: - Nada a ver. Eu não fico esperando por ele. Dou de ombros e Dráusio gargalha.

Dráusio: - Hum, sei. Levanta uma sobrancelha.

- Mais é serio, Lore. Voce está linda, e com certeza, o Luan não vai tirar os olhos de voce. Continua, me olhando de cima a baixo.

Lorena: - Porque a gente não desce logo? O bartô não chegou, não? Pra voce deixar de viajar na batatinha. Digo, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, envergonhada.

- Ah, ta bom. Quem vai viajar no seu corpinho, e o Luan, meu bem. Diz debochado, e negando, pego a clara e descemos para o jardim, onde seria tudo.

- Segura esse coração, linda. Que o teu boy acabou de entrar. Drau diz, assim que Luan passa pelo portão com Karina, Guilherme, e bruna.

Ai, meu senhor, me ajuda!

Camiseta branca, calça preta, tenes , e óculos escuro.

Foi assim que Luan chegou a casa dos meus tios, para o meu completo descontrole.

Ô meu paizinho do céu, me ajuda a resistir a esse homem, vai.

Ele cumprimenta todo mundo, deixando eu e clara por ultimo.

- Oii, amor do pai! Como voce está linda! Disse, pegando a pequena de meus braços, que foi sem reclamar.

- Voce está linda também, Lore! Continua, depois de me olhar, e deixar um beijo logo a baixo da minha orelha, me fazendo arrepiar.

Se controla, Lorena. Se controla.

Lorena: - Obrigado, voce também ta um boy bafo. Digo, meio envergonhada, e ele ri, provavelmente porque meu rosto está vermelho.

- Voce não quis trazer o Cadu? Pergunto, tentando desviar o foco.

Luan: - Na verdade, eu iria trazer, mais minha mãe pediu para ficar com ele, aí deixei. Explica com a voz serena.

Lorena: - Tendi. Tô com muita saudade dele. Falo, olhando para os lados.

Luan acaricia minha bochecha e diz: - Voce sabe que as portas do meu apartamento estão abertas para vocês! Eu e ele também sentimos muito sua falta.

Acaba de falar, com a voz rouca, e meu corpo todo treme.

Lorena: - É... Eu tenho que ir lá dentro, fica com ela para mim. Dou a primeira desculpa que vem na mente, completamente afetada por ele.

Entro na cozinha e vou direto na geladeira, pegando uma long NEC de Chicletinho mix, abro, e dou um generoso gole. Como tirei leite para clara, me permiti fazer isso.

- Vai embebedar sua filha assim. Minha mãe diz, entrando na cozinha.

Dou mais um gole e digo: - Tirei leite para ela mais cedo, não precisa se preocupar.

- Ô filha, voce ta assim pelo Luan, né? Disse, se aproximando de mim.

Lorena: - Ai, mãe. Ta cada vez mais difícil ficar perto dele. Não sei o que falar, não sei como agir e me portar. Meu coração dispara, sempre que ele encosta em mim. Desabafo, puxando uma cadeira para sentar.

Lara: - Sabe o que é isso? Isso é amor, minha filha. Vocês se amam e precisam conversar, para resolver o que esteja pendente entre vocês. Alisa meu cabelo.

- Eu peguei ele beijando a Raissa, mãe. E por mais que ele diga que não significou nada, não consigo ficar a vontade com isso. Choramingo.

Minha mãe respira fundo e me abraçando diz: - Ô meu amor! Aproveita que ele está aqui, e chama ele para conversar, leve o tempo que for preciso, eu fico com a clara.

Lorena: - Na verdade, estou morrendo de medo. Me solto do seus braços.

- Tô com medo da gente se acertar, e quando eu voltar para Itália, que tudo volte a acontecer. Continuo.

Lara: - Aquele homem que ta lá fora, e é o pai da sua filha, te ama, Lorena! Eu sei que seu ateliê ta na Itália, e que voce tem uns contratos com marcas renomadas, e que vai levar um tempo para que voce abra a Lorinp, e trazer o escritório dela pra CA, mais arrume sua vida pessoal, primeiro, depois arume a profissional. Pensa nisso, OK? Disse, e depois de beijar minha testa, saiu.