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História O Cadete turco - Camas solitárias


Escrita por: Almafrenz

Notas do Autor


Olá! Hoje saberemos o que aconteceu com o nosso querido John!
Boa leitura!

Capítulo 5 - Camas solitárias


Fanfic / Fanfiction O Cadete turco - Camas solitárias

A ausência do marido na sala fez a adrenalina do detetive subir e deixá-lo um pouco zonzo. Mas ele não perdeu a agilidade por isso. Disparou para a porta do antigo quarto do médico, girou a maçaneta e entrou pronto para arrastar John para fora da sua toca. Mas não havia ninguém lá. A constatação fez os níveis de ansiedade e medo se elevarem em seu corpo. O moreno voltou para a sala e abriu a porta do apartamento a tempo de ver a porta da rua se fechar com um estalo seco.

– John, espere! – Sherlock clamou enquanto descia as escadas o mais rápido que podia.

Quase tropeçando, o moreno abriu a porta e disparou para a rua fria, olhando agitado de um lado para o outro para ver se podia ver algo de diferente. O Speedy’s ainda estava aberto àquela hora da noite, com os funcionários se preparando para encerrar o longo expediente, rezando para não ter que tomar o rumo do metrô debaixo de chuva.

– Alguém viu o John passar por aqui? – Sherlock perguntou para um rapaz que limpava o balcão com uma flanela vermelha.

– Não, Sr. Holmes, o vimos apenas entrar a pouco mais de uma hora, ele não saiu, está no seu apartamento, certamente. – Respondeu o rapaz estranhando a pergunta.

            O rapaz poderia seguramente relatar quais pessoas entravam e saiam e quantas vezes transitavam indo e vindo daquele imóvel, podendo até indicar o horário em que essas entradas e saídas ocorriam. Se você precisasse saber se alguém entrou ou saiu daquele lugar, bem como quanto tempo essa pessoa permaneceu e qual seu estado de ânimo, ele seria capaz de lhe fornecer essas informações tranquilamente.

– Tem certeza que não o viu sair?

– Absoluta. – o rapaz respondeu.

– Nem mesmo uma pessoa estranha entrar e sair na última hora?  – Sherlock insistiu.

– Nenhuma pessoa estranha apareceu, Sr. Holmes, apenas o cara esquisito do 221C, ele acabou de pegar um táxi que estava esperando na porta, acho que ia viajar, arrastava uma bolsa de viagem com ele. – o jovem comentou.

            Sherlock sentou-se respirando fundo com um certo fiapo de alívio deslizando em seu coração. Ele podia deduzir onde John havia se metido em tempo tão hábil.

            Não restava muito a se fazer. Se o marido buscou esse refúgio, não adiantaria insistir, pelo menos naquela noite. Sherlock levantou, agradeceu e voltou para o seu apartamento. Decididamente desencavar John da sua toca de fuga nesse momento não seria uma boa ideia. Esperaria amanhecer, então eles teriam uma conversa muito séria.

            A temperatura na madrugada foi severa e fez das camas solitárias um ninho de gelo e desconforto. John sentia os efeitos da queda drástica da temperatura retraindo as terminações nervosas em torno da cicatriz em seu ombro, fazendo-o doer. Ele resmungou enquanto massageava vigorosamente o local buscando alívio.

            A Sra. Hudson foi muito gentil em ceder o sofá dela para ele passar a noite, mas ele tinha que admitir que sentia falta da sua cama e do calor que emanava do corpo que se deitava ao lado dele.

            Lembrar do calor de Sherlock era uma péssima ideia para enfrentar aquela madrugada fria no sofá da sua senhoria. Ultimamente a imagem de Sherlock insistia em se mistura com a imagem de Irene em sua mente e isso o estava deixando louco.

            Desde quando ele descobriu por acidente que o marido havia arriscado a vida para livrar Adler, perturbadoras cenas do que poderia ter ocorrido após o salvamento em Karachi, passaram a perseguir John como hienas histéricas. Ele não sabia qual lhe fervia mais o sangue com o ciúme devorador: ambos totalmente nus em uma cama de uma pensão qualquer no Paquistão, transando como loucos ou Sherlock amarrado com laços de couro, levando uma surra do chicote empunhado por Irene até dizer a palavra de segurança para a dominatrix parar e então finalmente transarem ainda envoltos em seus apetrechos de sadomasoquismo.

            A mente de John Watson era muito criativa quando o assunto era torturá-lo. Havia outras variantes que o deixavam irritado. Ele podia ver Sherlock amassando Irene contra a parede em um banheiro suburbano do oriente médio durante um banho nada produtivo em se tratando de higiene pessoal. John até podia imaginar que o moreno havia entrado no banho primeiro e Adler entrado depois para provocá-lo e o resultado era algo que John já havia experimentado muitas vezes durante o tempo de relacionamento íntimo com o detetive: um bom sexo com ambos os envolvidos satisfeitos.

            Oh, mas a coisa não parava por aí. John amassou uma almofada de retalhos coloridos contra o rosto na tentativa vã de fazer a torrente de pensamentos desagradáveis parar, ou pelo menos diminuir. Mas não aconteceu nem uma coisa nem outra. A pressão da almofada fez a tela mental com as imagens de Irene e Sherlock ficar mais nítida, e agora eles estavam numa cama de lençóis amarelados e de aspecto oleoso, num motel barato e de uso rápido. Irene montava Sherlock, movendo-se com a graciosidade e segurança de alguém que fizera aquilo muitas vezes. O John, testemunha mental de seus delírios de ciúmes, permanecia estático, congelado numa poltrona mental diante da cama ilusória em que seu delírio seguia com Sherlock gemendo a aproximação do seu orgasmo enquanto segurava com firmeza as nádegas de Adler com ambas as mãos incentivando-a a manter o ritmo que o estava enlouquecendo.

– Não termine agora. – Ordenava Irene com a voz imperativa e forte que nunca havia saído da lembrança do médico.

            Ele lembra que chegou a invejar aquele tom de voz na mulher. Era algo que parecia haver nascido com ela. A capacidade de mandar e ser obedecida sem reservas. Uma dominadora. Alguém que conseguiu dobrar e manipular até mesmo uma mente afiada, teimosa e voluntariosa como a de Sherlock Holmes. Sim, John invejava Irene.

            Sua tela mental mudou e agora as possibilidades de interações sexuais entre os dois naquela única noite pós salvamento em Karachi se tornaram mais selvagens. Em sucessão perturbadora, John assistiu Irene e Sherlock se moverem na areia do deserto numa dança sexual frenética. Aquilo não seria do feitio de Sherlock. Seria? Oh, John achava que não. Poderia ser Irene impondo um fetiche. Não importava, a cena surgiu na mente do loiro com o toque perturbador de sons de gemidos, ofegos, grunhidos e corpos entrechocando-se, movidos pelo mais puro instinto sexual.

Essa cena foi seguida por outra onde se podia assistir Irene chicotear e derrubar Sherlock no chão duro de uma suíte qualquer. Alisar seu rosto com a ponta do instrumento e depois se agachar para desabotoar o botão da calça, descer o zíper e tocar o membro do detetive que gemia e suspirava com a ansiedade do orgasmo, tencionando e relaxando os músculos do corpo magro de forma excitante, demonstrando seu deleite e profundo agrado enquanto Irene obstruía seus lábios carnudos com o chicote posto na horizontal para que ele mordesse durante o ato. A visão era tão perturbadoramente erótica para John, que por alguns momentos Irene desapareceu da sua mente e restou apenas Sherlock deitado no chão, mordendo o chicote de equitação, masturbando-se e suspirando despreocupado como um felino esticado no parapeito da janela numa tarde de outono.

            O médico gemeu, jogando a almofada para longe enquanto sentava-se ofegante no sofá olhando para a própria virilha.   

– Mas que droga... aqui é um ótimo lugar para ficar animado. – o loiro resmungou percebendo o enorme volume em sua calça de pijama.

            Como a pressão da excitação estava deixando-o irritado, ele foi até o banheiro que ficava perto, no final do corredor depois da sala e se aliviou, massageando rapidamente o pênis excitado, abafando seus grunhidos espremendo a boca na palma da mão esquerda enquanto a imagem deliciosa de Sherlock deitado no chão mordendo o chicote usado por Irene invadia sua mente tornando sua ereção mais dolorosa ainda, promovendo uma ejaculação bem rápida. Ao terminar, ele se sentiu esgotado e um pouco irritado por ter tido uma ereção com a visão de Sherlock subjugado no chão mordendo um chicote de equitação.

            A manhã seguinte lhe foi apresentada pelos ponteiros do relógio na sala da Sra. Hudson, ele sabia que devia estar com enormes olheiras apesar de ter obtido umas poucas horas de sono, durante as quais foi perturbado por cenas de Sherlock e Irene realizando os mais estranhos e bizarros malabarismos sexuais nos mais diversos cenários que sua mente poderia conceber.

            Eram 05:00 da manhã e a Sra. Hudson ainda estava dormindo. Ele arrumou o sofá e dobrou seu lençol com o esmero e eficiência aprendido na academia militar, e repetidos por anos durante o serviço. Você pode sair das suas funções militares, mas os hábitos adquiridos ao longo dele nunca vão te deixar, passarão a fazer parte de você.

            John catou seu travesseiro e foi até a janela apinhada de gerânios dormentes e olhou para fora, afastando um cantinho da cortina pêssego floral. Estava escuro e nevava. Não era de se admirar, a noite fora tão fria que era certo que as gotas de chuva iriam condensar antes de se precipitarem. Havia uma camada grossa de gelo na calçada o que valeria escorregões aos apressados e desavisados.

            O loiro se afastou e tomou o rumo do 221B, tinha a intenção de não fazer barulho, não queria acordar o marido, o clima entre eles não estava melhor do que o tempo lá fora.

            Ao abrir a porta de acesso à sala, foi surpreendido com Sherlock na poltrona ao lado da lareira. Seu coração falhou uma batida com o inesperado, mas se acalmou no instante seguinte ao perceber que o homem havia adormecido em algum momento da sua vigília durante a madrugada perto das chamas antes altas, mas agora tão pequenas que mal podiam valer de algum conforto.

            Sherlock ressonava com a cabeça pendendo para o lado direito, mãos juntas entre as coxas numa tentativa instintiva de buscar calor para os dedos. Os pés estavam enfiados em meias grossas e chinelos de feltro espesso. Mas não havia nenhum cobertor. Isso não foi esperto. Pensou John. O que ele pretendia? Pegar um resfriado ou Acabar com uma pneumonia?  

            O médico suspirou, entrou no quarto, catou uma grossa manta, voltou para a sala e cobriu cuidadosamente o marido que parecia muito cansado, tanto que não se moveu.

            Depois de agasalhar o detetive, John trocou-se para o trabalho, pegou sua bolsa e casaco e foi para o seu plantão bem antes do rotineiro, algo dentro da sua mente dizia a ele que estava bancando o covarde fugindo da conversa que talvez confirmasse suas delirantes deduções a respeito da noite em Karachi e das implicações emotivas posteriores do que aconteceu. Então, sim, ele estava com medo de saber. Admitido isso, ele sumiu o mais rápido que pôde.

            Horas depois, na Scotland Yard, Lestrade estava apreciando o seu segundo donut açucarado quando seu celular tocou. Ele tentou engolir o grande volume de massa frita o melhor que podia antes de atender enquanto tentava se livrar da cobertura pegajosa de chocolate granulado que se espalhava pelos seus dedos, mas quanto mais ele esfregava a mão no guardanapo, mais o material granulado parecia aderir a sua apele. A insistência com a qual o celular chamava, o fez desistir da limpeza antes de pegar o aparelho e atender a chamada.

– Detetive-inspetor Lestrade, Scotland Yard. – Greg disse com a voz meio atrapalhada pela tentativa de por fim aos últimos vestígios de donut na boca.  

– Os donuts ainda vão te deixar diabético, Lestrade. – Sherlock disse do outro lado da linha.

– Não vão, não. Meu consumo é moderado. – Lestrade se defendeu. – Espera, como sabe que eu estava comendo donuts?

– Foi uma suposição, você atendeu falando de boca cheia e sua refeição regular nos últimos tempos tem sido essa massa frita açucarada que um dia vai te matar, você apenas acaba de confirmar minha dedução.   

– Muito esperto. Mas tenho certeza que a ligação não foi para me repreender pelos meus hábitos alimentares pouco ortodoxos. – Lestrade pontuou.  

– É claro que não. Vou te contar o que descobri no celular do cadete turco. Encontre-me na Praça do Parlamento Britânico em meia hora, estarei esperando por você. – Sherlock disse e desligou logo em seguida para evitar perguntas, isso deixava Lestrade muito irritado e morto de curiosidade.

            Dentro do tempo estipulado, Greg chegou ao local combinado e avistou de longe o detetive envolto em seu casaco costumeiro, luvas de couro escuro e cachecol azul protegendo o pescoço do frio que oprimia os passantes após uma rápida precipitação de neve no começo da manhã.  

– Então? O que descobriu revirando o celular do cadete? – Lestrade perguntou encontrando Sherlock na ampla praça em frente ao Parlamento.

            O moreno esperou Greg o alcançar para se por em movimento pela praça num convite silencioso para que ele o acompanhasse e então respondeu:   

– Ele esteve por pelo menos oito vezes seguidas na Abadia de Westminster, entre 18:00 e 19:00 horas, ele certamente se deslocava da academia para cá no final do treinamento às 17:00, pegava uma condução que poderia deixá-lo aqui em no máximo uma hora, dependendo do trânsito, além disso, esse é o período de menor movimento no local. O Cadete Suna não era religioso. Então ficam as perguntas: por que voltar tantas vezes à Abadia de Westminster? Por que fazê-lo em dias seguidos? Por que esse interesse foi desperto na última semana e meia?  

– Sei lá, ele era engenheiro, não era? Quem sabe ele tinha interesse acadêmico na estrutura. – Lestrade arriscou.

– Não faz sentido. Ele não estava fazendo Pós-Graduação, Mestrado ou Doutorado em engenharia, pelo contrário, estava no meio de um curso militar exigente para comissionamento para capitão na Real Academia Militar, é óbvio que o foco dele não estaria nos estudos de arquitetura de uma velha abadia.

– Alguma sugestão dos motivos do rapaz? 

– Claro. Ele não veio observar, nem rezar. Tinha um encontro. Alguém esperava por ele na Abadia – Sherlock respondeu apressando os passos.  

– É um lugar bem estranho para um encontro. – Greg aduziu seguindo o trajeto que Sherlock estabelecia rumo à Abadia de Westminster que ficava perto o suficiente do Parlamento para possibilitar um percurso a pé.  

– Concordo e é por isso que se torna um comportamento suspeito. Temos que investigar. – disse o detetive atravessando a larga avenida que os separava do quarteirão onde situava-se a Abadia.    

– Tem certeza que fazer uma visita ao local será útil? – Lestrade indagou confuso.

– É claro que sim, eles têm câmeras e é por isso que preciso de você, vai pedir as gravações da última semana e meia! – o detetive respondeu animado enquanto subia os longos degraus da velha igreja. 

Localizada no Centro de Londres, nas imediações do Big Ben e do Parlamento, com estrutura original que remonta ao ano de 1245, a Abadia de Westminster, já podia ser avistada pelos dois homens que caminhavam às pressas puxando as ambas de seus casacos para amenizar o desconforto do ar frio na pele. A imensa estrutura gótica foi palco de trinta e oito coroações e dezesseis cerimônias de casamentos reais, servindo também de sepultura de honra para diversas grandes personalidades da Grã-Bretanha. A grande estrutura de aspecto austero se eleva imponente rumo ao céu cinzento, com suas duas torres góticas medievais encimadas por pináculos pontiagudos que guardam um coração repleto de séculos de história rica e complexa. Consideram-na a mais importante igreja de Londres e agora ela possuía pistas para o caso do cadete turco e Sherlock estava ansioso por revirá-las.

Depois de um tempo gasto em mostrar as credenciais e fazer as solicitações de praxe à equipe de segurança da abadia, Lestrade teve acesso às gravações do período indicado por Sherlock e então ambos passaram a analisar o movimento entre as 18:00 e 19:00 horas dos últimos oito dias antes do cadete aparecer morto.

Nas gravações o jovem Suna surge, ele senta-se entre os numerosos bancos da igreja e finge contemplar o rico altar católico, momentos depois uma mulher ruiva de aproximados 35 anos senta no banco logo atrás do cadete e puxa um terço da bolsa e finge rezar enquanto eles comunicam-se discretamente. Depois de breves diálogos, Suna se levanta e vai embora, a mulher finge rezar mais algumas ave-marias, depois se levanta fazendo o sinal da cruz e vai embora. Isso se repetiu com poucas variações de duração e lugar de assento até o dia da véspera da morte do cadete turco. Nesse dia, Suna chegou agitado logo depois da mulher ruiva que chegara dez minutos antes aparentemente preocupada, eram 18:15, eles não interagiram. Suna sentou quatro bancos adiante dela, deixou um pacote retangular pardo de 23 por 15 cm, esperou cinco minutos e depois foi embora às pressas sem olhar para ela. A ruiva levantou-se assim que o rapaz saiu, sentou perto do pacote, olhou para os lados e enfiou o pacote na bolsa, indo embora logo em seguida.  

– Interessante... – Sherlock murmurou diante da cena congelada da ruiva saindo com o pacote dentro da bolsa. – A ruiva e o pacote são a chave para o nosso mistério.

– É, mas antes temos que resolver o mistério da identidade dela, depois chegamos no pacote. – Lestrade pontuou.  

– Tem razão. É possível passar alguma dessas imagens da mulher ruiva pelo programa de identificação facial da Yard? – Sherlock perguntou esperançoso.

– Vou fazer o possível para que algumas dessas imagens ofereçam resultado.

– Obrigado, Lestrade. Acho que por hora deverei deixar a polícia fazer o seu trabalho e esperar em casa.  

– Ora, muito obrigado pela consideração. – Lestrade respondeu em tom zombador. – Quer carona para casa?

– Oh, sim, eu fico grato. – Sherlock aceitou de pronto.

            A noite começava a cair em Londres e Sherlock tinha esperança de encontrar o marido em casa para finalmente resolverem seu assunto pendente, não adiantaria John fugir novamente, ele o arrancaria de qualquer canto que resolvesse usar como esconderijo, eles teriam uma conversa definitiva sobre a Mulher.

 


Notas Finais


Eita, John conseguirá fugir novamente da verdade? No próximo capítulo veremos o resultado disso ;-)
Aguardo suas impressões de leitura!


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