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História O Caso 56 (2T de EO5) - Chegando em Londres


Escrita por: BTSHunt

Notas do Autor


Biscoitinhooooooooooosssssssss

esqueci de postar ontem, então vamos hoje mesmo!
Sem capítulos trocados dessa vez hashaushuahuahs espero que gostem.

Apreciem ♥

Capítulo 7 - Chegando em Londres


Londres, Aeroporto, Quarta-feira 22:17h

POV JIMIN

- Catorze horas. Catorze horas dentro da porra de um avião pra chegar aqui e você me dizer que aquele relógio está certo!? - Yoongi me olhava como se eu o tivesse xingado.

- Sim, Yoon, ele está certo. Catorze horas e nós nem saímos da quarta-feira ainda.

- Puta que me pariu ao quadrado… - ele esfregou os olhos. - Eu estou moído, apesar de ter dormido a viagem quase inteira.

Apesar de Namjoon rir do rapaz, ele estava tão cansado quanto, mas eu e Jin estávamos mais acostumados com mudanças de fuso, não fazia tanto tempo assim que tínhamos saído dali.

- Saímos depois das três da tarde, com catorze horas, são cinco da manhã na Coreia, mas aqui ainda são dez da noite.

Yoon me abraçou para sair do avião, enquanto esperava as pessoas passarem primeiro; tão fofo que nem parecia o Yoongi que eu conheci, e desse jeito meu pobre coraçãozinho não aguenta a fofura dele.

Não, eu não estava essencialmente feliz, apesar de eu amar o clima londrino de chuva, chuva e dias nublados. Isso também me lembrava que minhas roupas tinham que ser diferentes aqui, principalmente porque agora eu iria trabalhar em campo mais tempo do que costumava ser.

Saímos do avião e o que mais podíamos encontrar além de chuva e pessoas de casaco pingando? Sequer uma plaquinha com nossos nomes foi levantada, o que me fez pensar que Lestrade não mudava nunca.

- Cadê a recepção calorosa? - Namjoon perguntou.

- Bem-vindo a Londres. - eu disse de forma sarcástica.

Um rapaz baixo que parecia mais um estagiário do que um detetive veio de encontro com a gente, era uma das poucas pessoas que realmente sorria naquele lugar.

- Boa noite, senhores. - ele disse em inglês e era um tanto diferente, agora, ouvir pessoas falando a língua que estávamos tão acostumados desde sempre. Tinha gostado de ouvir coreano por esse tempo. - Raphael Rockmore, detetive Rockmore, fui destacado para levar vocês.

- Foi o que? - perguntou Yoongi.

- Destacado para levar a gente. - eu disse em coreano para o rapaz que sorriu e concordou. Muitas palavras ele ia enroscar um pouco, mas ele aprendia logo, ele era bom em aprender coisas.

- Por favor, me sigam. - ele sorriu. - Suas malas estão sendo apanhadas. Como foi a viagem?

- Cansativa, tem ideia do que é virar a noite num avião e descobrir que nem se passou um dia ainda? - Yoongi disse num inglês que me fez sorrir orgulhoso.

- São oito horas de diferença, né? Aproveitem pra descansar agora, pelo menos não vão estar tão cansados quando começarmos amanhã. - ele sorriu.

- Lestrade contratou você há pouco tempo? O que aconteceu com o Patrick? - Jin perguntou, tirando as palavras da minha boca.

- Vamos dizer que depois que aconteceu aquele incidente com você, detetive Kim, Lestrade ficou puto e organizou um pente-fino naquele lugar. Apesar de algumas pessoas indesejáveis ainda trabalharem lá, ele despediu mais de cinquenta funcionários que estavam sujos de alguma forma, inclusive Joseph, o responsável pelo que fez com Jin. Os que ficaram são só insuportáveis mesmo.

- Ele conseguiu? - perguntei enquanto caminhávamos para fora do lugar.

- Responde a cinco processos por isso. - ele concordou. - Mas mesmo assim, ele conseguiu. Você ainda vai ver o Ethan passando por ali, me disseram que vocês se odeiam.

- Reciprocidade é tudo.

- Ele continua ali, infelizmente, estava limpo. Ethan, Conrad, Turner, Thompson, todos eles acabaram escapando ilesos, então ainda serão um inferno lá dentro. Por favor, entrem.

Raphael indicou a porta do SUV e nós entramos, esperamos até que nossas malas estivessem no carro e depois seguimos caminho.

- Vocês são agentes especiais agora, estão aqui somente para cuidar desse caso, vez ou outra se quiserem ajudar em outra coisa, podem, mas não se preocupem com isso. Amanhã vão pegar estrelinhas douradas e um resumo do caso, apesar de achar que o delegado de vocês já tenha passado quase tudo.

- Hoseok é eficiente demais. - disse Namjoon.

- Sabemos, apesar de muito longe, nós conhecemos a fama do rapaz. Por hoje, descansem, amanhã às oito vocês aparecem por lá. Aliás, o apartamento de vocês é bem longe do distrito, por quê?

- Já morei perto daquilo e só dá merda. - eu respondi e Jin concordou freneticamente com a cabeça.

- E já sabem como vão se locomover?

Eu olhei para Jin que deu um sorriso de lado e bateu a palma da mão com a minha.

- É claro que sim.

Namjoon e Yoongi se olharam com aquela típica cara de “Fodeu muito agora.”.

Ao chegar no prédio onde iríamos morar, descemos com as malas e nos despedimos de Raphael, eu tinha trazido pouca coisa porque sabia que no momento que eu contasse para minha mãe que eu estava voltando, ela ia montar minha casa inteira de novo. Não que eu achasse ruim, se meu pai tivesse ajudado pra ela não colocar tudo laranja e cinza.

Ao que entramos no meu apartamento, não me assustei ao vê-lo mobiliado com cores claras, uma ou outra cor mais forte que contrastava e deixava mais alegre, mesmo assim, era bem minha cara: simples com coisinhas extravagantes aqui e ali. Deixei minhas malas e as de Yoongi ali na sala.

- Wow… que lindo! - ele disse e eu sorri.

- Minha mãe gosta de fazer essas coisas e ficou contente de se juntar com a minha tia pra montar os dois apartamentos. Você vai conhecê-la depois, eu não vou conseguir esconder ela por muito tempo. - eu ri e o abracei.

- Eu quero conhecê-la.

- Eu não, ela me faz passar vergonha com fotos de criança. - dei de ombros. - Vem ver o apartamento de Jin.

Segurei sua mão com a minha e o puxei para lá, era claro com detalhes rosa e cinza clarinho, bem bonito e arrumado, mais alegre que minha casa, concordo, mas esse era o Jin, mais alegre que eu sempre.

- Todo fofo, igual ao Jin. - Namjoon comentou e sorriu enquanto o rapaz ainda olhava maravilhado.

- Tem mão da sua mãe em cada cantinho.

- Sim… - ele sorriu para mim. - Melhor recepção, vamos ver até quando eles continuam receptivos.

- Espero que sempre.

O lado bom é que a família tradicional do meu primo aceitaria um relacionamento com alguém coreano, apesar de esperarem com todas as forças que fosse uma mulher, e não um homem. Minha mãe não gostava da ideia de eu ter alguém, independente e meu pai… cairia para trás, apesar dele saber das minhas preferências.

- Podemos descansar agora, certo? Eu preciso de um banho e dormir horas e horas e horas e horas. - disse Namjoon, ele parecia realmente muito cansado.

- Boa noite, casal. - Yoongi se despediu e abraçado comigo nós voltamos para o… bom, nosso apartamento.

- Tem ideia que agora nós moramos juntos? - perguntei num sorriso logo depois de fechar a porta da frente.

- Tenho sim, não é o casal mais rápido que você conhece? - ele sorriu e deixou sua mala sobre o sofá, veio até mim e me abraçou pela cintura.

- Não te incomoda, não é?

- Nenhum pouco. - ele respondeu baixinho e rouco enquanto se aproximava e me beijou de forma calma, trazendo meu corpo junto ao dele um pouquinho mais. - Eu quero estar perto de você, já perdi muito tempo como um zumbi até te conhecer. E eu te amo, é o natural das coisas estarmos juntos até dividir um apartamento, e no nosso caso acontece desde o encerramento do caso, quando passamos férias em Jeju.

- A única pessoa que me faz gostar de férias. - passei minhas mãos pela nuca do rapaz, fazendo um carinho ali.

- Não sei o que seria da sua vida sem Min Suga nela.

- Você vai ver a chatice que era antes de você aparecer e virar meu mundo inteiro.

- Virei do jeito certo. - ele deu um sorriso bonito. - Vem, vamos dormir que eu não quero estar de mau humor amanhã.

- Já basta o quanto aquele lugar vai te deixar de mau-humor.

- Exatamente. - ele sorriu e piscou para mim.

Pegamos as malas e levamos para o quarto, o grande guarda-roupa ia esperar, nenhum dos dois estava disposto a desfazê-la agora, mas eu o abri por curiosidade e encontrei muitas roupas ali, dos dois lados dele, e por mais incrível que parecesse, elas eram diferentes, o que significava…

- Minha mãe passou por aqui, e não pergunta como, ela acertou seu gosto. - eu chamei a atenção do rapaz e ele se virou para ver o que eu quis dizer com aquilo, uma sonora gargalhada logo depois.

- Ou ela sabe que você gosta de me ver com roupas rasgadas e spikes com couro pelo corpo. Pensei que você não gostasse de couro.

- Eu gosto, mas aquela calça que o Jin me fez vestir era muito apertada, essas são mais largas. Largas do tipo não empinam a minha bunda.

- Como se você precisasse de alguma coisa pra ela ficar empinada. - ele riu e deu um tapa fraco nela, o que me fez rir também.

- Você entendeu! E vai aprender rápido que a única coisa que não molha aqui é couro e capa de chuva. Chove pra caralho e o tempo quase todo, não compensa usar algo que vai encharcar em dez minutos.

- Ah… faz sentido. Que Deus me ajude, te ver enfiado nessa roupa todo dia não vai ser fácil.

- E tirar ela no final do dia, vai ser fácil? - fechei as portas do guarda-roupa e sorri de lado para ele.

- Muito, muito fácil.

- Então vamos começar agora mesmo, tirando essas pra um banho.

Mesmo com uma carinha de preguiça, ele concordou,e depois de um banho que demorou mais do que devia, caímos na cama e dormimos abraçados, como sempre seria enquanto estivéssemos ali.

 

Busan,  Algum Canto da Cidade,  Quinta-feira, 19:03h

 

POV JACKSON

Só queria saber o que eu tinha feito de tão errado na vida.

Bambam era um demônio! Tudo que eu pedia para ele fazer, era simplesmente o contrário. Hoseok pediu para nós investigarmos uma tentativa de assalto na Rua Vinte e aquele capeta não segue n-a-d-a do que eu falo para ele. “Fique aqui”, ele foi; “Eu falo com a mulher que fez o pedido”, ele foi comigo e se enfiou no meio da conversa; “Eu faço as perguntas”, ele fez mais perguntas que eu. No fim, eu queria socar o garoto.

- Dá pra me ouvir uma vez na vida?

- Você é muito lento perguntando e suas questões levam do nada a lugar algum. - ele retornou, o que me deixou mais puto ainda.

- São malditas sete horas da noite, me dá um tempo?

Tínhamos andando o lugar inteiro, e nada de encontrar qualquer suspeito, ou o que quer que seja. Nós nos desentendemos do momento que eu não o deixei dirigir - ao sair do Distrito - e não deixá-lo colocar uma música no rádio até aquele momento; foram seis horas, seis fodidas horas de pura irritação.

- Desculpa se você está cansado. - ele deu de ombros e eu bufei, tinha perdido as contas de quantas vezes tinha feito isso hoje.

Andamos um pouco mais pela rua, ele um passo à frente por ser teimoso como uma porta velha, foi quando o rapaz parou em uma esquina e me chamou mais baixo.

- Aquele é o homem? - ele me perguntou.

Um homem de meia idade estava parado na frente de uma loja de conveniência, olhando para todos os lados como se estivesse esperando ou procurando alguém. Ele tinha as mãos dentro do casaco, usava uma touca preta na cabeça e uma cara de poucos amigos. O homem entrou na loja, tirou um revólver e ameaçou os civis.

- Filho de uma puta! - eu exclamei e peguei o celular, ligando 1 para a discagem rápida me colocar com o distrito e pedi reforços, mas antes mesmo disso, Bambam estava indo para a loja, sozinho. - É o Wang, preciso de reforços na Rua Hee com… BAMBAM, PORRA, VOLTA AQUI.

Ele sequer me deu ouvidos, apenas foi até o lugar e esperou do lado de fora, na espreita. Eu terminei o pedido de reforços e fui até ele, segurei o rapaz pela jaqueta e arrastei até o beco que tinha logo do lado do lugar; bati suas costas com força na parede suja de fuligem e o prendi nela.

- Se quer suicídio, não faça no meu turno, OK? Tem uma papelada do caralho pra preencher se acontecer e eu não tenho saco, nem tempo pra isso.

- Eu só queria…

- Não queria nada, moleque. Porra. - eu o soltei porque não era seguro ele ficar perto de mim, e talvez porque eu tenha sentido o cheiro suave do perfume que usava e gostado dele. - O que você tem contra disciplina?

- O que tem de interessante em disciplina?

- Além de te manter vivo, eu posso listar mais outras mil coisas. - disse irritado, mas talvez ele não tenha entendido. - Fique aqui, Ok? Exatamente aqui.

Ele concordou mas eu sabia que ele não ia ficar, eu tinha certeza que não, porque era um maldito teimoso. Resolvi entrar e conversar com o homem, distraí-lo enquanto o reforço chegava, então voltei para perto do rapaz e expliquei o plano.

- Quero ir junto.

- Não vai, se ele apontar uma arma pra sua cabeça vai ser mais difícil de agir.

- Que merda, me deixa fazer algo. - ele se irritou.

- Fica aqui e pronto, porra.

Irritado, ele ficou e eu entrei como se fosse pegar uma bebida ou qualquer coisa assim, e não demorou muito para que a arma estivesse apontada para a minha cabeça.

- Perdeu alguma coisa aqui?

- Jesus Cristo… - disse erguendo as mãos. - Isso… é um assalto?

- Que observador. Vai pra lá. - ele indicou os outros reféns.

- Olha… tá todo mundo assustado, porque não abaixa isso e a gente conversa? Pode levar o dinheiro, uma bebida se quiser, mas deixa as pessoas aqui em paz.

- Ele já tem o dinheiro. - disse uma moça, completamente apavorada.

- E você é o que? Um intermediador? Não fode minha paciência, moleque, cala a boca.

- Hey, daqui a pouco a polícia chega, só vai, Ok? Se for flagrante sua pena aumenta muito, e você já é procurado.

- Você é policial por acaso? - ele apontou a arma para minha cabeça e ouvi alguns gritinhos.

- É, sou. E eu já pedi reforços.

Ele engatilhou a arma e mais pessoas gritaram, mas o pior mesmo foi o que eu vi a seguir. Bambam tinha entrado na loja armado de um pedaço de madeira e acertou a cabeça do homem, mas não foi o suficiente para que ele caísse, e muito menos para que eu conseguisse tirar a arma dele. Quando me aproximei, o homem deixou a sacola de dinheiro cair no chão e segurou Bambam pelo pescoço, travando-o em uma chave e colocou o metal frio do cano do revólver em sua têmpora. Merda, ele tinha pegado o garoto.

- Calma, calma, é só um garoto, calma. Solta ele.

- Moleque dos infernos, o que pensa que está fazendo, hein?

O garoto ficou estático, segurando com força o braço do homem na frágil tentativa de se soltar. Ouvi viaturas, ele estava encurralado; logo os carros pararam, mas que se foda tudo; Bambam estava entrando em pânico.

- Você está cercado, não há como fugir. Deixe o garoto e saia com as mãos para cima. - o rapaz gritou no megafone.

- Se alguém entrar eu estouro a cabeça dele.

E ele falava muito sério. Começaram a conversar, o policial encarregado e ele, mas minha atenção era toda voltada ao rapaz que empalidecia cada vez mais. Se ao menos ele se virasse de costas para mim…

No meio dos policiais, identifiquei um rosto amigo, Huen Chaomi, um rapaz que fez academia comigo e eu acenei para ele, discretamente. Os próximos minutos foram do rapaz tentando fazê-lo ficar de costas para mim, e no segundo que isso aconteceu, eu segurei com firmeza a mão do homem e apontei o revólver para cima no exato momento que ele disparou. Todos se jogaram no chão, eu imobilizei o homem e Bambam deslizou até se apoiar na parede, sentado e longe do homem. A polícia entrou, finalmente, e o levaram preso.

Fui até Bambam, estático, tremia, respirava forte, suava frio, e antes mesmo que eu pudesse dizer algo, ele me olhou e me abraçou, escondendo o rosto em meu peito. Ouvi seu choro, desesperado e aliviado, e naquele momento eu vi o quanto o rapaz era frágil em toda a sua marra e pose; me vi ali, quando apontaram uma arma para a minha cabeça a primeira vez, quando ouvi o primeiro tiro, quando eu atirei a primeira vez. Abracei o rapaz, queria protegê-lo disso, mas a profissão dele não me permitia, então eu soube naquele exato momento que o que eu tinha feito não tinha volta; ao abraçá-lo, queria cobri-lo para que nada de ruim o machucasse, e parte de mim se sentiu obrigado a protegê-lo.

Naquele instante, eu tinha novamente um propósito na vida, que era ensinar e proteger o garoto, até que ele pudesse fazer isso sozinho.


Notas Finais


Heeeeeeeeeeey casais :3
Como eu não foquei muito nos casais na primeira temporada, estou tentando fazer isso na segunda, além do problema e do caso central, estou tentando focar mais nas interações. Espero que eu consiga e que fique bom.

Ah! E não demorou nada pro garotinho arrumar problema. Tinha que ser. Jackson com instinto protetor vai dar certo?

Gostaram? Me deixem saber ♥♥

2beijo


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