História O caminho para recomeçar II - Novos recomeços. - Nunca nada dá certo.

Emily me olhava com pena e aquilo me matava por dentro.

— Não quero que sinta pena de mim.

— Não sinto, fui eu que estraguei sua vida da ultima vez... só quero que tudo de certo agora!

Sorri de lado e fitei o céu. Esta ai a pergunta, quando algo dará certo na minha vida?

Meu celular vibrou e era uma mensagem de Bieber.

"Me arrumando para a entrevista mas pensando em você, como foi a consulta?

Respirei fundo e não respondi, o medo tomava conta de mim, como ele reagiria? Como eu contaria que não tinha certeza que ele era o pai, logo agora que parecia o momento mais feliz para nós.

Busquei Alice na escola e fomos pra nossa casa, minha, do Justin e dos nossos filhos.
Alice faria oito anos amanhã, tudo estava preparado e bem feito, decoração, musica, convidados mas eu estava desanimada com tudo, eu tinha que saber realmente quem era o pai. Peguei meu celular e fui na agenda busquei o numero daquele que era o causador dessa confusão.

— Posso me encontrar com você, tenho um assunto serio pra falar.

(...)

— Eu disse pra me encontrar em outro lugar e não na porta da minha casa, alias como você descobriu aonde eu moro?

Nathan deu um sorriso e desencostou do carro abrindo a porta do mesmo.

— Uma pesquisa rápida a gente descobre muitas coisas.

— Engraçadinho.

Entrei em seu carro e Nathan dirigiu até o shopping.

— Me fala o que você precisa. — Nathan disse. — Sentiu minha falta?

— Nenhuma. — Revirei os olhos e disse: — Eu estou gravida.

— Uoou, isso é bom... mas....

— Mas.. eu estou de três meses e meu Deus que vergonha de dizer isso.

— Fala...

— Não sei se você ou Justin é o pai. — Nathan começou a rir e cruzou os braços no peito.

— A é isso, não se preocupa... eu fiz um exame a poucos dias, eu não posso ter filhos...

— Como não? Justin e eu não ... mas ... impossível.

— Relaxa, não pensa nisso.e 

Agora sim eu estava mais confusa que antes, me levantei e dei uma risada.

— Não entendo, isso não faz sentido.

Sai andando devagar olhando as lojas, Nathan estava ao meu lado com as mãos no bolso, parei em frente a uma loja de bebês, passei meus olhos por todo o local, resolvi entrar, o cheiro de bebê daquela loja me deixava mais ansiosa para ter meu filho ou filha nos braços.

— Olá papais, posso ajudá-los? — Uma atendente perguntou enquanto eu olhava algumas roupinhas.

— Nós não... ele não é o pai.. — Disse mais pensando melhor eu não sei.

Cheguei em casa naquela tarde e liguei a TV, Justin estava no programa da Ellen sendo entrevistado.

" Batam palmas pro nosso queridinho. "— Disse a apresentadora.

— "Olá crianças."

Justin acenou sorridente, ele estava com um corte de cabelo novo e olhava fixo pra câmera enquanto falava.

— "Como está? Você sumiu..."

— "Isso é impossível, estou sempre aqui, é que agora levo uma vida normal, com uma família."

— "Parabéns pela linda família." — Ellen disse enquanto nossa foto aparecia no telão.

— " E vem o segundo por ai... " — Justin disse deixando todos de surpresa.

—" Ham? Nosso pequeno Bieber terá outro filho?"

Todos aplaudiam e faziam festa com aquilo.

— "Meus parabéns, vamos falar de musica. Quando teremos lançamento?".

— "Logo, eu fiz uma musica pra minha família..."

— "Seus pais?"

—" Alasca e Alice, minha família que amo tanto."

— Eu te amo muito. — Murmurei e senti Alice atrás de mim me abraçando.

Aniversario da Alice.

Eu esperava ansiosa por Justin, ja fazia duas horas que a festa havia começado mais ele não tinha chegado, Alice não estava animada, estava emburrada porque queria o pai, eu recepiciova os convidados e continuava de olho nos portões, foi quando vi o carro de Nathan frear bruscamente e ele sair vindo até mim.

— Ah não droga... 

— Posso falar com você? Rápido. — Nathan saiu me puxando pra cozinha.

— O que? Nathan... porque você esta aqui? A gente não tem que conversar aqui, alguém pode ver.

— É algo serio sabe, ontem eu conversei com meu medico... sobre eu não poder ter filhos, ele disse... que poderíamos fazer um exame com um custo mais alto mais que saberia se tem chances de isso acontecer, e eu fiz a porcaria do exame e eu posso ser o pai desse neném! — Nathan se aproximou tocando meu rosto e me abraçando, eu o empurrei e comecei a rir de nervoso.

— Você quer me deixar louca? É isso? Isso não faz sentido.

— Por favor... vamos fazer um exame de dna, mas eu estou positivo com o resultado. — Dizia ele num tom animado.

— Nathan você não pode e eu não quero que você seja o pai dessa criança, eu cometi um erro...

— Mas se eu for, eu quero muito um filho e você sabe que ainda te amo.

Fiquei em silencio, não querendo acreditar naquilo tudo, foi quando me assustei com uma sombra próxima a porta, quando fui até lá a mesma já não estava ali.