História O Cio do Alfa - Capítulo único: porque você é meu.

Taeyong cantarolava “what is Love?” enquanto limpava um pouco de mistura de panqueca em cima do balcão. Jaehyunie e suas malditas panquecas, ele pensou. Embora acordar com beijinhos e café na cama naquela manhã era uma coisa que Taeyong não poderia reclamar, então ele resolveu ficar quieto e limpar logo os vestígios de farinha pela cozinha. Jogando o pano na pia, Taeyong virou a cabeça olhando o relógio que ficava na sala de estar. Jaehyun deveria estar em casa em cerca de uma hora. Taeyong então deveria começar o jantar logo, sério. Ele deveria pelo menos tentar viver como o estereótipo perfeito de uma dona de casa ômega. Mas, novamente, Taeyong não sabia cozinhar merda nenhuma, e Jaehyun sabia muito bem disso, então pelo menos era uma boa desculpa.

Ele fez seu caminho em volta da ridícula mesa de café no meio da cozinha que Jaehyun insistia em ter. “Mas Tyong hyung, é muito barata! E além disso, nós precisamos de um novo móvel para foder em cima.” Taeyong lembrou exatamente do sorriso atrevido de covinhas que Jaehyun havia dado. Como Taeyong diria não a isso?

Taeyong se jogou em seu sofá, sim, é seu sofá, era uma das únicas coisas que ele havia comprado para o apartamento, e ele liga a TV. Depois de passar por todos canais possíveis, ele chegou à conclusão que o seriado Upon Once A Time era provavelmente a melhor coisa que estava passando. Ele olhou para o relógio novamente, ainda faltavam cinquenta minutos. Ele poderia ler, mas Taeyong nunca havia sido um grande fã da leitura, porque ele tinha uma capacidade de concentração de apenas dez minutos, e depois disso ele mal sabia o quê estava se passando no livro e sim pensando sobre o que faria no dia seguinte. Então ele decide tirar uma soneca, pegando a almofada da poltrona e a colocando debaixo de sua cabeça antes de se enrolar em posição fetal e fechar os olhos. O protagonista de Upon Once A Time realmente tinha uma voz muito calmante.

Então Taeyong acorda com um susto ao ouvir a porta e ver seu alfa entrando.

– Jae-ah...? – Ele ouve um gemido baixo e passos pesados ecoando pela sala e vindo à sua direção. Taeyong ergue uma sobrancelha e se levanta para ir ver Jaehyun. Mas ele para no meio do caminho. As pupilas de Jaehyun estavam dilatadas, seus cabelos castanhos, outrora tão impecavelmente arrumados, em um emaranhado de fios, e ele tira a camisa pelos ombros largos enquanto respirava com dificuldade. E então Taeyong sente o cheiro forte.

Porra.

Jaehyun inala profundamente e geme de novo, rapidamente andando até o ômega e colocando suas possessivas e grandes mãos na cintura fina do mais baixo.

– Você tem um cheiro tão, tão, tão bom. – Jaehyun sussurra. Taeyong geme baixinho e seus joelhos se dobram; ele teria caído no chão se Jaehyun não tivesse o segurado em sua cintura firmemente.

A mente de Taeyong começa a ir para as nuvens, deixando seus instintos o guiar enquanto o alfa beija seu pescoço. Jaehyun sorri e começa a cheirar na base do seu pescoço pálido, inalando profundamente.

– Mmm. Seu cheiro é tão bom para mim, Tyong. – Sua voz estava oito vezes mais profunda do que o normal. – Você vai ser um bom hyung e me deixar te foder? Vai me deixar entrar dentro de você?

Taeyong choraminga de prazer e concorda com a cabeça freneticamente enquanto Jaehyun começa a se atrapalhar procurando o zíper desesperadamente.

– Jaehyunie... Vamos para o quarto, sim? – Taeyong conseguiu sair dos braços fortes do maior, sua mente não estava tão completamente guiada assim. Jaehyun rosnou em resposta, ignorando Taeyong e mesmo assim puxando o cós da calça do ômega. – Hey! Não rosne para mim! – Taeyong advertiu.

Ele pode ser um ômega, mas ele não consegue se contentar com alfas rosnando para ele, mesmo que Jaehyun esteja em seu cio ou não.

Jaehyun gemeu impaciente e agarrou o pulso magro de Taeyong, o carregando para subir as escadas.

– Jae, espera! – Taeyong bufou, com suas pernas curtas tropeçando pelos degraus. De repente, Jaehyun coloca o torso de Taeyong em seu ombro, o carregando mais facilmente. Taeyong grita e bate no ombro do alfa, protestando e mexendo os quadris.

– Você não é rápido o suficiente. – Jaehyun rangeu. – Pare de contorcer.

Taeyong gemeu e parou de se mexer, deixando seu corpo mole. Não tinha como ignorar a seduzente voz de alfa de Jaehyun.

Jaehyun chegou tropeçando, fechou a porta e soltou Taeyong o deitando na cama sem muito cuidado. Ele rasgou sua própria camisa, deixando os botões se espalharem em diferentes direções pelo quarto. Ele se esforçou para tirar sua calça jeans, já que estava extremamente apertada devido a enorme ereção formada, enquanto Taeyong observava com os olhos castanhos arregalados o membro de seu marido marcado pela boxer.

– Tire sua roupa. – Jaehyun rosnou enquanto arrancava seus próprios tênis e meias. Taeyong se encolheu ligeiramente e concordou com a cabeça, tirando suas calças já desabotoadas graças à Jaehyun. Ele rapidamente tirou tudo e jogou as peças para algum canto do quarto, enquanto Jaehyun assistia mordendo os lábios.

– Bom hyung. – Jaehyun sorriu, engatinhando na direção de Taeyong, encaixando suas mãos debaixo das axilas do ômega, o arrumando na cama. – Tão bom hyung para mim, Taeyongie, tão bom.

Taeyong gemeu e abriu as pernas quase inconsciente, seus instintos tomando conta de quase todo seu cérebro. Jaehyun riu e suavemente beijou os lábios cerejas do marido, continuando a trilhar beijos pela mandíbula, pescoço e clavícula do menor. Taeyong sentiu um arrepio em suas costas e gemeu baixinho. Jaehyun inalou novamente o cheiro doce extasiante do ômega e suas pupilas se dilataram ainda mais.

– Você está se lubrificando todo para mim, hyung? – A voz de Jaehyun era rouca e grave, como se ele não estivesse falado por anos.

Ele passou a mão pela barriga de Taeyong, chegando em seus quadris e até sua bunda redondinha, penetrando seu longo dedo indicador na pequena entrada do ômega. Taeyong gaguejou e gemeu baixinho, abrindo suas pernas mais um pouco e silenciosamente implorando por mais. Jaehyun soltou um gemido rouco enquanto fazia movimentos circulares pelo orifício que chupava seu dedo para seu interior. Tirou o indicador inteiramente melecado pela lubrificação de Taeyong e o lambeu por inteiro.

– Mmm. Você tem um gosto tão delicioso. – Jaehyun disse enquanto segurava as nádegas pequenas, as separando e se encaixando entre as pernas do ômega. Mergulhou o rosto e lambeu embevecido com o sabor a entrada do menor, fazendo-o soltar gemidos altos e segurar trêmulo no lençol, com tamanha força que deixava as pontas dos dedos esbranquiçadas. Jaehyun continuava com sua língua, fazendo Taeyong se contorcer, choramingando de prazer a ponto de enfiar a cabeça no travesseiro. Jaehyun deu um tapa nas coxas delgadas e acetinadas de Taeyong em advertência.

– Pare de se contorcer. – Ele mordiscou os mamilos rosados e durinhos de Taeyong um pouco, fazendo-o se acalmar. – Bom hyung. – Taeyong gemeu.

– Jae... Jae-ah, por favor... – Taeyong arqueou as costas em prazer.

– Por favor o quê, hyung? – Jaehyun rastejou pelo corpo pequeno de Taeyong, ficando novamente entre as pernas do marido, deixando seus rostos à milímetros de distância. Taeyong gemeu, virando o rosto para o outro lado enquanto suas bochechas fofas coravam.

– Nada disso. – Jaehyun agarrou o queixo de Taeyong, fazendo­-o olhar em seus olhos escuros. – O que você quer, Taeyongie?

– Por favor... por favor... me c-come. – Taeyong se contorceu debaixo de Jaehyun, tentando empurrar seus quadris para cima e encostar seu membro ereto no de Jaehyun.

– Hm. Fique de quatro então, Tyong. – O ômega rapidamente se ajeitou na posição pedida, fazendo Jaehyun rir baixo. – Abra suas pernas. – Jaehyun comandou e Taeyong abriu os joelhos rapidamente, tremendo mais um pouco em antecipação.

Jaehyun abriu ainda mais os joelhos de Taeyong, obrigando-­o a cair de modo que seu rosto ficasse colado no lençol. Taeyong grunhiu do jeito que seu peito foi empurrado, mas não falou nada, balançando os quadris com o esforço de manter sua bunda empinada. Jaehyun deve ter notado, então pegou um travesseiro deixando debaixo do corpo do menor para ficar mais confortável.

– Perfeito. – Jaehyun disse para si mesmo enquanto passava suas mãos pelo corpo esguio de Taeyong. Ele se posicionou e agarrou seu próprio pênis, que já estava duro faz tempo, colocando apenas a cabeça na entrada do ômega, o provocando e fazendo Taeyong choramingar. – Você quer isso, Tyong hyung? – Ele empurrou contra a entrada necessitada novamente, sem penetrar por completo.

– Sim, sim, sim, por favor, Jaehyunie, por favor­, mhm! – Taeyong foi interrompido quando Jaehyun penetrou todo seu membro na entrada lubrificada dele, deslizando com facilidade e fazendo o menor gemer alto com o rosto contra o lençol.

– Tão apertado para mim, hyung, tão apertado. – Jaehyun deixou um gemido escapar do fundo de sua garganta pela forma que Taeyong o envolvia. O ômega choramingou enquanto contorcia os quadris para trás impacientemente contra Jaehyun. O alfa agarrou os quadris do marido com força, o empurrando para frente deixando apenas a cabeça de seu membro penetrada, mas logo enfiando todo seu pênis novamente, deixando um gemido sair de Taeyong.

Taeyong agarrou os lençóis com força, choramingando um pouco. O pênis de Jaehyun era extremamente grande e grosso e doía, mas essa dor trazia um prazer inexplicável logo depois. Ele queria isso, ele queria sentir Jaehyun dentro dele durante dias, ele gostava do prazer que Jaehyun trazia para si. Mas a dor estava obviamente lá, pulsando sua coluna para baixo e fazendo seus dedos dos pés se contorcerem.

Jaehyun continuou penetrando, fazendo um som obsceno ecoar pelo quarto quando a bunda de Taeyong e seu membro se chocavam.

– Você é tão bom... – Jaehyun rangeu e Taeyong sentiu o prazer tomar conta de todo seu corpo. Jaehyun agarrou os quadris do ômega tão firme que provavelmente deixaria contusões mais tarde, mas Taeyong realmente não se importava com aquilo naquele momento, tudo o que ele queria sentir era o pênis de Jaehyun deslizando para dentro de si e a respiração do alfa batendo em seu pescoço enquanto ele mordia a pele pálida de lá.

O alfa penetrava com tanta força que a cama rangia a cada impulso que Jaehyun dava, atingindo a próstata de Taeyong facilmente.

– Ahm... Jae... Aaah... Jaehyun-ah, aí, bem aí... por favor, mais...

Jaehyun sorriu em satisfação e manteve o ângulo, batendo diretamente na próstata do ômega a cada estocada. Taeyong inconsciente apenas balbuciava uma sequência de “Jaehyun” e “por favor” e “mais” com sua mente tomada completamente. Ele então abaixou sua mão e agarrou seu pênis entre suas pernas, mas logo que Jaehyun percebeu deixou um tapa na nádega esquerda de Taeyong, fazendo o ômega largar seu próprio pênis, voltando a agarrar os lençóis.

– Meu. – Jaehyun rosnou profundamente. – Quem tem permissão para tocar em você, hyung? – Jaehyun parou de se movimentar

– Vo-­você. – Taeyong gaguejou.

– Quem consegue te fazer sentir assim, hyung?

– Você... Jaehyun! Você!

– Exatamente. Eu. Apenas eu. Ninguém mais. Porque você é meu. Meu ômega. – Jaehyun de repente começou a penetrar novamente, ainda mais rápido do que antes.

– Jae... eu vou gozar. Por favor, eu posso gozar? – Taeyong sussurrou quase inaudível, com o rosto esmagado na cama. O alfa permitiu e agarrou sua enorme mão ao redor do pênis do marido, fazendo movimentos para cima e para baixo apenas três vezes, o suficiente para Taeyong gozar com um gemido alto, com lágrimas aparecendo no canto de seus belos olhos acastanhados. Sua entrada ainda estava penetrada com o pênis de Jaehyun, o envolvendo de uma maneira tão boa que fez um gemido desumano escapar da boca do alfa.

– Eu irei gozar agora, hyung, irá te preencher tão bem, sim?

Taeyong soluçou baixinho no travesseiro e acenou com fervor.

Jaehyun estocou mais algumas vezes lentamente, logo enchendo Taeyong com seu sêmen, os dois gemendo em uníssono.

Taeyong gemeu baixinho quando sentiu Jaehyun o preencher, sentiu sua pele fervendo. Sua entrada estava queimando, e seus quadris doendo, seu cabelo rosado colado com suor em sua testa e ele podia sentir as lágrimas secando em seu rosto, porém, o sentimento que Jaehyun o trazia era tão bom.

Ele ainda conseguia sentir Jaehyun o bombeando lentamente, os dois voltando a ficarem consciente e deixarem seus próprios instintos de lado. Até que Jaehyun olhou uma mancha de sangue seco pelo pescoço de Taeyong.

– Droga Tyong, você está bem? Eu fiz você sangrar! – Jaehyun se aproximou mais do pescoço de Taeyong incrédulo.

– Jae, você faz isso o tempo todo. E eu sempre te digo a mesma coisa: é claro que vai sangrar, você me mordeu, e não, não dói, faz eu me sentir bem. Me lembra que eu sou seu.

Jaehyun soltou uma risada abafada e beijou o narizinho de Taeyong rapidamente, fazendo o ômega adoravelmente corar.

– Me desculpa. Você sabe como eu fico quando estou no cio.

Taeyong fez um biquinho e entrelaçou seus dedos nos do marido.

– Eu sei. “Eu sou um grande alfa forte irei te foder agora”, como a porcaria de um homem das cavernas.

– Bem, eu sou seu grande alfa forte. – Jaehyun riu e levantou uma sobrancelha.

Taeyong soltou uma risada fofa e estridente.

– Jaehyun-ah, você é como um filhotinho de cachorro. Você me obedece mais do que eu te obedeço.

– Shhh. – Jaehyun sorriu de volta enquanto beijava o pescoço de Taeyong no lugar da ferida.

– Não se preocupe amor, você sabe que eu não gostaria se fosse de outra maneira. – Taeyong disse carinhosamente enquanto seus olhos começavam a se fechar.

– Você é um aproveitador. – Jaehyun deixou um beijo debaixo na orelha do ômega.

– Você que é um aproveitador... – Taeyong murmurou sonolento.

– Mas apenas seu aproveitador. – Jaehyun sussurrou no ouvido do ômega, começando a cair no sono com um leve sorriso nos lábios.