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História O Caso 56 (2T de EO5) - Confie em Mim


Escrita por: BTSHunt

Notas do Autor


Biscoitinhoooooooooooossssssssssss

Eu sei que eu to atrasada, mas vou compensar com mais de três e setecentas palavras, Ok? Ok!

Vamos pra JackBam? Vamos! ♥

Apreciem ♥

Capítulo 13 - Confie em Mim


Busan, Alguns dias depois, Apartamento de Jackson, Quarta-Feira, 20:14h

 

POV JACKSON

Sabe aquela bela frase que diz assim: “tudo piora”? Então, ela nunca esteve tão certa.

Noites e mais noites sem dormir porque Bam estava noites e mais noites sem dormir, ele não descansava muito, preocupado com sua nova condição, comigo, com o trabalho, com tudo o que estava acontecendo ao mesmo tempo com ele, naquela semana curta que parecia ter um mês inteiro nela. Ele ficava estudando os casos porque não tinha sono e eu ficava estudando ele, porque ele não tinha sono; pesquisei o que consegui com Minseok e nos perfis sociais dele, mais o que ele já tinha me dito e mergulhei ainda mais no universo de dominação e submissão, tentando entender o que se passava com o menino e aos poucos, eu não gostei do que vi.

O garoto era teimoso, não aceitava que não conseguia tomar conta da sua vida e que seria melhor se eu tomasse conta para ele, mas ele não confiava em mim como um dominador. Ele não confiava nem como um amigo. Depois de fazer mais sessões com Minseok do que eu precisei fazer na vida toda de policial, chegamos a uma conclusão que foi o mais amigável possível: eu iria convidar Bambam a confiar em mim e prometer que poderia fazê-lo dormir. Se depois, isso não funcionasse, ele teria que começar um tratamento mais intensivo com o Minseok e talvez ser afastado do caso. Não que ele saberia disso antes de acontecer.

Ele chegou em casa depois de mim, Hoseok tinha pedido para que ele ficasse um pouco mais para resolver alguns papéis com a secretaria da escola e eu achei muito oportuno. Cheguei em casa com comida pronta que tinha comprado em um restaurante que ele gostava, deixei uma música baixa tocando e me sentei para comer, mas não iniciei, esperei ele chegar para fingir que eu tinha começado sem ele, como eu sempre fazia.

- Você sabe a hora que eu chego, por que não me espera pra comer?

- Você demora.

- Vou tomar um banho.

- Nah, senta aí, toma depois.

Mesmo que fosse evidente na sua cara que ele não queria fazer isso, ele se sentou e jantou comigo, depois eu o distraí com alguns casos que estávamos vendo e perguntei se ele já estava com fome o suficiente para comer a sobremesa. Ele achou um tanto estranho, mas concordou com a cabeça.

- Você não confia em mim, não é?

- Até que confio, moramos no mesmo teto.

- Preciso que mostre que confia em mim. Só assim eu vou poder te ajudar.

- De novo esse papo? - ele rolou os olhos. - Não preciso…

- Há quantos dias não dorme bem? Cinco dias dormindo duas horas por noite, Kunpimook, se alimentando porque eu fico insistindo, dormindo nas aulas, eu estou bem ciente do que você anda fazendo consigo mesmo.

- E é da sua conta? - ele perguntou numa cara de dúvida. Quis socar aquela cara.

- É, sim. Me deixa te ajudar? Se eu não conseguir fazer você se sentir minimamente bem amanhã, eu nunca mais toco no assunto e você se vira com o Minseok, OK? Eu juro pelo meu distintivo.

Ele me olhou mais uma vez com aquela cara de quem não está muito a fim de cooperar, mas suspira, por fim, derrotado.

- O que quer que eu faça?

- Me permita fazer o que quiser com você pelas próximas três horas. Eu vou te deixar na cama, dormindo tranquilamente no final desse tempo e amanhã se você não estiver mais leve, eu não me intrometo mais.

- Se você quer sexo contrate uma put…

- Eu não vou transar com você! - eu o interrompi um pouco irritado. - Eu só vou te tocar porque não descobri como fazer isso sem tocar, mas eu não vou transar com você.

Ele levantou uma sobrancelha e ficou me encarando, analisado a proposta e eu não tinha a noite inteira pra isso.

- Ok, uma vez, se não fizer efeito algum, você nunca mais encosta em mim.

- Feito. O que acontecer aqui, fica aqui, e em momento algum eu vou usar qualquer coisa pra te constranger ou te zoar, eu juro.

Ele pareceu ficar mais calmo quando eu disse isso e se levantou, eu fui até ele e peguei uma venda, a colocando nos olhos dele logo depois. Com a sua confirmação que não estava enxergando nada, eu o levei para o pequeno sofá da sala, já sentindo seus músculos tensos apenas da forma como ele andava.

- Você está na sala, o sofá está atrás de você. Se jogue para se sentar nele.

- Não vou me jogar.

- Apenas se jogue, não vai se machucar.

- Mas, eu…

Empurrei Bambam e o rapaz caiu sentado nas almofadas macias, como eu havia dito que ele cairia, sem nenhum arranhão. Pedi que ficasse ali e fui até a geladeira, peguei sorvete e chocolate que eu esquentei no microondas para derreter, peguei uma colher e fui até ele, deixando tudo na mesa de centro.

- Abra a boca, está frio, então tome cuidado.

- Eu ouvi o microondas.

- Está frio, confie em mim.

Ele abriu os lábios cheios e eu coloquei um pouquinho de sorvete neles, confirmando que estava frio e deixei o doce desmanchar em sua boca, fiz isso mais algumas vezes até que eu o alertei sobre estar quente, então coloquei a calda e ele não pareceu se assustar com a temperatura. Ótimo. Deixando a brincadeira de lado e guardando tudo, eu levei o garoto para o meu quarto onde eu tinha alguns brinquedos que eu descobri poderem ser usados para mais do que fazer exercícios. A barra de metal presa no teto por duas correntes aguentava mais de cem quilos e eu a utilizei para pendurar as cordas de shibari.

- Eu vou tirar a sua camisa e prender você.

- Por que?

- É um fetiche meu te ver preso sem poder me bater. Sua mão é pesada.

Ele riu de lado e se deixou ter a camisa retirada e ser preso pelas cordas que eu amarrei pelos braços e pelo tronco, ele estava magro, mas ainda tinha os braços e a barriga bem definida pelos músculos de quem gosta de se exercitar e correr quando tem tempo. Demorei alguns dias pra poder aprender a fazer aqueles nós certo e estava bem confiante de tudo, tanto que ouvi o risinho dele novamente.

- Não parece nervoso, faz muito isso?

- É um hobbie. - eu comentei. - Vou suspender você um pouquinho do chão.

Não, ele não pareceu gostar da ideia, mas ele não tinha escolha; eu o deixei oito centímetros apenas do chão e da forma que estava preso, a pressão era distribuída pelos músculos das costas e sustentado pelas cordas presas em seu tronco, ele não sentiria dor.

- Amarelo, chegando ao limite, vermelho, no limite e eu paro. Ok?

- Ok.

- O que pensa sobre chicotes?

- Depende do modelo.

- Escolhi o melhor pra hoje. Eu posso?

- Não posso dizer não.

- Vou relaxar o seu corpo, não tenho intenção de te machucar.

- Estou suspenso a não sei quanto do chão, Jack.

- Oito centímetros.

- Pode me provar isso?

Sorri de lado ao lembrar das palavras do Minseok. “Certo, não vai transar com ele, mas isso não significa que não precisa deixá-lo excitado. As coisas só vão funcionar se ele estiver excitado.”. Rebati dizendo que ele não tinha tesão em mim, e ele apenas respondeu “Ainda.”. Tirei a minha camiseta e fiquei olhando para o corpo dele antes de me aproximar e o segurar pelo cós da calça, colocando meus dedos por dentro dela e o puxando para mim enquanto meus lábios se aproximaram dos dele a ponto de tocar suavemente enquanto as palavras saíam.

- Oito centímetros é o que você precisa pra ficar mais alto do que eu.

Senti o arfar do garoto contra os meus lábios, pela surpresa, talvez, mas não deixei ele se acostumar com o meu toque, logo abri o botão e desci o zíper da calça, coloquei minhas duas mãos por dentro dela, espalmadas nas nádegas dele e apertei com força, o fazendo gemer baixo.

- Só relaxe, eu faço o resto.

Ele concordou minimamente com a cabeça e eu desci a calça do garoto, deixando que ela escorregasse pelas coxas, passei minhas mãos por elas, primeiramente pelo lado de fora, a fim de tirar o pano definitivamente dele, passando pelos pés; quando voltei, subi as mãos pela parte interna de suas pernas, sentindo o forte arrepio que causava nele. Peguei o chicote macio de couro escuro e joguei as várias tiras que o compunha sobre o ombro dele, o fazendo assustar.

- Shh… não precisa ter medo. Vou acertar você com ele algumas vezes em pontos que vão amolecer seu corpo, mas primeiro… eu tenho mais uma ou duas coisas para fazer.

Deixei o chicote sobre seu ombro e fiquei atrás dele, lentamente tirei a boxer que era a última peça de roupa que o cobria e senti que o rapaz estava um pouco envergonhado com isso. O corpo dele era lindo, não tinha do que se envergonhar, e talvez eu dissesse isso mais para frente. Fui até a cama e peguei um vibrador e um pote de gel, fui com os dois para perto dele e fiquei o suficiente para que o membro dele, um pouco acordado, tocasse meu abdômen de leve.

- Abra a boca e chupe.

Sem nenhuma resistência, a boca vermelha se abriu e a língua pendeu para fora, confesso que naquele momento eu queria beijá-lo ou fazê-lo me chupar ao invés daquele pedaço de plástico emborrachado. Mesmo assim, eu o coloquei na boca dele e o fiz chupar para que sentisse o formato e o tamanho, só o retirei quando estava lubrificado o suficiente, e mesmo assim, despejei um pouco de lubrificante enquanto caminhava para trás dele.

- Espero que o tamanho e o formato esteja bom.

Joguei o pote de lubrificante fechado de volta na cama e liguei o vibrador em potência média, segurei o membro de Bamie com firmeza, o fazendo gemer arrastado e coloquei lentamente o vibrador na entrada do rapaz, o gel o fazia ir sem problemas e ele se contorcer um pouco mais com isso. Passei a masturba-lo para que o desconforto passasse mais rápido, mas não parecia tão desconfortável assim, já que a entrada aceitava muito bem o vibrador que eu empurrei até ouvir o xingamento baixo e o leve tremor no corpo dele. Tinha atingido a próstata e era ali mesmo que eu ia deixar.

- Jack… - ele chamou por mim numa voz baixa, mas não conseguiu dizer mais nada além disso.

- Acertei aonde queria então.

Deixei o vibrador ali e deixei minha atenção sobre o membro do rapaz, o masturbando com movimentos de vai e vem até que ele estivesse satisfatoriamente duro e pesado em minha mão, assim como o meu próprio que apertava na calça e roçava de leve abaixo da bunda dele. E puta que pariu, que bunda. Porra, o garoto era gostoso até mesmo com sua magreza que eu reclamava muito, ele sempre disse estar em seu peso e eu sempre duvidei disso, mas agora, só conseguia ver que estava perfeito como estava.

- Solte seu corpo e deixe que as sensações venham.

Afinal, eu precisava que ele não resistisse, mas pelo tempo que eu o conhecia e sabendo que nesse tempo ele não teve nenhuma transa, seu corpo estava sensível a qualquer toque, e isso se mostrou verdade nos próximos minutos. Soltei seu membro ao ditar a frase e peguei o chicote, encostei a ponta dele no centro de suas costas e depois acertei ali com pouquinha força, para ele se acostumar com o ato; fiz o mesmo pelo seu corpo, suas nádegas, suas pernas, a parte interna das coxas, a barriga, o peito, por último, o membro. Ao acertar ali, Bambam puxou as cordas para si e jogou a cabeça para trás, abriu os lábios, mas não saiu som deles, até que pendeu sua cabeça para frente de novo, respirando com força e puxando o ar apressado.

- Isso foi bom? - Eu perguntei sem realmente esperar uma resposta para isso. - Essa sensação… passa pelo seu corpo em forma de eletricidade, você gosta de senti-la? Então deixe que flua.

Acertei a peça de couro nele com mais força, dessa vez sem avisar aonde iria, a lateral da cintura dele e ao chegar perto, todos os pelos finos do rapaz estavam arrepiados. Me lembrei dessa vez de Jungkook, eu havia conversado com ele mais algumas vezes depois do incidente com ideias completas na cabeça dessa vez e ele, por mais estranho que eu achasse, foi gentil comigo e me explicou o que meus estudos não mostraram. “Você pode achar que não, mas alguns sintomas são bons e dizem que você está no caminho certo, se ele não desistir. O corpo vai começar a arrepiar com qualquer coisa, nesse momento explore suas mãos, para que ele se acostume com seu toque e o aceite mais tarde como um carinho. Se ele for forte, não vai gritar, mas o bom era que gritasse, porém não force isso. Quando o orgasmo estiver perto, ele vai começar a chorar por alívio, mas você precisa continuar e se continuar do jeito certo, ele não vai gozar uma vez só. O segredo é estimular de formas diferentes, um orgasmo pode vir pela dor do chicote, o outro pode vir pelo vibrador e um terceiro… se você for bom com a língua. Depois disso, ele vai desmaiar, deixe ele algum tempo assim e o acorde pra um banho depois. Esteja com ele o tempo todo e boa sorte.”

Deixei o chicote pendurado em meu pulso e fiquei de frente com ele, minhas mãos se apossaram de sua cintura e logo subiram com força por ela, massageando cada músculo tenso do rapaz juntamente com as cordas que o deixava preso; seu rosto estava vermelho, havia suor em seu corpo numa camada fininha que piorava e ele arfava baixinho com cada aperto dos meus dedos, certo que em alguns momentos a careta era de dor, mas eram nós muito mais duros e tensos que eu precisava massagear e desfazer.

- Seu corpo está relaxado… vamos fazê-lo ficar mais tenso.

Dei um tapa na bunda dele que quase o fez sorrir e passei a acertar o chicote novamente, nas mesmas áreas, deixando a pele do rapaz vermelha e o fazendo tensionar os músculos; os arfares já estavam mais altos, gemidos que aumentavam de forma gradativa, suor que escorria pelo corpo o faziam uma escultura deliciosa de se ver. O segundo passo começou quando ele jogou a cabeça para trás e se contorceu ao que eu acertei seu membro, leves soluços de choro se fizeram presentes e aquela voz… aquela voz suave que implorava por mim preencheu o quarto, estava frágil por não ter mais forças para ser forte e pedia baixo “por favor” que me incendiavam o corpo; pela primeira vez Bambam estava completamente entregue ao que sentia a ponto de não achar humilhante pedir por alívio.

- Jackie… por… favor… eu preci...so… de…

A voz for cortada por um soluço, era evidente que o que sentia era demais e escorria pelos olhos tapados pela venda, eu daria tudo para vê-lo chorar de prazer daquela forma. Tomei novamente a sua frente e passei as cerdas do acessório de couro pelo membro dele, o fazendo gemer mais alto, deixei o couro passear pela pele arrepiada antes de acertar de leve as bolas do garoto que segurou o grito; acertei mais uma, pegando além dos testículos o membro inchado e continuei, torturando a mim e a ele, até que os jatos do orgasmo saíram e todo seu corpo tremeu, sujando o chão que eu já tinha preparado para ele. Quando o garoto pode recuperar o ar, mesmo que por alguns segundos, eu peguei o controle do vibrador e aumentei no último, o fazendo gemer mais uma vez, levei meu dedo até a sua boca e o fiz chupar, logo depois o introduzi juntamente com o vibrador que já estava lá e fiquei apenas colocando e tirando meu dedo de sua entrada que me apertava com mais força a cada segundo, e não demorou muito para que ele gemesse arrastado e gozasse pela segunda vez, fazendo o corpo ceder um pouco mais. O membro, porém, ainda estava inchado pelos estímulos, então eu dei a volta e me ajoelhei, coloquei seu membro que escorria gozo na boca e o chupei forte, ignorando completamente tudo em minha volta e o ouvi gemer cada vez mais alto, foi quando ele disse “Amarelo”. Continuei a chupar, o gosto amargo me fazia salivar mais e eu não me importava com isso, meu membro estava doendo e eu queria alívio também, mas bastou que ele gritasse em alto e bom som meu nome para que eu apertasse meu membro e sentisse meu líquido sujar minhas roupas, e alguns segundos depois, o líquido dele preenchendo minha boca.

Minhas pernas estavam bambas, mas eu não podia ficar ali, tirei o vibrador dele, desfiz os nós e puxei o garoto quase inconsciente para mim, ele se deixou ser pego no colo e deitou a cabeça em meu ombro, eu o levei para a cama e o deixei ali. O corpo extremamente quente ainda tinha leves arrepios e espasmos, então eu me deitei ao seu lado e cobri os dois, eu precisava dar um jeito na minha roupa suja, no chão, mas nada me importava realmente naquele momento.

- Descansa, Bamie. - eu disse baixinho e o rapaz se virou na cama com muito custo, apenas para ficar encolhido contra meu corpo. Naquele momento, eu o abracei e quis conseguir proteger o garoto de tudo e dele mesmo, e não importava como, eu ia fazer o meu melhor para conseguir.


 

Busan, Universidade, Cantina da Universidade, Quinta-feira 12:22h

 

POV BAMBAM

Desacreditado. Essa era a palavra do dia, desacreditado.

Eu sabia que meu corpo estava cansado e ia acabar fritando de tanto que eu estava o forçando a fazer as coisas, mas eu simplesmente não conseguia me desligar do que estava a minha volta. Até ontem. Ontem eu deixei que Jackson tentasse sabe-se lá o que ele queria há tanto tempo com a desculpa de me relaxar, e eu acreditei que ele só quisesse mesmo era me foder e pronto. Mas não foi. As técnicas de bondage eram complexas e ele parecia muito confortável com o que estava fazendo, o que me deixou mais seguro de que eu não iria me machucar, mas tudo isso sumiu no meio do caminho quando eu realmente senti na pele tudo que ele queria dizer.

Jackson tinha o controle de tudo, ele poderia controlar a minha respiração se ele quisesse; como ele havia pedido, eu tinha soltado meu corpo em suas mãos e passei a somente me concentrar em sentir, sentir suas mãos pelo meu corpo, o couro que marcava a minha pele, o cheiro do lugar, aquele maldito vibrador. Muitas das sensações eu não conhecia, nunca havia sentido, ou pelo menos não naquela intensidade, mas de verdade o que fez a diferença das outras vezes que eu recorria a submissão pra tentar me sentir melhor, foi o fato dele continuar comigo depois. Eu estava semiconsciente, mas eu sentia o calor do corpo dele com o meu e os dedos passando pela minha pele num carinho leve; Jackie até mesmo me deu um banho depois de eu conseguir me manter em pé, e isso era bem tarde da noite, depois de três orgasmos seguidos que simplesmente me lembrar da sensação me arrepiava o corpo inteiro. Certo, isso nunca tinha acontecido, eu estava tão pilhado daquela forma? Ah, e o banho… mesmo que eu não fosse uma criança que precisasse ser banhada, o rapaz me tratou exatamente dessa forma, lavando meu corpo e meu cabelo como se eu não pudesse fazê-lo sozinho, mas eu estava tão cansado que realmente não queria.

Depois do banho, ele ainda se deu ao trabalho de me vestir com um short e me ajudou a deitar, ele disse que precisava dar um jeito na bagunça que fizemos, mas faria isso depois; tão depois que eu não vi quando ele o fez, apenas acordei com cheiro de café e o quarto com cheiro de limpeza. Meu corpo doía levemente, nada muito preocupante, a não ser pelas marcas nele inteiro, de cordas e do chicote, mas nenhuma delas doía realmente. Eu estava sem sono, meu corpo sem tensão, minha mente até mesmo um pouco vazia e foi nesse vazio que eu me levantei e fui até a cozinha, vi Jackson de costas terminando de passar o café e o abracei forte pela cintura; o mais velho me virou para ele e retribuiu o abraço, me apertando mais contra ele.

- Me desculpa. - eu disse baixinho.

- Esquece tudo, Ok? Vamos fingir que começamos ontem e me deixa cuidar de você.

Pela primeira vez, talvez na minha vida inteira, eu me sentia realmente protegido. De mim, dos outros, eu tinha soltado completamente  as cordas pesadas de medo, incompreensão, dúvidas, para segurar as mãos de Jack e sabia que ele não me deixaria mais cair. Essa era a sua promessa e hoje era o que eu precisava.

- Eu tô falando que ele tá estranho! - A voz de Yugyeom me tirou dos meus pensamentos.

- O que? - perguntei.

- Tá vendo? Sequer ele ouviu o que a gente perguntou!

- Queríamos saber o que te deu hoje, Bam. - disse Mark, sentado do meu outro lado na mesa da cantina. - Você tá… tranquilo, sei lá. E fica assim, avoado e com esse sorrisinho no rosto.

- Ele transou! Eu tô falando que ele transou!

Rolei os olhos para o que Yug disse.

- Não, é que… eu recebi uma proposta e vou aceitar. Estou me sentindo menos sozinho com isso.

- É o Jack? - perguntou Mark, quase triste com isso, mas eu não o respondi.

Do outro lado da cantina com sua habitual jaqueta do Distrito, Jack parou para conferir alguma coisa no celular e eu logo me levantei.

- Minha carona chegou, vejo vocês amanhã. Se cuidem e não façam nada que eu não faria.

Pisquei para Mark que ficou completamente vermelho e Yug apenas me olhou como se eu tivesse dito algo em tailandês. Ele nunca entenderia se Mark não desenhasse. Corri um pouquinho para o mais velho e parei em sua frente, sorrindo pequeno.

- Oi!

- ‘Bora, garoto! Você está bem? - ele perguntou e passou o braço pelo meu ombro, me puxando para deixar um beijo em meus cabelos. Sem saber se podia ou não, passei o meu braço pela cintura do rapaz e segui assim com ele até o carro do outro.

- Não pensei que fosse estar.

- Mas eu sim. - ele riu baixo. - Nada com aqueles dois ainda?

- Nada… - suspirei.

- Esperança é a última que morre, certo?

Certo, muito certo, Jackson Teimoso Wang.

 


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAA eu achei fofinho uasuhaushuhausha
Bambam tem dificuldade de conseguir seguir a vida sozinho, então ele precisa de alguém que cuide dele e o deixe bem.

Li sobre as teorias de vocês... Não direi nada ainda, porém... é isso haushuahsuhauhs

Gostaram? Me deixem saber ♥♥

2beijo


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