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História O Caminho Escolhido - Vinte


Escrita por: mLiang

Notas do Autor


Olá! Depois de um bom tempo consegui voltar. Tive problemas técnicos que me impossibilitaram nas postagens e eis me aqui. Espero que eu não pare mais e consiga terminar a história. Desde já agradeço aos que não desistiram dessa fanfic e continuaram firmes na espera.

Capítulo 21 - Vinte


O primeiro grupo foi designado para ir a Exoterra para ver como está o exercito inimigo. Kitana fez questão de ir nesse grupo, mesmo com os protestos de Raiden. Além dela foram Jin, Kenshi, Dewei (o tarkatâneo que fora capturado no Lin Kuei) e um destacamento de soldados das F.E.

Estava amanhecendo na Kuatal Jungle e já fazia mais ou menos três dias que eles caminhavam pela selva. Recebiam mensagens regularmente para saber se estava tendo alguma invasão ou algo parecido e Kitana se perguntava internamente o motivo de Kahn não ter atacado no dia combinado. Os três guerreiros olhavam de um lado para o outro e Dewei andava mais a frente para abrir caminho. Logo atrás deles andavam a passos lentos o destacamento de soldados.

Poucas eram as vezes que Kitana andara por aquela mata, mesmo assim notou muita diferença naquele lugar. Havia vários totens gigantes marcando o território do imperador com desenhos da cultura oshtekk. Lembrou-se de que era o caminho que levava aos poços de carne onde sua suposta irmã Mileena ganhou vida graças a magia de Shang Tsung. Ali caminhava para descobrir quem Shao Kahn realmente era e quais suas verdadeiras intenções e ia tirar toda a lavagem cerebral que sofrera após a morte da mãe. Quando acordou do coma, Kitana passou um dia inteiro na casa de Blade e ela lhe contou tudo o que houve em sua ausência, inclusive sobre a horrenda morte da tarkatânea.

Não sabia se era por causa de estar tanto tempo naquele lugar, mas Kitana começou a lembrar fortemente de Mileena e sua imaginação não lhe poupou em lhe pregar peças como se estivesse ouvindo seus rosnados ou se a visse correndo pela selva.

- Dewei – chamou Kitana num sussurro.

- Fale Alteza.

- Onde Mileena foi enterrada?

Kenshi estranhou a pergunta enquanto Jin se recordou do beijo mortal que D’vorah deu na ex-imperatriz.

- Ah princesa – respondeu o tarkatâneo com um ar de pesar – os que morrem condenados a morte pelo imperador não são enterrados. Dependendo de onde foram executados apodrecem ali mesmo ou são jogados em uma vala ou num pântano. E eu não tenho ideia de onda a jogaram, pois ela morreu na sala do trono.

- Que mal lhe pergunte, princesa – ousou Jin – por que quer saber onde está Mileena?

- Queria que ela tivesse tido um enterro decente... Pela morte horrível que teve era o mínimo.

- A princesa ficou bem diferente com a convivência com os seres do Plano Terreno – falou Dewei depois de molhar os pés em um riacho.

– Se recorda quando eu ainda era guerreira de Shao Khan?

- Minha memória é bem fresca. Você mandava matar um criado ou um eunuco por uma simples inconveniência, mas logo notei a mudança que tivera em seu comportamento. Ficou mais meiga e menos irritada.

- O tempo as vezes faz bem – disse Kenshi arrumando a faixa de seus olhos.

Caminharam mais um pouco saindo da Kuatal Jungle e entrando em um campo aberto já próxima a cidade. Passaram por um pedaço grande e grosso de madeira com uma ossada humana queimada em seus pés. Kitana disse:

- Pobre alma.

- Estes são os restos mortais de Rain, Alteza. As vezes ouço como que seu fantasma gritando por justiça – contou Dewei.

Kenshi, Jin e Kitana ficaram sem palavras diante do que acabara de ouvir. Ela tirou o véu que cobria seu rosto, olhou para a ossada de Rain  e fez uma breve prece pedindo que sua alma descansasse em paz. Kitana cobriu de novo o rosto deixando apenas seus olhos castanhos a mostra e pediu que seus companheiros fizessem o mesmo, para não serem reconhecidos.

Quando estavam próximos de chegarem ao quartel do Kahn, indicado pelas coordenadas de Ermac, um bipe do medalhão dado por Raiden soou do alforje de Jin. Este tirando-o colocando a pedra azulada para cima e assim fazendo aparecer um holograma de Sonya. Kitana pediu para que o pequeno exército que estava com ela parasse onde estavam fazendo um sinal com a mão.

- Onde vocês estão? – perguntou a general.

- Estamos chegando perto do quartel do Kahn – respondeu Jin.

- Enviaremos mais uma equipe ao mercadão no centro da cidade. Quaisquer novidades me avisem.

- Sim, general – disse Jin vendo em seguida o holograma de Sonya se dissipar.

De onde estavam podia-se ver uma boa parte dos soldados inimigos se alinhando quase prontos para atacar o Plano Terreno.

- Ative o medalhão – ordenou Kitana.

O instrumento foi ativado e Sonya logo apareceu em holograma. Jin deu a notícia para a general que disse um pouco ofegante:

- Já vi a localização de vocês e mandarei reforços.

De repente Sonya olhou para o lado e ficou assustada com algo que lhe disseram.

- O que houve general? – perguntou Jin preocupado.

- Eu mandei Sub Zero junto com alguns ninjas para próximo ao mercado da Exoterra, mas parece que aconteceu algo inesperável. Kitana está aí?

Kenshi engoliu seco, sabia que pela expressão de Sonya algo bom não tinha acontecido. Olhou para a princesa que estava agachada segurando-se na mureta para olhar os soldados. Tocou no ombro de Jin e disse:

- Peça para ela esperar que eu vou chama-la.

- Não Kenshi – disse Sonya. – Vou mandar alguém até vocês.

Em seguida o holograma de Blade desapareceu.

Jin guardou o medalhão em seu alforje e foi até Kitana. Ela estava tão centrada na observação que não notou a chegada de Jin.

- Princesa – chamou Kenshi.

Ela se virou e perguntou o que estava acontecendo. De repente abriu-se um portal atrás deles e Jade veio caminhando com uma feição de pesar. A princesa ficou assustada ao ver a amiga daquela maneira.

- O que houve Jade? – perguntou a princesa se aproximando e tirando o véu do rosto.

- Kitana – Jade disse olhando para os outros guerreiros e com as mãos para trás – Tenho uma notícia não muito agradável.

- Diga por favor! – a princesa ordenou.

- Sub Zero foi capturado pelos exoterranos.



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