História O Diabo no Colegial - Segundo

Baekhyun subiu os degraus das escadas dos dormitórios. Muitos dos estudantes subiam para seus quartos, quase meia noite, cansados, roucos de tanta comemoração. O dia seguinte, domingo, seria de visitas, comemoração e descanso.Eles eram campeões. Segunda feira teria uma revisão importante para as grandes provas finais nos últimos dias da semana, quinta, sexta e sábado.

Baekhyun carregava o envelope do MIT nas mãos, incapaz de guardar. Ele estava tão feliz que não conseguiu tirar o sorriso do rosto pelo resto da noite.

Não havia entendido porque Kim Namjoon entregou apenas naquele dia. Mas o importante era que ele tinha passado. Para a Universidade de seus sonhos. O MIT. E iria estudar para ser um brilhante engenheiro bioquímico. 

Chanyeol estava atrás de Baekhyun e só tinha olhos para ele. Depois da vitória suada contra os touros, Chan só poderia pedir um pouco de descanso. Mas ao contrário do que sentia, Chanyeol possuía uma agitação incomum. Ele precisava contar para Baek sobre dias atrás, quando encontrou Jay Park, o professor assassinado no colégio, e Harry trocando seu gabarito. Eles iriam falsificar a prova. Desqualificar Baekhyun da vaga para a Universidade.

Ele olhou para as costas de Baekhyun.

Era impressionante como aquele garoto mexia com Chanyeol. Ele olhou para trás, observando dois alunos conversando sobre o jogo, cumprimentaram Chan.

Baekhyun roçou as pontas dos dedos no símbolo do Instituto. Ele colocaria aquela carta na parede!

Abriu a porta o quarto, deixando-a aberta para Chanyeol que estava atrás.

Ele guardou o envelope no criado mudo.

A porta bateu.

-Finalmente estamos sozinhos.

-Sim, eu... Channel?

Chanyeol respirou fundo. Seus olhos eram brutais, profundamente selvagens. Baekhyun conhecia esse olhar e deveria se sentir excitado também. Mas não estava. Sua bermuda estava aberta, a protuberância em sua calça era evidente.

Baekhyun engoliu a seco.

-Eu ia... tomar banho.

-Gostei do verbo no passado.

Baekhyun abaixou a cabeça.

-Bae?

-Eu só estou... sem cabeça..

Chanyeol suspirou, fechando os olhos, estalou seu ombros tensos.

-Nós vencemos.

Baekhyun se virou para ele, com as nádegas encostando no criado mudo.

Chanyeol diminuiu a distância em passos largos. Colocou as mãos nos ombros de Baekhyun, que encarou a protuberância em sua calça. Um gelo subiu em sua espinha, eriçando seus pêlos. Ele olhou para cima.

-Você ganhou a bolsa.

Chanyeol deslizou uma das mãos pelo tórax, descendo para o abdômen e chegando nas calças de Baekhyun. Seus dedos roçaram em movimentos circulares. Baekhyun prendeu o gemido, fechando os olhos.

-Acho... Acho melhor eu ir tomar banho.

Chanyeol balançou a cabeça. Ele não iria a lugar nenhum. A outra mão puxou Baek para cima, o colocando em cima do criado mudo.

Baekhyun só conseguia pensar em seu futuro. E no assassinato do professor Park. O Diretor Kim havia mentido para todos, dizendo que tinha sido um acidente, enquanto a investigação progredia silenciosamente.

-Faz tanto tempo... - Chanyeol beijou o pescoço dele como se estivesse movimentando a boca sobre seus lábios.

Baekhyun o puxou para perto, fechando os olhos.

-Channel, não faz tanto tempo assim.

Chanyeol separou suas pernas com o quartéis, entrando no espaço entre elas. Segurando as bordas do criado mudo, ele continuava beijando, sugando a pele do pescoço de Baekhyun, deixando marcas vermelhas e doloridas.

-Bae?

-Hum?

Chanyeol o encarou profundamente. Tirou a franja dele com os dedos, mordendo o lábios inferior.

-Me deixe tirar suas preocupações por um momento.

Baekhyun respirou fundo. Sua ereção já marcava sua calça. Chanyeol não precisou de resposta, apenas o pegou no colo, o colocando na cama. Em seguida, puxou as calças para baixo. O pênis de Baekhyun apontou para cima. E Chanyeol sorriu, sombrio, satisfeito.

-Só me deixei comandar como sempre faço.

Baekhyun se entregou.

Chanyeol subiu suas mãos pelas coxas dele. Sobre ele, Chan o beijou delicadamente. Ele queria ir com calma aquela noite, entretanto não sabia se conseguiria. Por dentro, pequenas tempestades se formavam. Ele queria penetrá-lo agora. Naquele momento. Mas Baekhyun merecia muito mais do que isso.

A ereção de Baekhyun roçava no abdômen de Chanyeol e com uma das mãos, agarrou a ponta do membro, descendo e subindo, lentamente, ao som dos gemidos baixos de Baekhyun sendo abafados pelos beijos de Chanyeol.

-Bae.

Chanyeol o encarou. A respiração de Baekhyun era descompassada, ofegante. Seu pênis pulsava na mão larga de Chan.

-Eu estou tentando ir com calma.

Baekhyun não queria calma. Os movimentos que ele fazia contra seu membro eram lentos, progressivos, torturante. Só queria que acabasse com aquilo logo.

-Por favor, me fode logo, Chanyeol.

Ele sorriu. Era aquilo que queria escutar.

Livrando-se de sua bermuda do uniforme do time, a cueca, que os jogou para o ar, Chanyeol sorria de orelha, alegre, rijo.

Baekhyun cobriu o rosto quente com as mãos. Seu pênis estava corado, pulsante. Chanyeol o pegou, no mesmo instante que penetrou Baekhyun. Ele quis gritar, com a dor prazerosa, do membro de Chanyeol preenchendo sua entrada. Em seguida, Chanyeol movimentou a mão sobre o pênis de Bae, com fúria, ansiedade.

O líquido saia aos poucos, molhando a mão de Chanyeol, a camisa de Baekhyun. Chan se afundou, deitando-se sobre Baekhyun, separando as duas mãos ambos os lados da cabeça dele. Ele sorria, observando a careta de gosto, ainda com a camisa do time.

-Bae, Bae, Bae...

Baekhyun mordeu o lábio. A pélvis de Chanyeol rebatia contra a sua, chocando suas peles. O suor brotava nos poros dos dois. Baek o enlaçou com os braços no pescoço, o trazendo para si, beijando-o, tapando seus gemidos.

Chanyeol acelerou. O ritmo frenético indicava seu êxtase e ele se separou de Baekhyun que se segurava nele.

-Olha pra mim. Baekhyun. Abra os olhos.

Ele o fez. Encarando-o com o rosto corado, a testa úmida de suor, o coração batendo rápido, o pênis ainda duro roçando a cada rebatida na barriga de Chanyeol, na camisa do time.

-Você sabe o quanto eu gosto de olhar pra ti enquanto faço isso.

Chanyeol pôs uma das mãos no pescoço de Baekhyun, apertando-o. Ele estava chegando ao seu ápice. A cabeceira da cama batia contra a parede violentamente, imitando os movimentos brutos de Chan. Baekhyun mordeu o lábio e sentiu o gosto de sangue com a pressão, encarando Chanyeol, os olhos cintilantes e grandes satisfeitos com o que fazia.

Ele travou a mandíbula, impedindo que o grito saísse. O líquido preencheu a entrada quente e úmida de Baekhyun. E por um momento, Chanyeol não queria sair dele. Hesitante, tirou o pênis, o líquido esbranquiçado saia da abertura de Baekhyun.

Ele respirou fundo encarando o amor de sua vida. Da sua juventude. O homem que apareceria nos seus sonhos quando adulto. Que morreria de saudades. O homem, o qual, não pararia de buscar em suas memórias nem por um segundo.

-Eu te amo, Bae.

Alguns minutos depois... 

Chanyeol se levantou, se afastando de Baekhyun. Suspirou, nu, encarando Baekhyun esparramado na cama. Ele o cobriu com a colcha de tabela periódica, colando seus lábios na testa dele. 

Carregava uma insegurança em seu peito. Daqui a alguns dias, seria o aniversário de Baekhyun. E a formatura. A despedida. Não somente dele, mas de todos os seus amigos, do ensino médio. 

Ele foi até a cômoda, tirando do fundo da gaveta, a caixinha preta que John tinha os presenteado. Estava finalmente na hora de oficializar. Chanyeol iria pedir para que Baekhyun ficasse para sempre com ele, o esperasse voltar de sua missão no Haiti. E quando voltasse, os dois poderiam viver juntos em algum lugar. Respirou fundo. 

Tomara que tudo que ele estava planejando há alguns dias desse certo. Não aguentaria ter que lidar com o fracasso igual do encontro há meses atrás.