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História O coração de um deus. - Minha humana


Escrita por: Uma-virginiana

Notas do Autor


Desculpem os erros.e boa leitura

Capítulo 39 - Minha humana


Rin não tinha visto malícia, ja que em nenhum momento Inuyasha havia demonstrado interesse nela. O rapaz não lhe olhava como olhava para Kagome. Então,  de certo, Rin não achou que seria grande problema permanecer naquela posição. Apenas haviam caído,  e agora discutiam para ver quem de fato havia vencido a luta.

Problema não para os dois, mas para o Deus sim. Que chegou ja arremessando o corpo de Inuyasha para longe. O corpo de Rin quase foi junto tambem, se não tivesse cravado o resto da espada quebrada no solo e se segurado.

Quando o vento se acalmou, pode ver Sesshoumaru. Ele estava com uma afeição assustadora, tão concentrado no seu alvo, que nem ouviu quando a garota chamou sei nome.

Rin sentiu que o pior aconteceria. E teve certeza disso quando o mais alto começou a sufocar Inuyasha, sem lhe dar uma pequena chance de se defender. 

Se levantou do chão, largando sua espada quebrada e pegou a aquela estranha espada que Inuyasha usava. Ja que ele havia a largado quando teve  o corpo arremessado. Rin atacaria o deus para salvar a vida de Inuyasha. Não que ela se importasse com ele. Mas de certo que Kagome sofreria se algo lhe acontecesse, e bem, havia criado amizade pela garota. Estava pronta para atacar, quando ouviu aquelas palavras.

Sesshy: Minha humana... 

Ela poderia ter escutado errado? Poderia, mas nao foi o caso. Aquelas  foram mesmo ditas. E a garota sabia muito bem o que aquilo significava no mundo dos deuses.

Deuses não se casavam, não faziam juras em frente do ancião. Não criavam laços como os humanos. Se eles declaram que alguma coisa era sua, em alto e bom som, ninguem mais poderia tocar. O simples fato de dizer: "É minha" ja queria dizer muita coisa.

Mas desde quando Rin havia se tornado algo tão importante para um deus? Ja que para os mesmos, com seu enorme orgulho, dificilmente declarariam algo para uma humana. Uma simples humana. 

Um flesh lhe atingiu rapido. Uma lembrança repentina lhe veio a mente, uma memoria ha muito.esquecida. que estava guardada bem no profundo e escuro de emaranhados de pensamentos. 

Um tapa forte. Fome e medo. Medo de um homem que lhe machucava. Seus olhos cheios de água e um liquido vermelho lhe atigindo forte. O homem que antes lhe machucava,  agora caia morto ao chão. Seu salvador, aquele ser imponente de cabelos prateados. 

A visão dele em sua frente era aquilo exatamente do que ele é: um deus. Perfeito em beleza. E um sentimento invadiu seu coração,  o mesmo sentimento que lhe atingiu anos atrás. 

Mas ela não era a mesma garota. Não era a mesma menina acuada. Agora ela poderia se defender sozinha. Ate mesmo dele.

Pode voltar a si, antes que o deus matasse Inuyasha. E ele estava perto de fazer. Suas garras estavam a mostra, e perfurou a barriga do mais novo,  o fazendo gritar de dor. 

Kagome acordou com o grito do mestiço. A cena que viu lhe deixou abismada. Inu sangrava, enquanto Sesshoumaru se preparada para lhe perfurar mais uma vez, mas agora, no coração.

Kagome: Inu!!! - gritou e tentou correr ate ele para tentar salva-lo, mas ela estava longe demais, não chegaria a tempo. 

Fechou os olhos em desespero,  não queria ve-lo morrer. Apertou bem os olhos, ja imaginado Inu, morto, ao chão. Quando finalmente teve coragem para olhar,  encontrou um Inuyasha caido ao chão,  mas vivo, e uma Rin em  de ataque, segurando a tessaiga em punhos, entre o jovem mestiço e Sesshoumaru.

...

Com tal atitude da humana, Sesshoumau sentiu ainda mais raiva. Por que sua humana estaba preocupada em defender a vida de seu inútil meio-irmão? Teria os dois um caso?

Não. Sua humana era só sua. E nao lhe trocaria por aquele mestiço. Estava furioso, e isso não era bom. 

Ele era Kami-sama daquele mundo, e seus sentimentos se refletiam por toda parte. 

O céu tomou um estranho tom arroxeado, os animais se agitaram. Ate mesmo longe dali, no litoral, as águas batiam fortes contra as rochas. Sesshoumaru não estava disposto a se acalmar.

...

Naraku: parece que ele ta irritado. 

Kagura: assim será mais fácil para nós. Será dificil para ele perceber. E quando acontecer, será tarde.

Naruku: Sesshoumaru é mesmo um tolo. 

Um circulo desenhado ao chão, sacrifícios de animais e humanos mostos ao chão. Uma porção de ervas e celamentos magicos e um estranho e antigl ritual foi realizado. Ao fim, os selamentos foram espalhados por todo lugar, viajando rapido para seus destinos. O ser que praticou o ritual, Naraku, ou melhor. Ryuukossei dentro do corpo de naraku, sorriu. Só uma criatura tão atinga como ele para saber de tal magia esquecida.

Kagura: vamos logo, antes que o último templo seja selado. 

Naraku: hoje eu retornarei ao poder.

...

Sesshy: Rin, a tessaiga não é brinquedo - a alertou.

Rin: não posso deixar que você mate a Inuyasha - se manteve firme.

Sesshy: está,  por acaso, apaixonada pelo meu meio-irmão? 

Rin: estão vocês dois sao irmãos? - agora a semelhança entre eles fazia sentido.

Inu: só temos o mesmo pai,  isso não quer dizer nada - disse, tentando se acalmar - ou então ele não chegaria tentando me matar sem mais nem menos.

Kagome: não se esforce Inu, eu vou cuidar do seu ferimento.

Inu: faça isso rapido, eu quero acabar com esse babaca.

Kagome: não o provoque. Não está vendo que seu irmão está nervoso? Alias, o que foi que você fez dessa vez? - usou seus poderes de curar com o ferimento do prateado.

Inu: eu nao fiz nada. Ele que chegou dando chilique. Dizendo para deixar uma coisa sobre a humana dele - parou para pensar no que tinha acontecido - espera ai... sua humana? Então,  Rin, você e meu irmão... - nao precisou terminar para deixar claro o que ele queria dizer.

Rin: claro que não. Eu sou pura.

Sesshy: venha comigo, Rin.

Rin: não.... ou sim... espera... eu não sei... - a verdade era que ela precisava mesmo falar com o deus, mas agora estava com medo. Medo dele.

Inu: me devolva minha katana. Sesshoumari pode tentar roubar ela de você  - agora, ja recuperado, tomou a espada das mãos da garota - vamos lutar, Sesshoumaru.

Sesshy: eu não preciso dela para acabar com você - ele não recusaria uma luta, ainda mais se fosse para matar seu irmão mais novo.

Kagome: Sesshoumaru-sama... - se curvou em respeito, deixando um Inuyasha isterico por ela ter, segundo ele, ter se humilhado dessa forma - o senhor poderia se acalmar, pode acabar causando uma tragédia - ela entendia bem como os sentimentos de um deus interferiam na.natureza do.mundo. isso ja tinha acontecido no outro dia, e ela temia que dessa vez, os humanos não suportariam, e acabariam morrendo.

O deus também sabia que deveria manter a calma, ou então teria mais trabalhos. Sempre que esses "desastres naturais " aconteciam, sua cabeça se enxia de orações e lamentações humanas, erA deveras cansativo. 

Controlou sua raiva e sua vontade de despedaçar Inuyasha lhe mesmo. Talvez fizesse isso em um outro dia. Respirou fundo e falou com mais calmo.

Sesshy: Rin, eu preciso conversar com você - o ceu voltou ao tom azul escuto da noite, com as estrelas voltando a aparecer. E tudo voltou a sua calmaria.

Kagome: obrigada.

Inu: feh... eu devia ter matado ele. Assim  não teriamos maia esse tipo de problema.

Sesshy: cala a boca Inuyasha. Eu não esqueci que você estava em cima da Rin, pronto para tirar a pureza dela.

Kagome: você estava o quê? 

Inu: não fou isso que aconteceu... - tentou se defender, perante uma Kagome muito irritada - me deixa explicar  - ela virou o rosto, emburrada e também muito enciumada.

Rin: eu o mataria se ele tentasse alguma coisa. E você sabe muito bem. Ja fiz o mesmo com você, e se não fosse um deus, ja estaria morto.

Kagome: o que aconteceu de verdade? 

Inu: nos estavamos lutando, e então eu venci. Mas acabei caindo em cima dela.

Kagome: fou isso mesmo que aconteceu? - olhou para a mais novo,  e ela lhe confirmou a historia. Então suspirou, resolvendo perdoar inuyasha - tudo bem... - disse, ainda de cara fechada.

Inu: você acredita nela e não em mim?

Kagome: não faça drama Inu... despois conversamos - o pegou pela mao - vamos ate o rio, você ainda está sujo de sangue - sua real intenção, era deixa o deus e a humana sozinhos.

...

Seu corpo estava tensionado. Não conseguia encarar o deus nos olhos. Suspirou. Ouviu os passos dele se aproximando, e o toque gelado de seus dedos em seu queixo, levantando seu rosto para olhar para ele.

Sesshy: seu olhar está diferente, o que houve? - falou em um tom baixo, pela proximidade dos dois.

Rin: você me assustou - disse de forma, estranhamente, manhosa. 

Sesshy: eu senti ciúmes. Você é so minha - passou o polegar nos labios  da garota - não deixarei ninguem tocar em você. 

Rin: quem decide isso não é você -  afastou dele, preciava assumir sua postura forte de sempre. 

Sesshy: vi que fiz errado em deixar você com Sara, ela lhe botou ideias erradas na sua cabeça. 

Rin: era melhor ter me abandonado para morrer em qualquer lugar? Nossa, porque se importar com uma humana que so atrapalharia seus planos?

Sesshy: você se lembrou? 

Rin: sim. Isso não significa que eu vou me jogar aos seus pés. 

Sesshy: entenda Rin, eu não poderia levar você comigo - pela primeira vez estava se explicando, o deus nunca se preocupou em explicar seua atos para ninguem, mas agora sentia necessidade de fazer isso agora.

Rin: eu entendo. Mas voce tem que entender que eu não sou mais aquela menina. Eu não preciso mais de você para sobreviver.

A magoa estava em seu coração. As lembranças viam devagar, recordando cada momento do passado. Os dias vivos ao lado do deus, e o que ele causava em seu coração. Era evidente que ali existia um sentimento forto, que permaneceu durante os anos adormecido. Mas foi so bastar olhar de novo para aquele ser, que seu coração voltou a se aquecer.

Mas ainda tinha tantos receios, tantos medos, tantas duvidas. E queria esclarecer tudo com Sesshoumaru. Colocar tudo para fora, antes de dizer que continuava lhe amando.

...

Inu: é seguro deixar ela sozinha com ele? - se lavava no rio.

Kagome: ele não vai fazer nada  mal com ela. Eu sinto isso.

Inu: sei... - disse descrente. Olhou para o ceu e notou algo estranho - Kagome, olha aquilo - apontou para cima, e a garota seguiu seu dedo. 

No céu começou a aparecer manchas em vermelho sangue. E cada vez mais manchas apareciam.

Kagome: Será que sesshoumaru...? - se preocupou, talvez ele tenha se irritado de novo, e poderia ter se tornado perigoso. Então os dois correram de volta onde estava Rin - voce esta bem, Rin? 

Rin: sim - respondeu confusa.

Tudo estava bem, se nao fosse uma chuva começar. Gotas grossas, não transparentes como água, e sim vermelhas, como sangue.

Sesshy: eu preciso voltar. 

Inu: o templo de Kikiou é o mais perdo - como sesshoumaru estava em sua forma fisica, ele so podia voltar através dos portais nos templos dos deuses. 

Kagome: vamos todos - subiu nas costas de Inuyasha, enquanto Sesshoumaru pegou Rin pela.cintura.

Nao demoraram a chegar na escadaria que levava ao templo. Passaram pelo o grande portal vermelho na entrada, e ja lá, o deus sentiu algo diferente.

Sesshy: eu não consigo voltar.

Inu: o que isso quer dizer? 

Kagome: mamãe?! - a atenção de todos se voltou para a deusa, que sangrava muito por um ferimento em seus ombros - você esta machucada. 

Kikiou - eu estou bem.

Sesshy: o que aconteceu? 

Kikiou: Naraku invadiu o céu e lacrou todas as portas. Não podemos voltar, e os que ficaram, ele está matando.

Continua....

 


Notas Finais


A parti de agora vai começar uma parte tensa.


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