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História O Ceifador (YoonMin) - Capítulo Dezenove;


Escrita por: Min_Dany_Panda e YoongiPan

Notas do Autor


Boa leitura, amores

Capítulo 20 - Capítulo Dezenove;


Fanfic / Fanfiction O Ceifador (YoonMin) - Capítulo Dezenove;

Park continuou em choque, tentando assimilar todas aquelas informações. Agora tudo estava fazendo um pouco mais de sentido, o porquê dela estar lembrando-se de coisas que envolviam o passado de Yoongi.

— Eu? — murmurou. — Culpa minha? — perguntou com os olhos marejados, deus alguns passos para trás.

— Sim! — gritou. — Tudo culpa sua...apenas sua culpa, entende? Ele...não iria ser um ceifador e sim você! — bradou irritado.

Yu odiava tanto Jimin que não conseguia descrever, para ele, Park roubou o amor de Yoongi, o matou e o condenou a esse sofrimento.

— Diz que o ama, mas foi o grande culpado. — a divindade ressaltou.

Jimin começou a se afastar ainda mais daquele ser, desviou seu olhar para a casa de Min, e por alguns segundos começou a cogitar a ideia de sair correndo, sumir da vida do ceifador, deixá-lo viver esse restante de tempo aqui sem a presença daquele que tirou sua vida. No entanto, logo o sorriso de Yoongi invadiu sua mente, todas as vezes que o mais velho disse; “Eu te amo” ou “você me faz feliz” mudou de ideia.

— Não! — gritou, encarando o mais alto. — Eu não vou embora, você não vai mudar minha cabeça com essas palavras venenosas, sua cobra! — bradou.

— Como ousa seu desgraçado! — gritou. — Você o matou, como ousa permanecer ao lado dele.

— Eu me lembro...me lembro do amor que Yoongi sentia por mim naquela época, e eu ainda sinto isso! — disse simples, com um sorriso em seus lábios. — Ele me amou tanto ao ponto de dar sua paz...em troca da minha.

— Não...não...não! — começou a negar rapidamente, já que não era isso que ele queria. — Você tem que ir embora, vocês não podem morrer juntos.

— Então é isso? — sorriu triste. — Você só quer nos separar novamente? — negou. — Não vai conseguir. Se ele deu a vida por mim, eu dedicarei a minha para o fazer feliz nesse pouco tempo que lhe resta.

— Seu… — ergueu a mão para bater em Jimin, seus pensamentos seguintes era levar Park à força. 

No mesmo instante as nuvens ficaram escuras como em um temporal, Hoseok surgiu na frente da intercessão e segurou firme o braço de Yu, fazendo alguns raios “cortarem” os céus. Seu olhar era firme e penetrante, fazendo a outra divindade temê-lo.

— Não ouse tocá-lo! — Jung ordenou. — Ou esquecerei nossas leis e assumirei um pecado. — o empurrou.

— Hoseok… — trincou os dentes, rosnando de ódio. — Ele não vai se livrar disso...irei procurá-lo. Mesmo que seja em uma próxima vida. — Yu disse em um tom sério.

— Eu não deixarei. — respondeu. — Vá embora daqui, o mais rápido possível. — Hoseok voltou a falar.

O de vermelho olhou com ódio para ambos, mas cumpriu a ordem que foi dada pelo outro.

— Jimin? — olhou para o mais novo. — Está doendo?

— Eu...fui o culpado. — sussurrou. — Mesmo que eu tenha enfrentado esse cara agora, ele tem razão! Eu fui fraco.

— Não digo isso. — Jung falou rápido.

Jung Hoseok não podia sair do palácio, não enquanto tudo ainda estivesse por ser arrumado, aquela era a primeira vez desde o dia em que os fios se romperam. E ele sabia que não tinha muito tempo, logo seria obrigado a voltar.

— Me escute! — sussurrou. — Vocês dois se amavam como nenhum outro, um amor puro… a culpa nunca foi sua. — o mais velho tentou explicar. — A culpa foi do Yu, antes de Yoongi existir ele era uma divindade pura...uma das mais doces que eu conhecia. Ele veio para o mundo humano, e depois de um tempo conheceu Yoongi...o fato de Yoongi não olhar para ele, mesmo quando estava assumindo uma forma humana, fez o ódio penetrar seu coração.

— Para ele...se Yoon não pode ser dele, também não pode viver feliz com outro, é isso? — Jimin perguntou incrédulo, tentando limpar seus olhos.

— Sim. — suspirou. — Eu sozinho não posso sumir com a existência dele, mas as 4 divindades supremas juntas...podem. — murmurou. — Eu e meus irmãos.

— Sumir com a existência dele? — Jimin perguntou um pouco confuso e receoso.

— Yu deixaria de existir para sempre. — Hoseok respondeu. — Jimin...confie no seu coração.

Essas foram as últimas palavras ditas pela divindade antes de que seu corpo sumisse, ainda com aquela conversa ecoando em sua mente, Park seguiu para a casa, encontrando Yoongi já na sala, com um olhar desesperado.

— Eu estou a… — suas palavras foram interrompidas por um abraço forte vindo do outro.

— Não faça isso, não suma do nada. — o ceifador sussurrou. — Eu fiquei com medo.

— Eu. — tentou assimilar tudo que aconteceu, queria contar para Yoongi, no entanto, o medo de que isso acelerasse a hora da partida dele, calou-se.

— Jimin, eu queria manter isso apenas para mim, entretanto, percebi que não posso fazer. — Min começou a falar.

— Do que quer falar, Yoon? — Jimin perguntou com medo. 

— Meu amor, eu recebi uma ficha. — iniciou. — Tinha seu nome e a data da sua morte. — Yoon continuou. — Falava também sobre como ia morrer, e agora eu deixo nas suas mãos a decisão de querer saber...ou não.

— Yoonie...você pode me contar? Não será punido por isso? — o mais novo perguntou, apreensivo.

— Serei punido. — respondeu sincero. — Porém, eu não me importo, não ligo em receber qualquer punição. — levou sua destra até a bochecha alheia. — Porque você é o amor da minha vida, e isso nunca vai mudar.

Park Jimin se sentiu único ao ouvir aquelas palavras, estava frente a frente com o amor da sua vida, aquele que um dia se sacrificou por ele. O mais baixo respirou fundo, sorriu simples e negou, não podia deixar que Yoongi sofresse outro punição por sua causa.

— Quando viajaremos? — mudou de assunto, olhando Min nos olhos.

— Hoje mesmo, depois do café da manhã. — murmurou em resposta. — Eu te amo, minha vida.

— Eu te amo mais, meu amor. — Park puxou Yoongi para um beijo calmo e cheio de saudades.

Um ósculo calmo que logo foi se intensificando, não demorou para que Jimin se atrevesse mais, passeando suas mãos por debaixo da camisa do outro, sentindo a pele fria, que parecia se esquentar a cada toque dele.

— J-Jimin...você...tem certeza? — Yoongi murmurou. 

— Sim, tenho. — respondeu de olhos fechados.


Notas Finais




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