História O coração de um deus. - Sentimento exposto

Ouve verdades naquelas poucas palavras. Houve um verdadeiro sentimento,  exposto de forma natural. O deus disse aquelas palavras do fundo do seu coração. 

Proteger Rin era mais importante do que tudo. Era por isso que acabaria com a vida de Naraku e Ryuukossei de uma vez por todas. Ele queria um mundo em paz.  Um mundo em que Rin poderia viver segura. O prateado nao ligava para mais ninguem, se sua Rin estivesse a salvo, tudo ficaria bem.

Era duro para ele aceitar que aquela Rin nao era a mesma garota que ele salvou anos atrás. Ela ja não era aquela menina indefesa, que precisava dele para se livrar dos perigos do mundo. Aquele Rin a sua frente, era outra Rin. E o deus percebeu isso no olhar que a humana lançou sobre si.

Rin: eu não sou posse sua. Muito menos uma boneca para ficar aqui parada enquanto pessoas morrem - disse firme, livrando seu braço das mãos do homem - eu vou lutar. Vou salvar a todos que eu puder, mesmo que isso me mate. 

Inu: vamos.

Kagome: eu vou tambem.

Inu: nao Kagome. Você vai ficar segura aqui. 

Kagome: não vai dá uma de Sesshoumaru agora... - disse irritada - eu posso não ser uma guerreira como a Rin, mas posso salvar os feridos. 

Kikiou: leve todos para os templos mais próximos. Solos sagrados permaneceram seguros por algum tempo. 

Inu: certo... - empunhou sua katana e logo tratou de matar os zumbis que apareciam em sua frente. Rin fez o mesmo, matando um por um com sua nova arma.

Kikiou: ela tem vontade propria, se acostume com isso.

Ele ficou parado por um tempo, vendo a humana se afastar cada vez mais, matando sem hesitar. O deus se deslumbrava com aquela imagem. Rin era linda aos seus olhos, sendo uma doce menina, ou uma corajosa guerreira. Um sorriso surgiu em seus labios.

Sesshy: quando tudo isso acabar, ela será minha.

Kikiou: eu acho que ela espera mais de você. 

O deus apenas deu as costas e saiu dali, tambem matando qualquer especie maligna que aparecia a sua frente. Ele sabia muito bem o que kikiou queria dizer, mas seus sentimentos não se resulmiam em poucas palavras.

Aquela humana era sua, ele sabia disse. Nunca nenhuma outra havia despertado aquele sentimento nele. Por mais que matasse sua luxuria em diversos leitos nos últimos cinco anos, a primeira pessoa em quem pensava quando estava sozinho era Rin. Era ela quem ele pensava quando ouvia as orações dos humanos, era ela que ele queria ver quando o sol se levantava.

Mas por que então nunca foi atras da garota? Nunca se importou em dizer palavras carinhosas a ela? Porque passou todo esse tempo se forçando a esquecer esse sentimento que so crescia em seu peito.

O deus não queria admitir o que estava óbvio. Sentia algo extremamente forte por aquela humana. E ele não queria ceder a isso, como seu pai fez. Começou a se achar fraco por aquele sentimento existir em seu frio coração e tentou mata-lo de todas as formas, mas nada o fazia esquecer aquela humana.

E quando colocou seus olhos sobre ela novamente, esse sentimento lhe atropelou como se ele não fosse nada. Como se ele fosse um mero fraco. Seu coração perdeu os compassos e soube que de qualquer forma que queria aquela humana em seus braços. Mesmo engando a si mesmo, dizendo que ela não passava de um desejo. Mas esse desejo era muito mais do que isso. Era algo mais nobre, duradouro, que Sesshoumaru não sabia nominar pois nunca sentiu igual. Ele so sabia que a queria em todos os momentos de sua vida vazia. Ela era o que estava faltando. O todo poderoso Sesshoumaru era apenas uma criança mimada sem a sua humana.

...

Kagura: é tudo nosso... - todos os deus estavam mortos, e sesshoumaru não podia fazer nada - quando vai matar Sesshoumaru?

Naraku: vou me divertir por enquanto. Deixar ele perdido na terra, sem ter o que fazer. Mata-lo é questão de tempo. Sesshoumaru ja não é palio para mim. 

Kagura: e kikiou?! Você vai mata-la, não é mesmo?

Naraku: não... Kikiou é minha. Viveremos juntos aqui, governando um mundo devastado em desespero.

Kagura: e quanto a mim?

Naraku: você nunca fez parte dos meus planos - lançou uma magia contra ela, a matando na hora - tudo será meu. Kikiou... o poder incrivel dos taishos... tudo... - sorriu satisfeito - depois que eu acabar com sesshoumaru, eu mesmo vou fazer uma visita a InuNoTaisho, espero que ele fique vivo ate lá... - soltou uma gargalhada alta.

...

A humana ja se enontrava ofegante. Aqueles mortos vivos não acabavam. Derrotava um e surgia cinco no lugar. Inuyasha avia se afastado com Kagome, precisavam retornar ao vilarejo deles. Ela ficou para trás,  em um pequeno vilarejo perto do templo de kikio. Alguns  ali ja haviam morrido devorados pelos zumbis.  Alguns homens tentavam lutar e defender suas famílias,  mas parecia cada vez mais dificil.

: Rin!?... - uma voz familiar soou em seus ouvidos - o que está acontecendo? - era sua amiga Ayame - nosso lar começou a desmoronar - ela não estava sozinha. Trazia com sigo as servas guerreiras de Sara. Todas pareciam confusas.

Rin: Sara-sama morreu. Temos que proteger todos.

Ayame: isso é terrivel. Quem será nossa lider agora? 

Rin: não vamos pensar nisso no momento. Precisamos salvar essas pessoas. Reuna todos e os leve para o templo de Kikiou- sama. Ela ira cuidar do feridos - então suas companheiras lutaram ao seu lado.

...

O tempo estava se esgotando. Metade da lua ja havia desaparecido, e quando a escuridao a atingisse por completo, a terra seria cobrida por lamentos de morte. Essa era a maldição de Ryuukossei que estava se repetindo. Quando a lua deixasse de existir, os portões do inferno se abririam por completo, e a terra seria devastada, não somente por mortos vivos, mas também por demônios sedentos por almas humanas.

Sesshoumaru a encontrou, caida dentro de um lago. As aguas ja se tornavam vermelhas por seu sangue. Ela estaba ferida. E quando morresse, a lua morreria com ela. 

O deus entrou na água e a pegou em seus braços. Estava desacordada, mas ainda conseguiu sossurrar baixo, que só ele pode ouvir - mei filho... - e apagou de novo.

O deus levaria sua mãe para que kikiou tentasse a salvar, ou a humanidade sodreria grandes desgraças e nem ele seria capaz de fazer algo para impedir.

Continua...