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História O Destino - Por que, querido destino?


Escrita por: always_potter

Notas do Autor


Oooooi

Capítulo 8 - Por que, querido destino?


Ao amanhecer, Sophie e eu começamos a preencher nosso currículo, segunda depois da faculdade entregaríamos nas empresas. Nós ainda recebíamos pensão, pois de acordo com a lei, nossos pais deveriam nos pagar pensão até os 18 anos ou até terminarmos a faculdade. 

A geladeira estava vazia, então fomos até o mercado fazer uma boa compra. 

 

- Okay... Eu não cozinho muito bem, então vai lá, miga. Manda a ver. - disse- me Sophie assim que chegamos.

 

Preparei Strogonoff, arroz e batata palha. Bem simples, porém muito gostoso. 

O celular de Sophie toca. Ela da um pulo da cadeira.

 

- Nicolas! Como você tá? Ah, eu to ótima. To almoçando agora. Não... a comida da Hazel tá ótima. - e riu, indo para o quarto. 

Meia hora depois, voltou cabisbaixa.

 

- O que aconteceu? - perguntei, colocando o prato na pia.

 

- Nicolas vai viajar com o pessoal da faculdade. Parece que não pode levar o celular, não entendi direito. - suspirei.

 

- Ah... bom, ele dará um jeito de falar com você. - sorri - a louça é sua.

 

Me sentei na cadeira e apoiei as mãos no rosto. Que droga de sonho!

 

- Você tá quieta desde que acordou. - observou Sophie.

 

Suspirei

 

- Não tive o melhor dos sonhos com Ian.

 

Contei o sonho pra minha amiga.

 

- nossa... ah, você só sonhou com ele porque o encontrou ontem. Normal.

 

- É... mas ele dizendo que não me ama ainda está ecoando na minha mente. 

 

- Você não deveria estar se sentindo mal. Ele ficou no passado, Hazel. Acabou. Depois de 5 anos você já deveria ter superado. 

 

- E superei.

 

- to vendo. - e se jogou no sofá. 

 

Eu e Ian... tivemos um relacionamento breve por 5 meses e meio. Éramos muito jovens, tínhamos apenas 12 e 14 anos. Pois é, jovens até demais. "Ah Hazel... sério que você acreditou no "eu te amo" de uma criança? Claro que acreditou, você era mais criança ainda".

Pois é, acreditei. Acreditei porque era verdade, eu sentia que era. 

"Então por que não deu certo?" - ecoou uma voz na minha cabeça.

 

Porque minha mãe descobriu. Porque tinha de ser assim. 

Um barulho na parede me tirou dos devaneios.

 

- Mas que diabos...

Pow! Pow! Pow!

 

- Ah, puta que pariu. - esbravejou Sophie - pra que ficar socando a parede caral... - então parou de falar, como se algo estivesse clareado em sua mente - hã... você deveria ir lá ver. 

 

- tá né.

 

Bati na parta do apartamento ao lado.

 

- Oi, então eu... Ian! - mas o que...?

 

Ele sorriu, mostrando seus dentes perfeitamente alinhados.

 

- Hazel.

 

Esses olhos cor de mel, esse cabelo caindo pelo canto do olho. E esse corpo... Graças a Deus ele cresceu uns bons centímetros e sua barriga se tornou um ótimo tanquinho com pelos que deveriam ser muito macios...

 

- Hazel? - ele repetiu acho que pela terceira vez.

 

- O-oi... então... Queria dizer que está fazendo muito barulho pregando seja lá o que for na parede. Obrigada. - me virei para ir embora, mas ele me puxa de volta.

 

- Eu precisava pregar uma madeira na parede do meu quarto. E se não for agora, que hora seria? A noite, quando iria querer dormir? 

Hum... pois é. 

 

- tá, agora vou voltar.

 

- Hazel, a gente não se fala há anos. Entra aí. Quero saber o que andou aprontano durante esse tempo. - me puxou para dentro e sentamos no sofá. 

 

- E sabe - continuou- você poderia ser mais educada com as pessoas que esbarram em você na rua. Aquele dia foi sem querer, eu estava com pressa. 

 

- Que dia? Ah... Ahhhh!! - o homem que esbarrou em mim quando fui na cafeteria com a Sophie. - era você?! Nossa me desculpe. 

Ele riu.

 

- e aí? Namorando?

 

- Não. E... e você e a Carla? - pergutei insegura.

 

- o que quer saber?

 

- como se conheceram? 

 

- Numa festa. Uma semana depois começamos a namorar. Pra ser sincero, to meio cansado dela.

 

- você não a ama? - quis saber.

 

- eu só amei uma única garota na minha vida. - disse olhando nos meu olhos.

 

- então por que tá com ela?

 

- eu não...

Então a porta se abriu

 

- Ian! Vamos pro... O que essa vadia ta fazendo aqui?  - disse Carla entredentes.


Notas Finais


:v


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