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História O bater de um coração - Armação ou boa ação?


Escrita por: Kitty-Batsky

Notas do Autor


Muito tempo de espera?
Não culpem a mim, culpem à escola!
São 22:30 aqui em Portugal e eu estou a fazer o relatório de Biologia (pelo menos é essa a desculpa que eu estou a utilizar para poder postar o capítulo a esta hora). Na verdade acabei o relatório agorinha mesmo.

Capítulo 11 - Armação ou boa ação?


Fanfic / Fanfiction O bater de um coração - Armação ou boa ação?

O ponteiro do relógio da biblioteca movia-se incrivelmente devagar, o que só tornava a espera mais angustiante. Estava ansioso por ver a Penellope, mas, ao mesmo tempo, também tinha receio de estragar tudo.

Pensei várias vezes em desistir, mas sempre que tentava levantar-me, Viviane, assim que percebia as minhas intenções pelos míseros indícios, lançava-me um olhar de reprovação e chutava-me a canela. Se ela continuar assim, acho que vou ao encontro com a Penellope mancando.

- Pára de ser inseguro! Vai dar tudo certo!

A minha vontade era de lhe responder que insegurança era o forte dela e não o meu. Ela diz que odeia o Malfoy da forma mais profunda possível mas nunca me consegue explicar porquê que o odeia. E ela é sempre tão decidida, mas quando está frente a frente com o Malfoy parece que ela... hesita, como se qualquer passo em falso a fosse fazer cair num poço sem fundo. Estava levemente curioso para saber o que ela responderia se lhe perguntasse: «Ei Viviane? Por acaso não estarás de alguma forma assim... interessada no Malfoy?». De uma coisa tenho a certeza. Se eu me atrevesse a dizer esta frase poderia ser o último som que iria sair da minha garganta.

A voz única e melodiosa da Penellope encheu a biblioteca. Ela estava a cantar. Não percebi o motivo do esgar retorcido na boca da Viviane nem porque os seus braços se levantaram de repente, como se fosse tapar os ouvidos.

- Olá Viviane – Saudou ao virar a estante. Depois viu-me a arregalou muito os olhos castanhos. – Vixent?

Acenei timidamente.

- Ele também estava com dificuldades a encantamentos e eu decidi que mais valia dar-vos aulas em conjunto.

Eu estava com dificuldades a encantamentos? Bem, de certa forma, e também às restantes disciplinas mas não lhe pedi ajuda para isso! Só segundos depois me ocorreu que aquela afirmação podia fazer parte do plano. Podia não, fazia!

Viviane procurou algo na mala mas voltou a erguer-se de mãos vazias.

- Oh, esqueci-me do livro de encantamentos. Trouxe o de transfiguração por engano. Esperem os dois aqui, eu volto num minuto!

Ela levantou-se, piscou disfarçadamente um dos olhos dourados e desapareceu como se tivesse virado purpurina.

É uma sorte ela ter-se esquecido do livro porque eu iria envergonhar-me de fazer a declaração à Penellope com a presença dela.

Penellope sentou-se na cadeira vazia à minha frente. Ela ajeitou os materiais em cima do tampo da mesa e ficou em silêncio à espera que a Viviane voltasse. Ou que eu falasse alguma coisa. Mas eu não estava a conseguir! Parecia que tinha uma bola de pêlos enorme na garganta.

Ela afastou o cabelo castanho da testa e ajeitou os óculos garrafais. Eu acho um charme quando ela faz isso. Não sei porque os colegas dela a chamam cabelo de palha, eu gosto do cabelo dela, pelo menos não é gorduroso. Eles também a chamam de quatro olhos e dentes de ferro. Mas os olhos dela são tão bonitos... e o sorriso também, só que ninguém repara nisso.

E os minutos continuavam a passar e eu sabia que a Viviane iria voltar a qualquer momento e eu perderia aquela perfeita oportunidade. Viviane iria ficar desapontada, depois do trabalho todo que ela teve... Eu sou um bobão!

Estava já a ensaiar mentalmente os meus pedidos de desculpa quando ouvi gritos. Mesmo próximos do local onde estávamos. Eles enchiam a biblioteca e as vozes eram conhecidas. Eu e a Penellope levantámo-nos e aproximámo-nos da estante, espreitando por entre as frestas dos livros.

- Afasta-te de mim, doninha albina!

- Só estava a tentar ajuda-te, burra!

- Eu não teria caído se não tivesses posto o teu pé no meu caminho, esperto!

- Pela décima segunda vez, foi sem querer! Será que és tão orgulhosa que nem aceitas um pedido de desculpas? Que porra...

- Lava a boca com sabão antes de me dirigires a palavra. Ou melhor, com arsénico para ver se vais desta para melhor. Não quero saber das tuas desculpas para nada, não são sinceras.

- Com essa atitude vais muito longe, sem dúvida. Sangue de lama, sangue de lama e ainda por cima mal criada.

Estava tão absorto na discussão que dei um pulo quando ouvi Penellope mesmo junto a mim.

- São o Malfoy e a Melmarine a discutirem? Eles faxem muito isso, toda a gente comenta...

Concordei com um movimento de cabeça mas depois disse sem pensar.

- É briga de namorados...

- Eles xão namorados?!

Temi que alguém tivesse ouvido mas felizmente a exclamação da Penellope passou despercebida, no meio de toda a confusão. Os dois continuavam a discutir, a madame Pince aparecera e tentava apartar a briga, expulsando-os da biblioteca.

- Por Merlin, parecem dois babuínos selvagens! Os dois para fora imediatamente...

- Parabéns, seu idiota, acabaste de estragar tudo!

- Alguma vez irei compreender o que tu dizes? Às vezes pareces louca, do que estás a falar?

A Gryffindor e o Slytherin desapareceram do alcance da nossa vista e só então me senti à vontade para explicar:

- Não propriamente namorados, mas podes acreditar que no fundo, bem, beeeeeem no fundo, eles se amam.

Ela fez uma careta como se não pudesse acreditar. Mas depois ponderou melhor.

- Até que faxem um belo casal!

- Por favor Penellope, não contes isto a ninguém senão os dois vão crufici... crucic... eles vão matar-me.

Ela levou uma das mãos ao peito.

- Prometo que não vou contar a ninguém o que converxámos aqui.

Admirei brevemente o sorriso tímido dela, o aparelho cor-de-rosa brilhava levemente com a luz do entardecer. 

- Que foi? Tenho uma nova borbulha na ponta do nariz? – Perguntou ela, reparando que eu a olhava fixamente.

Corei e desviei de imediato o olhar.

- Não, só estava a pensar... porque dizes que o Malfoy e a Melmarine fazem um belo casal?

Ela encolheu os ombros.

- Reparo nas faíscas dos olhos, parexem opostos perfeitos mas no fundo têm parexenxas: a mais relevante delas é a teimosia, xem dúvida xão os dois muito teimosos. E vamos combinar... até no fíxico se completam. Talvez xeja a cor dos olhos ou a cor dos cabelos... – Encolheu os ombros. – xei lá, quem axas que vai se declarar primeiro? Ele ou ela? Eu axo que vai ser o Malfoy!

Entrei no jogo.

- Eu acho que vai ser a Viviane. É certo que ela não é de se render fácil, mas nunca vi nenhuma rapariga que não caia aos pés do Malfoy. Não sei propriamente o que ele tem de tão especial. O que tu achas dele?

Ela arregalou os olhos.

- Do Malfoy? Eu nunca penxei nixo! Eu não olho muito para ele!

Revoltei-me um pouco e as palavras seguintes soaram rudes.

- Eu sou o guarda costas dele, ando sempre a segui-lo! Vejo muitos olhares que o seguem quando passa nos corredores e os teus olhos também se incluem.

- Não era para ele que eu olhava! – Confessou ela antes de baixar a cabeça. As borbulhas vermelhas deixaram de se notar face ao rubor das faces.

Demorei demasiado tempo para processar a informação. Finalmente percebi que se não era para o Malfoy que ela olhava então só podia ser para um dos que o seguiam de perto: ou eu ou Goyle. Não tinha certeza ainda se ela gostava realmente de mim, mas este era o momento. Procurei no meu largo bolso o poema e estendi-o sem uma palavra.

Era um poema simples mas muito sincero. Não a descrevia por meio de hipérboles, não dizia que era a rapariga mais bela à face da Terra, ou que eu era capaz de lutar com um dragão por ela. Era simples e honesto.

Eu tinha escrito tudo o que queria falar para ela, tentei rimar, por uma exigência da Viviane, mas acabámos por desistir da ideia. Descobrimos que nenhum de nós é poeta.

Tinha escrito que todas as manhãs eu esperava no corredor para poder cumprimentá-la. Que adorava cada um dos seus sorrisos, que passava as aulas de Transfiguração a vê-la ajeitar os óculos como se quisesse que estes se fundissem com a pele. Tentara expressar toda a raiva que sentia quando os rapazes zombavam da forma como Penellope pronunciava tudo em x. E terminava desculpando-me por só ter tido coragem de lhe dizer agora e ainda por cima sem a olhar nos olhos.

- Desde quando? – Perguntou ela ainda com os olhos no papel.

- Início do ano passado. – Confessei mirando os sapatos como se estes fossem interessantes.

- Eu nunca dexconfiei... – Sussurrou a garota.

Finalmente tomei coragem de olhar para ela. O que vi animou-me um pouco. Ela estava vermelha como um morango demasiado maduro, tinha posto o cabelo castanho atrás da orelha e continuava a olhar para o poema com um sorriso tímido.

- Temos tempo livre ainda, a Viviane foi expulsa da biblioteca, podíamos tentar encontrá-la. E depois podíamos passear um pouco... – Sugeri, segurando a barra da estante com tanta força que esta estalou.

Madame Pince passou perto e apurou o ouvido ao ouvir o crec, mas acabou por seguir caminho.

- Eu axo uma óptima ideia, Vixent!

Estremeci de contentamento. Penellope aceitou sair comigo! E adoro a forma como ela pronuncia o meu nome.

Juntei todos os materiais com o braço direito: os pergaminhos, a mala da Viviane, com os tinteiros e penas, e segurei a mão da Penellope com a mão esquerda. Avançámos em silêncio pelo corredor até que eu decidi perguntar:

- O que achaste do poema?

- Axei xenxaxional!

Dei um leve sorriso ao notar que pela primeira vez Penellope tinha falado abertamente, sem se preocupar em ocultar o seu problema de fala, algo que ela sempre fazia por vergonha.

Ajudei Penellope a subir para um pedaço de muro desfeito nas traseiras do castelo e ficamos encostados a apreciar o pôr do sol. Um dia perfeito que tinha terminado. Mas amanhã iria haver outro e quem sabe muitos mais.

«É, Viviane, fiquei a dever-te uma!»

**********************************************************************

Makenna comia calmamente a sua taça de cereais em flocos. O salão estava vazio pois já passava muito da hora do pequeno almoço. Lentamente a mesa dos Slytherin foi ficando preenchida, mas ela não desviou uma única vez o olhar da sua comida para cumprimentar as novas presenças.

Crabbe e Goyle sentaram-se ao pé da rapariga.

- Ei, Makenna, se continuas a faltar às aulas ainda levas uma repreensão. – Alertou Crabbe, analisando-a à procura de sinais de cansaço ou doença. Pelo contrário, Makenna parecia muito bem disposta.

- Como se eu faltasse muitas vezes... apeteceu-me dormir até mais tarde, qual o problema? No dia em que esses professores souberem mais que eu, há-de vir um apocalipse a caminho.

Os dois rapazes reviraram os olhos. Makenna nunca havia de mudar.

- O que estão a fazer aqui sozinhos? Onde está o vosso chefe? – Perguntou Makenna com um sorriso ao dizer a última palavra. Para ela, era cómico que Draco tivesse guarda-costas. Não é algo muito comum em Hogwarts.

- Apanhou detenção! – Respondeu Goyle com um suspiro entediado.

- Aula?

- Encantamentos.

- Uh, então a coisa deve ter sido séria, o professor Flitwick não é de perder a cabeça. - Levou a última colherada de cereais à boca antes de completar. – Viviane também está de detenção com ele, certo?

Os dois assentiram embora fosse uma pergunta retórica.

- Contem-me com detalhes! – Pediu Makenna, quase implorou. – Não ouço nada engraçado desde que o primeiranista dos Hufflepuff se engasgou com uma lesma na aula de Poções.

Crabbe tomou a iniciativa.

- Não sei bem o que aconteceu, eles estão em lados opostos da sala. Só sei que, quando a turma se apercebeu, Viviane já estava a tentar agredir o Malfoy com uma cadeira.

Makenna abafou o riso.

- Esquentadinha, a minha amiguxa! Eles estão cada vez mais briguentos! Um esbarra no outro e logo começa a terceira guerra mundial bruxa. Acho que isso se deve ao caso do hipogrifo, ouvi dizer que o pai do Draco anda a tentar iniciar um processo de execução. Como a Viviane é toda: I love nature! Deve estar fula com o loirinho. Já na semana passada andaram às turras na biblioteca.

- Não te cansas de espionar a vida dos outros? – Reclamou Crabbe.

- Não! E já agora... um passarinho verde contou-me que estás a sair com uma rapariga dos Ravenclaw chamada Pene...

Não conseguiu terminar porque Crabbe tapou-lhe a boca com uma das suas enormes mãos.

- Como é que sabes disso? – Perguntou corado.

- Querido, eu sou os olhos e ouvidos desta escola!

- E a língua também... – Comentou Goyle recebendo um olhar de reprovação de Makenna. – Vá lá, quantos rapazes beijaste nesta última semana? Estás a fazer concorrência ao Malfoy?

- Essa de que o Draco sai com um monte de garotas é mito! Vocês, que são seus guarda-costas, já alguma vez o viram com alguma rapariga? – Ao receber uma resposta negativa dos dois, continuou. – É tudo conversa dessas exibicionistas que dizem que já tiveram um caso com ele só para chamarem a atenção. Mentira das cabeludas, digo-vos eu... – Revirou o cabelo arroxeado atraindo vários olhares. Depois baixou a voz para um murmúrio. – Não acham estranho? O Draco pode ter todas as raparigas que quiser e ele não toca em nenhuma. 

- Achas que ele é... gay? – Perguntou Goyle, sem querer acreditar.

- Não, eu acho que é outra coisa. Ei, Crabbe. Sairias com alguma rapariga sem ser com a Penellope?

Ele avermelhou.

- É claro que não! Eu não sou como tu que anda com um por dia!

Makenna ignorou o comentário depreciativo em relação à sua pessoa.

- Então está explicado, só precisava da confirmação de um bobo apaixonado como tu. – Crabbe exibiu os punhos em ameaça. – O Draco está apaixonado!

Eles trocaram olhares, não tão surpreendidos como Makenna esperava que eles ficassem.

- Vocês já sabiam que ele gostava da Viviane?

- E quem não sabe?! Desta vez estás atrasada, ó detetive Batwing!

- Eu já sabia, pensei é que vocês, sendo tão tapados, não tivessem percebido. Bem, melhor assim, poupo tempo com os argumentos. Eu cansei de ver os dois sempre a discutirem e resolvi juntá-los de uma vez por todas. - Crabbe e Goyle encolheram-se ante a aura de determinação quase maléfica que rodeava Makenna. - Mas, para pôr o meu plano em prática, preciso de aliados fortes. E não é de força física que eu estou a falar. – Acrescentou, ao ver os dois rapazes a examinarem os músculos.

Makenna debruçou-se sobre a mesa com um brilho nos olhos castanhos.

- O que interessa é... vocês alinham?

Crabbe pensou por míseros segundos.

«Viviane ajudou-me com a Penellope, então eu também deveria ajudá-la. Mas ela não me pediu, para falar a verdade... por outro lado, acho que ela nunca vai confessar que gosta do Malfoy, por isso ela talvez fique agradecida mais tarde.»

- Eu quero participar. Mas vê lá o que fazes...

Goyle encolheu os ombros.

- Não tenho nada mais interessante para fazer!

Makenna bateu palmas.

- Perfeito, nem precisei de usar a maldição cruciatos.

Crabbe e Goyle encolheram-se nas cadeiras, assustados, mas logo estavam a ser puxados por uma Makenna eufórica até à sala comum dos Slytherin, a base da operação. Saltou para uma das poltronas e sentou-se num dos apoios para braços. Crabbe e Goyle, para poderem ficar de frente para ela, tiverem de ficar em pé, reclamando interiormente do fato de Makenna nunca conseguir sentar-se numa posição dita normal.

- Primeiro vamos ter de delinear os locais da nossa ação! Esta é a nossa base, vamos precisar do campo de acção e de um esconderijo.

Goyle levantou a mão como se estivesse numa sala de aula.

- Makenna, vamos mesmo precisar de um esconderijo?

- Claro! A menos que queiram morrer! Acreditem, se pusermos em prática este plano, as nossas vidas correrão perigo. - Quase se podia ouvir uma música fúnebre a tocar na divisão. Makenna quebrou o clima ao anunciar num guincho animado. - Mas vai valer a pena! Vai mesmo, eu gostava de ver a cara da Viviane quando pusermos o plano em prática.

- E não vamos ver? – Perguntou Crabbe, hesitante. Os dois rapazes começavam a encarar Makenna como se esta fosse doida.

- O mais seguro é pormo-nos logo em fuga. Assim, se algo correr mal, levamos algum avanço. Agora ouçam o que vamos fazer...

Makenna aproximou-se e sussurrou o plano aos ouvidos de cada um.

- Makenna, não acredito que vais fazer isso com eles! – Protestou Crabbe indignado.

- Vamos morrer! – Lamentou-se Goyle, atirando-se para uma das poltronas como um criminoso atingido por uma bala.

- Vá lá! – Implorou a rapariga com voz pidona. – Vocês não têm uma ideia melhor, pois não? Eu tinha um plano B, mas a poção Veritasserum é ilegal por isso... – Pôs-se a analisar as unhas. – Não que eu me importe com as regras, mas iria ser difícil arrombar o escritório do Snape. Se fôssemos apanhados, o plano saía todo furado como uma rede de pesca mal feita. Acreditem, este é muito mais simples e eficaz!

- Eu cá não tinha tanta certeza!

- Quié isso, Crabbe, pessimismo? O pior que pode acontecer é eles matarem-se um ao outro.

- É precisamente esse o meu medo!

Makenna apenas sorriu.

- Quem não arrisca...


Notas Finais


Alguma aposta sobre qual vai ser o plano de Makenna?
Seja ele qual for, se é para unir os dois briguentos então todos nós alinhamos, certo?

Penellope e Vicent (ou melhor Vixent) são um casal tão fofo, acham não?
Adorei escrever sobre eles!

Música capitular: S.O.S (Rihanna)


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