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História O Demônio que mais Amo - Coração


Escrita por: _lantejoula_

Notas do Autor


Oii amores!
É então, esse não é oficialmente o último episódio!É o penúltimo!

Eu sei que é uma sensação estranha...enfim...uou...hahhah

Bem, eu preciso que você leia esse episódio com muita atenção!Ele vai unir todas as pontas da história, vai explicar todos os acontecimentos, você precisa ler com atenção para entender.

Eu tenho certeza que vou surpreender vocês. E estou satisfeita com isso.

Boa leitura!💖

Capítulo 35 - Coração


Fanfic / Fanfiction O Demônio que mais Amo - Coração

-Foi tão fácil de arrumar...-exibiu a faca-Humanos...-revirou os olhos-Tão vulneráveis...-riu-Oh!Me esqueci da sua imortalidade...-deu uma risada sarcástica-Ela só vale para mortes naturais...-sorriu rindo-Triste não é?

Mabbel continuou erguida, gaguejou sílabas aleatórias, queria falar, queria gritar, mas a voz não saia. Deu um passo para trás, e deu de costas na vidraça que separava o quarto da varanda. Abraçou o próprio corpo, e olhou para Carolanie...viu a loucura em seus olhos. 

Viu o desespero.


Via na sua frente, uma maníaca. Seus cabelos estavam jogados para trás, como nunca ficavam. Usava um vestido longo, com o corpete amarelo, e a saia bufante preta. Seus olhos estavam arregalados, seus lábios pintados de vinho tremiam, enquanto ela sorria. Mostrava todos os dentes, seu sorriso era largo, não parecia comum...ninguém comum consegueria afastar seus lábios desse jeito.

-O que você quer de mim?-Mabbel tocou o vidro, em busca da tranca.-Você já tirou a sanidade que seu filho tinha ganhado!Ele já é louco como você!

-Você tentou tirar ele de mim!VOCÊ TENTOU!-falou se aproximando-

-O que você...-foi interrompida.

-Você tentou tirar os poderes do meu Bill!-disse com firmeza-Sabe que sem os poderes, ele volta com você!

-Eu não tentei nada!-quase gritou-Eu amo seu filho, eu nunca tentaria machucar ele!

-Então quem foi?!-perguntou em tom ameaçador.

Mabbel não conseguiu responder, seus olhos começaram a marejar, e derrepente ela se viu chorando. Carolanie se aproximava mais, mais e mais. E foi quando a morena gritou por socorro, que conseguiu destrancar porta de vidro. Ela correu para fora, estava na varanda de tamanho médio de Liil; mas não é como se fosse uma solução...a varanda não tinha saída que não envolvesse pular em um precipício. Só estava abrindo um espaço maior para sua morte, Carolanie estava a dois metros de Mabbel...foi se aproximando...se aproximando...se aproximando...

Cada vez mais perto...

Mais perto...

E mais perto...


A garota deixou os olhos entre abertos, nem tentou secar suas lágrimas, não tentou manter a pose...sua garganta cansou de pedir socorro, suas mãos tocavam o mármore preto e frio da volta da estrutura da sacada. Carolanie estava a um passo de si, prestes a fazer seu sangue sujar o vestido nude que ela vestia...A ponta da faca tocou sua barriga, gélida, o corpo da garota se arrepiou, o tecido de sua roupa foi rasgado...Mabbel estava lentamente fechando seus olhos, enquanto seus braços perdiam as forças para segurar nos ombros da mulher, foi quando, entre seu olhar quase nulo, viu Liil. Viu a loira pegar a mãe pelo ombros, e a jogar para frente...depois Mabbel viu a expressão de surpresa no rosto de Liil...depois a viu cair no chão.

Mabbel gritou em um susto, quando viu sangue. Sangue. Muito Sangue. Carolanie começou a gritar, esganiçado, ela gritou alto até sua voz ficar rouca, e parar de sair, quando isso aconteceu, ela caiu de joelhos, passou as mãos na barriga crescida, de grávida, da filha. Depois olhou para suas mãos sujas de sangue, gritou outra vez, passou as mãos no rosto, o sujando de sangue. Puxou suas bochechas para baixo, suas unhas enterram nelas. A morena tentou ignorar o surto, segurou na mão de Liil, olhou para a mesma.

-Calma!Calma!-respirou fundo-Você é uma demônia, sua pequena também...-Liil negou com a cabeça em desespero-Que?-Liil tateou o peito, sua voz rouca saiu.

-O pai...-passou a mão em sua barriga imunda por seu sangue vermelho que sujava o chão.-Dipper...-o mundo de Mabbel caiu por um momento-M-meu...-disse com sua voz agora quase nula-M-meu D-Dipper...-disse baixo.

-Reverse Dipper?-perguntou tentando estancar o sangue com a barra do vestido, Liil assentiu-Oh meu deus, oh meu deus...ele é o pai?-Liil assentiu outra vez.

-Mabbel!

A garota ouviu ser chamada, olhou para os lados, reconhecia aquela voz em qualquer lugar, era Bill. Mas ele não aparentava estar lá...ate que ela olhou para varanda do lado, ele olhava para Mabbel desesperado.

-Sua irmã...-disse alto, vendo sangue se acumular nos lábios de Liil-SUA IRMÃ!-gritou o mais alto que pode-

Bill subiu no parapeito de sua sacada, e pulou para a da sua irmã, seus lábios tremeram quando ele viu sua irmã, depois ele olhou para sua mãe se descabelando, viu a faca em seu colo...e sentiu com uma facada...seu mundo parou, tudo parou. Mabbel lhe veio a cabeça primeiro, seu sorriso...viu ela segurando em sua mão, eles estavam na floresta, e ele nunca a viu tão feliz...se lembrou, aquele foi o dia em que ele propôs algo sério. Depois Will lhe veio a cabeça...era madrugada, eles eram pequenos, Bill tinha treze anos, e Will tinha dez. Estavam na dimensão onde cresceram, era quase como a que estão agora, exeto por seres sobrenaturais ocuparem o papel dos humanos. Era madrugada, e uma tempestade ocupava o lado de fora da casa. Will estava com medo dos trovões, Bill não entendia o sentimento, ele não tinha medo, mas Will sim. O azulado tremia de medo, no colo do irmão, que acariciava seu cabelo...Liil dormia no lado dos dois, encolhida em uma coberta, do outro lado da cama de casal. Depois ele olhou para a porta, e a viu sendo aberta lentamente. Uma mulher, tinha olhos azuis e amáveis, longos e cacheados cabelos loiros, suas unhas estavam pintadas de amarelo bem clarinho, combinando com sua camisola...era Carolanie, mas na época, todos a conheciam como Carol. Mas a parte que mais se destacava, era suas asas...asas grandes, e brancas...tão grandes que arrastavam no chão...ela era um anjo, o mais lindo que Bill já havia visto. Ele queria tanto continuar naquela lembrança, mas sua mãe, foi substituída pela imagem de Carolanie se descabelando. Sua lembrança foi substituída pelo presente.

Se ajoelhou na frente da irmã, negou com a cabeça. E tocou em sua barriga, sentiu o sangue grosso de sua irmã sujar suas mãos, penetrar entre seus dedos, era quente. Uma luz azul leve, levantou entre seus dedos, quando a ferida se fechou. A mão do loiro tremia, ele tremia. Sua irmã se sentou, gesticulando com os lábios conforme sentia dor, se jogou em seus braços. Ele a abraçou...abraçou aquela mulher, que um dia foi sua pequena garotinha.

~Flash Back on~


-Pai!A mamãe está naquele quarto a horas!-prostestou Will, enquanto observava Bill andar de um lado pro outro...ambos esperavam ansiosamente pelo nascimento da mais nova irmã-

-Sua mãe já vem filho.

Ouviram Carolanie gritar.

-Pai, eu acho que estão matando ela.-disse Bill.

-Não estão matando sua mãe Bill.

-Mas eu acho que...

-Você quer entrar?

-A mamãe pediu para mim ficar aqui...mas ela...

-Porra!-ouviram Carol gritando de dor do quarto.

-Bill estão matando ela!-disse Will em desespero.

-Eu vou entrar!

Então todos ouviram um choro.

-Bem vinda ao mundo minha pequena...-ouviram sua mãe dizendo.

~Flash Back off~


Beijou sua testa, e se afastou. Se levantou, e entendeu a mão para sua mãe, com a mão trêmula e suja de sangue, ela se ergueu com ajuda do filho. Se olharam. Bill era mais alto, fazendo sua mãe precisar erguer o queixo para olhar em seus olhos. Que eram a exata mistura da genética dela, e de Edgar...eles tinham o fundo azul, porém um forte reflexo dourado. Ela tocou os ombros do filho, tremia, e sujou sua camisa social com sangue, ela apertou os ombros do filho. Antes, dele gentilmente tirar as mãos dela dali, as segurou a sua frente, e as olhou. Olhou por longos e longos segundos.

-Suas unhas não são mais amarelas...eram bem clarinhas...-disse a mãe-Elas são pretas agora...-ela tentou protestar, mas o filho continuou antes-Seus cabelos não eram loiros desse jeito...-passou as mãos nas pontas pretas-Eram mais longos, e mais claros...-suspirou-Suas roupas também não era assim...você usava coisas leves, e claras...-mordiscou o lábio inferior-Você não é minha mãe. Sinto muito em te dizer, mas a Carol era minha mãe.

-B-Bill...-disse o olhando-

-E se você fosse a Carol, estaria chorando por que alguém havia machucado sua pequena garotinha...-falou olhando no fundo de seus olhos azuis, não eram mais claros, eram azul como um denso e profundo oceano...onde você se afoga...grita por ajuda, mas morre sem ser ouvido-Não estaria arrancando os cabelos fora, pois machucou sua filha...


-Eu mudei Bill.-disse o olhando-Você estava lá...você viu, você viu tudo...-suspirou-E mesmo assim...você me traiu...-olhou para Mabbel por um breve momento-

-Eu não te traí Carolanie.-disse simples-Eu tentei destruir a humanidade por vingança a sua entidade...passei meses na forma de mim que eu mais odeio, plano. E quatro anos depois, foi que uma garotinha abriu meus olhos. Você sabe muito bem, que quando eu sai da minha dimensão naquele dia...eu sai na intensão de machucar ela...ela iria voltar para o foco onde me descobriu, e eu queria machucar ela a todo custo...

-Mas foi fraco.

-Mas eu vi verdade nela.-substituiu as palavras da outra-Vi que a bondade era de verdade.

-Humanos não tem piedade. Ela não tem.

-Quem tem piedade?Você?

-...

As mãos de Bill, desabotoram os primeiros botões do corpete da mãe, e com as duas mãos, ele apertou o talo de suas asas...as mesmas que haviam cido cruelmente cortadas. Viu a expressão de dor no rosto da m...de Carolanie...encostou os lábios em sua testa, e se sentiu ser abraçado por ela...que segundos depois, estava morta em seu colo.

-Acabou.

Disse olhando para a mulher em seus braços.

-V-Você a matou?-Liil perguntou ainda sentada no chão-

-Está mais para uma coma, talvez um dia eu decida acordar ela...-suspirou-Pode considerar ela morta.-disse levitando a mulher-Venha minha pequena...eu vou te levar para sua cama.-disse pegando a irmã no colo, Liil aconchegou a cabeça em seu peito, e os dois seguiram até o quarto, Bill deitou ela devagar na cama, beijou sua testa, e depois tirou suas sapatilhas-Descanse okay?

-O que vamos fazer?

-Eu vou desfazer isso tudo...quero que fique aqui e durma.

-Falo de Carolanie Bill.

-Vou deixa-lá em um quarto...dormindo...

-Aqui?Pretende ficar aqui?

-Não, o último lugar que eu quero ficar, e aqui...-suspirou-Eu vou ver está bem?

Liil concordou em descansar, adormeceu acariciando sua barriga, e catando baixinho em latim, uma música perturbadoramente familiar a Bill. Que agora seguia para a varanda de Liil, onde Mabbel estava. Caminhou em passos lentos, e chegou lá, ela estava olhando para o nada, de costas para ele...se aproximou, e tocou em suas costas, ela somente ficou parada, depois ele afastou seus cabelos, abaixou a alça de seu vestido, e beijou seu ombro, a garota se virou, e o abraçou. Caiu em seus braços, se deitou no peito de tal, que a abraçou...ficaram alguns instantes assim, sentiriam o vento bater em seus rostos se não estivessem em um apocalipse.

-Me perdoe...-Bill disse baixo-Garota me perdoe...-tocou na cintura dela, e enterrou a cabeça em seu pescoço-

-Está tudo bem...-beijou o pescoço do loiro-Estamos bem, acabou meu amor.

-Você deveria me odiar...-mordeu os lábios-Esperava tudo de você, masoquista não.-riu baixinho-

-Não sou masoquista...-riu fraquinho-Mas confesso, que é bem melhor ter tesão em viver.

-Você é demais.

-Você iria me machucar?-perguntou humidecendo os lábios, fazendo o demônio tirar o rosto de seu pescoço-

-Quando?

-Você falou para sua mãe...que quando você entrou em meu quarto, estava descido a me machucar. Foi quando você penteou meu cabelo?

-Eu queria te machucar.-humideceu os lábio-Da pior forma possível, eu queria te machucar. Mas quando eu te olhei, fazendo bico porque tem cabelos volumosos demais...-riu baixinho, passando o polegar no lábio inferior da garota-Não consegui...porque te via como tão indefesa, não tinha sentido...Não tinha.

-O que não tinha sentido?

-Te machucar, pois machucaram minha mãe.

-Tenho impressão de ter perdido um capítulo dessa história.-Disse o olhando-

-eu vou levar ela pro quarto...-apontou para o corpo de Carolanie com a cabeça-E depois...podemos conversar...-Mabbel assentiu-

-Vou com você.
 
O loiro pegou o corpo de Carolanie nos braços, e ele e Mabbel seguiram até o quarto da mulher. Quem os via, se chocava, deixava cair o que tinha em mãos, ou abria um perfeito "0" com a boca. Mas ninguém tinha a ousadia de perguntar que caralhos havia acontecido, ficaram em absoluto silêncio, até chegarem ao quarto. Mabbel abriu a porta, e Bill passou com a outra nos braços, e Mabbel fechou a porta, evitando olhares curiosos. O loiro largou a mãe sobre a cama devagar, excitou por um momento, parado, segurando ainda em seu braço, a observou...dormia, dormia. Segurou em sua mão, e deu um beijo fraquinho em nela.

-Tenho tantas coisas que deveria ter te contado...-Bill disse olhando para Mabbel, depois de se afastar da cama-Tantas coisas que escondi de você, e contei para as paredes...

-Eu estou aqui agora.-sorriu-E vou te ouvir. Cada mísera pausa para respirar.

-Podemos...-ele olhou para o corpo da mãe, suas pernas bambearam por um momento-...sair daqui?-Mabbel lhe estendeu a mão, e deixando o orgulho de lado, o loiro segurou, e foi puxado-


-Vem...-os dois sairam do quarto, quando Bill bateu a porta, foi como se arrancassem um pedaço dele...ele parou de se mover por um momento, aquela dor foi tão libertadora...e tão devastadora ao mesmo tempo-...Quer ir ao seu quarto?

-Você não me entendeu Mabbel...-disse se apoiando em um aparador-Eu preciso sair daqui, dessa casa...eu preciso sair daqui, se não vou surtar outra vez.

Os dois sairam do quarto, e quando Bill bateu a porta. Sentiu um baque, sentiu que mundo parou. Que ele parou. Seu coração parado, começou a bater. Fazendo ele me apoiar em um aparador, e sentir necessidade em respirar...olhou para Mabbel, que não entendia nada, entendeu a mão, e a garota se aproximou devagar; o loiro pegou em sua mão, e levou até seu peito. Fazendo a garota se surpreender ao sentir seus batimentos.

-Que. Porra. É. Essa?-perguntou lentamente-

-Está batendo!-disse devagar-Alguma vez já bateu?

-Uma longa história.

-Você vai ter tempo para me contar.

Ele abraçou a garota de lado, e eles seguiram caminho. As outras duas pessoas que estavam no castelo, olharam para os dois sem entender, quando viram a barra do vestido de Mabbel imunda com sangue. Não questionaram, só os observaram saindo do lugar. Os dois sentiram como se algo saísse de seus ombros quando colocaram os pés na
 grama fofa e verdinha da floresta. Mabbel sorriu, sorriu largo. Caminharam até uma árvore enorme que estava ali, e se sentaram em baixo dela. Bill encostado no tronco, ainda se lembrando da sensação de ter batimentos cardíacos; e Mabbel se sentou entre suas pernas, de frente para ele.

-Quer começar por onde?-Bill perguntou-

-Quero começar pelo começo.

-Okay...vamos começar pelo começo...-passou as mãos no rosto-Minha mãe era um anjo...-por um momento Mabbel riu, mas depois percebeu que era sério-Ela não era assim...o cabelo dela era longo, até a cintura, loiro, não como o meu, era tão loiro, quase branco. Seus olhos eram azuis, porém mais claros...ela usava roupas amarelas, porém bem claras...eu me lembro de cada detalhe dela...-sorriu de canto-

-É meio difícil imaginar...-disse Mabbel baixinho-

-Eu sei.-disse passando a mão na bochecha da garota-

-Estou suja?

-Está linda.

-Continua...-pediu como uma criança, fazendo o namorado assentir-

-Deve estar se perguntando como aconteceu não é?Como ela ficou assim...-a morena assentiu- Eu tinha uns onze mil anos...estávamos nessa dimensão, estávamos aqui para falar a verdade...

-Em Gravity Falls?

-Isso...-humideceu os lábios-A cidade não existia, só havia algumas casas dispostas em clareiras...enfim, dois humanos apareceram, de princípio ignoramos...até que meu pai começou a sentir um cheiro estranho, era pó de bruxa.-a namorada iria interromper-Neutraliza poderes de demônios.-explicou-Eu fiquei na frente dos meus irmãos, e então um deles me pegou pelo braço; meu pai não podia fazer nada, estava tão funeravel quanto um humano, eu e meus irmãos também...minha mãe era a única que podia fazer algo, mas ela não machucava nada que tivesse vida.-riu fraquinho-Eu sei que é irônico.-segurou na mão da namorada.- Então ela meio que começou a negociar com eles, ela era incrível com as palavras...mas eles não pareciam convencidos, derrepente ela começou a chorar, pediu desculpas ao meu pai, mandou Will ir dar uma volta com a Liil...então, ofereceu sua espada a eles...eu gritei para que não, eu nunca fiquei tão desesperado.-confessou.

-O que tem a espada dela?-perguntou confusa, acariciando a mão dele-

-Assim como os demônios, anjos portam uma espada...o único modo de matar um, é cravando a espada no coração.-explicou, sentindo os lábios tremeram-Eles concordaram, me soltaram, ela balançou a mão suas vezes até a espada aparecer, entregou a um deles. Eles não a mandaram fazer nada, nem a mataram...eles a jogaram no chão, e cortaram as asas dela fora.

-B-Bill isso é horrível!-disse involuntariamente-Eu sinto muito.

-Eu também sinto...-disse olhando para a morena-Eu ouvi ela gritar, tocar as costas, vi o sangue nas mãos dela...eles jogaram a espada no chão, e foram embora...-mordeu o lábio-Você entende isso?Eles não ganharam nada, mas machucaram minha mãe...-foi abraçado-Naquele dia, eu jurei para mim mesmo que iria acabar com a humanidade.

-O estragedon?

-O estragedon.-afirmou-Mas aí...eu me apaixonei por um...-abraçou a morena também.- Desde aquele dia, ela ficou perturbada...suas roupas mudaram do dia para a noite, ela parou de usar suas roupas leves, começou a usa vestidos grandes e pesados...-sua voz começou a soar chorosa-...porque o peso lembrava o peso das asas...e as caldas lembravam o arrastar delas...eram tão grandes.

Bill começou a chorar em silêncio, Mabbel sabia, mas não afastou o rosto da curva do pescoço dele, pelo simples motivo dela saber, o jeito que ele ficaria constrangido se ela visse as lágrimas escorrendo de seus olhos. Ela só continuo abraçada nele, ouvindo atentamente tudo o que ele dizia.

-Ela começou a enlouquecer estrela cadente...-disse tentando evitar a voz de choro-Nós tentamos, todos tentamos...mas ela simplesmente enlouqueceu. Então um dia, desistimos. Eu fui para Gravity Falls, e Will para Reverse Falls...Liil não. Minha irmãzinha segurou as pontas, e segurou até o último instante...Liil não desistiu da minha mãe, por nenhum momento; ela acreditava que um dia, tudo poderia voltar a ser como antes...

-E o seu coração?-Mabbel perguntou tocando o peito do loiro-

-Parou de bater quando as asas cairam no chão.-acariciou suas costas dela-Will ficou choroso quando ouviu ela gritar.

-Liil não parece ter nenhuma sequela.

-Ela não tem. Will recuperou os poderes quando se afastou do pó de bruxa, impediu que ela ouvisse algo.-explicou- Acho que Will conseguiu se afastar dela antes de mim, pois a sequela dele se curou antes... precisei saber que ela estava morta para me recuperar.

-Está tudo bem agora...-a garota beijou a bochecha do namorado, passando as mãos em seus lábios-Você está começando a ter comportamentos humanos agora...-riu fraquinho-

-Garota eu te amo...-disse pegando na nuca da morena-

-Eu também te amo...-a garota sorriu, antes de ser beijada-

Com uma mão, Bill pegou na nuca de Mabbel, com a outra segurou em sua cintura; enquanto isso, ao mãos da morena foram para o peito do mais velho. O beijo não foi como os que ocorreram nos últimos tempos, foi lento, calmo e...apaixonado. No final, talvez Bill realmente acabe destruindo a vida de Mabbel...acho que eles vão precisar esperar para ver, mas ao menos, vão esperar juntos.

Quando Mabbel se separou do beijo, viu o céu azul outra vez; aquele pesadelo chamado apocalipse havia acabado. Sorriu para o loiro, que retribuiu seu sorriso.





"Claro que doeu, minha mãe estava perdida em algum lugar dentro daquela maníaca. E eu a vi morrendo em meus braços"








Notas Finais


Hey!Eu estava pensando...e...essa é a última vez que, nessa fanfic, irei escrever "até o próximo capítulo" nas notas finais...

Isso me deu uma balançada agora...
Ha

Até o próximo episódio!


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