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História O despertar. (Sasuhina) - A descoberta de Hinata - Parte 2


Escrita por: Akame_22

Notas do Autor


Olá meus amores, me perdoem pela demora.
Tcc e fim de curso é muito complicado, mas aqui está.
Espero que gostem <3

Capítulo 26 - A descoberta de Hinata - Parte 2


HINATA

 

            Sasuke entrou como um furacão sem dizer uma palavra e, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa me tomou em seus braços e selou nossos lábios. O beijo era carregado de luxuria e raiva. Agressivo e possessivo e incrivelmente erótico. Era tudo que eu queria dele neste momento. Quero Sasuke tudo aquilo que ele carrega. Toda raiva, todo amor, todo ciúme, neste momento a única coisa que importa é senti-lo.

            Fui surpreendida quando me ergueu e me colocou sentada na bancada da cozinha. Meu coração a mil e meus pulmões gritando por ar eram o sinal de que estava na hora de interromper o beijo, mas meu corpo traiçoeiro não se moveu nem um milímetro. Foi ele quem se afastou, com as testas coladas me lançou um olhar excitado.

           

            - Isso é um beijo de verdade, aquilo foi vergonhoso. – Sua voz rouca sarcástica me fez sorrir.

            - Concordo. - Com as pernas ao redor da sua cintura o puxei para mais um beijo.

           

            Sasuke foi capaz de reascender uma parte minha que já havia esquecido e descobrir aquela que nem sequer sabia que existia. Seus lábios, seu toque, seu cheiro, tudo nele me fazia querer mais, ousar mais e ir cada vez mais longe.

            Acho que minha intensidade o pegou desprevenido e  o fez se afastar, mas eu seu o que eu quero e não vou desistir. Com as pernas ainda a sua volta o puxei e o abracei, acomodando-o em meu peito. Só o que eu quero é dar-lhe esse sentimento que habita em mim. Não sei se é amor, se é amizade ou apenas carência, mas quero oferecer tudo que há em mim. Só agora.

            - Hinata o quê está rolando entre vocês? – Sinto sua respiração tranquila.

            - Nada. Naruto veio aqui me falar para tomar cuidado com você e não me apegar já que seu objetivo era provocar a Sakura. Depois me pediu desculpas por não corresponder meus sentimentos, o que eu achei desnecessário. Ninguém é obrigado a gostar de ninguém só porque essa pessoa já fez alguma coisa por ela.

            Sei que essa resposta não basta, por isso aguardo ele processar as informações e prosseguir.

            - Eu vi o beijo. – Sua voz arrastada e desanimada.

            - Eu sei. – Disse suspirando e cheirando seus cabelos. O cheiro do álcool era forte. – Você bebeu?

            - Um pouco. – Ele quer explicações e isso é totalmente compreensível.

- Ele quis testar uma coisa, que segundo ele iria me ajudar. No final o beijo foi bem sem graça e eu não senti nada. – O afastei, quero olhar dentro de seus olhos. Quero que ele veja o que sinto, que veja que é sincero. -  Não senti nada porque não era você.

            Foi então que a última coisa que esperava ver na vida aconteceu. Sasuke ficou vermelho feito um tomate. Começou a gaguejar sem graça e a ficar sem ar. Na hora vi quer era uma crise de ansiedade e pelo desespero em seus olhos acho que foi a primeira vez que aconteceu.

             Desci da bancada a fim de ajudá-lo de uma forma que não magoe seu ego masculino.

            - Sasuke-kun por favor respire. Se acalme está bem.

            - Que merda é essa? – Perguntou sem ar.

            Servindo de apoio o conduzi até o sofá. A esta altura sua cabeça já deve estar doendo e sua visão turva.

             Eu acredito que seja uma crise de ansiedade. Por favor meu bem sente-se. Vou pegar uma água, tente se concentrar em alguma coisa que te de tranquilidade, certo? – Fui o mais rápido que pude pegar um copo com água fresca, ao voltar vi o grande Sasuke Uchira assustado. Fato que partiu meu coração. - Sasuke-kun beba um pouco de água. Me desculpe se te assustei.

            - Não foi você. – Disse rouco.- Isso nunca aconteceu antes, eu pensei que ia...

            - Desmaiar? Acredite sei muito bem como é. – Ao dizer isso me recordei de todos os demais e até mesmo das vezes que vomitei de tão nervosa que ficava quando chegava perto do Naruto. – Sinto muito que meus sentimentos tenham provocado isso, mas preciso te dizer tudo.

            É isso, vou abrir meu coração e contar o que sinto mesmo sem saber ao certo o que é. Da última vez perdi quem amava por timidez e medo, deixei de viver um romance por isso. Não agora, não mais.

            - Sasuke eu gosto de você e quero ficar ao seu lado, mas veja bem eu disse gosto e não amo.- As palavras de Naruto preenchiam a minha mente, “não entregue seu coração tão facilmente”.  Desta vez será diferente, desta vez eu me colocarei em primeiro lugar. Colocarei meu bem-estar e minhas vontades em primeiro lugar e neste momento meu maior desejo era ele. – Tenho medo de entregar meu coração mais uma vez, só que não tenho mais forças pra lutar contra o que sinto. Preciso me colocar em primeiro lugar Sasuke e por isso quero que você reflita sobre o que sente por mim e se quer continuar com isso. Não irei aceitar ser apenas mais uma. Não mais.

 

            Ao ouvir Sasuke me encarou com os olhos brilhantes e ali eu enxergue o menino triste por trás do homem durão. Vi toda dor e sofrimento que já atravessou sua vida, a angustia, o ódio, o medo e a necessidade de ser forte o tempo todo. Necessidade porque quando se está sozinho só podemos contar com nossa própria força, sem ter pra quem correr e pedir ajuda.

               - han? Está chorando? – Tirando uma mexa do cabelo que cobria seu Rinnegan resolvi aceitar e compartilhar aquela dor com ele. -Tudo bem, pode chorar. Estarei aqui pra cuidar de você.

            Na verdade estarei aqui pra ser o que você precisar, amiga, amante, um ombro amigo. Você não estará mais sozinho, eu serei sua companhia. E com isso em mente acolhi todas as suas lágrimas e suspiros.

            Ele se entregou a dor e  chorou toda dor que cultivou na vida. Depois um um bom tempo se levantou, com os olhos vermelhos e inchados e disse:

- Eu não sou bom pra você Hinata. – Disse quase sussurrando. – Sou uma pessoa ruim, eu não sei ser bom. Não sei amar ou ser feliz.

            Isso me fez lembrar do Neji mais novo, quando me odiava e após a nossa luta quando veio pedir desculpas. Na época ela afirmava que não seria feliz, não saberia como o fazer e Kurenai-sensei o levou ao psicólogo, assim como tinha feito comigo. Sempre fui tímida, mas após ser expulsa de casa tudo piorou e ter um acompanhamento médico mudou minha vida. Se não fosse isso eu poderia ter tirado minha própria vida facilmente, já desejei tanto isso.

             - Já tentou pedir ajuda? – Perguntei tentando achar o melhor jeito de tocar no assunto. - Sabe, não a minha ajuda. Não sou profissional nem nada, o que eu puder fazer por você farei. Mas já procurou ajuda médica?

              - Tipo um psiquiatra? – perguntou mostrando-se interessado.

 - Isso. Você já sofreu muito querido não acha que está na hora de dividir isso com alguém? – Acariciei sua face ainda úmida. - Eu posso carregar algumas pedras pra você, ajudar um pouco, mas não vou conseguir fazer tudo eu não sou a pessoa mais indicada.

- Hum, eu nem pediria isso a você. – Suspirou reflexivo. - Eu vou pensar nisso, pode ser?

    - Só pensar já é o suficiente no momento.- uma pontada no estomago me lembrou do jantar. - Agora venha, vamos jantar. Fiquei te esperando tanto tempo que a comida já até esfriou.

- Você ficou me esperando? – Senti minhas bochechas esquentarem. - Achei que estaria com sua irmã.

 - Consegui me livrar dela mais cedo, só me custou uma ida ao salão amanhã. – pensei em todo tipo de tortura existente naquele lugar e ri desanimada. - Fiquei ansiosa pra te encontrar. Você me irritou muito de manhã, andando com a Ino e ainda deu minha flor preferida a ela. Fiquei com ciúmes.

Disse desviando o olhar. Ele me deixava confortável o suficiente para expor meus sentimentos e é isso que farei daqui pra frente. Chega de guarda mágoas.

 - Aquela flor era pra você. Eu e a Ino não temos nada, não fizemos nada. Não se preocupe. – Disse levando o garfo a boca. – Puta que pariu. O que é isso? Posso comer todos os dias?

Seus olhos arregalados e brilhantes conseguiram afastar todo nevoeiro de infelicidade que me ameaçava.

- É só uma torta de espinafre, não seja tão exagerado. – Disse entre risos.

  - Então ficou com ciúmes? Por isso estava toda de chamego com aquelezinho?

Seus sarcasmos e acidez estão de volta, acho que preciso me acostumar com essas idas e vindas de humor.

    - O Kiba não tem nada com isso tadinho. – Lhe servi uma bebida. -  mas vamos jantar para deitarmos, estou exausta.

Na verdade, a última coisa que eu queria era deitar. Meu corpo estava totalmente ciente e alerta da presença dele, como se estivesse pedindo por seu toque.

Essa tensão só aumentou durante o jantar e enquanto eu o esperava sair do banho. Me deitei tentado entender o que estava acontecendo, mas minha mente não parava quieta. Agitada e excitada, combinação perigosa essa.

Saindo do banho com os cabelos ainda molhados Sasuke se aproximou e se apoiando em seu braço ficou ao meu lado.

 - Você é tão linda. – Disse enquanto acariciava meu pescoço e descia pela clavícula. - Tão cheirosa.

Me beijou tão delicadamente que mal pude sentir o toque de seus lábios. Uma parte de mim que não imaginava que existia tomou o controle, eu o quero e irei tê-lo. Puxando o braço que o apoiava o derrubei na cama e o montei.

 - Essa noite eu quero ser inteiramente sua Sasuke. – Preciso sentir seu toque, seus beijos, seus tapas, tudo. Quero por inteiro.

  - Apenas minha. – Sussurrei tomando posse de seus lábios.

Voltou a me beijar, desta vez de forma urgente e excitante. Reivindicando cada espaço da minha boca para si. Sentou-se sem me tirar de cima dele e foi descendo os beijos ate chegar na alça da minha camisola.

- Está muito bem vestida hoje. – Disse passando os dedos pelas alças. – Isso tudo pra mim?

Perguntou me olhando de forma sacana e revelando que agora quem estava no controle era o antigo Sasuke. Sentindo a timidez tomar conta apenas assenti abaixando o olhar. Ele pegou meu rosto e apertou quase machucando, mas sem doer de verdade.

- Eu quero que todas as suas primeiras experiências sejam comigo Hinata. – Me tirou de cima dele e se pos de pé ao lado da cama, de modo que meu rosto ficou na altura de sua virilha. - Você também quer, não é?

            Assenti novamente sentindo meu coração bater tão rápido que pensei que morreria. Ele tirou a calça ficando totalmente nu, enrolou meus cabelos em sua mão puxando para baixo e elevando meu rosto.   

            - Eu vou foder você de todas as formas esta noite. – Sussurrou em meu ouvido.

            


Notas Finais


Desculpem pela demora e por possíveis erros.

Como vocês estão depois disso tudo?


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