História O céu no inferno (Charlie x Alastor ) - O outro lado da história

                    (Alastor)

Alas- cherlie quero que entenda que ate pouco tempo atrás eu reprimi as memórias do ano da minha morte, para mim era algo desconfortável

Charlie me solta do abraço e me olha confusa 

Alas- bom não posso mais adiar isso, vou te contar tudo, você sabe oque eu fui na minha vida na terra, mas você não sabe toda a história..

                      (Memoria de alastor) 

Sou uma pessoa relativamente normal durante o dia, trabalho tenho um bom emprego como locutor de rádio meu nome é bem famoso na cidade e isso torna oque eu faço a noite um pouco mais difícil, o lado bom é que não sou conhecido pelo meu rosto então constantemente uso um nome falso, não sou um idiota, mato apenas se a oportunidade for realmente boa nunca persegui nenhuma vitima minha e nunca deixei os corpos a onde os matei, tenho um grande amor pela caça, morar no meio da floresta ajuda nisso, nessa noite sai para caçar, esta uma bela noite, comecei a andar pela floresta ate ver algo realmente estranho dois homens levavam uma garota a dentro da floresta, só consegui pensar o quanto ela era tola e inocente mas não era da minha conta ela foi estupida sozinha, eu pensei isso ate a vela bem, sua pele era pálida mas suas bochechas eram rosadas, um cabelo loiro como o sol grande que balançava conforme andava usava um batom preto e seus olhos eram incrivelmente grandes pensei por uns segundos atrás de algumas arvores como seria ver sua vida indo embora, mas deixei esse pensamento ir embora afinal ela já iria ser morta e eu não ia me meter, foi isso que eu pensei ate escutar seus gritos, definitivamente eles não iam matala e aquilo me encheu de odio, para mim eles são como crianças birrentas que não conseguiriam o amor de uma mulher nem pagando quando me dei por mim a arma já estava apontada e os tiros já haviam sidos desparados, eu a vi olhar em volta e logo desmaiar  quando cheguei perto pude vela melhor, bancar o salvador não era algo que eu gostava mas o acaso me trouxe ate ela então eu ia aproveitar, a peguei no colo deixando os corpos daqueles porcos ali mesmo não ia me encomendar com isso a levei para minha casa deixando ela deitada no sofá, suas roupas estavam destruidas então a cobri com um lençol, planejava deixala dormir aqui por pura hospitalidade e matala durante o sono, enquanto preparava algo para comer e acendia a lareira ela acordou e para minha surpresa estava calma de mais com a situação, conversei um pouco com ela, ela era animada ate de mais parecia que tudo para ela era motivo de sorrir, descobri que ela era de fora mas ainda não podia arriscar dizer meu nome para ela quando ela perguntou 

Char- é um belo nome erick 

Eu realmente não gosto de mentir mas não ia durar muito, a alimentei e dei minhas roupas para ela dormir mostrando a ela o quarto de hóspedes fiquei acordado esperando ela adormecer e então entrei no quarto com uma corda pensando que não queria ter que limpar o sangue depois, mas me senti estranho quando a vi dormindo como ate assim ela podia sorrir? Me abaixei perto da cama e ficava curioso com oque ela estava sonhando ela falava enquanto dormia e eu tentava segurar a risada sai do seu quarto antes que a acordasse pensei que como ela não tem lugar para ir teria outras chances para matala, os dias passaram e eu estava ficando acostumado com sua presença ela sempre me ajudava a limpar a casa e era muito curiosa quando eu fazia qualquer tipo de comida, ela sempre me fazia piadas bobas e eu nunca havia tido tanto, gostava daquele humor, havia passado uma semana e eu pensei que seria bom comprar algo para ela vestir afinal ela estava usando minhas roupas todo esse tempo, depois do trabalho passei em uma loja feminina comprei três vestidos e um pijama novo, pensei que seria o suficiente, logo notei que não tinha o desejo de matala, mesmo que a oportunidade fosse boa, ela foi a primeira pessoa que me fez rir tanto em tão pouco tempo, quando cheguei em casa mostrei as roupas os olhos dela brilhavam parecia uma criança no natal notei que ela tentou me abraçar mas parou, sabia que eu não gostava de contato e para minha surpresa respeitava isso sem nem eu pedir

Alas- um abraço  e só dessa vez 

Eu disse para ela, o sorriso dela era enorme pulou encima de mim quase me fazendo cair eu não sabia onde colocar as mãos então fiquei imóvel 

Char- ei você tem que me abraçar também 

Ela pegou os meus braços colocando em volta de seu corpo e volta a me abraçar, o cheiro que vinha dela era como flores mesmo não usando perfumes 

Quando a soltei ela ainda não parava de sorrir e de agradecer pelos vestidos, mais três dias haviam passado e a oportunidade de matar alguem apareceu estranho como dessa vez eu queria mas com ela não pensava nisso, acabei fazendo uma bela sujeira depois de afastar o corpo para longe do local e estava mais tarde do que eu costumava chegar em casa ate mesmo quando eu ia caçar estava com receio de ela descobrir algo, quando abri a porta a vida lindo na frente da lareira, a olhar para mim ela praticamente me deu uma bronca como se fosse minha mãe

Char- Erick! Sangue de animais são difíceis de sair do tecido 

Ela falava enquanto tirava o meu casaco estava aliviado vi ela cheirar o sangue e olhar para mim de uma forma estranha mas logo depois abriu um sorriso

Char- tenha mais cuidado por favor, e você chegou muito tarde hoje 

Ela falava tirando de mim as peças da roupa que tinha sangue ate chegar na ultima blusa de botões

Char- eee.... Eu não sou sua mãe você sabe se trocar tira isso e vai tomar um banho 

Eu comecei a rir 

Alas- esta falando igualzinho a uma mãe 

Ela praticamente bateu o pe apontando para o banheiro, nos dias que se passaram pensei se não deveria contar a ela meu nome de verdade, não pensava em matala não havia motivo para continuar a mentir mas também não havia como contar a ela de um jeito fácil, fiquei pensando nisso no caminho de casa quando abri a porta meio avoado pelos pensamentos a vi dançando com a musica que tocava no radio totalmente descordenada oque me fez rir alto e assustala, ver ela tentando se explicar era ainda melhor 

Eu fechei a porta e fui ate ela ainda rindo pegando a sua mão e a puxando para perto de mim 

Alas- siga meus passos my dear 

Ela sorriu sem graça mas assim fez, tropeçava algumas vezes mais estava indo bem eu não conseguia para de sorrir para ela 

Alas- oque acha de sair comigo amanhã? 

As palavras saíram da minha boca sem pensar sempre que olhava nos olhos dela virava uma pessoa impulsiva, meu desespero foi embora quando ela sorriu 

Char- se me ajudar a dançar mais vezes sim 

O som de sua risada era melhor do que a música que tocava no radio