História O clã perdido - Capítulo 11- Também te amo Áky...

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-Hmm... esquecemos o Naruto...

Ákyra on

Rimos muito do pobre loiro, mas após algum tempo, eu decidi deixar de rir e ir ajudá-lo, me posiciono atrás do tronco onde ele estava amarrado, peguei uma kunai e corto as cordas.

-ÁKYRAAA!! OBRIGADO POR ME SALVAR!- Disse o loiro escandaloso me abraçando.

E sim, a gente se conhece, foi uma história interessante, pra falar a verdade.

Flashback! ლ(́◉◞౪◟◉‵ლ)

Estava sentada numa barra do playground, o Sas tinha ido ao banheiro, então eu estava sozinha, quando eu vi um grupinho de meninos se aproximarem de um menino loiro que estava sentado em um balanço de madeira, e eles começaram a zoar ele, desci da barra e rapidamente fui até lá, quando um dos garotos iria dar um soco no loiro eu entro na frente e seguro seu pulso.

-Ei, retardado! -começo a dizer com uma voz macabra, apertando seu punho- vai caçar briga e zoar de alguém do seu tamanho!

-Quem é você pra falar isso? Baixinha? -disse o valentão tentando me desferir um soco, mas eu desvio facilmente, pego sua mão, me viro, ficando de costas pra ele e o jogando por cima de minhas costas, o atirando contra o chão.

-Próximo? -chamo desafiadora, os dois outros meninos, assustados, socorreram o seu amigo caído e saíram correndo.

-Obrigado -o loiro se pronunciou, se curvando em agradecimento- Eu sou Naruto Uzumaki, e você?

-Ákyra Hinode, por que eles estavam fazendo aquilo com você?

-Eu, na verdade nunca soube, eles só me odeiam, mas, obrigado pela ajuda!

-De nada -digo sorrindo amigável.

Fim do flashback ლ(́◉◞౪◟◉‵ლ)

Mesmo o conhecendo, não convivi muito com ele, claro éramos amigos e tal, mas não próximos, até porque o Sas nunca gostou muito dele, na verdade eles nunca se gostaram, então, pra evitar uma briga, eu não via tanto o loiro nem passava tanto tempo com ele.

Nesse exato momento, Sasu estava olhando para nós com olhar macabro e fatal, que eu, como uma pessoinha que o conhecia muito bem, era o famoso olhar “em casa a gente conversa” haha! Medo! Engoli seco e assinei a minha declaração de morte quando vi ele se aproximar de nós, vocês já devem ter ouvido falar que Uchihae são extremamente protetores, certo? É verdade!

-Ákyra, vamos pra casa, sim?

Ele estava com os olhos vermelho sangue, mas não figurativamente, era literalmente mesmo! Sharingan, o que resume um belo “eu tomei no cú”, porque ele deveria estar com muita raiva, mas eu reparei uma coisa que passaria despercebida aos olhos desatentos, em seu sorriso que transparecia raiva, havia também medo, tristeza e vergonha. E em suas bochechas havia um corado muito sutil, então... não, não pode ser! Há!

-Hei Sas... -digo passando meus braços pelo sou pescoço- você tá com ciúmes? -falo sorrindo travessa e ele tem por um segundo uma feição de desespero, talvez por eu ter quebrado a sua barreira emocional que tantos consideravam impenetrável, depois, mesmo com o corado em suas bochechas ter ficado um pouco mais evidente, ele faz um biquinho fofo, tentando ser o tal “Sasuke rabugento e frio” mas ele sabe que bancar o frio comigo não funciona.

Desço minhas mãos até a sua cintura e o abraço, colocando minha face em seu peitoral.

-Você vai ser sempre o mais importante pra mim, poste!

Ele sorri e então me retribui o abraço, beijando o topo da minha cabeça e fazendo cafuné. Me solto do abraço, me virando para o time 7.

-Que tal amanhã vocês irem lá pra casa? Podemos fazer um almoço de equipes, vai ser legal!

-É claro! -respondeu o jounnin do time 7 que eu creio se chamar Kakshi (Eric : KKAKASHII! – Eu: cala a boca porra!)- onde você mora?

-Um segundo- digo e pego papel e lápis da minha bolsa e faço um sinal pro Sasuke, ele se vira e eu escrevo meu endereço três vezes no papel apoiado em suas costas, depois reparto os papéis e distribuo entre os três.

-O Sasuke-kun não vai? Porque se ele não for eu também não vou! – “Sasuke-Kun? Que bosta kkkk” foi o que eu pensei, mas mantive minha expressão calma.

-É porque ele mora comigo. Ele devia ter te contado, certo? -digo tentando esconder a raiva alheia, e desculpe, mas eu falei de propósito, vejo o sorriso no rosto da rosada desaparecer, rio e nos despedimos.

Eu e Sas andávamos em direção a nossa casa, quando sinto sua mão bem perto da minha, então a seguro, olho pra ele e o mesmo não parece se importar com a minha atitude, pereceu até mesmo gostar, então continuamos andando até chegarmos em casa. Ele se joga no sofá, se sentando de forma desleixada.

-Então, quer conversar sobre seus ciuminhos?

Ele fecha a cara, tentando parecer o “senhor frio com raiva”, o que obviamente não funciona, pois vejo que ele está com vergonha, me sento no sofá e deito no seu colo, o olhando no fundo dos seus olhos.

-Ei, não tem problema! Você não acha que eu também não sinto ciúmes de você? -digo e ele me olha curioso e um pouco desacreditado- Sério! Acho que o senhor Uchiha “frio” não percebe o tanto de garotas E garotos que te comem com os olhos todo santo dia, e eu fico com raiva porque eu sei que eles olham o que tem por fora, não o que tem aqui- falo pondo minha mão em seu peito- isso porque cá entre nós, você é um gatinho, só não é mais bonito do que eu, porque isso é impossível!

Rimos e ele se manifesta, envergonhado com um leve rubor nas bochechas.

-Eu tenho medo... você sabe...

-Sei... mas já passou- digo pondo a minha mão em seu rosto e sorrindo, até que eu escuto um barulho de máquina fotográfica, olho para o lado e vejo o meu irmão quase chorando, com uma foto na mão.

-Meus bebês tão crescendo... vou por essa na sala de jantar- ele sai e rimos, então Sasu parece se lembrar de algo.

-Ah! Áky, eu fiz uma música pra você e pro Jyun.

-Posso ouvir?

-Claro!- ele sai e vai ao quarto, saindo de lá com seu violão em mãos, ele se posiciona e começa a cantar.

Eu ouvi palavras ditas com carinho

De que na vida ninguém é feliz sozinho

E você é um alguém que sempre me fez bem

Me protegeu e me tirou de todo perigo

E quando eu precisei você chorou comigo

Valeu por você existir, é tão bom te ter aqui

Eu rezo e peço pra Deus cuidar

A sua vida abençoar

Vou correr por você até o fim

Me quis tirar do mal, eu percebi

Disse verdades que eu mereci

Então pra sempre amigos, sim

Se Deus quiser

Vou ter você guardado no meu coração

Até nos seus conselhos de irmão

E é pra você que eu dedico essa canção

Eu rezo e peço pra Deus cuidar, cuidar

A sua vida abençoar, abençoar

Vou correr por você até o fim

Assim eu sei que pra você também

Sou alguém que te faz tão bem

Mais que amigo e irmão meu, valeu

Eu rezo e peço pra Deus cuidar, cuidar

A sua vida abençoar, abençoar

Vou correr com você até o fim

Assim eu sei que pra você também

Sou alguém que te faz tão bem

Mais que amigo e irmão meu, valeu.

Depois dele terminar de cantar, o abraço forte e ficamos abraçados por um bom tempo, esquecendo o irmão babão que provavelmente estava espionando a gente.

-Te amo Sas...

-Também te amo Áky...