História O Contrato - Submissa...

​Lauren

Ao despertar na manhã seguinte, tive a mera impressão de que tudo não passara de um sonho.

Mas logo a dor em minhas juntas me mostrou que não. Que havia sido real a transa com aquela mulher bruta e ao mesmo tempo linda.

Esforcei-me para levantar da cama, eu precisava ir para a faculdade.

Eu cursava o curso de publicidade e propaganda, estava no primeiro ano.

Consegui o estágio naquela empresa pela faculdade, eu só não imaginava o que iria acontecer.

Aquela mulher parecia uma espécie de feiticeira, sei lá.

Até bater os olhos naquela mulher, eu nunca cogitaria em perder minha virgindade daquele jeito.

Tentei esquecer o meu ato leviano.

E fui tomar um banho.

Em seguida arrumei-me para ir á faculdade.

Ainda estava na dúvida se eu voltaria na empresa, uma parte de mim queria voltar para repetir aquele ato leviano. Mas a outra parte, dizia-me para não voltar lá.

No entanto, o estágio era uma boa oportunidade para mim, e também o que eu diria para meus pais e na faculdade se desistisse?

Que eu havia feito sexo com a dona da empresa e tinha adorado, mas agora eu estava tentada e deveria me afastar?

Não, eu não podia!

Segui para a cozinha e tomei meu café da manhã sozinha.

Minha mãe estava no sétimo sono ainda, e meu pai já havia saído para a delegacia.

Ao acabar, tomei meu rumo á faculdade.

A aula de Interpretação e Produção de Textos estava um saco, o professor era um tirano.

Avistei Ally e Dinah que chegavam atrasadas, na certa levariam uma bronca.

- Com licença. – Disse Dinah e Ally em uníssono.

- Bom dia senhoritas! Perderam a hora?

- Ér... – Falava Ally sem graça.

- Pois é professor. Foi isso mesmo. Podemos entrar? – Pediu Dinah.

- Sinto lhes informar, mas a minha aula não espera por ninguém.

Ally o olhou perplexa. E Dinah fechou a cara.

- Isso é... Um absurdo! – Disparou Ally indignada enquanto era observada por toda a turma.

- Pode reclamar com o reitor, com o papa... Mas na minha aula, mando eu.

Ally ia falar alguma coisa, mas Dinah foi mais rápida e a puxou.

- Vamos lá. Retomando a aula. – Continuou o chato do professor.

Coitada das minhas amigas. – Pensei.

O restante da aula seguiu tranquila, Dinah e Ally voltaram na aula de Ambientes de Marketing.

Aproveitei para por o papo em dia.

- Laur! Você viu o que aquele otário daquele professor fez? – Perguntou Ally.

- Aham. Esse professor é um tirano.

- Ally queria esmurrar ele. – Falou Dinah gargalhando.

- Meninas... Eu...

-Iiiiih lá vem bomba! – Falou Ally.

- Me deixa terminar ok?

- Prossiga. – Pediu Dinah.

- Então... Sabe aquele meu estágio naquela empresa?

- Sim. – Pronunciaram em uníssono.

- Ai gente, eu não sei como isso aconteceu... – Falei aos sussurros.

- Conta logo! – Pediu Ally curiosa.

- Eu transei com a dona. – Sussurrei.

Ally e Dinah me olharam espantada.

- Você fez o quê? – Perguntou Dinah incrédula.

- Isso mesmo.

Ally permanecia perplexa.

- Lauren... Você perdeu a lucidez? – Me perguntou incrédula.

- Eu não tive culpa. Ela é tão... Tão envolvente.

- Nossa, eu to chocada. – Disse Dinah.

- Meninas, vamos prestar atenção aqui? – Nos repreendeu a professora.

- Depois eu quero saber os detalhes. – Disse Ally por fim.

Voltamos nossa atenção à aula e logo o tempo passou.

Eu ainda estava hesitante em ir ou não para o estágio.

Mas eu precisava! E enquanto a Camila Cabello. – Sorri ao lembrar seu nome.

Bom... Eu tentaria que me controlar, eu nem sabia se a mulher era comprometido, eu... Fui longe demais.

Me despedi de Ally e Dinah que imploravam curiosas sobre a minha “ficada” com Camila... e fui para casa. Eu precisava descansar antes de ir para o estágio.

Tentei por meus extintos em ordem. Eu não podia me envolver com aquele homem, eu não podia!

O fato já estava consumado, o que eu deveria fazer é seguir minha vida.

Cochilei como de hábito antes de ir para a empresa.

Dessa vez, minha mãe me acordou.

- Lauren?

A fitei desnorteada pelo sono.

- Oi mãe!

- Já estou indo trabalhar. Não vai para o estágio?

- Vou sim.

- Então se levante. – Disse ela por fim e deixou meu quarto.

Minha mãe era tão fria... Só sabia me cobrar às coisas...

Abri meu closet e peguei uma das roupas que eu havia comprado para o estágio e coloquei em cima de minha cama.

Depois segui para o banheiro para tomar banho.

Ao acabar enrolei-me em uma toalha e voltei ao meu quarto e passei meu hidratante de morangos, em seguida me troquei.

Por fim, fiz um coque frouxo deixando algumas mexas soltas e segui para a empresa.

Meu coração estava aos saltos. Como eu olharia na cara dela depois do que aconteceu?

Eu estava extremamente envergonhada.

Sentei-me silenciosa ao lado de Ariana que fazia algo no computador.

- Boa tarde Laur! – Saudou-me.

- Oi Ariana. Boa tarde!

- E como foi ontem aqui com a Camila? Perguntou-me curiosa.

- Ah, foi normal. – Menti.

Continuei o meu trabalho normalmente, Camila não me chamou na sala dela, o que me deixou tranquila e decepcionada ao mesmo tempo.

Eu estava distraída quando Camila saiu de sua sala e passou por mim. Seus olhos castanhos profundos me fitaram por um breve tempo depois ela sumiu de minhas vistas.

Suspirei e voltei ao meu trabalho.

Não vi Camila retornar a sua sala, acho que elq voltou quando eu me ausentei para ir ao banheiro.

Me despedi de Ariana, e fui para casa.

Na saída, abri minha bolsa para pegar meu celular e ligar para um taxista, pois eu não estava avistando nenhum por ali.

Foi quando eu vi Camila parado em frente há uma Ferrari preta.

Sua expressão era séria, mas pude jurar que quando ela me viu, um esboço de sorriso tomou sua face.

Fingi que não vi e continuei andando.

Quando de repente, uma mão tocou meu braço me fazendo girar.

Era ela! Era Camila.

- Vamos! Vou te dar uma carona. - Falou um pouco rude de mais para o meu gosto.

- Eu não quero, obrigado. – Falei firme.

- Você está vendo algum táxi aqui? Não, então vamos.

Ela nem esperou eu falar, e já estava me arrastando para dentro da Ferrari.

Eu quis gritar, mas ao mesmo tempo eu quis estar com ela, então mais uma vez deixei minha outra parte prevalecer.

Camila dirigiu até uma rua escura e parou o carro.

- O que... Você... – Tentei protestar, mas a boca de Camila já estava na minha.

- Olha aqui mulher, eu não sou nenhuma vadia. – Vociferei.

- Garota... Você me deixa louco sabia? O que você tem que me atrai tanto? – Perguntou-me olhando em meus olhos me deixando tonta.

- Eu... Eu vou embora! Destrava a droga dessa porta agora!

- Tem certeza? - Me perguntou arqueando a sobrancelha.

Abri a boca para falar algo, mas não consegui, as mãos macias de Camila deslizavam por minhas coxas agora. Senti como se um rastro de fogo estivesse passando por ali. Mas uma vez fiquei cega e impotente ao seu toque e me deixei levar...

Sentei-me no colo de Camila e ela prontamente abriu o zíper de sua calça.

Seu membro já estava duro, acho que enrubesci quando o fitei.

Camila retirou a minha blusa e meu sutiã abocanhando meus seios logo em seguida.

Depois afastou minha calcinha e me penetrou sem demora.

Seu membro duro e quente fazia movimentos frenéticos em meu centro úmido e pulsante.

Puxei seus cabelos macios e colei seu rosto que estava suando desejoso em meus seios. Camila os chupou como um bebê faminto.

- Porra! Que cheiro gostoso de morangos que você tem! – Disse Camila enquanto suas mãos ágeis deslizavam por minhas costas e seus braços finos me envolviam.

Fui à loucura em cada estocada sua. Meus gemidos eram bem audíveis e Camila estava prestes a gozar.

E eu também. Então gozamos juntas, senti seu líquido quente explodir dentro de mim então paramos.

Voltei a me acomodar no banco do carona.

E Camila deu a partida no carro logo em seguida.

- Onde você mora? – Perguntou.

- Há duas quadras daqui. – Respondi lutando contra minha vontade de chorar.

Deus! Eu já estava completamente envolvida por aquela mulher fria. O que seria de mim agora?

Logo Camila estacionou perto de minha casa.

Antes de sair do carro tentei dizer algo, mas Camila não deixou que eu terminasse e deu a partida no carro.

Ela estava pensando que eu era uma vadia só podia ser.

Mais uma vez fiquei com muita raiva de mim mesma.

Eu precisava confrontar aquela mulher cheia de mistérios.

E eu faria isso no dia seguinte, não dava mais para continuar transando com uma "desconhecida" eu estava sendo leviana e submissa aquela mulher, coisa que antes, eu nunca faria.