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História O clã das bruxas - Capítulo XXI - O outro lado da mesma moeda


Escrita por: KiyokoRCA

Notas do Autor


Mais um capítulo, dessa vez para acalmar um pouco as coisas!

Capítulo 21 - Capítulo XXI - O outro lado da mesma moeda


Fanfic / Fanfiction O clã das bruxas - Capítulo XXI - O outro lado da mesma moeda

Minha vida sempre foi repleta de problemas, era incrível como desde pequena a confusão me encontrava.

Débora minha irmã, Taylor e eu éramos amigas inseparáveis desde pequena. Minha irmã sempre foi uma sonhadora, cheias de plano e desejos.

Diferente de mim que sempre preciso esconder meus reais desejos. Meu pai nos criou com muito trabalho, sempre conservador , detestava qualquer vida diferente da nossa, isso inclui o preconceito contra tudo que ele considerava errado.

Um problema a mais para mim, logo cedo comecei a ver entidades vagando pela casa . Jamais cogitei conta para meu pai, me apoiando assim em minha tia, por parte de mãe Rebeca.

Rebeca é de uma família de ciganos, tendo conhecimento sobre o mundo espiritual e sobrenatural, foi ela quem me ensinou a entender meus diversificado sonhos e visões.

Com o tempo me senti atraída por esse meio de vida, mas de uma forma errada, menti enganei e roubei pessoas inocentes. Enganar sempre foi um talento nato.

Na primeira manhã em que Nick voltou para casa, Laura nunca esteve tão animada, desta vez minha amada filha acordou cantando e arriscando uma pequena nota no violão, não tinha luz maior no mundo do que sua inocência e simplicidade, cada dia que passava se parecia mais com Debora.

Taylor como sempre parecia adivinhar meus pensamentos, me envolvendo em seus longos braços.

-Sua irmã iria ficar feliz se visse o amor incondicional que você tem por Laurinha!

Observando Laura e Nick, escondi meu rosto no pescoço de Taylor, tentando conter as lagrimas e as lembranças.

Voltei de minhas lembranças com o barulho da porta, ao abrir aprecio a inusitada visita de Sara.

-Oi! - saudou-me com um sorriso tímido.

-Bom dia minha flor, entra, Nick e Laura já estão de saída.

A mulher de pele de seda e cor de diamantes negro, caminho com extravagancia. Era sedutora a ponta de me fazer suspirar.

Depois que todos nos deram privacidade, tomei seus lábios com uma paixão sem precedentes. Sara sempre foi minha perdição, meu pecado mais gostoso.

A morena envolveu seus dedos em meu cabelo, puxando com delicadeza, mordendo o lóbulo de minha orelha e sussurrando.

-Podemos nos ver essa semana? Sei que aquela noite não houve tempo...

Me afastei, recordando-me do dia fatídico.

-Sara, você me deve uma explicação, elabore uma?

Sentei-me cruzando as pernas, e apoiando o cotovelo sobre a mesa de mármore. A morena suspirou impaciente.

-Paola me diga, como eu ia dizer que sou uma bruxa, que minha família tem um clã que a séculos veem ajudando jovens a entender seus poderes?

Estreitei os olhos, esboçando minha total indignação.

-Como? Da mesma forma que eu confie em você quando me vi em um poço de dor, lembra como você me encontrava todos os dias depois que minha irmã morreu?

Murmurei com a voz trêmula, lembrando-me dos longos dias de luto e dor.

A morte de Debora me desestruturou, seu corpo foi encontrado com sinais de tortura e sacrifício humano.

Meu pai tentou fazer nos reerguermos, mas logo me vi a deriva de um abismo . Surtei várias vezes, perdendo até a noção do tempo.

Sara sempre me encontrava, me levava para casa de minha tia Rebeca, e assim foi por longos um anos...

-Me perdoe, tive medo de perde-la, afinal ela foi encontrada com sinais de sacrifício, tive medo que pensasse que fui eu...

A morena sorriu tentando disfarça a tristeza na voz.

Envolvi meus braços em sua cintura, beijando-lhe o rosto.

-Eu jamais pensaria isso minha flor, jamais...

Encostei meus lábios nos seus, sugando-lhe com ternura. Por um momento imaginei como seria o sabor dos lábios de Dolores...

No caminho até o trabalho de Sara, descobri que a morena trabalhava com Dolores, como que por impulso me ofereci para levá-la ao trabalho.

No restaurante fomos recebidas por uma Zola animada e sorridente, diferente de sua amiga Dolores, que sempre me fuzilava com os olhos.

A ruiva usava uma calça jeans colada ao corpo, com uma regata preta destacando o colo farto e seios grande, o cabelo curto e ondulado destacava o cabelo flamejante e olhos azuis ardentes.

-Sara, que surpresa ver você com Paola , como está a minha heroína?

Perguntou reluzente. Retribui o sorriso, lançando um rápido olhar para a ruiva escocesa.

-O que essa espanhola está fazendo aqui Sara? Aqui não é local para se trazer diversões.

A ruiva estreito o olhos, lançando um olhar de desdém, seu sotaque era ainda mais forte quando se irritava. Meu rosto ferveu com sua total falta de simpatia .

-Qual o seu problema ruiva? Vai insistir em me chama de espanhola até quando escocesa ignorante.

Me exaltei com a arrogância da ruiva. Ela sorriu se aproximando de meu rosto.

-Eu não gosto de Nighean Girly.

Sussurro suavemente em meu ouvido. Me arrepiei com a suavidade ameaçadora de sua voz.

-Quer saber de uma coisa, não quero saber o você quis dizer. Vá se lasca escocesa maluca.

Praguejei, dando um beijo em Sara e me retirando do local.

Pude observar a ruiva se virando e pisando ao sair.

A tarde passou calmamente levando embora as desavenças com a ruiva. Ela não me saia da cabeça, seu forte temperamento a deixava ainda mais atraente, se fosse possível.

No final da tarde cheguei em casa, asseando por um banho e um bom chá.

Ao abrir a porta me deparo com uma cena um tanto conturbada. Dolores brincava com Laura, animadamente, se não fosse pelo momento inoportuno, continuaria parada admirando seu doce sorriso.

-Esse aqui é a boneca preferida da mamãe... Toma!

Laura entregou a boneca, sorrindo para a nova amiga.

-Como você entrou aqui?

Me dirigi a Laura, encarando a ruiva que parecia descontraída com a brincadeira.

-Rebeca disse que seu marido é mecânico, ele está olhando meu carro, vai sair mais em conta , não tive como negar... Olha que lindo seu desenho anjinho!

Pressionei os lábios, respirando fundo.

-Laura querida, sobe para tomar um banho, a mamãe já vai ajudar!

Falei calmamente, finalmente chamando atenção da ruiva.

Laura subiu, bufando era incrível como ela gostava da presença de Dolores.

Nos entreolhamos.Pude admira com atenção seu sorriso que se esvaia facilmente . Era ainda mais perfeita quando seus olhos falavam por si, entregando seu jeito refinado se agir.

-Posso lhe oferece uma água?

Indaguei, quebrando a troca de olhar. Dolores assentiu seguindo-me até a cozinha.

-Gostei de sua filha! Ela é um doce de criança.

Esbocei um sorriso, entregando-lhe um suco, nossas mãos se tocaram, provocando um leve arrepio em meu corpo.

-Sim! Ela é meu mundo.

Sentei-me de frente para a ruiva, que me avaliava sem pudor.

-Paola sei que não tenho facilitado desde que nos conhecemos, venho para justificar minha atitude. Lhe oferecer um jantar como forma de gratidão!

Encarei a ruiva desacreditada do que tinha acabado de ouvir.

Seu tom gentil dava um outro ar para aquela mulher sempre tão dura e de pouca palavras.

-Seria uma honra!

Encontrei seus olhos azuis claros, era sempre tão reservada em suas atividades que a fazia parece um anjo raro. A ruiva lançou-me um olhar neutro, quebrando a barreira entre nós.

Senti minha pulsação acelerar com o olhar enigmático.

-Dolores, até o fim de semana consigo arrumar seu carro!

Nick entrou, tirando minha atenção da divina mulher que estava em minha frente.

-Ok então, vou deixar meu número com sua esposa. Nos falamos por mensagem querida!

A ruiva saiu sendo acompanhada por Nick.

-Paola é impressão minha ou a ruiva deu em cima de você?

Revirei os olhos, ignorando Nick.

-Não sei drácula, até então vocês estavam em pé de guerra, agora ela aparece aqui toda doce e meiga pedindo ajuda... Em filmes de terror o bonitão bobo sempre e o primeiro a morre, cuidado!

Ironizei subindo para o quarto.

-Certo, isso foi uma alfinetada... Paola você vai me ignorar, sério?

Ignorei Nick assiduamente.

Meus pensamentos não saem de Dolores, aquela mulher mexia com minhas estruturas. Seu repentino humor ainda era de se desconfia.

Contudo, o forte desejo de vê-la, e apreciar de sua companhia era mais forte que a razão.


Notas Finais


Obrigado pelos comentários, a opinião sobre a história é de grande ajuda e importância!


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