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História O brilho da lua - Reencontro


Escrita por: Ervadoce

Capítulo 12 - Reencontro


Jongin estava ansioso pelo momento em que encaria Sehun, mas ao mesmo tempo temia esse econtro.

Se Sehun o rejeitasse, então não teria mais motivos para ficar afastado do palácio e teria que voltar a sua vida de antes como imperador.

Era egoísmo pensar assim, mas agora que tinha experimentado o gosto da liberdade, a vida como imperador lhe parecia ser muito mais amarga que antes.

Tudo o que queria era poder passar mais tempo ao lado do rapaz de sorriso tímido e coração puro. A leveza de Sehun lhe acalmava e fazia tudo parecer mais bonito ao seu redor. Ele era tão diferente das outras pessoas que Jongin conhecia, como se fosse de outra realidade. Certamemte uma realidade mais bonita.

Demorou três dias até chegar à pequena vila. Começou a cavalgar mais lentamente como se lutasse contra sua vontade de rever Sehun. Era um momento importante, talvez o mais importante da sua vida.

Jongin parou diante do portão da proriedade dos Kim e deixou seu cavalo preso perto da entrada aproveitando a grama fresquinha que havia ali para o animal recuperar um pouco as energias.

Passou pelo portão que ficava sempre aberto e caminhou em direção à casa.

Já estava próximo ao horário do almoço e ao se aproximar da residência sentiu o cheiro delicioso da comida sendo preparada. Sua barriga reclamou de fome. Estava se alimentando apenas com pão e frutas secas durante so dias que passou na estrada. Não teve tempo de preparar algo mais elaborado para a viagem já que decidiu tudo às pressas.

Parou um pouco distante da casa e chamou pela senhora Kim. Não podia simplesmente ir entrando na casa mesmo sabendo que era bem vindo.

A senhora olhou pela janela da cozinha e sorriu quando viu o jovem.

O chamou para entrar e pediu que se senta-se à mesa enquanto contava as novidades. A senhora kim parecia genuinamente feliz por te-lo ali e isso aqueceu o coração de Jongin.

Ele não sabia se deveria revelar sobre quem ele era. Se sentia culpado pelo fato de ter mentindo para aquelas pessoas que apenas lhe fizeram o bem sem nunca pedir nada em troca.

Jongin decidiu apenas falar que tinha resolvido problemas familiares que o impediram de voltar antes, mas não entrou em detalhes e a senhora não insistiu.

Pouco tempo depois eles ouviram o barulho da carroça de bambus e souberam que o senhor Kim e Sehun estavam de volta.

O senhor Kim entrou rápido na casa preocupado por que viu o cavalo na estrada e não viu o dono por perto. Temia que algum forasteiro pudesse estar tentando furtar a propriedade, mas logo sorriu ao ver que era Jongin que estava ali.

-Você voltou, meu jovem. -O senhor Kim abriu os braços e Jongin o abraçou apertado. Tinha se afeiçoado tanto a essa família.

Sehun apareceu na porta da cozinha e parou estático o encarando.

Jongin se aproximou e estendeu a mão.

-Oi Sehun. Que bom te ver.

O rapaz apertou sua mão um pouco incerto.

-É bom te ver também.

-A comida já está pronta. Vão lavar as mãos que eu já vou servir. -A senhora Kim falou enérgica.

Aquela refeição parecia com a situação que passou no dia em que conheceu Sehun pois, exatamente como naquele dia, o rapaz estava calado e desconfortável.

Porém desta vez Jongin estava se sentindo em casa e ria alto das piadas do senhor kim. Não poupou também elogios à refeição servida pela senhora Kim. O rapaz estava alegre, ele realmente gostaria de passar mais e mais dias levando uma vida simples como aquela onde uma refeição em família era um momento precioso e o bem mais importante que tinham era a compania uns dos outros.

Depois da refeição Sehun foi lavar a louça e Jongin se ofereceu para ajudar.

O rapaz estava calado de início, mas o jovem imperador insistiu em puxar assunto até conseguir estabelecer uma conversa. Mesmo que falassem apenas banalidades era tão bom estar próximo de Sehun... Jongin se sentia calmo e feliz ao lado dele.

Depois que terminaram os dois foram trabalhar na plantação de bambus. O senhor Kim estava com dor nas costas e Jongin disse que iria ajudar Sehun para que o idoso pudesse descansar.

Jongin não se importava de ter que trabalhar duro se fosse para ajudar os Kim e também para ficar mais tempo próximo de Sehun.

Acabaram não conversando muito ao longo do dia. Voltaram no fim da tarde já com muitos bambus recolhidos. No dia seguinte teriam bastante pra vender.

Depois que todos tomaram banho foram jantar.

Jongin estava bem cansado, mas ainda assim após a refeição se sentou de lado de fora com o senhor Kim e Sehun para onservar o céu.

O senhor Kim entrou para descansar e Kai achou engraçado como aquela situação era igual ao dia em que se declarou a Sehun e foi rejeitado.

Segurou o pingente e sentiu que sua mão estava suando frio.

-Sehun... -Chamou a atenção do rapaz que o encarou. -Eu tenho uma coisa pra te entregar.

-Trouxe algo pra mim? -Perguntou achando um pouco engraçado como Jongin parecia tímido ao falar aquilo. -Estou curioso pra saber o que é.

-Bem... Na época em que eu te conheci você tinha dito que aceitaria a declaração da pessoa que te trouxesse o pingente brilhante guardado pelo último dragão desse território. E eu o trouxe.

Jongin mostrou o pingente e o segurando com a mão levememte trêmula diante dos olhos arregalados de Sehun.

-Como... Como você conseguiu? Seria impossível para qualquer ser humano comum matar sozinho um dragão.

-Eu não matei o dragão. Jamais faria isso. Eu pedi ajuda para que distraíssem ele enquamto eu entrava na caverna e recuperava a jóia. Felizmente deu tudo certo e ninguém ficou ferido gravemente.

-Eu... Não imaginei que fosse mesmo tentar fazer isso Jongin.

-Eu não apenas tentei como consegui. Isso é prova o suficiente dos meus sentimentos por você?

Jongin segurou a mão do mais novo e lhe entregou o pingente.

Sehun segurou a joia com firmesa e a observou de perto. Elevou o pingente em direção ao céu e Jongim ficou impressionado em como o brilho da pedra se intensificou ao refletir a luz do luar.

-A jóia é a verdadeira. -Sehun falou baixando o pingente e encarou Jongin. -E sei que seus sentimentos são verdadeiros também. Mas eu já lhe disse que não posso correspondê-lo.

-Eu sei que você também sente algo por mim Sehun... O qiete impede de tentar?

-Se eu te contar a verdade você vai me odiarJongin.

-Nada do que você disser vai ser capaz de me fazer te odiar... Eu conheço você, sei que tem o coração mais puro e bondoso que eu já vi ma vida. Pode me falar o que for.

Sehun engoliu em seco e encarou o céu nivamente. Estava ficando nublado e as nuvens cobriram a lua.

-Eu não sou daqui... Eu venho da lua... E fui mandado aqui pra destruir a vida de todos que vivem na terra..


Notas Finais


Finalmente ta acabando.
Agora é oficial. O final tá muuito perto.


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