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História O Beijo da Noite(Sally face) - Part 2


Escrita por: Little_Witch27

Capítulo 41 - Part 2


Neil foi para a casa dos pais, o trauma para ele foi tão grande pelo que aconteceu que não quis falar um "a" com ninguém. Toddy foi achado no meio do mato com a carcaça de um esquilo morto na boca. Ele agiu feito louco e por isso o levaram para o hospital psiquiátrico, ele não chegou a apresentar melhoras e muito menos falar com alguém. Sally esta preso sem receber visitas ate a segunda reunião do tribunal, e por isso o colocaram em cela separada.

Quando reconheci o corpo de meu pai, Maple foi comigo. Para ela ver o marido e a filha mortos foi como se estivessem sendo consumida pela chamas do inferno. Aquilo doía, e nenhuma clemências os trariam de volta. Quando reconheci o corpo de meu pai, ele estava pálido com o corpo gelado. Eu não pude deixar de chorar e pedir para que o cobrissem ou então ele resfriaria. Eu agi como uma criança de 7 anos, mas para ser sincera eu preferia voltar naquele tempo e ter aproveitado mais a oportunidade ao seu lado.

No dia do enterro, tinha poucas pessoas mas isso não era a maior coisa importante. Alguns amigos de meu pai do antigo trabalho, assim como conhecidos da Sra.Elisa e do Sr.Fisher também compareceram para dar os pêsames. A medida que o pastor ia dizendo palavras de conforto, aquilo não me confortava e eu não conseguia entender aquilo. Meu pai sabe que nunca fui tão aperfeiçoada a parte cristã, eu não o julgo e acho uma linda religião, mas cada palavra eu não conseguia distingue a verdadeira palavra de "descansar em paz".

Aos poucos todos foram indo embora, dando abraços e palavras de que na verdade não conforta ninguém. Eu fiquei, a brisa fria da tarde avisou chuva próximo, as poucas folhas secas caiam da árvore por não se aguentar. O céu se fechou como numa tarde de tormentos e medos, logo choveria e eu poderia chorar enquanto se misturavam a água fria.

Acha que pode me escutar...?!

Nesses dias as últimas coisas que pude ouvir foram minhas clemências de perdão por ser o erro, e ter feito parte da parte cruel do mundo, e por não poder ter feito nada.

Max meu erro foi te amar pouco meu amor...me perdoe por tudo que passou em minhas mãos, e nas mãos daqueles que prejudicaram a ti e a nossa filha. Não se culpe...porque a culpa e minha...

Pude sentir as gotas finas e geladas da chuva. Fechando os olhos permiti que me banhasse meu rosto e que minhas lágrimas fossem lavadas.

Me perdoa por ser a maldição da nossa família Max...

- Chega mãe...!.- Voltei a olhar o túmulo.- O papai sabia o que você era...e mesmo assim ele te amou...amou a mim...não se culpe!

Me abaixando toquei a terra preta do túmulo. Apertei a mão e pude sentir os grãos da terra úmida, afundando os dedos na terra eu conjurei um feitiço e pequenos caules de flores cresceram cobrindo o túmulo.

- Me desculpe pai...e o que posso fazer por agora...!.- Me levantando tentei me confortar no casaco preto e virei para ir embora.

Era como se uma luz preenchesse o fundo da escuridão em mim, senti uma pequena leveza de toque, como um abraço ao meu redor. Eu me permitir sentir aquela energia boa pela última vez e ter certeza de que ele jamais me deixaria.

- Te amo pai...!

┉┉┉✧ೋ✤ೋ✧┉┉┉┉┉

Com dois meses Sally recebeu acesso a visitas, mas permiti que Ashley fosse vê-lo antes de mim. Eu não o odiava, mas era difícil para mim ainda encara-lo como o primeiro amor e o assassino do meu pai.

Permaneci quieta na sala de visitas, eu estava com medo. Teria tantas coisas que precisávamos conversar, principalmente em relação a criança que perdi. A porta da sala se abriu e me levantei nervosa, minhas mãos estavam geladas por causa do suor. O policial apareceu primeiro e entrou dando permissão para entrar. Sally ficou um pouco paralisado por me ver mas depois entrou, suas mãos estavam algemadas que prendia com uma corrente que prendia o pés também.

O policial notou que não teria problema e me disse o tempo de visita então se retirou. Eu ainda estava nervosa e com medo de dizer algo com ele, mas sei que tem um motivo bastante forte nisso.

- Oi!.- Eu disse baixo.

- Oi...!.- Se dirigindo a mesa ele puxou a cadeira e se sentou.

Eu precisei tomar um pouco de coragem e notar que aquele garoto jamais machucaria uma mosca. Puxando a cadeira me sentei a sua frente.

- Como você esta?.- Ele me perguntou calmo.

- Eu não sei...e difícil querer sentir algo bom...!

- Eu sei...!.- Sua respiração pesada foi conta a máscara abafando.- Se em alguma parte da sua alma me perdoar Lily, eu peço que por favor, me perdoe!

- Eu te perdoou Sally. Eu só...não consigo ver a culpa nisso tudo a não ser a minha, eu deveria ter ficado em casa!

- Você não sabia que...

- Sim Sally...agora e você quem vai ficar com raiva de mim!.- Eu abaixei a cabeça, eu não iria dar conta de encara-lo.- Eu sabia que ia acontecer algo com o Larry!

- O que?

- A poucos meses a bruxa me disse que Larry morreria, mas que não seria pelas mãos delas. Eu sempre soube que você foi de tomar remédios depressivos, mas ele não...

- Por que escondeu isso de mim?

- Por que eu estava encarregada de salvar ele. Larry parecia bem depois que voltou a andar com você, nas coisas que fazíamos junto...a turma reunida...!.- Eu ri tentando conter as lágrimas.- Pra gente ter noção do que uma depressão faz com a gente...!

- Você devia ter me falado, Larry era meu amigo!

- É a pessoa que você matou era meu pai!.- O clima pesou e nenhum de nós dois se pronunciou.

Cada um de nós dois teria erro nisso tudo. Meu consciência estava pesado e admito, eu não deveria ter julgado ele assim sem nem ao mesmo ouvir a história.

- Desculpa...mas o que realmente levou você a fazer tudo aquilo?

- Addison...ele corrompeu as almas no prédio. Parecia que ele ja estava a bastante tempo daquele jeito, era por isso que nunca saiu de casa!

- Terrence!?

- Ele foi corrompido por um demônio eu acho. Aquela coisa estava tomando a almas das pessoas no prédio, as pessoas ja não estavam agindo como "pessoas" mais!

- E por isso a única solução...

- Era matar eles!

Poderia ter sido um demônio de grande porte ja que não senti presença no prédio durante aquele tempo. Mas um ponto positivo para me culpar.

- Como soube resolver tudo?

- A Sra.Rosenberg. Ela me ajudou, assim como ajudou o Larry do outro lado a me ajudar também!

- Então ela era realmente uma bruxa...mas se ela ajudou isso mostra que não e ruim!

- Nunca mais a vi, e bem provavelmente que esteja em algum lugar distante ou morta!

- 5 minutos!.- O policial bateu na porta.

- Sally eu...preciso te dizer algo!.- Senti a agonia na garganta de falar aquilo.

- Aconteceu algo mais?

- Toddy foi encontrado e levado ao hospital psiquiátrico, até agora nada e também...

- "Também...?"

- Sally eu...!.- Eu engoli a saliva.- Eu estava grávida...eu perdi o bebê!

Ele não disse nada, como suas mãos estavam em cima da mesa eu pude ver que apertou as mãos com força.

- G-grávida...por que não me disse...e-eu poderia ter feito algo por nós...

- Eu não sabia, vim receber a notícia depois que acordei daquele tormento todo!.- Eu estava me sentindo angustiada.- Eu tento não demonstrar, mas estou morrendo por dentro Sally...eu nunca fui merecedora de algo nessa vida, mas perder uma criança...ela nunca teve culpa...!

Eu não pude me conter e chorei, coloquei as mãos no rosto tentando me conter mais eu não consegui. Ouvi as correntes se mexerem e senti suas mãos em meu rosto, encostando a máscara em meu rosto eu notei que quis transmitir conforto por isso segurei suas mãos.

- Não chore, se não foi para ser agora...mas no futuro você será, e eu farei questão de esta ao seu lado nesse dia. Não importa como, você terá uma alegria na sua vida!

- Sally, acabou o tempo!.- O policial entrou.

- Eu vou tirar você daqui, nem que isso me mate...!.- Eu disse me afastando dele.

- Tome cuidado Lily!

Trocamos um último olhar antes dele ser levado. Sally ficaria preso por dois anos antes do julgamento de verdade acontecer, ate la preciso tira-lo daqui.

┉┉┉✧ೋ✤ೋ✧┉┉┉┉┉

Decidi voltar para casa andando, era longe mas precisava de um tempo para pensar. Minha vida sempre de resumiu em tragédias. Bruxas, mortes, tristezas e isso não mudaria. Pessoas normais a essa altura ja teriam desistido da vida de que aquilo passaria seu medo e seus problemas, mas mesmo que eu caia tantas vezes eu ainda estarei de pé pelas pessoas vivas ao meu redor.

Acabei pegando um caminho diferente por pensar tanto na vida. A rua estava um pouco deserta ao não ser por duas pessoas que conversam. Na verdade estavam se paquerando. Eu resolvi não olhar ou minha "Bad" pioraria por causa de paixão alheia. Quando passei senti um frio e por isso puxei o casaco me protegendo.

- Elizabeth!.- Ouvi os dois atrás de mim dizerem meu nome.

Eu não os conhecia e por isso não foi difícil distinguir que estavam sobre magia. Respirando fundo tirei as mãos do casaco e me virei vendo os dois. Seus olhos estavam brancos sem nenhum tipo de iria ou algo, e ao redor de suas bocas estava de uma coloração roxo.

- Bom dia pra encher meu saco!.- Resmunguei.

- Qual a sensação de perder tudo!?.- Os dois perguntaram em união.- Você não parece bem!

- Isso é o melhor que sabe fazer!? Dizer a morte de meu pai, as coisas ruins que aconteceram comigo. Vai fundo, eu to nem ai!.- Quando me virei um deles estava la enquanto o outro ficou atrás de mim.

- Sabe que podemos acabar com esse sofrimento, basta so você se juntar a nós!.- Dando passos de vagar eles foram se aproximando.- Imagina, ter seu pai de volta. Sally fora da cadeia e você Lily, com um lindo bebê nos braços!

A tentação de um demônio encanta qualquer um, mas não a mim.

- O que diz Lily?! Você quer uma vida normal?.- O homem ja estava bastante perto de mim quando agarrei seu pescoço.

- Sabe o que eu quero?.- Me virei para a mulher que avançou em mim.

Mas fui mais rápida e levei a mão numa força sobrenatural contra seu corpo, meu ante braço simplesmente entrou em seu corpo e segurei o que seria sua coluna e assim me virei para o homem que se sufocava tentando sair das minhas mãos. Minha visão ficou como antes no atentado, eu so via sua "alma" e deduzir meus olhos estavam escuros como o deles. Então veio a questão: Eu estava cansada daquelas pragas e mataria uma por uma.

- Eu quero destroçar seu corpo e eu vou fazer questão de engolir sua alma!.- Minha voz soou como muitas.

- V-você não ousa...!.- Sua voz estava falha por causa do aperto.

Virei de novo para a mulher e puxei sua coluna quebrando. Seu corpo virou-se para trás com o barulho do osso quebrando e logo tirei minha mão do seu corpo que caiu no chão sem sequer algum tipo de atividade viva. Meu braço estava com sangue e por isso levei a boca achando bom e voltei para ele.

- Espera para ver!

O jogando em um carro velho perto dali, a porta se amassou com o impacto. Cuspindo sangue me senti adorável com a sensação de machucar alguém, me aproximei de vagar e ele tentou me segurar mas segurei sua mão e torci quebrando seu pulso. Gritando eu pude me deliciar com mais ainda com a sensação. O puxei virando de costas para mim, coloquei o braço ao redor do seu pescoço mas não soltei sua mão.

- Você vai pedir pra morrer!

No vidro do carro eu pude ver meu rosto. Riscos estranhos apareceram do lado do meu rosto, meus olhos estavam pretos e meus lábios vermelhos com o sangue que experimentei. Acho que tenho uma coisa boa do que vou me orgulhar. Cansei de ser boa.



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