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História O Caso 56 (2T de EO5) - Briga de Rua


Escrita por: BTSHunt

Notas do Autor


Alguém sentiu minha falta?

BISCOITINHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

Quem diria, não é mesmo? Quem diria que ia voltar, quem diria que eu ia conseguir retomar essa história depois de mais de um ano em hiatus!
Bom, mas aqui estou eu, plena postando como se nada tivesse acontecido, continuando a história como se ela não tivesse pausado e vocês finjam que não, OK?

Vamos? vamos! Apreciem ♥♥

Capítulo 17 - Briga de Rua


Londres, Scotland Yard, Sala Trinta, sábado 17:55h

 POV YOONGI

O lado bom de ter apenas malucos trabalhando com você é que você realmente não está sozinho quando a ideia é absurda.

- Tá... vocês querem que eu libere vocês pra agir à paisana. Isso significa que eu vou ter uma papelada cinco vezes maior pra preencher se vocês morrerem na rua!

- Lestrade, a gente não quer que você pense que vamos morrer, só queremos que você nos dê permissão pra atirar se acontecer alguma coisa ruim. – explicou Jimin, sorrindo pequeno para ele.

- Alguma coisa ruim do tipo vocês morrerem! – o homem nos olhou com cara feia mais algum tempo, atrás da sua mesa de mogno impecável. O terno escuro o deixava mais velho do que  ele realmente era, supunha.

- Não pense pelo lado ruim! – pediu Namjoon. – Vamos até o estabelecimento do Garrant procurar por mais pistas e então, vamos voltar pra cá.

- Eu sei exatamente o que vão fazer. – ele nos olhou feio. – Estão tramando alguma coisa, alguma coisa que envolva armas e querem que eu os deixe fazer isso.

- Tudo bem, eu não queria dizer, mas o Yoongi quer fazer alguém de refém pra conseguir o endereço de Gabriella. É isso. – Eu olhei para Jin como se ele tivesse me dado um tiro.

- Eu sabia!!!

- O que? – perguntei para ele. – Tá doido, Seokjin? Eu não vou fazer isso, chefe, eu vou apenas conseguir informações de forma... de forma... quase ilícita.

- Ele disse “quase”, senhor. – reforçou Jimin.

- Eu vou me arrepender, mas... tudo bem. Principalmente, se vierem com algum tipo de resultado pra mim, eu quero ter o que mostrar sobre esse caso, além do monte de suposições que vocês tem naquele quadro. Podem ir.

Com um sorriso de aprovação, eu finalmente me levantei e apertei a mão do homem que me olhava com uma cara não muito boa, ele sabia que eu ia fazer algo que eu não devia, e mesmo assim me deixou ir. Talvez por confiar mais no Jin, um dos mais centrados ali. Claro, pelo Jimin, a gente não tinha sequer saído do local.

Ao chegar ao térreo, entendi de uma vez a expressão “quanto mais eu rezo, mais demônio aparece”. Conrad e Ethan como se esperassem que nós passássemos por ali.

- Só continua andando. – disse Jimin enquanto ia até os capacetes e os pegava para nós, mas não demorou muito para que eles se aproximassem com aquele sorriso que eu queria enfiar na terra.

- Um passarinho me contou que vocês têm alguma pista sobre aquele caso cinquenta e seis.

- Pode mandar matar, Conrad, ele está te dando informações bem falsas. – Respondeu Jin ao pegar seu capacete.

- Falsas, é? Não pareciam ser falsas quando disseram que vocês estão atrás de uma mulher. Ela tem alguma coisa a ver com isso?

- Só estamos atrás de saber aonde ela foi enterrada. – disse Namjoon que logo vestiu sua jaqueta e pegou o mesmo objeto que o namorado. – Se tiverem respostas que possam ajudar, aceitamos, se não, só quero beber uma cerveja hoje e terminar meu sábado.

- Tsc, fracassados sempre serão fracassados. – Comentou Conrad antes de sair de perto de nós, esbarrando propositadamente em mim antes de fazer isso.

- Queria dar um tiro nesse homem agora.

- Não é só você, Yoon. – Jimin segurou minha mão e me levou para fora do prédio.

Mesmo que a minha teoria estivesse completamente certa, eu ainda precisava comprová-la com fatos e esses fatos estavam mais complicados do que nunca para serem achados. Cheguei a conclusão que a única forma era despertar o interesse de Gabriella em nós e, de alguma forma, fazê-la se mostrar. Do contrário, ela já tinha permanecido muito tempo escondida, eu duvidava que ela seria encontrada se não quisesse isso.

Depois do expediente, nós seguimos para casa, tempo o suficiente para tomar um banho e colocar uma roupa mais confortável, apesar que Jimin parecia sempre estar confortável com as suas roupas, ele estava bem mais acostumado com couro do que eu, mas dificilmente o tempo deixava que usássemos outra coisa. A ideia principal hoje era se divertir e caso conseguíssemos alguma informação, ótimo; assim, seguimos para a Medieval para mostrar o rosto novamente e lembrar Matthew que estávamos ali.

 

Londres, Fleet Street, sábado 22:03h

POV NAMJOON

- É normal te abraçar e não querer soltar nunca mais? -- perguntei baixinho ao rapaz que estava com os cabelos totalmente bagunçados em minha frente por conta do capacete recém retirado. Ele sorriu um tanto bobo e se aproximou para que eu alinhasse seus fios, como ele sempre fazia com intenções de roubar um beijo ou um abraço.

Sempre que estávamos em situações tensas demais, um abraço acalmava tudo, acabava sendo o porto seguro um do outro. Olhei para nosso lado onde yoonmin terminava um beijo com sorrisos tão calmos quanto o do meu namorado; parecia que tudo estava em uma perfeita calmaria que, se eu não conhecesse bem como o destino gostava de destruir coisas boas, eu acharia maravilhosa.

Entramos sem problema algum, o que foi estranho para mim, imaginei que depois do acontecido os homens do Garrant não fossem nos deixar entrar, mas ao contrário do esperado, pudemos nos sentar em um confortável sofá em formato de L, perto do palco e do bar, onde algumas pessoas dançavam, homens e mulheres, e me pareciam profissionais.

- O que vamos tomar?

- Cerveja, o que acham? - perguntei enquanto encarava Yoongi, o autor da pergunta. Ele sabia que eu era adepto de coisas mais fortes, mas não podia arriscar caso alguma coisa mais interessante acontecesse.

- Sim, cerveja.  - ele concordou entendendo meu ponto de vista e os outros fizeram o mesmo.

É claro que Matthew notou a nossa presença no seu querido estabelecimento e, por isso, passou algumas vezes por nós apenas para ter certeza que não queríamos falar com ele novamente, ou mesmo que não traríamos problemas para ele; tudo em vão, apenas conversávamos sobre amenidades e bebíamos, sem aparentemente nos importar com nada.

Quando o homem conseguiu desencanar da gente, passamos a vasculhar o local com os olhos, mas nada de estranho além das prostitutas que subiam com velhos ricos e dançarinos que entretiam as pessoas, mas, de alguma forma, eu notei que estava sendo observado.

- E se eu disser… - comecei, pegando a cerveja. - que acho que estamos sendo observados?

- E se eu disser… - Jimin fez o mesmo e brindou com Yoongi. - que é o homem que nos seguiu quando interrogamos o antigo legista?

- Me mostra onde ele está que eu vou agora mesmo…

Yoongi não terminou a sua fala, Jimin o tinha interrompido com um beijo, afinal, não podíamos simplesmente sair correndo atrás de um cara que sabia muito bem se esconder por aí. Jin ergueu um pouquinho o corpo e deixou alguns beijos pelo meu rosto e meu pescoço, até seus lábios chegarem ao meu ouvido.

- Homem, um e setenta, veste uma jaqueta de couro escuro, uma boina que tampa parte do seu rosto, parece ser branco, está de luvas e ainda não fez contato visual.

- Você é bom. - disse baixinho para Jinie que brindou comigo. - Quer ir até o bar tentar chegar mais perto?

Sem responder, meu namorado virou o conteúdo do copo e sorriu, erguendo as sobrancelhas uma vez enquanto ingeria o líquido que estava preso em suas bochechas. Avisando Jimin sobre o plano, abracei a cintura do mais velho e o levei para o bar, parando alguns metros do tal homem que não se moveu.

- Pode me ver duas cervejas? - perguntei ao barman e ele sorriu, me pedindo alguns segundos.

Olhei para o rapaz como quem não queria nada e vi parte de seu rosto, uma pequena fração dele que revelava olhos castanho e uma pequena cicatriz logo abaixo do olho esquerdo. Ele levava um cigarro recém aceso aos lábios e eu já estava pronto para pedir um e puxar conversa quando ouvi uma mulher chamar por Jin.

- Jin, eu não acredito! Você em Londres? Achei que nunca mais fosse te ver!

Meu namorado esbarrou em mim e eu encarei a mulher loira com um forte sotaque londrino, os cabelos compridos e a roupa clara que a deixava num misto de elegância sofisticada e balada casual pós-trabalho.

- O mundo é realmente muito pequeno, não é, Christina?

- Minúsculo! - ela riu, colocando o copo de bebida sobre o balcão e pedindo mais um para o garçom. - E vem cá… o que andou fazendo que está bem mais musculoso que antes? Morando definitivamente numa academia?

- Tive que fazer isso pra sobreviver.

- A Scotland Yard ainda é aquele ninho de cobras e sempre vai ser. Sério, você devia ter ido pra guarda pessoal da Rainha, como eu fiz, é mil vezes… me-melhor. Olá?

Só então notei que ela tinha me visto, talvez porque eu tinha entregado uma garrafa de cerveja para Jin que agradeceu com um sorriso e eu já estava me virando para o homem quando ela me chamou.

- Ahn… oi!

- Namjoon, esta é…

- Christina Rock, vinte e seis anos, solteira. - ela ofereceu a mão para mim e eu ri baixo.

- Namjoon, vinte e quatro anos, namorado do Jin.

- Namorado?

Ela encarou o lilás e ergueu as sobrancelhas para ele, esperando talvez uma resposta que não veio, Jin apenas pegou a cerveja e tomou um longo gole, deixando aquele silêncio constrangedor pairar.

- Okay, acho que posso entender isso. Seu primo está por aí?

- Definitivamente, não vai querer encontrar com ele.

- O que foi, ele está bêbado à essa hora?

A mulher passou a procurar com os olhos por Jimin, mas não encontrou a cabeleira vermelha, e sim uma acinzentada acompanhado de um garoto loiro que sorria de alguma coisa e, logo depois, mostrava o dedo do meio para Jimin que o segurou e se aproximou para deixar uma mordida no lábio inferior do outro.

- Nem fodendo…

- Os vizinhos que o diga. - Jin rolou os olhos e viu a mulher se afastar de nós, indo rapidamente para o casal yoonmin.

- Merda… ela tinha que aparecer aqui agora?

- Quem é? - perguntei.

- Uma das moças que tentava levar o Jimin pra cama em troca de favores.

- E ele foi?

- Jimin tem vários casos de “transa de uma noite”, ela foi um deles, só que não foi em troca de alguma coisa, ele transou com ela pra que ela saísse do seu pé. Meu primo sempre preferiu homens, ele só saiu com mulheres em casos específicos, esse foi especificamente pra ela parar de ser um problema.

- É impressão minha… ou o Jimin usava seu corpo como moeda de troca? - perguntei para meu namorado enquanto nos afastamos do bar, uma vez que o homem que nos observava tinha saído dali também.

- E ele achava tão ruim… - respondeu Jin sarcasticamente. - Passado é passado, mas aposto que Yoongi colhe bons frutos dessa época da vida do meu primo.

- Não duvido. - ri baixo. - E você, o que essa cidade esconde sobre Kim Seokjin?

- Ah, deixa eu ver… - ele se encostou na ponta do bar, um lugar mais afastado e mal iluminado que dava uma boa visão de Jimin conversando com aquela mulher e todo o restante do salão. - um pai que arrombava cofres de segurança nível cinco por diversão, um garoto que era ameaçado diariamente por ser bonito e um coração partido.

- Foi com ele que você aprendeu a arrombar coisas? - perguntei bebendo um gole da cerveja. - Eu não tive tempo de perguntar sobre quando almoçamos e sua mãe não parece muito feliz em falar sobre.

- Minha mãe odeia esse passado do meu pai e se souber que eu fui pelo mesmo caminho, come meu rim. Meu pai foi do exército, lá ele aprendeu muitas coisas e se tornou um homem de elite da rainha, depois das forças especiais, mas ele sempre teve aquele pé no que é politicamente incorreto e, trabalhando com segurança, ele aprendeu mais coisas.

- Seu pai é segurança?

- Agora ele trabalha como chefe de segurança do banco central, mas ele já foi da Scotland Yard quando novo. Lestrade se lembra dele, por isso alivia minha barra.

- E ser batedor de carteira…

- Um homem tem que saber lidar com as mãos, certo? - ele me perguntou com um sorriso de lado e levou a sua para dentro da minha camiseta. - Eu não era forte, mas era ágil, então foi questão de tempo até… - ele tirou a mão e me mostrou minha carteira que eu juro não ter sentido ele pegar. - eu ficar bom nisso.

- Você é realmente bom nisso!

- Sou bom em muitas coisas. - ele se aproximou e eu roubei um selar, prendendo sua cintura com minhas mãos. - Agora, a gente pode ir embora antes que aquele filho da puta resolva vir falar comigo?

- Quer dizer aquele cara com uma tatuagem no braço que não para de te olhar desde que aquela mulher veio falar com você?

- A gente pode só ir embora, né?

- Amor… - chamei o rapaz e o abracei mais forte contra mim. - Quem é?

- Scott Delavie. Ele… foi… a gente pode ir?

- Ji-Jinie, amor. - segurei o rapaz no lugar novamente, seus olhos levemente desesperados me deixaram com uma enorme vontade de abraçá-lo e nunca mais soltá-lo. - Hey, baby, não precisa se preocupar, eu estou aqui com você.

- É um ex-namorado, ele… era ele que me traía com metade de Londres e me enganava de todas as formas que conseguia. F-foi ele que… que eu dei queixa na Scotland Yard por e-estupro e a-agressão.

Da mesma forma que eu perdi completamente a cor no exato momento que aquelas palavras foram ditas, minhas mãos se fecharam em punhos e uma raiva jamais sentida por mim tomou conta do meu corpo por alguns segundos. Eu quis socar aquele filho da puta com tanta força que sua cara iria se fundir com o asfalto e tudo piorou quando ele se levantou e veio para perto de onde estávamos.

- V-vamos embora, Namjoon.

- Vamos.

Abracei sua cintura e fiz contato visual com Yoongi que não precisou de mais do que meio segundo para bater na coxa de Jimin e se levantar, mas é claro que aquele filho da puta veio e me ignorou completamente.

- Ora ora, Jin Kim. Não pensei que fosse te ver tão cedo.

- Cai fora, Scott, eu não quero conversa. - respondeu meu namorado da forma mais fria que pode, mas eu sabia que por dentro ele estava tremendo.

- Ah, qual é, sweet, você não sentiu minha falta? Nem um pouco?

- Falta do que? De ser sua puta ou seu saco de pancadas? Definitivamente, eu não quero olhar pra sua cara. - ele cuspiu as palavras e isso fez o homem ficar irritado, ele prendeu o braço de Jin e por um impulso meu eu segurei o braço dele com força.

- Se não soltar meu primo, o grandão aí vai quebrar o seu braço e eu vou quebrar o que sobrar de você. - ouvi a voz de Jimin e Yoongi estava logo atrás dele.

- Ah, mas é claro que o pequeno porquinho Jimin estaria por perto para ser o herói do dia. Eu só quero falar com meu namor…

- Eu não sou nada seu. - respondeu Jin entredentes. - Me solta.

- Fala pro seu segurança tirar a pata suja de cima de mim.

Num rápido movimento, eu apertei o braço do rapaz e o fiz soltar meu namorado, empurrando-o logo depois. Ele me olhou com certa raiva e cerrou os olhos.

- Sabe com quem está brincando? - ele perguntou para mim.

- Não faço questão. Nos deixe ir ou vamos resolver isso lá fora.

- É… então vamos resolver isso lá fora, grandão.

O homem colocou a mão sobre o meu peito e empurrou, mas não teve tanta força pra poder me tirar do lugar. Me virei para o balcão e paguei a conta de todas as cervejas, tendo Jin ao meu lado, ainda tremendo. Envolvi seu corpo em um abraço delicado  e deixei beijos em seu cabelo.

- Não fica assim, amor, está tudo bem.

- Por que chamou ele pra briga, Joonie? Por que?

- Porque apagar ele vai ser divertido.

- Ele é muito forte. - reclamou meu namorado.

- E o Joonie podia ter quebrado o braço dele com uma mão só. Hey, Jinie, seu namorado é muito forte, você que ainda não sabe. - tranquilizou Suga.

- T-tudo bem.

- Vamos, eu quero acabar com isso logo.

Saí do pub com uma cara de tédio, não gostava de fazer isso e muito menos devia, sendo um policial, mas só de pensar em poder descontar nem que fosse um pouquinho o que ele fez com Jinie já valia a pena. Lá fora, na esquina, três homens esperavam e eu pude reconhecer Scott que indicou um beco e foi para lá; segui com meus amigos, tendo um Jinie abraçado com Jimin e ainda tremendo, talvez por lembrar de tudo aquilo que passou nas mãos do outro.

- Mano a mano? - perguntou Scott.

- Se você é homem pra isso, sim. - retornei, já deixando o homem puto.

Ele tirou o casaco e deixou com um dos homens que o acompanhava, se aproximou e eu caminhei para ele tão lento quanto; é claro que eu esperava alguma coisa suja vindo dele e quando veio para cima e tentou me acertar um soco com a direita, eu já havia notado a pequena faca na sua esquerda e prendi minha mão ali primeiro, depois de aparar o soco com a lateral do meu braço e o mais rápido que eu pude, fechei a mão que havia aparado o soco  em seu pescoço.

- Bons sonhos, princesa. - disse para ele antes de acertar sua têmpora, o desmaiando no mesmo momento.

Joguei o corpo do rapaz aos pés dos outros dois que estavam ali e coloquei as mãos nos bolsos.

- Mais alguém?

Assustados, eles apenas pegaram Scott e saíram correndo dali. Negando com a cabeça o quanto o homem era destreinado, fui para junto de Jin que me abraçou com força e o sorriso aprovador de Yoongi que piscou para mim. Jimin apenas andou ao meu lado.

- Me ensina? - pediu o primo do meu namorado com um sorriso radiante, indecente de tão feliz com aquela técnica boba que apagava qualquer um.

- Yoongi, dá um jeito!

- Ele não vai sossegar, Nam, é melhor ensinar logo.

- Depois, com calma, eu ensino.

- Você não precisava ter feito nada disso. - disse baixinho Jinie, escondendo o rosto em meu peito.

- Nunca vou deixar que algum mal aconteça com você e muito menos que encostem em você daquela forma. Você é meu e eu vou te proteger com a minha vida.

- Você promete? - perguntou baixinho, aninhando seu corpo contra o meu.

- Eu juro.

- Por que você não é romântico como o Namjoon? - perguntou Jimin ao segurar a mão de Yoongi para voltar para casa.

- Bom, talvez porque eu estou puto porque aquela mulher estava dando em cima de você!

- Eu já disse que foi só uma vez. Qual é, Yoongi, nunca escondi que já transei com várias pessoas, no momento era preciso.

- Você usava seu corpo pra conseguir as coisas, Jimin, até parece o Namjoon!

- Hey, no momento era preciso. - eu me defendi, o que só tirou um riso baixo de Jinie.

- Não devemos julgar o passado de ninguém. - meu namorado cortou o assunto. - O que fomos ontem nos tornou o que somos hoje e se eu amo o Namjoon como ele é, é porque estou abraçando o seu passado também.

- E você vai abraçar o meu também? - perguntou Jimin com um sorriso.

- Vou te mostrar o que eu vou abraçar quando te jogar na sua cama.

E com isso Jimin riu, me tranquilizando ao saber que Yoongi não tinha ficado realmente abatido com o que tinha acontecido e com o caso do Jimin aparecendo assim, no meio de um happy hour. O problema é que o mais importante tinha escapado: aquele homem que nos perseguiu.


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAA que saudade de Namjin dessa fic, meu Deus!

Bom, as postagem acontecem nas quintas, não se preocupem que ela não vai entrar em hiatus de novo, eu tenho a maravilhosíssima @kess_yoongi do meu lado que não vai deixar isso acontecer.
Então, gostaram desse retorno? Me diz aí, me deixa saber ♥♥

2beijo


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