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História O Bom Uchiha - Tobidei - Por que ele se foi?


Escrita por: comedordeuchiha

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo! Mais um cap pra conta kk
Espero que gostem e desculpa se houver erros ;)

Capítulo 19 - Por que ele se foi?


Fanfic / Fanfiction O Bom Uchiha - Tobidei - Por que ele se foi?

                                                                                 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

— Pegou tudo, loirinho? — Obito pergunta colocando as malas perto da porta do quarto.

 

— Peguei. — o loiro respondeu calçando seus tênis. — Tem certeza que não vai levar essa máscara? — falou se levantando e vendo a máscara em cima da cômoda.

 

— Não, deixa eu te explicar. Se eu aparecer lá com essa máscara, aí que eles vão desconfiar, porque eu fiz muitas missões utilizando aquela máscara, então a maioria da cidade ficou sabendo do "ninja mascarado". Eu só preciso chegar lá e ser o Uchiha Obito, e eles apenas ficarão surpresos por eu estar vivo. E não poderão me expulsar porque sou de um clã da vila.

 

— E você já comunicou o Pain? Que eu vou realizar a missão com você? — o loiro falou se aproximando da porta.

 

— Já sim. — mentiu. — E já apaguei e bloqueei o número de todos que estavam no seu celular. — o moreno disse meio nervoso, olhando o rosto nada amigável do outro.

 

— Quando você fez isso? Por que não me pediu? 

 

— Primeiramente, desculpa por isso, mas era necessário, e fiz quando você tava dormindo. Segundamente, se eu pedisse você não aceitaria. — o moreno destrancou a porta.

 

— Olha. — Deidara respirou fundo. — Se mexer no me celular de novo sem minha permissão... eu, espera aí! Me dá seu celular aí! 

 

— O meu? Claro! — o moreno tirou o aparelho do bolso. — Aqui. Agora vamos descer, senão iremos demorar muito.

 

Deidara saiu do quarto vidrado na tela do celular do outro e foi chamar o elevador, enquanto o moreno lutava pra carregar e puxar tantas malas.

 

— Toma! — o loiro falou, entregando o  celular pro dono. 

 

— Não achou nada interessante? — o moreno sorriu debochado olhando pro menor. 

 

— Não. — quando o elevador abriu, já no estacionamento, o loiro saiu primeiro indo direto pro carro.

 

Os dois passaram a viagem toda trocando poucas palavras, mas quando estavam perto o bastante pra ver a grande fachada de Konoha, Deidara quebrou o silêncio.

 

— Então essa é a tão famosa vila da Folha! — o loiro parecia deslumbrado vendo como o lugar conseguia mesclar perfeitamente o visual moderno com o tradicional, em relação à arquitetura.

 

Após entrar na vila, logo à frente havia uma barreira com guardas vigiando. Obito aproximou o veículo e parou.

 

— Boa tarde, documentos por favor. — o guarda que tinha cabelos grandes e pontudos, com uma faixa branca sobre o nariz, pediu.

 

— Aqui. — o moreno pegou seu documento, que possuía o símbolo de seu clã como uma marca d'água no papel plastificado.

 

— E o do senhor? — o guarda perguntou direcionando o olhar pra Deidara.

 

O loiro apenas pegou seu documento, olhando pra Obito discretamente, esse que parecia estar bem calmo. Então apenas entregou o papel pro homem do lado de fora do veículo.

 

— Vila da Pedra, não é? Quanto tempo o senhor pretende ficar aqui? — o guarda perguntou pro loiro.

 

— E-eu... — engoliu seco. — É que a gente vai se casar, então pretendo morar aqui. — sorriu amarelo.

 

— Entendi. Se permanecer aqui por mais de 30 dias sem ter nenhum vínculo com a vila, será convidado à ir embora.— o guarda falou entregando o documento do loiro.

 

— Não será necessário. Amanhã mesmo iremos no cartório. — Obito falou ligando o carro novamente.

 

A cancela abriu e os dois puderam seguir pelas ruas da vila.

 

— Eu aluguei uma casa que fica num bairro muito bom daqui. É perto de praticamente tudo.

 

— Acho que durante esse tempo, vou sentir falta de dividir uma casa com tantos loucos. — o loiro riu fraco.

 

— É, eles são bem divertidos mesmo. 

 

Depois de mais um tempo no trânsito, chegaram no bairro onde ficava a casa.

 

— Chegamos! — o moreno apertou o controle e esperou o portão abrir por completo.

 

Depois de colocar o carro na garagem, os dois começaram a tirar tudo que tava no porta-malas.

 

— A chave da porta tá aqui no meu bolso, Dei. — Obito falou carregando várias bolsas. — Pega aqui.

 

— Nesse bolso da frente? — Deidara perguntou já vasculhando a calça do outro. 

 

— É no do lado direito. — o moreno riu vendo que o loiro enfiou a mão em todos os bolsos e não havia encontrado.

 

— Por que não falou antes, seu... seu... Tobi! — decidiu não ofender agora.

 

Deidara pegou a chave e abriu a porta de madeira. Tendo sua primeira impressão da casa.

 

— Eu gostei desses vidros nas paredes, hum. Fica bem claro aqui dentro.

 

— Que bom que gostou. Escolhi pensando em você. — o moreno falou, e Deidara ficou em silêncio, mas foi possível ver um pequeno sorriso no rosto do loiro.

 

Os mais novos moradores da casa, organizaram tudo no maior quarto de casal do local, claro que Deidara fez cu doce pra não dormir na mesma cama que o moreno, mas nada que beijinhos em seu pescoço não resolvessem. Talvez alguns podem pensar que o loiro é muito seco e não se importa com o outro, mas o próprio Obito sabe que o menor gosta dele, e mesmo se não gostasse, lutaria até o fim pelo amor dele. Porque o loiro vale muito esse esforço.

 

Já de noite, era possível ver pelas vidraças, a cidade toda iluminada do lado de fora. Deidara tava na cozinha fazendo o jantar.

 

— Que negócio é esse? — o moreno perguntou olhando pro prato de comida à sua frente.

 

— Ué, é couve! — Deidara pronunciou, tentando não se irritar. — Já que mudamos de cidade e casa, deduzi que também deveríamos mudar nossos antigos hábitos. Tipo novo lugar, novos hábitos. E não quero que você morra de infarto antes da missão acabar. 

 

— Eu não vou morrer de infarto! E isso aqui é amargo, quem aguenta comer isso?

 

— Escuta aqui, eu fiz essa janta pra EU comer! O fresco só tá comendo porque eu deixei você pegar, entendeu? Se não quiser comer, não come! E morra de colesterol alto, hum! — o loiro proferiu furioso, até os tomates mais vermelhos ficaram com inveja dele.

 

Obito apenas ouviu tudo calado, e comeu tudo de verde que tinha no prato, e ainda repetiu. Depois que terminaram o jantar melancólico, o mesmo lavou e guardou a louça, vendo o loiro no sofá da sala gargalhar com um programa que passava na TV sobre jovens que bebiam demais na balada e depois lutavam pra conseguir andar. "Isso nem é engraçado, é vergonhoso!" o moreno pensava sozinho, lembrando que também virava um verdadeiro pateta quando bebia.

 

À muitos quilômetros dali, especificamente no esconderijo da organização, Konan tava no antigo quarto Tobi, onde Deidara havia dormido nos últimos dias. Ela se sentou na cama, observando o quarto totalmente deserto e se lamentou. Olhou pra porta e viu Sasori escorado na mesma.

 

— Você já chegou? — ela perguntou meio desinteressada.

 

— Então o que Hidan disse é tudo verdade. — o ruivo bufou, passando as mãos no rosto. — O pior é que nem pude me despedir dele.

 

— Eu me despedi, mas pra ele foi apenas um tchau. Nunca mais poderei ver aqueles olhinhos azuis brilhantes, nem ouvir sua voz tão perfeitinha, nem vê-lo se irritar facilmente. — a mulher soltou uma risada fraca. — Eu queria saber porque o Tobi fez isso com ele, pois eu tenho certeza que o Dei nunca faria algo pra nos prejudicar. Ele gostava de morar aqui e realizar as missões, mostrando pra todo mundo sua arte.

 

— É, agora sua arte pode ser vista em outro lugar... — o ruivo terminou sua fala cabisbaixo.

 

Mal sabiam eles que Deidara mostraria sua arte em outro lugar, só que não seria no além, e sim numa grande cidade do País do Fogo.


Notas Finais


Tá mais difícil entrar em Konoha do que nos Estados Unidos kkk
Bjs e até a próxima :)


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