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História O coração de um deus. - Destino mudado


Escrita por: Uma-virginiana

Notas do Autor


Desculpem os erros e boa leitura...

Capítulo 6 - Destino mudado


Destino mudado

Correu o mais rápido que pode, cortando caminho pela floresta. Mas por fim, os bandidos saqueadores chegaram ao vilarejo primeiro. A visão era de um verdadeiro inferno. Fogo, animais mortos, e pessoas clamando por suas vidas.

...

Socou sua mesa de puro marfim. Estava furioso, queria ele mesmo descer a terra e matar aqueles miseráveis. Porem, não lhe era permitido ir a terra desde que deu o fruto da juventude para a aquela humana.

Taisho-sama – maldição... – esbravejou – aqueles humanos estúpidos. Irei jogar uma praga neles, e morrerão da forma mais cruel que existe.

Toutosai-sama – não faça isso. nos deuses, não devemos desejar o mal dos humanos. Voce é o deus soberano. Deve se manter em paz e respeitar a vida dos seres humanos. Não se torne um deus de mal agouro, ou seu destino será pior do que dos humanos.

Taisho-sama – eu não me importo em viver no esquecimento. Só me importo com a mulher que eu amo e meu filho.

Toutosai-sama – confie no garoto. Voce lhe deu aquela espada para ele proteger os humanos, deixe ele encontrar seu destino.

Taisho-sama – ele ainda é muito jovem para entender essas coisas.

...

O céu escurecia e parecia que uma turbulenta tempestade cairia. Chegava ate a assustar os saqueadores, mas eles não paravam sua opressão e matança.

 – matem todos os velhos e doentes. Peguem os jovens como escravos, e as mulheres para nos divertirem – disse o líder, montado em seu cavalo.

Uma criança, uma menina, foi agarrada pelos cabelos e jogada ao chão. o bandido sentou-se em cima dela, e com sua espada, iria furar o peito da menina. Porem, uma mulher não deixou que isso acontecesse. Se jogou em cima dele, e assim, a menina pode fugir.

– saia de cima de mim... – ele estava com raiva e deu um tapa na mulher, que caiu com a boca sangrando.

Izayoi – não faça isso... ela é apenas uma criança. Pode levar nossa comida, nossos animais. Mas por favor, por piedade. Não nos mate – ela implorava pela a vida de todos do vilarejo.

 – vocês não estão em condições de pedir nada... – gargalhava com a desgraça alheia – e voce mulher, será minha essa noite – a pegou pelo braço e lambeu seu pescoço. E ela mais uma vez se debateu contra ele e lhe deu um chute bem na virilha do homem, que a soltou com a dor – vagabunda – cravou no peito da morena sua espada. A lamina atravessou seu corpo.

A mulher caiu ao chão, sangrando. Enquanto havia mais pessoas correndo de um lado para o outro tentando fugir daquele massacre.

...

Não que ele quisesse salvar todos ali, Inuyasha não era apegado aos humanos. Por muitas vezes ate foi maltratados por eles, por ser diferente. Só lhe aceitável ali por causa de Izayoi, todos adorável a forte mulher que ela era.

Mas Inuyasha saiu matando todo bandido que encontrava pela frente. Libertando crianças, salvando velhos da morte. Suas garras perfurava seus corações como uma frágil flor no campo.

Sentiu o cheiro do sangue de Izayoi, e isso lhe preocupou. Mas ela parecia distante, e mais bandidos não paravam de aparecer na sua frente. Matava um a um com suas garras. E já estava cansado de tudo aquilo.

Ofegante e pingando suor, algo estranho acontecia dentro de seu corpo. De repente sua visão escureceu, e como se tudo sumisse. Como se um poder maior tomasse conta de si. E o sangue dos bandidos já não era mais suficiente. Seria capaz ate de matar uma inocente criancinha.

 – senhor Inuyasha...senhor Inuyasha...senhor Inuyasha... – ainda com o resto de conciencia que ainda lhe restava, pode ouvir alguem chamando o seu nome – senhor Inuyasha... tome... use isso – uma pequena criatura trazia consigo a famosa Tesaiga e jogou para o jovem semi-deus.

Inuyasha – TE-SAI-GA... – seu corpo voltava ao normal. Sua essência voltava a ser o que era – quem é voce?

 – me chamo Miouga. Seu servo de seu pai. Ele me mandou para ajuda-lo. agora vá... e salve a todos, e sua mãe tambem.

Inuyasha – voce não manda em mim... – não gostava de nada que tivesse ligação com o seu pai. Mas naquele momento isso não importava. Empunhou a espada, e mais rápido conseguiu matar mais dos homens.

Logo pode chegar perto de onde estava sua mãe. Ela estava caída ao chão, e só havia restado apenas cinco dos bandidos, inclusive o líder. Que desceu do cavalo e cuspiu no chão.

– voce matou todos os meus homens? – o jovem não respondeu nada. Rosnou mostrando os dentes – quer trabalhar para mim? – o velho homem sorriu sadicamente.

Inuyasha não queria conversa. Com a Tesaiga, matou todos em menos de dois segundos. Correu ate o corpo de sua mãe, e uma lagrima em seu rosto.

Inuyasha – mãe.... – a pegou em seu colo.

Miouga – ela está morta? – a pequena criatura, do tamanho de uma pulga, repousou no ombro do rapaz.

Inuyasha – não... mas sua vida está por um fio... – largou a espada e socou o chão – miseráveis. Por que voce não a salvou? – olhou para o céu, e as nuvens que se formavam e gotas de chuva começaram a cair – se voce a ama tanto assim... por que não a salva?

Miouga – seu pai me mandou para ajuda-lo.

Inuyasha – me ajudar? Eu vejo nada da ajuda dele.

Miouga – seu pai está sofrendo, tanto quanto voce. Ele queria está aqui, mas suas obrigações não lhe permitem isso.

Os poucos habitantes vivos, que ainda sobraram do vilarejo, se aproximavam. E triste, olhavam aquela cena. Izayoi era a pessoa mais amada entre eles. A mulher sempre ajudava a todos, com bondade e dedicação.

 – jovem Inuyasha... – uma senhora ferida se aproximou – vamos levar sua mãe para dentro. Cuidaremos dela.

O filho levou o corpo da mãe para dentro de uma das poucas cabanas que ainda estavam de pé. E ela foi cuidado por todos que a amavam. Assim como ela cuidaria daqueles feridos.

...

Em uma enorme biblioteca dourada, onde havia uma infinidade de livros e pergaminhos, uma jovem miko lia um de seus livros. Ele era grande, e de capa dura. Ali, havia todas as doenças já relatas e datalogadas de toda humanidade.

As portas se abriram com o vento e dela adentrou o deus soberano, com toda sua imponência. Ele não estava com uma cara muito boa. E seus pés batiam no chão como um trovão. Ele parou em frente a miko, que não parou sua leitura para olha-lo.

Taisho-sama – ela vai sobreviver?

A jovem miko a sua frente era Kikiou-sama, deusa da cura. Ela era a deusa a quem todos os humanos oravam e rogavam pela melhora de algum ente querido doente ou ferido em batalha.

Kikiou – eu apenas escuto as orações. Se ela sobrevive ou não, depende do destino de Izayoi. Que já era para está morta a muito tempo.

Taisho-sama – voce sabe que para nos, deuses, destinos são burlados as vezes.

Kikiou – quando os deuses tem sentimentos humanos – pela primeira vez olhou para o deus – mas eu posso fazer alguma coisa por izayoi. Em troca de um favor.

Taisho-sama – o que voce quiser. Apenas vá logo, antes de Sesshoumaru.

...

Inuyasha estava impaciente ao lado de fora da cabana. As mulheres estavam la dentro com sua mãe, enquanto os homens tentavam salvar alguma coisa de toda aquela destruição. Já o jovem, sentado, e umas das pernas não parava de se mexer. Ele queria fazer mais por sua mãe.

Miouga – fique calmo jovem amo. Vamos ao templo orar para que os deuses salvem sua mãe. A deusa Kikiou é um pouco retraída, mas tenho certeza que ela não negaria isso ao filho do nosso senhor – conversava com ele, sentado em seu ombro.

Inuyasha – não me chame assim. E eu não vou a lugar nenhum ate minha mãe está bem.

Miouga – ah não... essa não... – o minúsculo corpo da pulga se arrepiou todo. Ele sentiu a presença de alguem poderoso se aproximando – se ele recolher a alma dela. Será o fim.

Inuyasha – mas ela ainda está viva – se colocou de pé.

Miouga – ela está entre a vida e a morte. E a lamina de Sesshoumaru que decide se ela vai, ou fica. Voce não pode deixar que ele se aproxime do corpo de Izayoi – pulou do ombro de Inuyasha.

Inuyasha – onde voce vai? – viu a pulga fugir – covarde – e empunhou a Tesaiga.

Sesshoumaru – a muitas almas para recolher nesse lugar – havia muitos mortos e moribundos. Mas uma alma ele teria mais prazer em leva-la – eu deixo voce se despedir dela, antes de leva-la.

Inuyasha – eu não vou deixar.

Sesshoumaru – eu não preciso de sua permissão – estalou seus dedos, e um embate começou.

O mais novo tentava acertar o deus, mas era em vão. Sesshoumaru possuía habilidades em lutas que Inuyasha nem sequer conhecia. E a vitoria pendia ao deus da morte. Que iria nocautear seu meio irmão. Mas um imenso clarão dentro da cabana fez ele hesitar. E sabia muito bem do que se tratava, e já não valia mais a pena aquela pequena batalha.

Inuyasha – mamãe... – com a boca sangrando, ele deixou Sesshoumaru para trás e foi ate a cabana. O deus Sesshoumaru apenas deu meia volta e terminou de recolher as almas dos mortos – quem é voce? – disse ao ver uma silueta evolvida em uma forte luz. As mulheres que cuidavam de sua mãe estava desacordadas no chão – o que fez com elas? – e apontou sua espada para aquele ser.

Miouga – não jovem Inuyasha – apareceu novamente no ombro do rapaz – abaixe a Tesaiga. Ela é Kikiou, deusa da cura – foi quando a imagem daquele ser ficou clara, e ele pode ver seu rosto.

Continua...


Notas Finais


bem..a Rin nao apareceu nesse cap.. mas no proximo ela irá aparecer. quis que fosse mais voltado ao Inuyasha.. que terá destaque nessa historia.
e o que será esse favor que Kikiou pediu heim?


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